O fruto de um amor escrita por eliana


Capítulo 10
Sementinhas


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!!!!!!!!!
Desculpem, eu sei que o meu atraso é imperdoável, mas a verdade é que no meio do Verão aconteceram muitas coisas más na minha família (desde AVCs até zangas e mesmo a renegação de alguns membros da minha família), e quando as coisas acalmaram, vi-me sem inspiração para continuar a fic. Desculpem :(
Para quem ainda está a acompanhar, boa leitura :)



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German Pov’s on:

– PAREM COM ISSO IMEDIATAMENTE!

Nem mesmo a voz da Angie era capaz de me acalmar naquele momento. Aquele idiota atreveu-se a beijar outra estando noivo da Angie? E com um bebé a caminho? Quem é que ele pensa que é para a trair desta maneira? Eu cometi o maior erro da minha vida ao abandoná-la, não vou deixar que outro idiota a magoe como eu magoei! Ela não merece sofrer tanto!

– Qual é a tua ideia, seu desgraçado?! – Perguntava ele irritado, mas como se não tivesse feito nada de mal.

– Como é que te atreves a trair a tua noiva desta maneira, idiota? Aproveitas quando ela está mais frágil para ires logo atrás de outra? Quem é que pensas que és?

– Em primeiro lugar, desde quando é que te ralas com a minha noiva?

– Mas que raio é que se passa aqui? – Interferiu a Angie, completamente confusa.

– Pergunta ao teu noivo, tenho a certeza de que ele sabe melhor que eu.

– Ao meu… quê?

– E ouve bem, meu grande idiota, se te atreves a desrespeitar a Angie mais uma vez eu…

– Mas quem é que desrespeitou quem, meu grande palhaço? Julgas-te no direito de esmurrar quem queres e bem te apetece só porque meteste na cabeça que eu desrespeitei alguém? E em segundo lugar, se é esse o teu problema, não é da Angie que eu estou noivo!

– Não te atrevas a gozar-me, ouviram-te a pedi-la em casamento, ainda por cima com um bebé a caminho!

– TU FIZESTE O QUÊ, LEONARDO?

Não sei porquê, mas algo no tom de voz da mulher que se encontrava atrás do Leonardo, a qual eu não conhecia, me fez calar. Ele fez-se subitamente pálido e olhou para a Angie, como que a pedir-lhe ajuda.

– Angie, isso é verdade? – Continuou a mulher, encarando a Angie, a qual respirava fundo e aparentava estar prestes a explodir.

– É claro que não, Beca. Eu nunca ficaria noiva do Leonardo sabendo que…

– Mas eu ouvi o Leonardo pedir-te em casamento! – Interveio a Olga, surgindo por detrás do Ramalho. – E tu aceitaste! Isso eu ouvi bem, não sou surda! E a Francesca contou à Violetta que tu estavas grávida!

– O QUÊ! – Interrompeu desta vez a amiga da minha filha mais velha. – Não ponhas na minha boca palavras que eu não disse! Violetta, foi mesmo isso que tu entendeste?

– Não acredito que foram capazes de me fazer isto…

Ao dizer isto, a mulher que eu entretanto descobri chamar-se Beca abandonou o Studio lavada em lágrimas. O Leonardo não tardou a segui-la, gritando o nome dela e a Angie lançou-me um olhar mortal antes de seguir atrás deles, deixando a minha filha mais nova com o Pablo. A pobre menina não percebia nada do que estava a acontecer e, honestamente, eu ainda percebi menos. Só então me lembrei do local onde estávamos. Quando me virei, vi metade do Studio de boca aberta e à outra metade só faltava um pacote de pipocas. A Violetta estava mais vermelha que um pimentão, e a Francesca balançava a cabeça em negação, de olhos fechados.

– Esta pode não ser a melhor altura para eu falar – começou o Pablo, ainda com a Maria pela mão -, mas eu sugeria que fossemos todos para a sala de professores. Penso que há umas coisas que precisam de ser esclarecidas.

