Hey galerinha, o que acham da capa para Loucas em Hogwarts 3?

Lysandra Malfoy

Percebi que todos prederam o ar e eu abaixei a cabeça, percebi que alguém se levantou e rapidamente levantei a cabeça me deparando com o Remo de cabeça baixa.

– Remo – chamei mais o mesmo me ignorou saindo do salão principal, me deixei cair novamente sobre o banco e fui abraçada pelo Cameron.

Olhei a carta ainda na minha mão e as palavras “Aprovada” e “Cinco anos” brilharam intensamente, era meu sonho ir para essa faculdade mais minha vida estava aqui, minha família, meus amigos, o idiota que eu aprendi a amar, todos estavam aqui e passar cinco longos anos longe deles parecem de mais até pra mim.

Me saltei do Cameron e corri até a torre de Astronomia, nunca entendi porque quando as pessoas estão tristes elas vinham pra cá, hoje eu entendo, parece que estamos mais perto do céu do que parece realmente.

Reli a carta mais uma vez e ainda não podia acreditar, eu fui aprovada, isso era ótimo, mais que ótimo perfeito, é meu sonho, sempre foi, mas por que de uma hora pra outra parece tão errado?

“– Você passara por grandes coisas Lysandra, coisas loucas e bem – ela deu de ombros – essa é uma delas, mas coisas também complicadas.

– Não é que eu goste de complicar as coisas, elas que gostam de ser complicadas comigo – falei e ela riu.

– Não falo disso querida – ela se levantou e caminhou até mim – não pode viver a vida só para agradar os outros, a escolha tem que ser sua. Porque assim que essa loucura acabar, tera que seguir sozinha.

– Vá em paz, Lysandra e lembre-se – o Chapeleiro me olhou sorrindo – loucura é apenas uma questão de ponto de vista.”

Ainda lembro das palavras da Rainha Branca, mais isso continua sendo tão errado.

(Afrodite: Isso se chama amor, minha querida.)

Devia ter adivinhado que você tava envolvida nesse paranaue.

– Você tem que fazer o que acha certo Ly – Ted Lupin falou me abraçando, quando ele chegou aqui? – as coisas nem sempre vão esta a seu alcance.

– Mais isso me parece tão errado Ted – sussurrei.

– Nas horas mais difíceis tudo parece errado, basta você decidir o que acha certo mesmo que para os outros seja errado, a decisão cabe a você, apenas a você – ele me deu um beijo na testa e se levantou – o Remo está chateado por agora mais ele vai entender sua decisão, ele te ama é oque importa pra ele neste momento – e saiu.

Olhei pras estrelas elas formavam uma constelação, a constelação da caçadora.

Agora um pouco mais ligada nas coisas ao meu redor, percebi que alguém se sentou ao meu lado, o perfume francês masculino denunciava quem era que estava ao meu lado.

– Ly – ele chamou e eu o olhei, ele continuava com a cabeça baixa mais sua voz denunciava que o mesmo havia chorado.

– Remo.

– Já decidi-o se vai ficar ou vai ir? – perguntou agora me olhando.

– Remo, não me...

– Só me responda – me interrompeu.

– Eu ainda não decidi – respondi sua pergunta.

– Então aceite – falou.

– Como? – perguntei confusa.

– Aceite – repetiu – é o seu sonho, você sempre me falou que queria fazer a faculdade lá.

– Mais eu não quero deixar minha família, meus amigos – suspirei e o olhei novamente – eu não quero deixar você.

– Eu te amo Lysandra – ele falou de cabeça baixa – que droga, por que você tinha que me fazer te amar? Agora você vai embora e com toda certeza vai me esquecer, eu não queria isso, mais acho o certo é o seu sonho ou eu. Escolha ele, porque mesmo que eu te peça pra ficar não estou sendo justo com você, não estou sendo justo comigo mesmo.

– Remo, eu não posso aceitar isso – falei – é uma responsabilidade grande de mais pra mim.

– Mais é perfeita pra você – ele me analisou e se aproximou colando nossos lábios.

Não passou de apenas um selinho e quando ele se afastou eu vi lágrimas em seus olhos, eu queria dizer que não iria embora, não mais, eu queria me jogar em seus braços e ficar ali, apenas ali para sempre.

Ele se afastou e se levantou, virou-se para mim e sorriu, um sorriso sincero mais ainda sim doloroso.

– Adeus loira – e saiu.

Observei ele desaparecer escada a baixo e me pus a chorar, eu não deveria chorar, isso é fraqueza mais naquele momento nada estava em seu devido lugar, não mesmo.

Eu tomei minha decisão.

Me levantei e seguir escada a baixo, iria até a sala do diretor, caminhava distraída pelos imensos corredores de Hogwarts, quando parei, Remo estava a minha frente se beijando, correção se beijando não quase fazendo um filho no meio do corredor com a Katherine.

Limpei a garganta e ambos me olharam, Remo me olhou sem expressão logo em seguida sorriu como se nada do que tinha me falado a poucos minutos na torre não passassem de mentiras, sobre mentiras nada mais que isso. Katherine com alegria e bem la no fundo pena, odeio que sintam pena de mim, prefiro sofre mil cruciatos sem expressar dor, do que ver olhares de pena.

– Parabéns – falei a ambos sorrindo friamente então seguir para a sala do diretor.

Disse a senha rapidamente e subir as escadas, bati na porta e um entre abafado foi ouvido, entrei observando a sala, o diretor estava sentado na sua cadeira atrás de uma mesa grande de madeira parecida com as do salão principal só que menor, as suas costas estavam quadros dos antigos diretores de Hogwarts, incluindo o melhor deles, Alvo Dumbledore.

– Ah, Srta. Malfoy – o diretor me chamou tirando a minha atenção dos quadros – creio que veio me dar a resposta para a carta da AMBB, estou certo?

– Sim senhor – respondi.

– Então, devo escrever que você desistiu da vaga? – perguntou sorrindo docilmente para a garota de cabeça baixa que ao levantar a cabeça fez o diretor se assustar.

Era raro ver uma Malfoy demostrando fraqueza e isso foi um completo susto, eu lhe entendo diretor, eu sei como é.

– Não – ele pareceu surpreso – eu aceito a vaga na AMBB.