O Herdeiro da Luz e a Profecia Divina escrita por T R Moreschi


Capítulo 5
O Bosque dos Elfos




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Depois de caminhar bastante, acabei chegando ao meu destino final, uma grande placa prateada, estava ao alto, indicando uma cidade, ou quem sabe um mundo, na placa dizia:
"Sejam Bem-Vindos peregrinos, á rochosa Frieland!"
E eu logo fiquei animado, pensando: "Cheguei finalmente",mas, instantaneamente mudei de humor, quando percebi que aquele era só o inicio de um mundo. A estrada de barro, continuava, e dos dois lados dela só se viam várias árvores muito altas e muito finas, elas estavam muito perto uma das outras, de modo que não dava pra ver nada além delas. Pra minha sorte encontrei dois sujeitos (um jovem e uma moça), viajando no que eu descobri depois ser um cabriolé guiado por um cavalo, sem pensar nenhum segundo, gritei:
– EI! VOCÊS AÍ, ME AJUDEEMMM!!!!
Eles me localizaram e imediatamente pararam o cabriolé, a moça que ia atrás, me perguntou:
– Precisa de ajuda, rapaz?
E eu lembrando das instrunções de Gandolee, disse-lhes:
– Sim, preciso encontrar alguém chamado Darwyn.
Nesse momento o rapaz que ia na frente guiando o cavalo, riu e comentou:
– Ai ai, titio não muda mesmo, sempre recebendo visitas de estranhos.
No que foi repreenndido pela moça:
– CALE A BOCA, JUDEELIAS! Se esse rapaz quer ver Darwyn, então o assunto deve ser importante.
O tal Judeelias só disse: - Sei - num tom sarcástico.
– Suba a bordo, - disse a moça - venha com a gente. Você quer chegar no bosque dos elfos, obviamente, onde mora o famoso elfo Darwyn, e ele fica naquela direção, Judeelias, também irá ficar lá, então, é pra lá que nós vamos.
Eu subi, sentei-me do lado dela. Percebi que a direção que ela apontou, era muito distante de onde estávamos, e imaginei que a viagem seria longa. Olhando pro horizonte só se via montanhas, algumas grandes árvores, e um enorme castelo lá no alto, que parecia brilhar com a luz do sol, do lado do castelo havia uma enorme bandeira que não parava de balançar, ela era branca, e tinha no meio o desenho de um martelo, uma espada, uma varinha, um anel e um cajado, todos juntos em azul escuro, assim como Gandolee me falara. Só depois vi que a estrada tinha um fim, e então percebi que estávamos sobre uma montanha, e que seria quase impossível, seguir nosso caminho agora. Quando já estávamos chegando no fim, bateu o desespero em mim, fiquei imaginando que fossemos cair, e eis que de repente, o grande cavalo branco, abriu enormes asas e poz-se a voar, agora nós estavámos á muitos metros longe do chão, e a moça me falou:
– Fique calmo, rapaz. Chegaremos em alguns minutos. Qual é seu nome?
E eu ainda com medo, respondi:
– Ahhh, Noah.
– Muito prazer Noah, eu sou Lily e ele como já conheceu é Judeelias. Você deve ser um humano, não é?
– Aham - concordei rapidamente com medo de descobrirem minha verdadeira missão.
Eles pareciam ter a minha idade, mas somente a tal Lily tinha realmente, pois, Judeelias (como vocês já devem ter notado) era um elfo, e elfos vivem anos e anos, ele parecia ser alto, tinha cabelos longos, lisos e castanhos. Já ela, era muito bonita, e também me pareceu bem gentil, ela era uma feiticeira, era branca e tinha os cabelos ruivos, era muito bom pra mim estar na companhia dela. Então Judeelias me ofereceu um fruto, apesar deles parecerem bem legais, eu me lembrei das instruções de Gandolee, e recusei. Nesse momento Lily, falou.
– Ele deve ser daqueles que não come freds com sementes. Mas eu dou um jeito.
Então ela agitou sua varinha, mirou na direção do fruto, recitou um feitiço, e de uma hora pra outra o fruto apareceu todo cortado na minha mão, sem sinal nenhum de sementes. Mas eu insisti:
– É sério, não estou com fome mesmo.
Então ela devolveu pra Judeelias, que ao invés de comer guardou e pareceu ficar chateado por eu não ter comido o fruto. E depois brigou com Lily.
– Porque você sempre dá um jeito de sumir com as sementes, eu gosto delas, eu as coleciono.
– Tá tá bom, - disse ela - não precisa ficar assim, da próxima vez me lembro de guardar pra você.
Me lembrando da história de Gandolee, então perguntei:
– Quer dizer que as tais freddieiras, então dão esse fruto, fred?
– É claro - exclamou Lily, como se isso fosse muito óbvio, e de fato era.
Tentando melhorar o clima, começei a puxar assuntos.
– Então, o que faziam por lá, pelo que sei, lá é a entrada de Frieland.
– Nada de importante - disse Lily - é que o pai do Judeelias, trabalha com ervas curativas, assim como a maioria dos elfos, mas ele leva o trabalho mais a sério, então pediu pra Judeelias vim até aqui e pegar alguns ramos de soeireiras (essas que estão aqui atrás), pois elas só dão nessa região, e Judeelias me chamou pra vim com ele, eu vim e aqui estamos nós.
– Tenho uma outra dúvida.
– Pode falar.
– Se aqui é a entrada de Frieland - perguntei eu - e alguém vem até aqui, sem um cabriolé, você sabe, sem um cavalo que voa, como eles conseguem chegar até aqui embaixo?
– Bom, se tivesse reparado veria que lá do lado esquerdo á uma passagem, é feita de barro e tem o formato de uma escada, nós frielandianos passamos por lá, mas o fato é que quase não saímos do nosso mundo, então não circulamos muito por aqui. Mas porque pergunta sobre isso, você também é um frielandiano, não é? Parece até que... Ah, já sei.
– Não, não. Eu posso explicar...
– Então essa é a primeira vez que você saiu de Frieland, por isso, não conhece o caminho, não é?
E eu tentando escapar daquela furada, que havia me metido, simplesmente concordei:
– É sim, você me pegou.
Então Lily e Judeelias riram juntos, ri também só pra disfarçar. E de repente o cabriolé parou, e Lily disse:
– Então é isso, eu fico aqui.
Eu olhei o lugar e vi que tinham muitas torres, todas negras, era como uma cidade só de torres. "Os feiticeiros devem morar aí." - pensei eu. E Lily continuou:
– Vejo vocês depois, á noite talvez, eu passo lá. Até logo.
– Até logo!!! - nós gritamos em couro.
– Bom, vamos pra casa - disse Judeelias.
Viramos pro lado esquerdo, e em poucos segundos, avistei um enorme portão aberto, através dele haviam várias mansões, uma mais bonita que a outra.
– Então chegamos, Bem-Vindo ao bosque dos elfos! - disse Judeelias, estacionando o cabriolé com o cavalo voador, bem na frente, depois do portão.
Assim que entramos vários elfos em coro, começaram a cantar:
"Nós temos visitantes,
bem-vindos visitantes,
Será que eles vão querer
comer do nosso fruto?

