A trilha, o tesouro de Nicolau VII escrita por Jean


Capítulo 11
Cap.11- A caça




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Cap.11- A caça




A floresta era pacífica, havia uma rica vegetação de sobreiros, azinheiras e carvalhos portugueses, alguns pinheiros de alepo e abetos espanhóis, e entre outras, uma abundância de cores vivas, árvores bastante férteis e grandes, o solo arenoso e também fértil, pássaros cantavam graciosamente e criavam belos ninhos sobre estes ricos troncos.

Era um tanto difícil de acreditar que ainda havia em um continente tão politizado feito a Europa algo tão exuberante e natural feito aquela floresta, também difícil de acreditar era que Nicolau havia passado por tanta aflição e sofrimento naquele lugar.

Foi tudo tão sereno e tranquilo, ficaram em uma clareira, caçaram frutas com Micaelle inspecionando quais eram venenosas e as que não eram, as que desconhecia ninguém comia também, deu um pouco de alimentar aos pássaros já que possuía certa intimidade com a natureza, aos outros ela ensinou a como fazer diferentes cantos para atrai-los.

Alexis apaixonava-se cada vez mais por ela, achava que aos poucos parecia-se cada vez mais com um anjo.

Juntaram bastante lenha, uma bela oportunidade para Tony enfim provar á Marcelo que sua espada era genuína, depois de tantas tentativas ele conseguiu, cortando um tronco que Marcelo com sua Excalibur demorou mais do que ele para cortar, este entregou o dinheiro com má vontade e disse:

__ Hunf, esse dinheiro aqui não serve pra nada mesmo...

As únicas desvantagens era ter de dormir em terra e aturar os insetos que perturbavam um pouco seus sonos, principalmente os mosquitos.

Uma vez encontraram uma colmeia, e ficaram interessados pelo mel, mais seria difícil alcança-la pois estava em um galho bastante elevado, Tony teve a genial ideia de abate-la com a garrafa térmica, ele mesmo fez isso e funcionou, a colmeia caiu e uma horda de abelhas enfurecidas os perseguiram, ficaram com algumas picadas, mas no fim as despistaram e se alimentaram do mel delas.

Resolveram então avançar caminho e procurar por uma clareira melhor, mas não conseguiram, permaneceram lá por 4 dias.

Parecia que não havia ameaça alguma naquele lugar, porém estavam enganados, estavam sendo observados... de forma tão discreta que nem percebiam.

Vozes e olhos além deles estavam os espreitando, por sobre uma árvore logo acima, mulheres jovens e formosas.

__ Quem devem ser eles?__ disse uma das vozes

Era a voz de uma mulher de pele escura feito ébano, lábios volumosos e rosados, olhos amendoados, corpo escultural, com muitas curvas, de pés descalços, usava um vestido curto de folhas verdes e flores vermelhas, decotado e sem alças, tinha grandes asas semelhante as de libélula no dorso que á luz do sol brilhavam como arco-íris, cabelos negros feito jabuticaba, longos, soltos e encaracolados.

__ Humanos... do tipo mais frágil, crianças, Bellanoite__ disse outra voz

Uma mulher de olhos azuis brilhantes feito safiras, lábios vermelhos e suaves, pele clara; cabelos dourados feito girassóis, longos, lisos e graciosamente com tranças, corpo também escultural, usava um vestido curto de suave branco também feito de flores, também tinha asas semelhante as de libélula e pés descalços

__ Se são assim tão fracos, porque estamos os observando, Juníper?__ disse outra voz

Uma mulher ruiva, com longos cabelos cacheados e amarrados em uma única trança, encantadores feito fogo, olhos laranja, corpo escultural, dentre elas a mais formosa, usava um vestido curto de folhas vermelhas do outono, também com asas semelhante as de libélula e pés descalços

__ Francamente, Sollaria, como és esquecida__ disse Juníper e continuou:__ eles estão com algo que não lhes pertence, apenas o mapa daquele velho gordo foi capaz de destruir centenas de humanos e até razão de genocídios

