My new crazy life! - Vancouver Baby! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 12
Desculpaaaas


Notas iniciais do capítulo

Gente, realmente, mil desculpas! Mas a culpa não é minha dessa vez, sem me avisar o meu pai resolveu mandar reformatar a po*** do computador e ele ficou um bom tempo longe de mim. Já que meus textos estão aqui eu não pude postar, mil desculpas mesmo gente! Tomara que não tenham me abandonado T.T



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P.O.V Lisa

Me dê um ‘F’; Um ‘U’;Um ‘D’; Um ‘E’ e um ‘U’! Uhu! Fudeu pra todo mundo galera! Fudeu para você, fudeu para mim, fudeu até para a Celeste! / Ei, eu não estou envolvida nisso não / Você é minha consciência, sempre estará envolvida nas minhas maluquices / Por que eu não virei à consciência da Megan Fox? Por que eu tinha que virar a consciência justa dessa merda aqui?! / Obrigada pela consideração Leste, eu me importo com você também.

– Abbie! Não faz isso comigo! – Pedi. – Eu sou muito nova para essas coisas.

– Nem vem, até a Cat aceitou. – Continuou me puxando. – Me ajuda aqui, ameba!

– Ameba o seu cu garota! – Reclamou a loira sentada. – E você que inventou que iríamos fazer essa festa do pijama, você que resolva os problemas.

Imaginem a seguinte cena: Estamos as três no meu quarto, Cat está sentada em sua cama, enquanto eu agarro com força a minha para que Abbie não me tire dela.

– Eu quero dormir! Não vou me “aventurar pela natureza”. – Fiz um tom fino para imitar sua voz.

– Vocês são duas amebas! – Me largou e se jogou na cama auxiliar. – Isso não é uma festa do pijama, apenas estamos paradas comendo.

– Você acabou de descrever como foram todas nossas festas do pijama. – A loira falou e eu concordei com a cabeça.

Foi quase instantânea a forma como nós três viramos amigas, no dia seguinte apresentei Abbie para Cat no intervalo e começamos a conversar. Trocamos telefones, endereços, apelidos... Foi uma farra! Depois disso viramos um quarteto! Isso mesmo, pois mesmo depois de virar amiga da minha Porquinha (Descobrimos que ela veio de uma cidade do interior, e uma vez ela estava andando pela rua e um porco começou a persegui-la) o Joey não parou de ficar perto de nós. Agora somos nós quatro que não nos desgrudamos, já até temos um PONTO DE ENCONTRO! Cara, eu tinha convidado a Abbie para sair junto comigo e a loira, mas aí ela chamou o Joey para ir junto e agora sempre que saímos vamos para lá.

– Por favor, eu juro que não peço mais nada pelo resto da noite! – Implorou a castanha.

– Ok! Nós vamos passear pela floresta! – Falei me jogando de cara em meu travesseiro.

– ISSO! – Gritou. – Vamos, minhas amebas vadias.

Enquanto a de olhos azuis foi marchando para fora do quarto com uma lanterna e um sorriso no rosto, Cat e eu nos entreolhamos com faces entediadas.

– A culpa é sua. – Bufou se levantando da cama.

– Minha?! – A segui.

– Você que resolveu fazer amizade com ela, você que chamou ela para sair com a gente e foi VOCÊ que fez nós virarmos amigas. Então, a culpa é sua por termos que sair nesse frio e de noite.

Revirei os olhos para Cat, mesmo ela gostando da Abbie é um pouco contra as atitudes da castanha. Enquanto minha melhor amiga prefere ficar na calmaria da vida, Abbie adora se mexer e é extrovertida. Não sei como a loira conseguiu me aguentar, pois sou mais ou menos no mesmo nível da Abigail, talvez nossa amizade seja tão forte que ela me ama apesar disso.

Saímos de nossa casa e nossa amiga estava descalça no chão frio olhando para a Lua que refletida em nossa piscina, piscina que eu NÃO USEI até hoje, fato que me deixa profundamente irritada e puta.

– Aonde vamos, Senhorita Alexie? – Cat perguntou.

– Para lá! – Apontou triunfante para onde fica tipo uma florestinha.

– É O QUE?! Eu tenho cara de alguém que quer ser morta por um maníaco da Serra Elétrica?! – As duas abriram as bocas. – Não respondam!

As duas foram andando na frente, mas eu fiquei parada encarando o local. Nem fudendo que entro naquele canto de macumba!

– Deixa de neura, ele nem existe. – A loira segurou meu pulso e começou a me arrastar.

– Exatamente, no máximo um piscicopata comum irá nos esquartejar. – Deu de ombros.

– Ótimo consolo.

