Lost And Found escrita por Insomniac Killjoy


Capítulo 32
Insane


Notas iniciais do capítulo

MUUUUUUITO BEM, PAROU A PALHA ASSADA, É O SEGUINTE:
Primeiramente boa noite :3
Segundamente (q) eu ia postar só segunda, mas q se foda, eu to com vontade de postar hj u.u
Espero que gostem, pq eu gostei XD



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Finalmente sexta-feira. A semana parece ter se arrastado, mas agora está no fim.

Izzy engancha seu braço no meu e vai me contando sobre seu encontro com Simon, que aconteceu dois dias atrás. Ela parece tentar esconder o quão encantada está.

–Então, o que acha que devo fazer depois disso?

–Simon com certeza vai te ligar, ou mandar uma mensagem. Caso ele não envie, tome partido. Mas sei que ele vai fazer alguma coisa. Agora, você vai precisar me desculpar, mas preciso mesmo ir.

Dou um abraço rápido em Izzy e caminho em direção a rua. Vejo Sebastian vindo até mim com um sorriso no rosto.

–Gostaria de companhia?

–Hm, na verdade adoraria, mas eu preciso chegar em cinco minutos, e se for com você irei me distrair e conversar. Sabe como é, preciso chegar mais cedo e ficar até mais tarde hoje.

–Ah, sem problemas. Talvez eu passe lá mais tarde- ele puxa meu braço e me dá um beijo na bochecha tão, mas tão próximo aos meus lábios que coro na mesma hora - Te vejo depois.

Cerca de seis da tarde, Jace apareceu com um sorriso confiante até demais no rosto. Perguntei-me o que Aline e ele andaram fazendo.

–Estou aqui só de passagem para te perguntar se irá ter o prazer de ser minha companhia amanhã no jogo.

–Não irá levar nenhuma garota?

–Você é o que?

–Você não entendeu a pergunta.

–Claro que entendi. A única garota que irei levar é você. E, bem, Isabelle.

–Vou pensar, depois te respondo.

Ele sai do mesmo modo que entrou e eu reviro os olhos.

POV Jace

Meu telefone toca e eu atendo na mesma hora, sem reparar quem me liga.

–Jace?- pergunta a voz do outro lado da linha. Eu reconheceria essa voz em qualquer circunstância.

–Clarissa Fray- estalo a língua e me jogo na cama- O que a leva a ligar neste horário?

–Bem... Você tinha me perguntado se eu poderia ir ao jogo e eu liguei para dizer que sim.

–Você não teria escolha, de qualquer maneira- me levanto e vou para o outro lado do quarto com passos lentos- Eu iria te buscar e levá-la mesmo amarrada.

–Acolhedor- ela fica quieta por algum tempo e eu vasculho na estante por algum vinil de Pink Floyd. Ela quer falar mais alguma coisa, mas está hesitante com isso por alguma razão. Então apenas espero- Jace?

–Diga.

–Pode continuar falando comigo? Eu digo, qualquer coisa. Aqui está meio escuro e eu queria que você continuasse a falar para eu me sentir mais... Segura- vejo-a ficando corada automaticamente com o fim da frase.

–Que droga Clary! Onde você está? Eu vou ir te buscar agora mesmo.

–Não! Não precisa. Tive que sair mais tarde e algumas luzes na rua não funcionam. E alguns becos também não ajudam... –ela suspira- Me pergunte ou fale qualquer coisa.

–Onde você está?

–Jace, você não precisa vir me buscar. Logo eu acho um táxi. Agora me distraia.

–Como foi a Comic Con?

Ela começa a falar sobre as palestras, sobre as edições de colecionadores e várias outras coisas do evento.

–E então ele começou a falar... –sua voz é cortada e ouço seu telefone cair. No mesmo instante eu sinto um arrepio percorrer minha espinha.

–Clary? Clary consegue me ouvir?

Não espero resposta. Visto a primeira camiseta que vejo e saio do quarto, atravessando a casa com pressa.

