Guardians escrita por Julio Kennedy


Capítulo 8
Uma noite longa


Notas iniciais do capítulo

Revisei o capitulo 4 vezes antes de postar. A ultima vez eu mal li o texto porque ja sabia todas as falas de côr e bom, espero que esteja tudo direitinho.
Quando ao enredo? Esta tranquilo, um capitulo bem suave, com uma pitada de tensão.



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“Os homens só consideram útil o que oferece dificuldade. A facilidade enche-os de suspeitas.”

Michel Eyquem de Montaigne

Empresa Genesis - Belo Horizonte

Oliver coçou a cabeça enquanto ouvia o ultimo argumento de Luan, ele achava imprudente, mas mesmo assim resolveu questionar – ainda não deixa de ser ilegal, senhor.

Luan revirou os olhou e suspirou. Os dois estavam no decimo segundo andar do prédio que ficava em uma das saídas da cidade destruída de Belo Horizonte – se quer fazer uma omelete você tem que quebrar alguns ovos – tentou se defender novamente – dessa vez eu quero ir junto com as equipes, quero testar o novo brinquedinho.

– Eu devo ir com o senhor? – Oliver perguntou curioso enquanto discava o numero do pessoal de buscas.

Luan o encarou durante alguns segundos antes de responder – por que não! – ele deu de ombros – vou precisar de alguém cuidando dos dados se eu me envolver em uma batalha. Você conseguiu descobrir alguma coisa do meu pai?

Oliver balançou a cabeça negativamente – aparentemente suas ações aqui ainda estão passando despercebidas. Mas depois da equipe de segurança que o senhor mandou para São Paulo as pessoas vão começar a se perguntar de onde vieram.

Luan deu um largo sorriso, parecia orgulhoso de si mesmo – essa é a ideia – comentou ele alegremente entrando em sua sala logo seguido pelo funcionário – e Oliver, pare com essa de senhor – Luan pediu – tenho que te aturar metade do meu dia, acho que já tem liberdade suficiente pra me chamar pelo nome.

O moreno pareceu satisfeito com a liberdade recém-adquirida – que bom, já estava me enchendo o saco essa historia – Oliver comentou sorridente.

Luan o encarou com o semblante fechado demonstrando o irritamento – não se engane, não somos amigos, volte a falar assim comigo novamente e vai parar na rua.

Oliver ergueu a sobrancelha e deu de ombros voltando a se calar – o pessoal das buscas não esta atendendo, vou descer pessoalmente e falar com eles. Acredito que a próxima ronda será amanha pela manha.

Luan apenas o olhou de rabo de olho e sentou-se em sua mesa. Oliver saiu da sala um segundo depois, bufando baixinho e amaldiçoando Luan pelas costas. Começou a imita-lo em seguida, fazendo uma voz estridente e dizendo frases típicas do garoto como: “– Tem três segundos para desaparecer – disse ele fazendo uma careta – mimimimimim” – ele continuou “– não te contratei para me fazer perguntas, mimimimi”.

Entrou no elevador ainda murmurando pragas, passou seu cartão pelo painel e apertou o botão referente ao subsolo um. Uma luz verde se ascendeu e o mesmo começou a se movimentar para baixo. Continuou xingando até que um funcionário de jaleco branco surgiu vindo do sexto andar, as portas de metal pesado se abriram revelando o andar cujo qual ele não tinha acesso.

Suas sobrancelhas franziram quando ele viu o pequeno espécime deitado em uma plataforma de metal. Um Digimon com corpo humano e cabelos loiros, mas em suas costas grandes asas verdes trepidavam enquanto ela se debatia ferozmente.

A porta se fechou alguns segundos depois abafando o som enquanto o elevador voltava a descer – aquilo era um Digimon não era? – Oliver perguntou ao cientista que digitava algo em seu celular.

– Tinkermon, a encontramos na semana passada – comentou ele quase que casualmente.

Oliver sorriu.