__ Destruir humanos? Não vejo o que esse mapa tem de tão ruim__ brincou Bellanoite

__ Seria bom se aquilo não afetasse a todo um universo, se encontrarem aquele tesouro...__ disse Juníper carregando preocupação na voz

Sollaria então disse:

__ Lembrei-me enfim! O que faremos a eles? Não podemos afetá-los diretamente

Juníper refletiu um pouco e então disse:

__ Eles não poderiam ter vindo em hora mais adequada, o sacrifício... desta vez aqueles malditos não irão ter de matar nossos bebês

Bellanoite deu um sorriso malicioso e disse:

__ Humanos mortos são bons em qualquer ocasião, vamos nos apressar nos preparativos, é bom que aqueles moleques aproveitem a alegria, pois logo ela os abandonará



E o 4º dia chegou.

Acordaram 9:00, as distrações os levaram a não ter tempo de encontrarem uma clareira melhor e avançarem caminho, mas agora tinham um dia inteiro pela frente.

Levaram provisões de frutas nas mochilas, porém a água no cantil térmico já estava terminando, teriam de encontrar alguma fonte para reabastece-lo, depois de encontrarem uma clareira.

Alexis ainda estava com o mapa e olhava, liderava a frente, Marcelo discordou disso mas a maioria votou á favor, cortava com sua espada partes da trilha cercada de folhagens, o que demorava um pouco e era árduo ter de conferir se estavam no caminho correto e ao mesmo tempo abrir caminho, logo os outros começaram a o ajudar, mas ainda assim eram surpreendidos por galhos que açoitavam suas faces.

Os ventos balançavam os arbustos, normal como qualquer outro dia, mas aos poucos começava a não soar como algo natural, Alexis tem o receio de que não estavam sozinhos, os arbustos balançavam cada vez mais como se alguém estivesse locomovendo-se entre eles, o garoto pensa que poderia ser mais um dos seres que apenas ele observava, “Será que aqueles fantasmas nos perseguiram até aqui?; pensou. Quando percebe que os outros também estavam receosos.

Mais arbustos então começam a balançar, não poderia ser aquilo a ação do vento, pois sentiam na pele como estava manso, mas quem então estaria fazendo aquilo?

E a força do balançar aumenta de forma tão violenta que pensaram que criariam vida própria para os açoitarem, quando risos são ouvidos através deles.

Realmente não estavam sozinhos, Tony disse nervoso:

__ Q-Q... Quem está aí?

Andaram até que algo saltou rapidamente á frente deles vindo dos arbustos do lado direito e aterrissou nas fileiras de arbustos do lado oposto.

O quarteto gritou assustado, aquilo parecia um ogro peludo.

Tomados pelo instinto, eles empunham suas espadas.

Faces pálidas, mão e pés estremecendo, olhos arregalados e calafrio.

Alexis disse com a voz trêmula:

__ O que querem?

E mais risos são ouvidos e começaram a falar piadas e praguejarem, não entendiam o idioma deles.

Marcelo tentou enxergar quem eram e conseguiu, um deles tinham longos cabelos castanhos e encaracolados, barba longa, da mesma cor, na cabeça usava um capacete de prata com chifres de touro.

Ele então aponta para ele com o indicador e disse:

__ Ali! Me parece que é uma espécie de homem das cavernas versão medieval

__ Um bárbaro!__ disse Tony chocado

Aquele homem parecia ser o mesmo que havia os assustado com um salto, ele então percebeu que estavam o observando e sumiu ainda mais entre as folhagens e logo o perdem de vista.

__ Va-vamos nos concentrar em atacar apenas uma di-direção cada um, eu ao norte, Alexis a oeste, Micaelle a leste e Tony a sul.

E assim eles fazem.

Os seres ao notarem a estratégia riram ainda mais alto, vindo dos dois lados.