POV Clary

Skyfall

Meu coração batia contra as costelas com força e minha respiração acelerada não parecia o suficiente para encher meus pulmões com oxigênio. Meus braços estavam tensos por causa da súbita carga de adrenalina. Os olhos negros a minha frente brilhavam com algum tipo de gosto ao ver minha reação.

Com calma ele tira a mão da minha boca e sorri com frieza, que me faz estremecer.

–Surpresa bonitinha- eu respiro fundo e ajo por impulso, empurrando seus ombros e batendo minhas mãos contra ele quando não consigo afastá-lo de mim. Desespero-me, mas ele pressiona meu corpo contra a parede de tijolos e aproxima o rosto do meu. –Calma.

Ele passa seus dedos com delicadeza sobre minha bochecha e eu fecho os olhos para evitar o impulso de tentar socá-lo. Sua respiração quente tocando meu rosto embrulha meu estomago.

–Sebastian, sai de perto de mim- digo controlando minha voz.

–Podemos nos divertir um pouco não?- ele desliza os dedos para meu ombro e afasta minha jaqueta até ela cair no chão- Vamos. E isso irá tirar seu namoradinho do sério, não?

–Jace só irá ficar irritado se eu disser que você me agarrou a força. Caso eu diga que estava bêbada... –vejo seus olhos brilharem de raiva. O que eu disse foi completamente improvisado, mas o tirou do sério.

–Mas não vai mentir se eu fizer alguma coisa contra sua vontade não é?- ele roça os lábios nos meus e controlo minha vontade de vomitar agora mesmo.

Eu o beijo. Contrario todas as minhas vontades e o beijo. Suas mãos seguram meus pulsos contra a parede e o peso de seu corpo contra o meu faz minhas costas doerem contra os tijolos. Eu preferia sentir o vento frio contra minha pele do que o calor de seu corpo.

Percebo quando ele abaixa a guarda eu flexiono minha perna, acertando meu joelho bem entre as suas. Quando ele me solta, não perco tempo e fecho meu pulso, socando seu rosto.

Minha mão explode em dor ao atingir sua face. Seguro meu pulso e saio do beco. Encontro meu celular no chão e assim que o alcanço levo uma rasteira e caio no asfalto. As mãos de Sebastian são bem firmes e machucam meus braços quando ele me vira para cima.

–Bonequinha- ele sorri – As coisas mudaram daqui para frente.

Um carro se aproxima e isso faz com ele se levante. Joga o capuz sobre a cabeça e corre.

Pego o aparelho jogado no chão junto com a minha mochila e vou até a calçada. O carro que estava se aproximando virou uma rua a esquerda e levou a luz com ele.

Olho para a tela agora quebrada e repouso minhas mãos sobre o colo. Respiro fundo uma vez e olho para cima. Os prédios altos e as luzes fracas fazem minha cabeça girar. Desbloqueio a tela e começo a ligar para Jace. A ligação cai na caixa postal.

Em questão de minutos, uma moto surge na esquina e me assusta com a velocidade. O cara sobre a moto abre uma curva no meio da rua e para a moto a minha frente. Ele tira o capacete preto e vejo seus cabelos loiros.

Seus passos apressados vêm até mim. Ele não fala nada, apenas pega meus braços e analisa para ver se eu estou machucada. Prendo meus olhos aos seus, mas ele continua prestando atenção a cada polegada de pele minha, checando para ver se estou bem fisicamente.

–O que aconteceu?- ele pergunta com a voz em tom autoritário.

–Preciso explicar agora?- ele levanta os olhos para os meus e para de fazer o que estava fazendo. Pega minha mão e me levanta com cautela.

–Não. Vou te tirar daqui.

Ele delicadamente me ajuda a ficar de pé, e eu viro a cabeça, expulsando toda a comida que estava em meu estomago.

Xx

Jace pega seu quite de primeiros socorros e trata da minha mão machucada por socar Sebastian.

–Acho que vou ligar para minha mãe agora.

–Pode usar meu celular... Não, esquece, ela tem meu numero.

–Por quê?

–Em caso de emergência, ela disse que posso ligar para ela sempre que precisar.

–O que quer dizer com caso de emergência? – ele para de limpar o machucado em meu antebraço, que acabei fazendo ao cair no asfalto. –Engraçado como minha mãe sabe mais sobre você do que eu.