***

Tudo havia saído estranhamente bem e Mayara até mesmo já podia esperar que algo fosse acontecer. Depois que ela saiu do quartel do RAD voltou para casa com o pequeno, mas pesado, Digimon de metal.

Ele havia se comportado como uma criança envergonhada. Não havia dito uma palavra se quer, nem se movido de mais. Era quase como de brinquedo. E ela pensaria assim caso não tivesse visto a capacidade elétrica da pequena criatura.

Assim que chegou em casa chamou sua mãe que olhou curiosa para o Digimon que andava depressa com suas pernas curtas atrás de garota.

– Esse é Kokuwamon – Mayara o apresentou. Ele olhou para cima e fixou os olhos na mãe de Mayara.

A mulher se abaixou e aproximou o rosto do Digimon que pareceu se assustar e correu até Mayara segurando em suas pernas – ele é mesmo um daqueles? – a mãe da garota quis saber.

Mayara balançou a cabeça positivamente – bom, não como os que enfrentamos, ele é como um bebe comprado a eles.

Kokuwamon ergueu a cabeça e olhou para May. Seu rosto de metal tornava impossível adivinhar que tipo de expressão ele estaria fazendo, mas a garota preferiu pensar que ele nem se quer entendia o que ela dizia.

– Eu não sabia que eles tinham bebes – comentou a mãe de May que deu um passo para frente, ainda abaixada e agarrou o Digimon pela cintura o trazendo até a altura dos olhos.

Ele fez um barulho esganiçado e May tentou parar a mãe com medo de uma reação agressiva da criaturinha, mas antes que Mayara pudesse agir sua mãe estava com o Digimon no colo, colocando a cabeça dele contra o ombro dela como se ele fosse realmente um bebe de verdade.

Ela viu os pequenos bracinhos se debateram um instante antes do Digimon se aquietar de vez e relaxar – tenha cuidado – pediu a garota – ele é uma pequena usina elétrica.

A mãe da garota deu de ombros e continuou a ninar a criaturinha.

Ela suspirou e passou as mãos nos cabelos, o enrolando e o trazendo para frente do ombro enquanto caminhava até a sala – mãe, não esta meio tarde não? – a garota perguntou curiosa. A mãe tinha poucos hábitos noturnos.

– Deus como eu podia estar esquecendo algo tão grave – gritou a mãe dela correndo até a sala com o pequeno Digimon no colo. Mayara olhou assustada enquanto a mãe ligava a televisão.

Não foi preciso mudar de canal. O noticiário estava correndo repetidamente. Naquele instante as imagens de um cinegrafista amador com uma câmera de celular mostravam de longe Angemon voando enquanto no fundo da imagem o lorde demônio caminhava entre as chamas.

Mayara colocou a mão na boca sentindo um pavor que há muito tempo ela havia esquecido – os lordes demônios atacaram a ONU, a presidente morreu – a mãe de May começou a contar – eles acham que é possível que a guerra esteja pra começar.

Quando a repórter citou dois nomes o coração de May pareceu parar de bater. Ela olhou para tela e viu Will e Ludmila saindo às presas do local junto a algum tipo de força armada, talvez Raders.

Os cabelos de Will estavam maiores e a barba por fazer chamou a atenção da garota. Ludmila parecia mais magra, seu longo vestido estava rasgado e seu cabelo agora curto estava todo bagunçado.

Naquele momento May percebeu duas coisas sobre si própria. A primeira é que ela podia ser tão forte como eles e deveria lutar. A segunda, que não importa quanto ela fingisse, ela sempre se importaria com eles como se fossem seus irmãos.

– Mãe eu preciso ir – disse a garota levantando de repente.

– Não minha filha, se for, ira amanha de manha. Se acalme – pediu a mãe dela colocando Kokuwamon no chão.

May colocou as mãos no rosto cobrindo os olhos e suspirou profundamente. Era uma mistura louca de sentimentos correndo dentro dela. Saudade, raiva, medo, angustia e muita adrenalina. Talvez ela não gostasse do que tinha que fazer, mas ela sabia pelo menos, exatamente o que era.