Alexis disse tomado pelo medo:

__ Por que estão rindo? Os únicos palhaços são vocês que se escondem de um bando de crianças

Parece que entenderam a ofensa, pois logo rosnaram, grunhiram e praguejaram.

Alexis ficou com os pelos da nuca ainda mais eriçados, parecia que realmente iriam sair daqueles arbustos, o garoto ficou com tanto medo que estava se esquecendo da forma correta de se segurar uma espada.

O quarteto ouviu um sopro forte, Alexis ficou com as pupilas dilatadas, depois permaneceu estático por alguns instantes, apenas fez um único sinal de movimento que foi soltar a sua espada, que caiu muda no chão.

Os outro percebem, Marcelo então disse:

__ Como é desas...__ e quando olha para trás, percebe que um dado estava injetado em sua nuca.

Eles então abandonaram a formação.

Marcelo estirou o dardo da nuca dele, mas Alexis continuou estático.

Tony disse:

__ Você está bem?__ e quando tocou em seu ombro ele caiu de peito no chão.

Os outros se abaixam e o sacodem, Micaelle disse:

__ Ah, não, Alexis, acorda!

Marcelo disse:

__ Acorda, me provoque! Me xingue, mas reaja!

Tony disse:

__ Qual é, cara, não abandona a gente logo no comecinho, não empa...__ e é atingido por um dardo que também é cravado na sua nuca__ coota__ disse já com a língua dormente e também cai no chão de peito.

Logo Micaelle e Marcelo sacodem Tony.

Micaelle disse:

__ Acorde, você também não! Você também não! Você é a agilidade! Seja forte! Já passou por coisas piores, não foi? Não morra agora!

Marcelo estirou o dardo e disse:

__ Acorde, seu idiota! Vamos! Lute com essa sua espada de fósseis!

Em seguida inalou o cheiro do veneno da ponta, e disse:

__ Eu conheço esse veneno, não vão morrer, mas também não irão acordar tão cedo

Micaelle disse:

__ O quê? Você só pode estar brincando!

__ Eu nunca brincaria com uma coisa séria dessas, vamos lutar para que o nosso destino não seja o mesmo__ e se levanta__ temos de derrota-los e os levarem a um local seguro quando a... a...__ um dardo o atingiu na perna.

Micaelle logo se preocupou, então se levantou, o impediu que caísse e disse:

__ Marcelo... Marcelo, você não pode morrer

__ Eu não vou morrer, seja... forte por todos nós... pegue o mapa e fuja, temos de completar nossa missão

__ Não posso deixar vocês

__ Eles são muitos e você apenas uma, pegue o mapa

__ Não posso sozinha

__ Pode sim, Sr.Coleman disse que é a força e o Sr.Coleman nunca está...__ o veneno estava mais forte, tinha de economizar nas palavras:__ pegue o mapa!__ e desmaiou

__ Não__ estava quase para chorar

Os risos são ouvidos novamente, eram realmente muitos.

Não podia deixar que vencessem.

Rapidamente pega o mapa da mão de Alexis e corre.

Dardos são atirados, mas nenhum consegue a atingir.

Ela corria cada vez mais rápido, tinha de completar a missão

Os sopros não são mais ouvidos.

Ela cessa o passo, fica indecisa por alguns instantes entre seguir em frente ou resgatá-los.

Se seguisse em frente os outros morreriam e achava que seria a culpada por aquilo, e sua responsabilidade aumentaria. Mas se voltasse para tentar os resgatar poderia morrer e não completaria a missão deles. Refletiu por alguns instantes e enfim chegou a uma decisão.

Não conseguiria seguir em frente sem eles, o que é a força sem agilidade, sensatez e sabedoria?

Estirou a bolsa das costas e a guardou em um buraco de uma árvore, e corre até os seus amigos, quando chega é surpreendida, pois os corpos adormecidos de seus amigos já não estavam lá, “Será que cheguei ao lugar certo?”; indagou.