German Pov’s off

Kim Pov’s on

Por esta eu não estava à espera. Se bem que a versão do Pablo era muito mais credível do que aquela em que eu tinha acreditado, mas mesmo assim, não estava à espera de o ouvir. De qualquer forma, eu gostava muito da Beca, e até me agradava a ideia de tê-la como mãe, e um irmão mais novo era sempre bem-vindo. Agora sinto-me estúpida por não ter percebido logo. As saídas constantes com a Beca, a estranha mania de aprender a cozinhar, o facto de ele estar sempre com a cabeça na lua, os segredinhos… como é que eu não percebi?

– Mas afinal quem é que vai casar com o Leonardo? – Perguntou a Maria, tentando perceber o que se estava a passar. – É a mamã ou a Beca?

– É a Beca, Maria – respondi. – A tua mãe não vai casar com ninguém.

– Isso quer dizer que a Beca vai ter um bebé?

– Parece que sim – bufou o German, sem esconder a frustração. – Se nos tivessem dito logo, eu escusava de ter feito figura de urso em frente a metade da cidade!

– Foi o Leonardo quem pediu discrição – interveio o Pablo – e devido ao que aconteceu, talvez seja melhor irem para casa, os ânimos já estão demasiado exaltados.

– Mas a Violetta precisa de…

– Não, pai – interrompeu a Violetta, abrindo a boca pela primeira vez –, o Pablo tem razão. É melhor deixar acalmar as coisas, pelo menos por agora.

– Desculpa, filha…

– Não sou eu quem precisa de um pedido de desculpas. – Afirmou ela, piscando o olho. – Kim, vens connosco, certo?

– Claro! – Respondi, saltando da cadeira e olhando de esguelha para a Maria. Desconfiada, abaixei-me e sussurrei-lhe: - O que é que se passa contigo? Estás muito quieta, o que é que estás para aí a magicar?

Ela olhou para mim com os olhinhos inocentes, mas eu conheço-a bem. Alguma coisa se passa naquela cabecinha, e quando isso acontece, o resultado não costuma ser bom (pelo menos para quem sofre com as traquinices dela, porque eu não me queixo. Se dizem que rir faz saúde, eu só sou saudável graças às travessuras em que ela se mete).

– Eu não estou a fazer nada – reclamou, fazendo-me erguer uma sobrancelha em descrença – só estava a pensar onde foi a mamã.

– Ela foi tentar falar com a Beca, não te preocupes que ela volta mais depressa do que pensas.

Kim Pov’s off

Angie Pov´s on

A situação não estava nada bonita. Não há sinal da Beca em lado nenhum, e estando ela naquele estado, tenho medo que lhe aconteça alguma coisa, e se acontecer, eu nunca irei perdoar o German. E se eu estava preocupada, não haviam palavras para descrever o estado do Leonardo. Depois de descobrir (da pior maneira) que a Beca estava grávida, não parava um segundo em busca da noiva.

– Acho que sei onde ela está! – Disse ele enquanto me arrastava para o parque da cidade. Ele estava certo, pois não tardámos a encontra-la sentada num dos bancos de cabeça baixa. Eu tentei avançar para junto dela, mas o Leonardo impediu-me.

– É melhor deixares-me resolver isto. Vai para casa, eu trato de esclarecer tudo.

– Tens a certeza?

– Tenho. Vai andando.

Custava-me admitir, mas ele tinha razão. Era com ele que a Beca tinha de falar, não comigo. Caminhei até casa do German e, assim que entrei, a Maria saltou-me para o colo e encheu-me de beijos. Só agora me dei conta do quão confusa ela deve ter ficado com esta história.

– Mamã, a Beca está chateada contigo?

– Não sei, filha – respondi, não querendo preocupá-la. – Mas assim que ela vier, vamos esclarecer tudo de uma vez.

A Violetta aproximou-se e pegou na Maria, sem afastar os olhos dos meus.

– Desculpa lá esta confusão – disse ela. – Nós ficámos com a ideia de que te ias casar com o Leonardo, e acabámos por estragar tudo.