Fomos andando pela floresta, resolvemos não seguir a trilha que existe e ir por conta própria, ou seja, estamos pedindo para nos perdemos em um lugar onde provavelmente tem insetos asquerosos e se tivermos “sorte” algumas cobras.

Nossos passos eram guiados pela lanterna de Abbie, que não tinha lá uma luz tão forte.

– Imagina se aparecer um lobisomen aqui? – Falei apertando o ombro de Cat. – Eu jogo vocês duas pra cima dele.

– Se ele for um Jacob da vida eu tô de boa.

A mais velha e eu paramos de andar e encaramos Catherne com a sombrancelha arqueada e os braços cruzados.

– O que foi? Crepúsculo é legal!

– Não, não é. – Falamos juntas.

– Eu respeito vocês por gostarem de sei lá o que, então me respeitem. – Mostrou a língua.

– Não dá para respeitar você com isso, desculpe, mas não dá. – Bati em suas costas.

– E eu a achando uma pessoa legal... Tsc. – Abbie balançou a cabeça negativamente. – Enfim, vamos voltar a andar, quero ver se encontro alguma serpente.

Voltamos a nossa caminhada sem sentido pela floresta escura, o barulho de alguma corujas estava começando a me dar aos nervos. Tipo, não dá para pegar uma espingarda e dar um tiro na cabeça de cada uma delas?! / Ui, para que tanta raiva das corujinhas? / Nos filmes de suspense sempre tem corujas em florestas assombradas. / E novamente, Elizabeth Marie está comparando sua vida com um filme. / O que quis dizer com isso?! / Nada.

– Vocês ouviram isso? – Perguntei parando de andar, mas as duas continuaram a caminhar.

– Isso o que Lisa? – Cat fez pouco caso de minha pergunta.

– Eu juro! Parecia alguém pisando em folhas secas.

– Deve ter sido um rato ou coisa do gênero, não se preocupe. – Tranquilizou-me Abbie.

Respirei fundo e voltei a andar. Entendam, não sou uma pessoa medrosa, mas não gosto nem um pouco de ir para lugares fechados durante uma noite junto de poucas pessoas. Principalmente se forem garotas. Não encarem como insulto, afinal, também sou uma garota, mas em todos os filmes / Lá vai ela... / o ser maléfico ataca quem primeiro? Exato, a menininha da história. E agora são TRÊS garotas, é como se tivesse uma placa cintilante em cima de nós falando “Venham nos matar” em letras garrafais.

– Eu ouvi de novo! – Avisei agarrando o braço das duas. – Sério, vamos sair daqui.

– Dessa vez eu ouvi também. – Disse a loira.

– Argh, até tu Catherine?! – Soltou-se de meu “abraço” e ficou na frente de nós duas. – Meninas, vou falar para vocês de uma forma simples: Não. Existe. Monstro. Algum!

A última palavra ela disse mais alto, o que fez a coruja filha da puta sair de perto da gente. Pelo menos para uma coisa isso foi bom.

– E é nesse momento que o monstro pula em cima da gente e nos mata. – Minha amiga falou para mim.

– Tomara que ele mate a Abbie primeiro, só porquê ela duvidou de sua existência. – Fulminei a mais velha.

– DESISTO! – Gritou jogando os braços para cima. – Vamos voltar então, suas amebas.

– Obrigada. – Falei virando.

Fomos em passos apreçados de volta para minha casa, ignorei totalmente os insultos de Abbie sobre o quanto eramos franguinhos assustados.

Enquanto andavamos ouvi pela terceira vez o barulho, só que mais alto. Dessa vez nós três paramos.

– Agora eu ouvi. – Admitiu a mais velha.

Ficamos paradas esperando algum barulho, quando de repente o som tema do jogo “Slendeman” começa a tocar.

Olhamos uma para a outra e gritamos o mais alto possível enquanto corriamos em retirada.

– É O SLENDER! ELE VAI ME MATAR! – Gritei quase tendo um piripaque.

Assim que chegamos em minha casa tranquei a porta e nos jogamos no sofá da sala.

– Nos salvamos! – Disse Cat ofegante. –Eu tinha razão, deviamos ter ficado no quarto.

– Não... Não acredito que isso aconteceu. – Falou. – Caralho velho!

Tentei fazer meu coração bater mais devagar, pois ele estava a mil! Mas novamente a música começou a tocar.

– Puta merda! – As duas falaram.

Procurei de onde estava saindo esse som para poder me esconder, quando um lâmpada acendeu em minha cabeça. Enfiei a mão no bolso e tirei meu celular, apertando o botão para desligar o despertador.

– Ah, isso explica tudo. – Falei encarando o aparelho.

– Lisa... – Cat falou com os dentes cerrados.

– Eu acabo com você! – Abbie pulou em cima de mim.

E como sempre, a culpa vai para cima de mim!


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Notas finais do capítulo

DESCULPA!