É, estou na lista dos que saíram sozinhos.

Pra começar Holy, disse que tinha que ajudar no reino da luz, Lupus falou para Rey que ia caçar e a mesma foi atrás.

Ela disse que só iria buscá-lo e depois voltaria, mas já faz algumas horas que ela saiu.

Fui atrás dela, vai que tivesse se perdido na floresta.

Infelizmente quando encontrei ela já estava caída no chão, acho que era ela, só que estava loira.

—Rey! —fui correndo até ela, mas estava desmaiada.

—Então tenho segundo round? —Cazeaje apareceu.

—O que você fez com ela?

—O mesmo que eu fiz com a Holy, o mesmo que eu fiz com o Lupus, o mesmo que eu farei com você!

—Todos...? —falei baixo.

—Saia da frente, ainda não acabei com ela.

—Você não vai encostar um dedo nela. —invoquei a minha deathstar e avancei para atacar.

—Como se você pudesse me impedir, lento de mais... —Cazeaje desviava.

—Eu vou te mostrar o que é lento! —atacava com mais força a cada golpe.

—Você pode ser forte, mas se fosse rápido mesmo teria chegado antes e salvado a sua namoradinha.

—Ataquei com tanta força e o golpe pegou, ela saiu voando.

Caminhava na direção dela até que comecei a sentir dor na minha garra.

—O que? Ela está abrindo mais? AHR!

Sempre que a garra abria eu sentia dor, mas ela já estava no seu máximo, por que continuava abrindo?

—É, conseguiu acertar um golpe em mim, parabéns. —Cazeaje falou e sumiu.

Eu ainda estava com muita dor, mal conseguia me mover:

—Mas que droga! —tentava aguentar.

Minhas asas de abriram e começaram a doer, também senti dor na cabeça. Coloquei a mão mas estranhei.

—Outro chifre? —perguntei pro nada —AHR!

Fiquei parado tentando aguentar a dor por um tempo, até que passou.

As minhas asas ficaram maiores e em vez de roxas estavam pretas com azul. A garra que ficava até meu cotovelo estava até meu ombro, também estava azul.

Apareceu outro chifre em minha cabeça e meu cabelo que estava caído em meu rosto estava branco.

—Que droga que aconteceu comigo? —perguntei.

Fui até Rey que ainda estava apagada e a peguei no colo com cuidado para não a arranhar com a garra.

—Que pesada! Não sei como flutua! —falei.

Ela não teve reação alguma.

—Sorte que ela não ouviu...

Tentei achar o caminho de volta, mas eu acabei me perdendo.

—Já está ficando tarde... Que droga! —reclamei.

A Rey não acordava por nada e seria bem útil se ela levitasse e fosse a cima das árvores vê o caminho, como as minhas asas cresceram não da pra voar entre as árvores...

A encostei numa árvore.

—Ficaremos aqui esta noite... —falei.

Sentei na frente dela, eu tinha que ficar acordado caso a Cazeaje voltasse.

Não aguentei e acabei dormindo, acordei no susto.

—Rey?! Ah... Ainda está aí.

—ela não tinha se movido.

Fiquei tocando na bochecha dela, mas nenhuma reação.

—Até parece morta... —arrumei o cabelo dela e vi mais uma vez que estava loiro... —Droga! —lembrei de algo do passado.

Consegui destruir algumas árvores dando espaço para as minhas asas, peguei ela no colo e dei impulso, só que foi mais alto do que imaginava.

—Wow... —fiquei surpreso com o poder das novas asas.

Consegui avistar a base e fui o mais rápido possível até ela, o que não demorou muito com a velocidade que eu estava.

Posei na frente, entrei correndo e fui até o laboratório.

—Mari! A Rey apagou! —Gritei.

—Você nem se parece comigo e meu pai nunca saiu de Haros para ter outro filho! —Lupus falou sem notar minha presença.

—Está interrompendo. —Lass se dirigiu a mim.

—A Rey não acorda! Da pra ajudar? —reclamei.

Mari notou que ela estava loira e se apressou para ajudar.

Colocamos ela numa maca, Mari ligou alguns fios nela, o que até me assustou. Lupus e Lass continuavam discutindo e eu comecei a prestar atenção neles.

—Claro que saiu! Eu sou mestiço Haro e Humano! —Lass respondia.

—Não é mestiço do meu pai! -Lupus disse.

—Como assim? —me intrometi.

—Dio, da pra falar que eu sou irmão dele? —Lass pediu.

—Da pra falar que não? —Lupus pediu.

—Desculpa Lupus, mas o Lass está certo. —falei.

—Como assim? —Lupus perguntou.

—Você encontrou a Cazeaje? Talvez ela tenha feito algo com você. —falei.

—Esse cabelo rosa é culpa dela. —ele falou.

—Digo o mesmo do cabelo branco. —falei.

—Acho que o mesmo com a Rey, imagino. —Mari comentou.

—Sim. —falei.

—Já sei o que aconteceu com ela, vai ser meio difícil de resolver...

—Já esperava. —me apoiei na maca em que ela estava.

—Mas eu consigo.

Até sorri de canto ao ouvir.