Caminhou até o quarto e foi seguida pelo pequeno Digimon. Arfou de raiva enquanto deixava o corpo cair sobre a cama ainda com as roupas sujas da noite longa.

Dormiu daquele jeito mesmo e acordou no meio da madrugada ouvindo um barulho estrando vindo da janela. Acordou desorientada, olhou para si própria e percebeu que ainda estava de short e camiseta.

Se sentou na cama devagar e a dor no pescoço a fez suspirar. Havia deitado de mal jeito.

Quando a visão dela se focou e ela começou a diferenciar os contornos na escuridão concluiu estranhado que o barulho vinha de Kokuwamon que lutava para abrir a fechadura da janela. Puxando a maçaneta como se fosse um pé de cabra.

– O que você esta fazendo – ela perguntou se levantando. Kokuwamon parou assustado e olhou na direção dela. Depois voltou a tentativa, mas desta vez muito mais desesperadamente, como se sua vida dependesse disso.

Mayara caminhou até ele e devagar tentou segura-lo. A criatura percebeu e sem hesitar soltou uma pequena carga elétrica que fez a garota dar um pulinho recuando e gritar – ta louco, seu idiota.

Então o Digimon parou novamente. Agarrou uma caneta que estava sobre a mesinha logo abaixo da janela com sua pinça e arremessou em May – idiota é você, vadia infernal – ele respondeu com uma voz alta e esganiçada.

Mayara levou alguns segundos para conseguir dizer alguma palavra – você... você...- mas estava assustada e impressionada de mais para conseguir formar uma frase.

Então Kokuwamon voltou a falar – falei? Sim, te enganei? Não foi difícil – disse ele com arrogância. Saltou de cima da mesa e caiu no chão fazendo barulho de metal. Começou a correr com suas pequenas perninhas e passou por debaixo das pernas de May. Saindo do quarto da garota e desaparecendo no corredor.

– Isso não esta aconteceu – murmurou May correndo na direção que o Digimon havia ido.

A televisão estava ligada e a mãe dela estava em um sofá dormindo coberta por uma manta amarela. Mayara olhou em volta procurando o Digimon, mas a principio não viu. Ela abriu a boca três vezes tentando dizer alguma coisa do tipo “não vou te machucar, pode sair”, ou, “é melhor você se entregar”, mas as poucas frases que pensou não seriam eficazes.

Então se lembrou. Correu para a cozinha, passando apressadamente pela mãe dela que estava aos poucos despertando e alcançou a arma sobre a mesa – você tem uma chance de se entregar, porque se eu te encontrar eu vou atirar – ela disse em voz tão alta que o vizinho do apartamento do lado que passava coincidentemente em frente ao apartamento dela ouviu e acabou chamando a policia.

A mãe de Mayara se sentou no sofá e olhou para a filha da escuridão – Mayara o que esta fazendo, isso é uma arma? – perguntou ela mais desorientada ainda.

– Vou contar até três – disse Mayara caminhando devagar com a arma em punho olhando furiosamente em volta.

A mãe de May se levantou e correu até o interruptor acendendo a luz – filha você esta louca, pare com isso – pediu a mulher assustada.

– Um... – começou Mayara – Dois... – Ela continuou se abaixando para olhar debaixo da mesa.

Quando ela finalmente iria dizer três ela ouviu os passos metálicos da criatura que para seu completo pavor saltou no colo de sua mãe – você o assustou May, o que esta fazendo?

Ele parecia à mesma criatura doce que ela imaginou no começo da noite. Mas ela estava preocupada e irritada e nada, nem ninguém usaria a mãe dela como escudo – Mãe solta esse monstro – ordenou a garota. Uma mexa do cabelo pendia sobre o rosto dela e balançava a cada passo que ela dava em direção a mulher.

