Desastre sem limites escrita por psycho killerr
Alguns meses atrás, eu estava deitada naquela cama de hospital. Eu só sabia que estava lá, ninguém me contava o porquê, mas também não me importava, afinal, se realmente fosse relevante para mim, já teriam me contado.
Ouço a água do chuveiro sendo fechada, e segundos depois, ouço um barulho, e dou um pulo. "Deve ser Amberly, a esposa de vinte e sete anos do meu pai, ela tem idade para ser minha irmã. Amberly está grávida de quase oito meses, e faz questão de lembrar a todos disso, como se não fosse possível ver o tamanho de sua barriga.
Amberly foi uma amiga muito próxima da minha família. Quando ela havia feito vinte anos, seus pais morreram em um acidente de carro, e minha mãe a acolheu, oferecendo meu quarto. Eu gostava dela, mas isso a sete anos atrás, quando ela não transava com meu pai.
Bom, meus pais são separados a três anos, quando minha mãe descobriu que meu pai dormia com a vadia Amberly. E, desde então, eu e minha mãe a odiamos.
– Camryn, desça logo, senão não darei carona - disse meu pai, no seu tom amigável.
– Já estou indo, será que você pode esperar só mais cinco minutos?
– Tempo é dinheiro, minha filha.
Ah, eu esqueci de comentar, mas meu pai ama, acima de tudo e todos, o dinheiro. Nunca vi alguém ser tão obcecado por dinheiro quanto ele.
– Se demorar mais um pouco, Amb terá o bebê agora mesmo - ele disse, abraçando aquela cachorra.
Rapidamente, coloquei meu cardigã azul, uma calça jeans qualquer, e meu converse. Coloquei o cabelo em um coque bagunçado, enquanto descia as escadas.
– Pronto, vamos.
Cheguei na escola cansada, não consigo mais dormir a à noite, tenho tido muitos pesadelos. Mas, ao ver o sorriso reluzente de Hanna já me deixou mais disposta. Hanna era a garota popular, amiga de todos. Ela era mais alta que eu, devia ter uns 1,70, loira, olhos claros e parecia um anjo. Definitivamente, minha melhor amiga.
Eu nunca me importei em ser invisível, é bom, sabe. Não ser cobrada demais, como, se eu vou ao baile, com quem, com que roupa. Isso realmente não importa para mim, mas fico feliz em ajudar Hanna com as coisas.
– Cam, bom dia, flor do dia! - disse Hanna.
– Bom dia, Hanna! Tudo bem?
– Melhor impossível!
– Hm, o que aconteceu?
– Sabe o Chad, do quarto ano?
– Chad? Hm... acho que sei.
– Ele me convidou para o baile de primavera! Isso não é demais?
– Oh meu deus, Hanna! Estou muito feliz por você.
Chad Bennett, o cara mais popular da escola, até fazia sentido ele convidá-la, mas, eu ficava preocupada com Hanna, quando se tratava de caras.
Teve uma veza, no segundo, que Damon Bender disse que a amava, e ela, certamente correspondia, então eles transaram. Mas, no dia seguinte, ele nem olhava na cara dela. Odeio esse tipo de cara. Odeio.
– Ei, Cam, você vai ao baile, né?
– Ah, Hanna, você sabe que não.
– Por favooor! - ela fez biquinho.
– Quem me chamaria?
– Olha aquele cara ali! Ele não para de olhar para você.
– Pera ai?! Dylan Parrish? O drogado da escola?
– Drogado, mas gostoso, admita.
– Não! De jeito nenhum.
Esse cara era o tipo que eu odiava.
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