– Não me peças desculpa, Violetta. Eu só preciso de falar com o teu pai…

– É melhor não ser agora – interrompeu ela. – Digamos que o pai está no meio de um ataque de fúria da Esmeralda, e como ´por tua causa, é melhor não interromperes.

Lembrei-me então de que a Esmeralda estava presente quando o German começou a briga com o Leonardo por minha causa e contive uma risada. Conhecendo bem o génio da Esmeralda como conheço, ele não deve estar a ter uma tarefa fácil.

Pouco tempo depois, enquanto a Maria brincava com a Violetta e a Kim, a porta abriu-se de rompante e a Beca entrou a correr, seguida pelo Leonardo, e abraçou-me com quanta força tinha, sem conter as lágrimas e pedindo-me desculpas por ter duvidado de mim. Logo eu comecei a chorar também (sim, sou um coração mole), ignorando o olhar divertido que o Leonardo nos lançava, enquanto se dirigia ao German, que entretanto se tinha livrado do palavrear incessante da noiva. Pelo canto do olho, vi que apertaram as mãos e não me pude sentir mais feliz ao saber que estava tudo bem.

Afastei-me da Beca e caminhei também na direção do German.

– Acho que está na altura de nós os dois termos uma conversa.

Angie Pov’s off

Maria Pov’s on

Realmente, a Kim tinha razão. Mal chegamos a casa do senhor German, a minha mãe apareceu e veio logo ter comigo, mas eu vi que ela estava triste. Ela disse qualquer coisa à Kim sobre o Leonardo estar a falar com a Beca, mas não percebi muito bem. Mas assim que começou a ficar escuro, tocaram à campainha e a Beca apareceu a correr para abraçar a mamã e começaram as duas a chorar. Sinceramente, nunca hei-de perceber os adultos.

– Violetta, porque é que elas estão a chorar? – Perguntei.

– Coisas de adultos, Maria – disse ela a sorrir e eu cruzei os braços, chateada. – Não precisas de perceber tudo. Há coisas muito complicadas para uma menina perceber.

– Vocês nunca me dizem nada… - resmunguei enquanto corria para a cozinha. Encontrei a Olga a fazer bolinhos e logo tratei de lhe roubar um.

– Olguinha, a Beca e a mamã chatearam-se?

– Não, queridinha… - disse ela enquanto me limpava a boca com um guardanapo. – Mas às vezes os adultos confundem-se e fazem asneiras, a Beca está só a pedir desculpas à tua mamã.

– A Olga tem razão, Maria – disse a Beca assim que entrou na cozinha – quando as pessoas ficam confusas, às vezes dizem coisas que não devem, mas o importante é que não fiquem chateados muito tempo. – Ela abaixou-se e pegou-me ao colo. – Mas não te preocupes, agora está tudo bem. Além disso, a tua mãe está agora a falar com o senhor German para não haver mais problemas.

Mais confusa eu não podia estar, por isso, deixei essa história de lado e foquei-me naquilo em que eu estava realmente a pensar.

– Posso perguntar-te uma coisa? – Perguntei, assim que a Olga saiu para a cozinha.

– Sabes bem que sim.

– É verdade que vais ter um bebé?

Ela sorriu e afastou uma madeixa de cabelo que me tinha caído para os olhos.

– Sim, vou ter um bebé daqui a algum tempo. É com isso que estás preocupada?

– Por acaso, eu queria saber onde é que ele está.

– Ora essa, ainda está na minha barriga, Maria?

Eu arregalei os olhos, horrorizada.

– Comeste o bebé?

Ela soltou uma risada e acariciou-me a cabeça.

– Não Maria. Todos os bebés nascem da barriga da mãe. Depois crescem e, passado algum tempo, nascem.

– Ah… - fiquei esclarecida quanto a uma parte, mas ainda não estava satisfeita. – E como é que os bebés vão parar à barriga da mãe?

Ela desmanchou o sorriso e ficou quase tão branca como a parede. Sem dizer nada, pegou-me ao colo e levou-me até ao Leonardo, que me segurou enquanto me fazia uma careta engraçada.