May viu a primeira corrente elétrica passar pela pequena garra do Digimon e parou – Filha? – perguntou a ultima vez.

Mayara não gostaria de fazer isso tanto quanto ela não gostou de ver o resultado uma vez antes, mas ela se lembrava bem os efeitos de uma arma RAD em um ser humano e sabia também o efeito de um milhão de volts. No final não foi uma escolha tão difícil.

– Desculpa – ela pediu antes de fechar os olhos com força e atirar contra o peito da mãe. A esfera de energia branca acertou tanto a mulher quanto o Digimon arremessando os dois no chão com grande força.

Kokuwamon acertou parede do fundo da sala a um metro de distancia da mãe da garota. Então ela aproveitou a oportunidade começou a atirar sem saber aos certo onde estava mirando.

A abajur explodiu em dezenas de cacos de vidro. A televisão vez um barulho estranho antes de piscar fortemente e apagar de uma vez exalando chumaça.

O pequeno Digimon começou a correr se escondendo debaixo da mesa de centro, onde uma esfera de energia fez com que o vidro estourasse. Novamente ele se pôs a correr, mas desta vez xingando bravamente.

– Vadia, desgraçada, eu vou te pegar sua vaca – uma situação até engraçada, pensou Mayara por um instante, mas a raiva pelo Digimon ter usado a própria mãe dela como escudo já havia tomado conta dela.

Kokuwamon quando se viu acuado então começou a liberar sua carga elétrica. Ondas de raio acertaram o sofá que começou a ficar chamuscados, fez com que a televisão e as lâmpadas explodissem e por fim quando toda a sala esta praticamente destruída ele parou.

Mayara correu até a mãe dela gritando desesperada. Assim que ela se jogou no chão ao lado da mulher ela percebeu que ao contrario do que ela imaginava, ela estava bem.

– Doeu minha filha – disse a mulher enquanto se levantava devagar.

– Saia seu infeliz – gritou Mayara de todo o pulmão voltando a ficar de pé e olhando para o ultimo canto em que havia visto o Digimon de metal. E ele estava lá, de cabeça erguida.

– Então me mate – disse ele ficando com os pequenos braços erguidos.

Mayara semicerrou os olhos e diminui a potencia da arma onde Glauro a havia orientado. Atirou e dessa vez acertou em cheio o Digimon que foi arremessado mais uma vez, mas desta desacordado.

A garota tomou um pouco de ar, pois nem havia reparado que tinha começado a prender a respiração e correu em direção a mãe – desculpa – pediu a garota.

A mulher coçou a cabeça e olhou para a pequena destruição no seu apartamento. Mayara saiu correndo em direção à lavanderia e virou o cesto de roupa suja, jogando todas as peças no chão.

Puxou o grande objeto até a sala e jogou o Digimon dentro dele, fechando em seguida com a tampa. Quando May olhou para mãe percebeu sua cara de surpresa e então explicou – ele é elétrico, madeira não é condutora – então caminhou até a gaveta da enorme estante e retirou um rolo grande de fita adesiva – bom, é melhor deixar isso no banheiro, se ele tentar de mais acho que pode pegar fogo – completou passando a fita pela tampa.

Enquanto Mayara arrastava o objeto cilíndrico para o banheiro batidas na porta foram ouvidas. A mãe dela então suspirou ainda atordoada pelo tiro do aparelho e por todos os acontecimentos da noite e caminhou devagar e doloridamente até a porta.

Assim que olhou pelo “olho magico” se surpreendeu, abrindo rapidamente a porta – posso ajuda-los – a mulher perguntou.

– Recebemos uma denuncia anônima – comentou o policial –estava havendo uma discussão nesse apartamento e o individuo escutou algo se partindo, esta tudo bem senhora?

A mulher passou a mão pelos cabelos e suspirou – bom, temos problemas com ratos.

O policial franziu o cenho e perguntou – no decimo andar?

A mãe de Mayara deu de ombros – minha filha que o trouxe.