E um dardo foi atirado para responder a sua pergunta, e por reflexo ela atacou com sua espada, a lâmina encontrou-se com a agulha em um raro confronto de forças.

E a espada venceu, o dardo encravou-se no chão. Aquele era um ato quase impossível, os bárbaros admiraram-se e até ela mesma havia se impressionado, permitiu-se ficar alegre por apenas alguns instantes.

Um dos bárbaros entre os arbustos, um jovem formoso, de porte atlético, cabelos lisos, longos e louros, olhos azuis, sem barba e pele clara, disse a um homem robusto a seu lado:

__ Ela voltou para salvar seus amigos

O robusto e grande homem, de longos cabelos e barba grisalhos, olhos também azuis, disse irônico:

__ Que meigo, quase que choro__ depois disse sombrio:__ seu heroísmo não vale nada, deveria ter fugido enquanto podia

__ Pelo visto ela sabe jogar, pai

O outro riu e disse:

__ Sorte, meu filho, foi feita para dar um pouco de alegria aos fracos, mas quase não vale nada, dura tão pouco, vamos logo com isso, quanto mais cedo fazermos o sacrifício, melhor

E outro dardo foi soprado, Micaelle se defendeu com êxito, o dardo logo cravou-se no chão, outro foi soprado logo depois e mais uma vez ela se defende com a espada, “ parece que gostam mesmo da minha nuca”; pensou, e disse em voz alta:

__ Devolvam os meus amigos e ninguém sairá ferido!!!

Eles gargalham.

Micaelle se enfurece, agora não era mais a caçadora e sim, a caça. Se era assim, seria a caça mais difícil que eles iriam ter.

Outro dardo foi soprado, desta vez não em direção a nuca, e sim ás costas, não havia tempo de se defender com sua espada, então saltou para o chão se abaixando.

Os seres grunhiram de ódio e ao mesmo tempo estavam alegres, por terem encontrado um adversário tão esperto quanto eles.

Ela então ouve os bárbaros recarregarem as munições, em meio a esse intervalo tentou pensar em um plano de achar seus amigos e conseguir fugir.

Mas não conseguiu pensar em nada.

Então ouve novamente os soprares, então cravou a espada no chão, sentou-se e em seguida saltou.

Um grande mortal, segurando o cabo da espada, graciosa e bela feito uma bailarina, por alguns instantes os bárbaros perdem-se nos encantos de sua formosura.

E enfim aterrissa, outro dardo é soprado desta vez de uma forma que pudesse prever, na direção frontal, ela com toda força atacou e conseguiu se defender com êxito, o dardo ao invés de cravar caiu rolando.

Então eles resolveram triplicar a dose de tiros, não havia como ela se defender com sua lâmina, então ela conquista a frente girando três vezes e consegue escapar do veneno com êxito.

Outro dardo é soprado para atingir seu peito, ela então levanta o cabo e a lâmina fica direcionada para baixo, e atacou conseguindo atingir o dardo o enterrando no chão.

Mais três dardo soprados e ela conseguiu abater todos feito bolas de baseball.

Estava impressionada, não sabia que era assim tão forte.

Enfurecidos os bárbaros aumentaram ainda mais as doses.

E foi uma longa batalha, Micaelle se esquivava, executava acrobacias, leve e graciosa dançando entre os dardos, sua espada era uma hábil predadora, ajudou-a de forma significativa na luta contra o veneno.

Micaelle estava fadigada e ela tinha certeza que eles também estavam, pois ouvia respirações esbaforidas, sentia que venceria, pela primeira vez uma caça venceria um caçador.

Outro dardo é soprado e Micaelle consegue ser forte o suficiente para encontrar-se com o dardo, com tal vigor que o encontro emitiu um ruído estridente, TZIIIM, e conseguiu desviar sua trajetória, indo contra o mesmo bárbaro que havia os assustado ao saltar e era o mesmo que havia soprado aquele mesmo dardo contra ela.