– Tu vais ser pai – disse a Beca para ele – por isso, é bom que comeces a habituar-te a perguntas deste tipo. Não me pagam o suficiente para responder a este tipo de perguntas.

– A mim nem sequer me pagam…

– Desenrasca-te!

Por um momento, pensei que ela tivesse ficado chateada comigo, mas logo vi que ela estava só a brincar com o Leonardo. Ele virou-se para mim e perguntou:

– Então, o que é que a menina quer saber?

– Como é que os bebés vão parar à barriga da mãe? – Repeti.

Não sei porquê, mas ele também ficou branco e começou a gritar:

– BECA! DÁ-ME UMA AJUDINHA!

– EU DISSE “DESENRASCA-TE”!

Será possível que ninguém sabe responder a esta pergunta? Ou não sabem ou não querem dizer!

– Então? – Perguntei, já a ficar sem paciência.

Ele olhou para mim como se tivesse medo e pousou-me no chão, olhando-me nos olhos.

– Ouve bem, Maria – começou – isto não é fácil de explicar. Bom, primeiro o pai tem de por uma sementinha na barriga da mãe. Depois essa sementinha cresce e transforma-se num bebé…

– É só isso? – Perguntei mais animada. – Afinal é fácil!

– Sim, Maria – disse ele, parecendo mais aliviado. – É fácil. Agora promete-me que não voltas a falar disto, ok?

Não percebi porquê, mas concordei. Agora só me falta arranjar uma sementinha!

Maria Pov’s off

Ramalho Pov’s on

Sendo eu quem sou, é óbvio que não podia deixar de escutar atrás das portas enquanto o German e a Angie falavam. Infelizmente, só consegui ouvir o German a explicar o porquê de ter armado aquela cena no Studio e a Angie a reclamar com ele. Mas quando chegaram à parte mais interessante, o seja, quando começaram a planear a maneira mais adequada de contar a verdade à pequena Maria, eis que ela apareceu do nada e interrompeu a minha escuta.

– O que estás a fazer, Ramalho?

Se eu não estivesse tão habituado às investidas da Olga, certamente teria gritado, no entanto, não consegui evitar um pequeno salto com o susto.

– O que é que TU estás a fazer, Maria? Nunca te disseram que é feio assustar assim as pessoas?

– Nunca te disseram que é feio escutar atrás das portas? – Retrucou ela, cruzando os braços e soltando um sorriso travesso. A miúda era esperta.

– Ok, estamos quites. – Suspirei rendido. – Diz lá, o que é que se passa?

– Vem comigo.

Ela arrastou-me para a cozinha e chamou a Olga. Eu já começava seriamente a pensar em escapulir-me para a sala quando a Olga apareceu e barrou-me a passagem.

– O que é que se passa, pequenina? – Perguntou ela, sorrindo para a Maria. Ela sorriu-lhe de volta e virou-se para mim, colocando-me um caroço de maçã na mão.

– Põe isto no umbigo da Olga.

Tanto eu como a Olga ficámos pasmados a olhar um para o outro de boca aberta. Qual é a ideia da pequena?

– Para que é isso, Maria? – Perguntou ela, apoiando-se no balcão.

– É uma experiência que eu estou a fazer. Não te preocupes, não é nada de mau. – Eu comecei a abrir a boca para recusar, mas ela adiantou-se. – Vá lá! Se fizeres isso, nunca mais te peço nada.

Era tentador, mas isso implicava tocar na barriga da Olga, e eu não estava muito virado para esse lado. Sempre que me aproximava dela, começava a tremer de nervosismo, por isso, preferia manter-me afastado.

– Vá lá, Ramalho, faz a vontade à menina! – Reclamou ela, enquanto levantava um pouco a camisola. – O que é que pode acontecer de mal?

Eu respirei fundo e coloquei lá a semente, tão rápido que nem me dei conta.

– Agora podes dizer-me para que é isso?

A pequena sorriu travessa e negou com a cabeça, virando-se para a Olga antes de sair em direção à sala.

– Não a tires.

Eu olhei para a Olga com ar interrogativo e ela olhou-me com malícia.