***

Os fleches explodiam no rosto de Lud e Will enquanto eles desciam do carro na porta do prédio onde estavam hospedados. Mustang estava atrás deles. Alto e imponente em seu terno preto.

Seguranças impediam que os jornalistas os encostassem, mas Ludmila não pode deixar de recordar do sonho que tivera dois dias antes. As duas da manha estavam eles se encaminhando para o saguão do hotel.

Mas algo estava errado. Entre as dezenas de vozes de Jornalistas um coro podia ser diferenciado. Uma junção de vozes que gritava palavrões e seguravam cartazes com o rosto de Will e Ludmila marcados por um enorme x vermelho.

Era uma das dezenas de manifestações que ocorreram contra o RAD e o movimento pacificador proposto por Ludmila e Will. Homens e mulheres de varias idades diferentes se mantinham um pouco afastados enquanto os agentes entravam pelas portas de vidro do Hotel.

– Olha, eu não posso ajudar vocês em muita coisa – comentou Mustang dizendo mais baixo – obviamente as coisas não estão boas. O que eu sei é que o vice-presidente da Rússia Vladimir alguma coisa esta propondo que comecemos um bombardeio na Austrália.

Ludmila pareceu levar um tapa no rosto, tamanho susto sua expressão demonstrou – eles não podem – ele exclamou.

– Podendo ou não eles estão pedindo o apoio de outros países nesse exato momento – confirmou Mustang.

– Não poderemos manter nossa posição em relação aos Digimons, mas ainda existem pessoas na Austrália, o país ainda não foi completamente tomado – disse Will que parecia nervoso, sua voz saiu baixa e tremida. O que deixou Ludmila um pouco mais confortável. Ela se lembrou do garoto nerd que havia conhecido quase dois anos atrás.

Mustang os orientava pelos corredores até que chegaram ao auditório montado as presas. Dezenas de jornalistas estavam sentados em cadeiras almofadadas de frente para um pequeno palco onde uma mesa longa havia sido colocada e coberta por um lençol de ceda branco.

– Não é hora para ativismo, precisamos de uma posição forte – exigiu Mustang dando um empurrão em Lud e Will em direção ao palco.

Ludmila começou a caminhar entre o mar de jornalistas e o murmúrio logo se intensificou se tornando um furacão de vozes. Will se manteve no mesmo lugar, segurou no braço de Mustang e perguntou firmemente – onde esta Sofia?

– Esta no Japão – respondeu ele secamente – agora vá.

Will semicerrou os olhos e aumentou o aperto no braço do homem – por que ela foi pra lá? Ela já devia estará aqui.

Mustang fez um movimento brusco com o braço se libertando do garoto e segurou o ombro dele com a mesma mão, apertando com tanta força que Will teve que morder o lábio inferior para não gritar – esta fazendo o que você deveria estar fazendo – Mustang afirmou – tentando evitar mais mortes.

Quando Mustang o soltou e caminhou para fora da sala Will engoliu seco. Suas pernas tremiam e seu coração estava acelerado. Ele queria correr até Mustang e acertar-lhe um soco no rosto, mas ele tinha noção da sua própria força.

Will passou a mão pelos cabelos cacheados e virou-se de costas indo pelo mesmo caminho que a parceira havia ido. Desejou ser invisível novamente, ser apenas o garoto que entendia de computadores e gostava de vídeo games, lagrimas vieram até seus olhos.

Teve tanta raiva de si mesmo por sentir isso que tudo mais que estava em sua volta pareceu não mais ser intimidador. Era essa sua técnica, sua magia para se tornar forte. Usar a raiva como escudo.

Assim que ele se sentou ao lado de Ludmila o líder da brigada de São Paulo entrou na sala. Alguns fleches voltaram a cega-los. E quinze minutos depois estavam todos esperando apenas a confirmação visual dos agentes para que as perguntas começassem.


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Notas finais do capítulo

Gosto muito desses momentos, não deixe de comentar.



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