Entrem Frielandianos:
feiticeiros, anões ou humanos.
E sejam bem-vindos
ao nosso mundo!"

– Eu sigo nessa direção - ele continuou - a casa do tio Darwyn fica pra aquele lado, lá no topo, está vendo?
– Sim - a casa dele era maior e mais bonita de todas, e então eu perguntei - Porque a casa dele fica no alto e a dos outros elfos não ?
– Porque ele é o chefe dos elfos, ele nos representa no conselho dourado, ele é como se fosse uma autoridade aqui. Mas como eu estava dizendo, suba por essa escadaria e bata na porta. Boa Sorte e Até Logo!
– Obrigado, Até logo!
Então segui rumo á escadaria, subi, subi, e acabei chegando a casa do tal Darwyn, bati a porta, alguns segundos depois, um elfo abriu a porta, tinha cabelos lisos e castanhos e parecia ser velho, mas tinha cara de uns 30 anos, ele disse:
– Pois não!
– É, oi, queria falar com Darwyn.
– É? E quem queria falar com Darwyn?
– Eu
– Você? E o que quer falar com Darwyn?
– Só posso falar pra ele.
– E quem é você?
– Sou... é... diga á ele que sou o herdeiro da... da formosa.
– Ah, entendi tudo, e você aceita um pouco de chá?
Lembrando da instrunção de Gandolee, respondi:
– Ah, sim senhor, por favor, ah, então você é...
– Isso sou eu sim, Darwyn, meu jovem, fui avisado de que você chegaria, entre já está atrasado para o banquete.
Então, Darwyn (que eu conheci só agora), bateu a porta e naquele momento eu me encontrava dentro da casa de Darwyn.


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