O dardo corria tão velozmente que levava algumas folhas mortas consigo, e o bárbaro ainda estava atento para a garota.

E o dardo enfim alcançou o seu destino final, o atingiu direto no olho esquerdo. Não demorou muito tempo para que o bárbaro logo começasse a gritar, berrar, se remexer violentamente como se aquilo fosse aliviar aquela dor lancinante, socou e chutou as árvores ao redor dele feito um gorila furioso.

Sangue jorrava daquele olho como uma lágrima, aos poucos a escuridão tomava conta de sua visão naquele lugar.

Micaelle pôde ver a sua face, logo não sabia o que sentir ao ver aquilo, ficou de olhos arregalados e boquiaberta, o homem robusto ao perceber que as faces de um de seus homens haviam sido reveladas disse ao jovem:

__ Ele revelou nossa face antes do sacrifício ser consumado, mate-o

__ Mas...

__ É a lei, mate-o, Rhodes, não ouse desobedecer ao seu pai, além de pai sou seu Herzog

Ele hesitou um pouco, mas disse:

__ Sim, senhor

Em seguida ele vira-se para o homem ferido que estava a poucos passos de distância dele, empunhou a sua espada e correu até ele.

A última imagem que Micaelle viu daquele homem foi a dele sendo puxado por alguém, e depois nem a sua voz ouviu mais.

O Herzog então disse:

__ Basta dessa brincadeira, eu iria poupar sua vida por mais tempo como fiz aos outros, mas você me irritou:__ então de sua aljava de flechas nas costas estirou uma, em seguida pegou o arco que estava em um de seus braços, colocou a flecha ao arco e mirou, seus olhos focaram bem ao alvo, antes de atirar disse:__ Olho por olho, dente por dente, ombro por ombro__ e atirou a flecha que chegou com sucesso ao seu destino, direto no ombro esquerdo.

Sangue jorrou, boa parte daquela flecha havia roçado aquela parte, Micaelle cerra os dentes para não gritar, gemendo de dor.

Suas pernas estremecem, a morte a puxava para o chão aos poucos, lágrimas caem de seu rosto, não apenas pela dor, mas por ter fracassado, ela então se ajoelhou, sua visão começava a embaçar ao ponto de tudo não passar de apenas borrões

Os olhos do Herzog brilharam de contentamento e satisfação, então disse:

__ Isso! Ajoelhe-se aos homens, mulherzinha fraca, aaah, é tão doloroso ver uma bela flor padecer, bem, burrice foi a sua por não saber o seu lugar no mundo

E então Micaelle ouviu gargalhadas, percebeu que estavam zombando dela, “Eu fracassei, deveria ter fugido enquanto pude”; quando ouve a voz de Marcelo dizer: “Você é a força”, e depois a voz de seu pai: “Não desista, minha querida, tem o coração de uma princesa mas a alma de uma caçadora”, e depois a imagem de sua mãe, terna, doce e bela como sempre havia sido.

Logo lhe veio determinação, e começou a persistir em se levantar, “Não vou morrer, tenho de resgatar os meus amigos, encontrar o tesouro de Nicolau VII e cuidar da minha mãe”.

Lutava cada vez mais bravamente para se levantar contra um enorme peso que queria levar a sua alma para o abismo da morte, os bárbaros notam o seu esforço, Rhodes então pegou o seu arco, mas seu pai segurou o seu braço e disse:

__ Não desperdice flechas, logo ela irá morrer

Mas ela se levantou, com as pernas ainda trêmulas, os bárbaros se surpreenderam com aquela atitude.

E então, meio manca, correu.

Rhodes, tão admirado quanto os outros, disse:

__ Ela... correu!

O seu pai também estava espantado, mas tentava omitir, disse um pouco enfurecido:

__ Desperdício de vigor, o veneno não tarda__ e notando o semblante dos seus homens gritou:__ O que estão esperando, seus bobalhões? Peguem os corpos!


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Notas finais do capítulo

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