Love Is All You Need escrita por MériStark


Capítulo 5
Rapaz!


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys!
Novo personagem na história, este é de minha autoria, espero que curtam ele e principalmente que curtam o capítulo.



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POV Soluço

Assim que chegamos na ilha, pego Astrid em meus braços e vou correndo em direção ao curandeiro.

– "Alguém me ajuda aqui! Jeff! - Jeff é o principal curandeiro de Berk, pelo que eu sei, o melhor.

Num minuto Jeff está a minha frente.

– "Rapaz! O que houve?"

– "É minha namorada. A gente tava conversando e do nada ela..."

– "Coloque-a aqui."

Deito Astrid numa espécie de cama encostada no canto esquerdo de seu minúsculo consultório.

– "Cara, faz alguma coisa, por favor! Ela não acorda..." - sou interrompido no meio da frase.

– "Deuses! Soluço, acalme-se rapaz. Preciso examiná-la primeiro."

Sabe aquele homem que é baixinho, gordinho, barbudo e rabugento, mas ao mesmo tempo gente boa? Esse é o Jeff.

– "Melhor você esperar lá fora, rapaz." - diz.

– "O que? Não! Tá maluco?"

– "Fora." - e veio me empurrando até a porta, me enxotou e a trancou.

– "Te chamo quando acabar! Você está muito nervoso! Vá dar uma volta, rapaz!" - grita do outro lado da porta.

Fico paralisado. Perplexo. Nem sei definir.

Velho maldito. Ele tem sorte, meu pai confiava nele. Jeff já o curou várias vezes e a mim também quando criança. Acabou conquistando minha confiança também. Mas que diabos, por que falar rapaz tantas vezes?! Preciso me acalmar. Sorte que Banguela estava do lado de fora, eu não posso ficar sozinho agora, mas também não vou sair daqui.

– "Banguela..." - apoio-me em meu dragão - "Ela vai ficar bem, né?" - balança a cabeça positivamente - "É, vai sim. Jeff vai saber o que fazer." - falo confiante.

Passam-se minutos, os minutos logo transformam-se em horas. Quando penso que vou enlouquecer...

Ouço um barulho, a porta se abre.

– "Soluço..."

O interrompo - "O que ela tem? Ela tá bem? É grave?"

– "Nada demais." - não senti confiança em sua voz - "Ela acordou, venha falar com sua namorada, rapaz! Não sabe que é feio deixar uma moça esperando?." - muda de assunto.

Praticamente o empurro e vou de encontro a ela.

– "Astrid." - dou um suspiro aliviado enquanto a abraço forte.

– "Oi!" - ela retribui o abraço e então me rouba um beijo.

– "Nossa. Você me deu um susto. Parece bem melhor. O que... O que aconteceu?"

– "Nada, não."

– "Nada sempre é alguma coisa." - respondo.

– "É... Minha pressão caiu, só isso. Besteira... Vem cá." - me puxa para um beijo que vai ficando cada vez mais crescente.

– "Crianças, essa cama é muito pequena para isso." - Jeff comenta.

Paramos de nos beijar na hora e nos afastamos um pouco.

– "Isso o que?" - pergunto.

– "Nada, rapaz. Nada." - ele dá uma piscadela para mim. Sinto meu rosto esquentar.

Deixo Jeff de lado e então me viro novamente para Astrid.

– "Tá realmente se sentindo melhor?"

– "Claro."

– "Mesmo?"

– "Mesmo."

– "Mesmo, mesmo?"

– "Mesmo, mesmo." - ela sorri.

– "Ótimo. Vamos embora então."

Viro-me para o curandeiro.

– "Jeff, obrigado, cara, por tudo. Eu nem sei como te agradecer."

– "Se cuide, rapaz, se cuide." - dá um sorriso e então nos leva até a porta - "Boa noite, crianças."

– "Boa noite, Jeff." - respondemos em uni-sono.

Quando Jeff fecha a porta, puxo Astrid para meu colo e a levanto.

– "Soluço?" - pergunta.

– "Hum?"

– "O que você tá fazendo?"

– "Te levando pra casa."

– "Acho que eu consigo andar."

– "Acho que eu consigo te carregar."

– "Deixa de ser besta, eu posso andar, e se você não quiser andar é só a gente chamar o Banguela."

– "Eu quero andar. Eu quero te levar. Posso?" - faço um olhar de cachorro pidão.

– "Tá bom. Pode." - ela fala docemente e dá um beijo em minha bochecha.

Mais cedo do que eu queria, chegamos a casa de Astrid.

– "Tem certeza que não quer que eu fique com você?" - pergunto.

– "Tenho. Preciso organizar algumas coisas. Tempestade deve estar preocupada, também. E eu também não quero que perca o sono por minha causa, quero que vá pra casa e descanse, tá? Você tá precisando." - ela responde.

– "Tá bom..." - digo de mal humor - "Eu te amo."

– "Eu sei." - ela brinca - "Eu também te amo."

Dou-lhe um beijo de despedida e vou para casa, olhando para trás mais vezes que o normal.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, pessoal!
Perguntinha pra vocês: tô pensando em fazer TIPO, um trailer pra fic, algo assim. Aprovam a ideia?

Beijo, gente!