Alec and Renesmee- acidentalmente apaixonados. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: A noite.




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P.O.V. Renesmee.

Finalmente eu, Becca e Emma estamos na Itália.

Meus pais me alertaram para mantermos distância dos capetas Volturi e faremos isso.

Estamos nos arrumando pra sair, essa noite promete. Posso sentir.

P.O.V. Alec.

Minha irmã sempre me força a sair no meu aniversário. Já tenho 900 anos e sempre comemoramos, já perdeu a graça.

Faço isso por obrigação, afinal Jane consegue ser bem persuasiva quando quer.

Assim que chegamos á boate fiquei sentado numa mesa de frente para a porta olhando entediado as pessoas entrarem e saírem, mas meu tédio se foi quando ela chegou. A garota mais linda do mundo.

Todos pararam para olha-lá, por onde passava os caras assoviavam e diziam coisas idiotas.

Ela e suas amigas passaram diretamente por mim, sem nem notar minha presença.

Depois de um tempo ela saiu acompanhada de um rapaz. Fui atrás, sem nem saber o porque.

Mas, algo me compelia a ir.

O rapaz a beijou e ela retribuiu, mas em instantes ele avançou encima dela e as coisas saíram de controle.

—Saí! Eu disse não!

Depois de uns cinco minutos eu decidi interferir, não sei porque, mas não podia deixar que ele a machucasse.

—Você está bem?

—Estou. Você. Você!

—Eu?

—Fique longe de mim seu assassino desalmado!

Ela me empurrou e fugiu pra dentro da boate.

—Vamos embora.

—O que?

—Agora!

Ela arrastou as duas amigas para o carro e saiu cantando pneu.

—O que foi isso? Meu irmãozinho espantando as garotas?

—Não enche! Ela sabia quem eu era Jane!

—Então temos que encontra-lá e mata-la.

—Não! A garota é diferente das humanas.

—O que?

—Ela não é uma humana qualquer.

—Como sabe disso?

—Jane, o coração dela bate muito mais depressa que um coração humano e ela é bonita demais pra ser humana.

—O que acha que ela é?

—Não sei.

Não podia deixar minha irmã machucar aquela humana tão bela, no momento em que olhei pra ela fiquei totalmente a mercê de seus desejos sei que faria e seria qualquer coisa por ela.

A linda jovem também é a minha cantante. Apesar de nunca ter tido uma cantante antes eu sabia que era ela, não sei como apenas sei.

P.O.V. Renesmee.

Merda! Não devia ter vindo pra cá.

—Porque você nos fez ir embora?

—Se ficassem iriam morrer, acreditem.

—Tá.

—Vamos pra outra boate, essa nunca mais.

Quase que o desgraçado me mata. A Itália é um lugar amaldiçoado igual a Transilvânia.

Depois que chegamos a outra boate nos bebemos, nos divertimos e voltamos pro hotel.

—Eu amo a Itália!

—Diz isso porque nunca viu o que eu vi, porque não sabe o que eu sei.

—Posso saber?

—Não, á menos que queira morrer.

—Deixa quieto.

—Ótima ideia.

—E aquele gato da boate?

—Qual deles?

—O de cabelos pretos.

—Deus deve existir porque ele é o diabo.

Na manhã seguinte...

—Vamos fazer compras?

—Demorou!

Enquanto passeávamos eu estava atenta a tudo ao meu redor, só pra garantir.

Senti aquele cheiro de menta.

—Vá embora.

—Como você...

—Nem tudo é o que parece. Volturi.

Disse o nome como um sussurro, mas sabia que ele me ouvira.

—Quem é você?

—Não se lembra mais de mim? Magoei.

—Já nos conhecemos?

—Vocês são mesmo uns imbecis. Eu entendo totalmente a sua ignorância e não tenho raiva de vocês. Tenho pena.

—Pena?

—Vocês são tão pobres e nem sabem. Tem inveja de nós.

—Pobres? Tenho castelos pelo mundo todo!

—Ainda assim é pobre, não tem as maiores riquezas.

—Quais seriam?

—Amor, amizade, família.

—Tenho minha família.

—Chama aquilo de família? Patético.

—Quem é você?

—Eu sou tudo o que você não é.

P.O.V. Alec.

Nunca uma humana saberia da minha chegada antes de me ver ou sobre a existência dos Volturi.

Era esperta e confiante demais pra ser humana.

—Quem é você?

—Sou uma aberração. Lembrou?

—Claro! A filha do Cullen.

—Bravo! Jamais esperaria tanta inteligência vinda de um escravo.

—Um escravo?

—Achou mesmo que ele te amava?

—Claro que ele...

—Isso prova que nunca experimentou amor de verdade.

—E você já?

—Claro. Os laços da minha família são mil vezes mais fortes do que os do seu clã.

—Como pode saber?

—Eu sei. Aqui ó...

Ela escreveu algo em um papel.

—Quando cansar de ser peão de xadrez, me liga.

Ela agradeceu a funcionária e saiu.

Depois de pensar muito, percebi que ela tinha razão. Aro jamais nos amou. Daríamos nossas vidas por ele, mas ele não faria o mesmo por nós.

Arrumei minhas malas e fui me despedir de Jane.

—Irmão.

—Irmã.

—O que quer?

—Vim me despedir, estou indo embora e nunca mais vou voltar.

—O que? Porque?

—Ela tem razão Jane! Ele não se importa.

—Adeus Irmã.

Fui até a sala do trono.

—Com licença, mestre.

—Entre, meu caro.

—Estou pedindo demissão.

—O que?

—Vou deixar a guarda e nunca mais vou voltar.

—Alec?

—Sim, irmã?

—Vou sentir sua falta.

—Virei te visitar logo.

Eu a abracei e fui embora. Aro estava em estado de choque.

Um dos motivos da minha partida foi o fato dela não morar na Itália e de ser totalmente contra o estilo de vida dos Volturi e como disse antes eu destruiria o mundo por Renesmee.

Não sei explicar como nem porque isso aconteceu, mas sei que ela roubou uma parte de mim, meu coração talvez.

Uma coisa eu sei com certeza, eu sou completamente e irrevogavelmente dela. Nenhuma outra me atraí desde que a encontrei naquela boate e por mais que Heidi e Chealsea sejam bonitas e boas de cama agora vejo-as como umas vadias oferecidas que são.

Aposto que Renesmee ainda é pura, virgem e casta.

Ela com certeza é especial e não só pelo fato de ser uma híbrida.

Ela tem classe, é uma dama refinada, educada e muito bem amada. Tem certo status e pertence á alta sociedade tendo recebido a melhor educação que o dinheiro pode comprar. Carslile não poupou despesas na educação da menina e a família Cullen não liga para ostentação, ao contrário sabem respeitar o dinheiro e gasta-lo com sabedoria.

O poder nunca foi a intensão de Carslile, ele é uma alma boa e caridosa sendo assim tudo o que deseja é ajudar os outros e viver em paz com os humanos e com os vampiros.

Ele deixou isso bem claro aquele dia na clareira, não queria brigar. Acredita que tudo pode ser resolvido com calma e na base do diálogo ou seja sem violência e eles com certeza tem um pacto com aqueles lobisomens.

Inclusive um deles carregava a criança nas costas e rosnou para Aro quando ele se aproximou dela como um aviso de que mantivesse distância e que se tentasse machuca-la ele certamente o mataria.


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