Alec and Renesmee- acidentalmente apaixonados. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Ligação.




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P.O.V. Renesmee.

Eu estava dormindo quando o celular tocou, atendi sem nem olhar o número.

—Alô?

—Bom dia princesa, onde posso encontrá-la?

—Vai se ferrar seu pervertido!

Desliguei o telefone e voltei a dormir. Bom, pelo menos eu tentei, mas aquele desgraçado não desiste.

—Vaza! Fora! Vai embora!

—Que falta de hospitalidade.

—Vai embora!

—Liguei, mas você desligou na minha cara.

—Então você era o pervertido.

—Você disse pra eu ligar quando cansasse de ser peão de xadrez e eu liguei.

—Queee? Você desistiu de ser Volturi?

—A ideia é essa.

—Gente, me amarrota que eu to passada. Nunca pensei que fosse acatar a sugestão.

—Porque não?

—Meu pai me contou sobre a fogueira e o salvamento milagroso.

—E o que isso tem a ver?

—Na época de vocês se alguém salvasse sua vida você teria uma dívida eterna de gratidão com aquela pessoa.

—Isso é verdade, mas depois que descobri que você tinha razão, decidi mandar essa regra pro inferno.

—Bom, queria mesmo era tá lá, pra ver a cara do Aro quando você pediu demissão.

—Ele ficou em estado de choque.

—Ele desmaiou?

—Não.

—Droga!

—Porque?

—Queria que ele tivesse desmaiado, só pra se humilhar na frente da guarda toda.

—Você tem muita coragem.

—Claro, se não tivesse não estaria viva.

—O que foi?

—Nada.

—Quem nada é peixe Alexander. Fala logo.

—Você é a garota mais linda que eu já vi, nunca vou me cansar de olhar pra você.

—Queee? Você bebeu?

—Não.

—Se drogou?

—Não.

—Já sei, bebeu sangue de alguém doente.

—Porque diz isso?

—Você me chamou de aberração durante anos e agora diz que sou linda?

—É, eu fui um imbecil por chamar você de aberração. Você não tem nada de aberração.

—Bom, obrigado. Fico feliz que tenha caído na real.

—Caído na real?

—Durante muitos séculos você viveu no mundinho de fantasia que Aro criou pra você, mas agora depois de novecentos anos você finalmente caiu na real.

—Tem razão. Como consegue ser tão esperta?

—Estudando e sendo filha do meu pai.

Tive que rir. E pra minha surpresa ela riu também.

—Você tem uma bela risada.

—Obrigado.

—De nada.

—Se me der licença, vou trocar de roupa e fazer minha higiene matinal.

—Matinal? São duas horas da tarde.

—Eu to de férias, não enche meu saco!

Tive que rir.

—Uau!

—O que?

—Você tá linda.

—Obrigado.

—Vou sair com as minhas amigas, quer vir conosco?

—Claro.

—Então, troque de roupa.

—É pra já, milady.

P.O.V. Renesmee.

Quando ele saiu do banheiro, meu coração perdeu uma batida.

—Nossa! Finalmente colocou uma roupa que te valoriza.

—Obrigado.

—De nada.

—Vamos, temos que ir buscar as meninas.

—Tá bem.

Assim que chegamos elas estavam com aqueles sorrisinhos sacanas na cara.

—Sem comentários.

—Deus deve existir porque ele é o Diabo.

—Cala a boca Rebecca.

—Falou isso de mim?

—Falei.

—To magoado.

—Tá nada. Seu frescurento.

—Sério cara, tira essas lentes. É assustador.

—Jura?

—Sim. É tipo mó bizarro.

—Gente, deixa ele.

—Tá, mas é esquisito.

—Falou a mina que tem compulsão por comer gominhas vermelhas.

—Isso não assusta ninguém. E você é viciada em refrigerante.

—E daí, mas é você que tá implicando com ele.

—Não chega nunca.

—Droga, vocês me distraíram, agora estamos perdidos.

—Não estamos não. Onde vamos?

—Vamos na mesma boate em que vocês se conheceram.

—Vire a direita e depois á esquerda.

—Chegamos, obrigado capetinha.

—De nada, anjinha.

P.O.V. Alec.

Dancei com ela a noite toda, o jeito que ela rebolava me enlouquecia, ela descia até o chão. Ela tem carinha de anjo mais é muito encapetada.

Eu estava ficando doido, minhas mãos na cintura dela, meu rosto colado no seu pescoço.

—Sabe, ás vezes acho que você é mais encapetada do que eu.

—Porque?

—Você tá fazendo de propósito, né sua safada.

—O que? Me chamou de que?

—Safada.

Ela deu um tapa estalado na minha cara e saiu andando.

A encontrei no bar, bebendo vodca e um dry Martini.

—Olha, para de se fazer de difícil.

—Olha, vai ver se eu to lá na esquina.

—Qual é? Eu sei que você também me quer.

—Se enxerga moleque, prefiro ficar com um cão dos infernos que com você.

—Sei que está mentindo.

—Não estou.

Fui me aproximando dela bem devagar e ela foi recuando até bater as costas na parede.

—Ai.

Depois que ela estava cercada, tasquei um beijo nela e como eu esperava ela correspondeu.

—Uma delícia. Viu? Falei que você também queria.

—Nunca mais nesta sua existênciazinha miserável me chame de safada.

—Feito.

Ela riu e me puxou para outro beijo.

As mais difíceis são as mais gostosas. E ela era um furacão.

—Vamos voltar pro hotel?

—Calma tigrão, não transo no primeiro encontro. Ainda sou virgem e só pretendo dar pra um cara que mereça.

Ri, ela era mesmo difícil, mas ela era diferente de todas as outras minas que eu já peguei.

Cara, acho que to apaixonado por essa Cullen.


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