Semideuses Em Hogwarts: a Câmara Secreta escrita por Fã de sagas


Capítulo 22
O impostor


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Consegui postar essa semana afinal.



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O impostor

Passos ecoaram no corredor. Ao que parecia, tinham começado sem Lockhart. Harry forçou Rony a voltar para o esconderijo, embora ele continuasse perturbado.

O professor de Defesa Contra as Artes das Trevas não percebeu que os quatro estavam ali e abriu a porta.

– Desculpe pelo atraso, eu perdi alguma coisa? – perguntou.

– O homem que precisávamos. – Snape falou com alguma satisfação. – Uma garota foi levada pelo monstro, parece que é sua vez de brilhar.

Lockhart continuou quieto.

– Você não disse, ontem mesmo, que sabia onde era a entrada?

– Eu... – não terminou a frase.

– Semana passada, você me disse que sempre soube o que era o monstro. – o professor Flitchwick acrescentou.

– Disse? Não me lembro... – gaguejou.

– Então é isso, Gilderoy, o problema está em suas mãos. – disse a professora McGonagall. – Vamos tirar todos do seu caminho, para que possa cuidar dele sozinho.

– Muito... Muito bem. – gaguejou. – Estarei na minha sala me... me preparando.

– Ótimo, nos livramos dele. – McGonagall parecia mais aliviada depois que o professor fora embora. – Os diretores das casas devem informar os alunos sobre a situação e que serão levados para casa amanhã.

Mas os garotos já haviam retornado aos dormitórios. Eles se encontrariam na sala de Lockhart perto do pôr-do-sol, pois provavelmente a segurança relaxaria por esse horário, para dar algumas informações que ele provavelmente não sabia. Não deixariam Gina sozinha.

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Quando Percy, Harry e Rony desceram para a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, Frank já estava na porta. Podiam ouvir coisas se movimentando e arrastando dentro da sala.

– Olá garotos, eu estou um pouco ocupados, então sejam rápidos, certo? – Respondeu o professor prontamente quando bateram na porta.

Temos informações para o senhor. – Percy tomou a iniciativa.

Parecendo muito constrangido, Lockhart abriu a porta para que eles entrassem. A sala estava quase toda desmontada, havia dois malões abertos no chão e várias caixas sobre a escrivaninha.

– Vai a algum lugar, professor? – Frank questionou.

– Sabe como é... – falou. – Chamado de última hora, um compromisso irrecusável.

– Mas, e a minha irmã? – Rony perguntou incomodado.

– Ninguém sente mais do que eu, realmente, foi muito azar. – respondeu olhando para o chão.

– Você está fugindo. – Harry acusou-o. – Depois de tudo que disse nos livros.

– Fugir é uma palavra muito específica, eu diria que é uma retirada estratégica. – continuou colocando vestes no malão. – E você não deveria acreditar em tudo que lê. Afinal ninguém compraria se não acreditassem que fui eu que fiz tudo aquilo.

– Está roubando o crédito pelo que outras pessoas fizeram. – Percy concluiu. – É só um impostor.

– Está enganado. Sou muito bom com feitiços da memória, posso demonstrar.

Ele mal desembainhara a varinha ela já estava nas mãos de Frank, que o desarmara. Então a atirou pela janela.

– Agora nos siga, certo? Embora você não faça ideia de onde fica a Câmara, nós sabemos.

Com Percy atrás do professor, para garantir que ele não fugiria, eles seguiram até o banheiro da Murta. Lockhart não pareceu nem um pouco empolgado em entrar.

– O que querem aqui? – perguntou a fantasma ao vê-los.

– Murta, nós queríamos saber como você morreu. – Harry temia aborrecê-la, mas seu olhos brilharam.

– Foi terrível. – disse satisfeita. – Foi nesse Box mesmo, me lembro perfeitamente. Eu me escondi aqui porque Olívia Hornby estaca caçoando dos meus óculos. Tranquei a porta e fiquei chorando, até que ouvi alguém entrar. Ele falou algo estranho, talvez em outra língua. Mas era a voz de um garoto, eu destranquei a porta para gritar com ele e então... Morri.

– Como? – Frank questionou com curiosidade.

– Eu não sei. – respondeu com sinceridade. – Só me lembro de dois grandes olhos amarelos, mas eu voltei. Queria muito assombrar Olívia Hornby, sabe? Ela se arrependeu de ter falado dos meus óculos.

– Onde foi que você viu os olhos? – Ron perguntou.

– Por ali. – ela apontou para uma das pias.

Harry examinou a pia. Havia uma cobra minúscula entalhada na torneira de cobre.

– Eu não consigo sentir a água nos canos. – Percy comentou. – Murta, essa torneira funcionava?

Ela sacudiu a cabeça negativamente.

– Tente falar algo. – Rony incentivou.

– Abra. – Harry disse.

– Nossa língua. – o amigo falou.

O garoto balançou a cabeça de modo que a cobra parecia se mover.

“Abra” ele repetiu. Mas o que saiu de sua boca era mais próximo de um estranho assobio. A torneira girou e a pia começou a se mover, até sumir de vista. Deixou apenas um grosso a mostra. Era largo o suficiente para uma pessoa passar.

– Vou entrar. – Harry anunciou.

– É minha irmã lá embaixo. – Rony disse. - Eu também vou.

– Acham que vão sem mim? – Percy riu.

– Ingênuos. – Frank completou.

– Bem, já que não precisam de mim... – Lockhart tentou sair de fininho.

– Não seja por isso, já que insiste tanto, pode ser o primeiro. – Rony o empurrou para dentro do cano.

Os quatro desceram pelo cano escuro por um bom tempo, até encontrar Lockhart. Provavelmente tinham estavam quilômetros embaixo da escola, talvez sob o Lago Negro.

– Lembrem-se, qualquer movimento ou ruído fechem os olhos ou olhem para baixo. – Harry alertou.

Os garotos acenderam a ponta da varinha. Depois de alguns minutos caminhando encontraram a pele de uma cobra gigantesca, colorida e venenosa. Tinha, no mínimo, seis metros de comprimento.

Eles escutaram o barulho de Rony sendo atirado contra o chão. Lockhart o derrubara e roubara sua varinha.

–É realmente uma pena, não acham? – perguntou. – Como eu cheguei tarde demais para salvar a garota e como vocês enlouqueceram tragicamente ao ver seu pobre corpo mutilado. Pelo menos, essa é a história que o mundo vai ouvir. – apontou a varinha para eles. – Obliviate.

A varinha explodiu. Harry e Percy correram, mas Frank e Rony permaneceram próximos do professor. Grandes pedaços de concreto se desprenderam do teto, separando-os com uma parede de destroços.

– Frank, Rony, vocês estão bem? – foi a primeira coisa que Percy perguntou.

– Sim, mas Lockhart está desacordado e Ron acabou de chutar a canela dele.

– Acho melhor Percy e eu irmos, não sabemos quanto tempo Gina tem. Tentem afastar algumas pedras e... Se não voltarmos em uma hora, voltem para a escola.

– Tenho uma ideia de como. – Frank respondeu. – Boa sorte.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Eu provavelmente vou estar viajando, mas respondo o mais rápido que puder.