– Se quiseres, posso levantar a camisola outra vez…

Fugi da cozinha antes que ela tivesse tempo de terminar.

Ramalho Pov’s off

Angie Pov’s on

Estava feito. Amanhã ia contar a verdade à Maria, custasse o que custasse. Ela tinha o direito de saber.

Foi um alívio sair do escritório do German e abandonar o clima tenso que lá se tinha instalado. Eu ainda não estava pronta para perdoá-lo por me ter abandonado, mas não conseguia deixar de me sentir tão nervosa perto dele. Parecia uma adolescente apaixonada.

Assim que abandonei o escritório, vi a Maria sair da cozinha com ar de quem tinha aprontado alguma, e fiquei com a pulga atrás da orelha. Ela não era mansa quando fazia alguma travessura.

– Que cara é essa, Maria? – Perguntei, e ela ainda sorriu mais.

– Não é nada. Vamos jantar?

Não pude deixar de achar estranho ser ela a sugerir isso, visto que normalmente eu tinha de a arrastar para ela comer alguma coisa que não fossem lambarices, mas estava tão cansada que nem perguntei.

Jantámos todos em silêncio, com a Esmeralda a fixar-me constantemente com um olhar assassino e o German sempre observando a Maria, que pela primeira vez na vida, estava quieta. Assim que a Olga apareceu para levar a loiça suja, a Maria deu o ar da sua graça.

– Olguinha, quando é que tu e o Ramalho se vão casar?

Todos os que se encontravam a jantar olharam para ela com ar divertido, enquanto a Olga espicaçava o Ramalho mais uma vez.

– Boa pergunta, não é Ramalho? Quando é que nos vamos casar?

– Nunca! – Disse ele, desconfortável. Não pude deixar de sorrir.

– Mas vocês têm de se casar! Se a Olguinha vai ter um bebé tu tens de casar com ela!

Silêncio total. Ninguém alcançava a capacidade de raciocínio da minha filha.

– Não é verdade? – Continuou ela, como se nos estivesse a explicar o bê-á-bá. – Se o Ramalho pôs uma sementinha na barriga da Olga é porque ela vai ter um bebé, e se ela vai ter um bebé, ele tem de casar com ela!

Subitamente a Olga começou a rebolar no chão de tanto riso e o Ramalho ficou mais vermelho que um tomate maduro.

– Ramalho, o que é que tu andaste a fazer? – Perguntou a Violetta com ar de quem se estava a conter para não rir. Eu ainda não tinha percebido metade da história.

– O que é que estás a dizer, Maria? – Perguntei.

– É verdade, mamã! Eu vi, o Ramalho pôs uma sementinha na barriga da Olga! Agora eles vão ter um bebé!

Foi o suficiente para que a Violetta, a Kim, o Leonardo, a Beca e a Esmeralda se juntassem à Olga a rebolar no chão de tanto rir. Ao ver o meu olhar assassino (meu e do German), o Ramalho ergueu as mãos e gritou:

– EU ESTOU INOCENTE! NÃO OLHEM PARA MIM ASSIM! FOI A MARIA QUE ME PEDIU PARA POR UM CAROÇO NO UMBIGO DA OLGA, MAIS NADA! EU NÃO PODIA ADIVINHAR!

A Maria olhava para todos sem entender as gargalhadas, enquanto a Kim tentava articular uma frase concisa.

– Ramalho – começou ela, limpando as lágrimas do riso -, a partir de agora, sempre que a Maria te pedir alguma coisa que tenha a ver com sementes, vai por mim e diz que não.

Angie Pov’s off


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Notas finais do capítulo

Para quem comentou a história até aqui, queria agradecer e dizer que NÃO vou abandonar a fic. posso levar meses, mas vou acabá-la (e agora vou demorar a atualizá-la, os trabalhos que tenho não são meigos). Só para esclarecer a quem me perguntou, eu sou portuguesa, mas como leio muitas fics do brasil pode passar a ideia de que sou brasileira, mas não sou ;) não tenham medo de perguntar, não ofendem;)
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Bjs