–Não é isso. Só não acho que tudo seja importante para te dizer.

–Como esse caso de emergência. Ok, sem problemas.

–Você é muito mimada às vezes- ele coloca o curativo e fecha a caixa laranja. –Caso de emergência significa se eu estiver mal psicologicamente ou então estiver com raiva de alguém e para evitar confusão, eu ligo para ela e assim ela me ajuda a entrar nos eixos. Agora é melhor me dizer o que aconteceu com você.

–Tem certeza?- ele termina de cuidar dos ferimentos e me encara.

–Absoluta.

–Foi Sebastian. Ele me agarrou no meio da rua e me levou ao beco.

–Aquele filho da puta... –ele respira fundo e passa a mão nos cabelos. Dou um pulo da cadeira e seguro o braço dele quando ele fecha o punho, prestes a socar alguma coisa.

–Não vai fazer nenhuma besteira. Eu consegui me virar muito bem com ele- o olhar de Jace se torna desesperado, e ele segura meus ombros e olha para mim como se estivesse tentando descobrir algum segredo apenas olhando em meus olhos.

–Aquele desgraçado te fez alguma coisa? Ele... Ele por acaso tocou em você?

–Bem, não. Ele insinuou umas coisas, mas eu o chutei e sai correndo- praticamente consigo ver o ódio queimando por trás dos olhos dourados de Jace. Assusto-me com sua reação, então tento acalmá-lo acariciando seu rosto e forçando-o a olhar para mim. –Ele me falou que só estava fazendo isso para te deixar bravo e...

–Clary, ele não pode tocar em você, entendeu?- ele fala alto, quase gritando. –Só de pensar que ele poderia ter feito alguma coisa a você...

–Jace, eu consegui me livrar dele. Se quiser saber, até o beijei... –pensei que isso fosse ajudar a distraí-lo, mas consegui piorar as coisas. Atrai seu olhar para mim na mesma hora. –Para distraí-lo!- enrubesço.

–Não se atreva a andar por aí sozinha a esse horário entendeu, senhorita Orgulho?- dou um sorrisinho com o sermão dele e não evito envolvê-lo em meus braços.

Abraço-o com força e no começo o surpreendo, mas não demora a que ele me abrace também, enterrando seu rosto em meu cabelo. Sinto um arrepio subir por minha espinha com a sensação de tê-lo tão perto de mim. O tempo parece se distorcer enquanto estou ali junto a ele.

–Você não merecia um abraço- sussurro, lembrando-me de um acontecimento recente, que quase me enlouqueceu. Afasto-me instantaneamente e engulo seco. –Ahn, poderia me levar para casa?

–Claro – ele segura minha mão e me leva até a porta.

Xx

Peço a Jace que me deixe a uma rua de casa, para minha mãe não me ver chegando com ele.

Desço da moto e solto um suspiro longo e pesado. Apesar de todo o estresse de hoje, seria bom provocá-lo.

–Acho bom ligar para Simon, ele vai ficar preocupado, tadinho - faço um biquinho e ele me olha com uma sobrancelha erguida.

–Ele é seu amigo, não precisa informá-lo na mesma hora.

–Somos mais que amigos há algum tempo- ele me olha surpreso, mas não dou tempo dele argumentar- Melhor você ir, aposto que a sua namorada vai ficar enciumada caso saiba que está na frente da casa de outra garota a essa hora.

Dou um sorriso torto e saio andando pela rua e viro a esquina. Apresso o passo e entro em casa. Fecho a porta me encosto na madeira.

E então, todo o peso psicológico e físico do dia me atinge.

**

Visitem minha fic Surviving Disasters por favor? Eu te dou um bolinho caso fizer e estou desanimando nela.


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Notas finais do capítulo

ESTÃO MTTT PUTOS COMIGO? :3 NÃO NÉ? XD
Eu comi mtttt hj e não tenho um estomago resistente, então sejam legais e me deixem um review né? E caso tenha algum erro gramatical, POR FAVOR, ME AVISEM, pq eu não revisei :/ E me desejem uma boa sorte para a prova de amanhã D: