Anjos de vidro escrita por Natália Scarione


Capítulo 6
Capítulo O5 – Asa quebrada


Notas iniciais do capítulo

~GOMEN GENTE PELO ATRASO.
Sério, aconteceu muita coisa nesse mês e acabou que fiquei quase um mês sem postar. ;v (Amanhã completaria esse um mês. -q) Mas enfim espero que não aconteça novamente... Sério!
— Boa leitura. ♡



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Feliz é o sábio que planeja firmemente suas decisões com sequer emoção

Sabendo que os sentimentos são nocivos á sabedoria,

Certa vez que tome o coração o lugar da razão

Faz-se um tolo o autor de tal ato.

Negue-me amor e alcance a sabedoria,

Aceite esse amor e se perca cego de paixão.

Pior do que o que não sente,

É aquele que não percebe.

Perdoe-me...

Eu não sou digno de sofrer.

Eu já não sou digno de dizer...

Talvez eu nunca o tenha amado...

No fim tudo não passou de um jogo,

E, enfim posso dizer xeque-mate.

Cheque o meu peito, mate o meu amor deliberado.

xXx

P.V.O Crystal

Mesmo me esforçando ao máximo era impossível entender o que o maior tinha acabado de dizer, o mesmo nunca me respondia com clareza, e quando o fazia acabava que suas “respostas” me geravam ainda mais dúvidas, resultando em confusão... Suas expressões quase sempre revelam certo ódio que marcava seus olhos frios como algo inalcançável, embora o verde de suas íris gritasse como fogo vivo, similares á chamas incandescentes prontas para queimar o que se ousa aproximar.

De certa forma não poderia contestar, minhas recordações haviam sido removidas talvez permanentemente, isso já era compreensível o bastante...

Os conflitos e desavenças talvez por esse acontecimento alguma hora se tornassem iminentes, isso havia se tornado minha única certeza. Sentia-me terrivelmente culpada.

Talvez eu tenha cometido um erro.

Talvez seja irreversível ou tarde demais para poder se consertar.

XxX

Aquele dia havia sido longo e já me encontrava esgotada das energias com as quais haviam chegado ali, os pensamentos se espalhavam e multiplicavam-se como fogo ateado sobre qualquer matéria inflamável, sem pausas, pouco á pouco tudo se tornava cinzas dentro de mim...

Voltei para o quarto a qual fui destinada, a última vez que havia entrado por aquela porta meu rosto gerava lágrimas com as quais não poderia controlar ou sequer saber do que se tratava o sentimento que trazia junto ao peito, porém lá estava eu novamente com a visão de encontro á maçaneta que aparentava ouro branco, ainda sem muitas repostas. Bufei. Entrei no quarto e diretamente me encaminhei ao banheiro, tomei um banho, escovei os dentes e me joguei debruço sobre a cama que estava ainda mais macia do que antes, ou talvez fosse o cansaço que me trouxesse aquela sensação, porém percebi que os lençóis haviam sido trocados, o perfume de agora se igualava á orquídeas no ápice de seu desabrochar, fechei os olhos, meu corpo já não mais correspondia aos meus comandos... Acabei adormecendo.

XxX

“Em Elphyus, todo dia é um inverno sem agasalho, venha até mim, salve-me guerreiro alado. Cada dia sem fim, cada dia além de mim.

A lua de Tártia não se encontra á simetria de Osyrís,

Podes me ouvir?

Algo obscuro está por vir, minha visão escurece ao meu nascer do sol,

Sabes quem sou?

Posso ver, posso sentir, mas não me encontro mais dentro de mim.

Liberte-me...

XxX

O sol invadia as brechas da janela com seus raios ainda alaranjados anunciando uma nova manhã, desta vez Ariel não teria vindo me acordar, não havia sequer ruído vindo do corredor movimentado do dia anterior, sem noção exata de hora poderia apenas contar com um palpite de que não passava das seis da manhã de um horário normal “na Terra”, caminhei até a janela, observando a paisagem de Paradiso dali mesmo, meu pensamento foi tomado pelo sonho da noite anterior, aqueles dizeres com uma voz suave e reconhecível, era minha própria voz, mas não parecia ser eu mesma, as imagens combinadas á voz era de uma garota de longos cabelos castanhos caminhando sobre um mundo gélido, o rosto da mesma não era visível, estava coberto por uma luz ofuscante impossibilitando qualquer reconhecimento, ela apenas caminhava sem destino em um cenário pedindo para que a libertassem de um lugar chamado Elphyus.

Naquele momento era apenas um sonho qualquer, mal eu sabia a complexidade daquela “visão” e o que viria a gerar...

FIM P.V.O Crystal

[...]

P.V.O Valquíria

O medo era incontestável, não era explicável, mas algo me dizia para distanciar-me daquela pessoa. O maior ainda me abraçava por trás, até que tampou minha boca com uma de suas mãos, enfim percebi que utilizava uma espécie de par de luvas brancas.

― Principissa scriptor somnium. – O maior sussurrou em meu ouvido fazendo com que meu cansaço me vencesse, meus olhos cessaram tudo se fechou em escuridão.

XxX

Sentia-me tonta e um frio aconchegante me cercava, apertei meus olhos com as costas de minhas mãos, fixei meu olhar ao cenário em que me encontrava agora, era um lugar claro e com uma luz diferente de qualquer outro em que estivera desde que cheguei ali no “outro mundo”, estava sobre um chão de ladrilho cinza claro e gélido, nas paredes havia-se bastantes obras como no quarto de antes, mas esses eram assinados por “EnZ”, os mesmos abrangiam um sentimento diferente, com o qual bem ao fundo eu me identificava. Havia uma mesa ao centro da longa sala, sobre a mesma havia um vaso ornamental dourado com flores de cerejeiras dentro, o quarto havia sido contagiado pelo aroma das belas flores.

Logo a porta branca quase que imperceptível á cor das paredes do local fora aberta, da mesma formou-se silhuetas, primeiramente um garoto de uns dezoito anos no máximo, com cabelos castanhos claro quase mel, olhos castanhos claros avermelhados e longos fios que lhe tendiam á altura do tórax, os mesmos eram perfeitamente lisos embora estivessem presos em um rabo de cavalo baixo, utilizava um óculos que se apoiava quase que na ponta de seu nariz o que o fazia a todo o momento a empurrá-lo de volta ao dorso, trajava longas vestes brancas, além de luvas brancas... Seria ele?

O mesmo abriu passagem para outra pessoa, o loiro que também obtinha longos cabelos surgiu atrás do outro, embora seus cabelos fossem tão loiros que parecessem fios dourados minuciosamente fabricado pela ourivesaria mais perfeccionista que houvera, os olhos cinza claros profundos quase esbranquiçados, o mesmo havia cabelos mais longos do que o que aparentava menor idade, seus cabelos tendiam á cintura e estavam soltos cintilando, ofuscavam os olhos dos que os vislumbrasse a visão, aparentava ser mais velho que os demais que verá por ali, o maior aparentava cerca de vinte anos, transparência uma etiqueta extraordinária e uma expressão de indiferença ,até que fixou seu olhar diretamente á mim, deixando seu belo rosto com uma expressão pasma, cessou os passos enquanto me encarava durante alguns segundos, até que relaxou os ombros, suspirou e abriu um pequeno sorriso revigorante.

― Realmente, te ver com meus próprios olhos é obviamente diferente... Não que isso seja melhor. – Sua voz soava rouca e madura, outra com a qual combinava á seu portador. Continuei a encará-lo, até que o mesmo adentrou ao quarto, seu caminhar era totalmente ereto e com passos calmos, certo, isso era raro para mim, o maior sentou sobre uma poltrona que estava por ali, fixando o olhar nas paredes do quarto. – Vincent. – Chamou.

―Sim, meu senhor. – O garoto respondeu enquanto ajeitava seus óculos.

―Chá. – Pausou dando um suspiro. – Por favor.

―Com sua licença, meu senhor. – Confirmou com a cabeça. O único ruído que se teve pelos próximos minutos foi o fechar da porta, o loiro ignorava minha presença, embora estivesse preocupado e um pouco distante, eu não havia desviado meu olhar do mesmo. Pouco tempo depois “Vincent” havia voltado com uma bandeja cujo conjunto de xícaras de porcelana era bastante delicado semelhante ás que é destinado apenas para a realeza de tão nobres e perfeitas. Pousou a bandeja na mesa de centro frente á quem denominava seu “senhor”, despejou delicadamente o chá do bule diretamente em uma das xícaras, retirou a mesma da bandeja deixando-a na mesa frente ao maior.

―Obrigado. – O loiro finalmente quebrou o silêncio que havia se instalado na sala. – Já pode se retirar. –Se aproximou da mesa, tomando a asa da xícara em uma de suas mãos, enquanto a outra segurava o pires que acompanhava o conjunto.

―Caso seja necessária minha presença, por favor, não hesite em me chamar meu senhor. – Dito isso em sinal de total respeito, Vincent havia abaixado a cabeça e colocado sua mão direita sobre seu peito ao seu dizer, logo após saiu da sala me deixando sozinha novamente com o maior que neste momento tomava seu chá calmamente. Comecei a me movimentar, até que o maior pausou seus atos colocando a xícara de volta sobre á mesa.

―Por mim você continuaria do outro lado pelo resto de sua existência. – Hesitou no final da frase, como se aquelas palavras o ferissem, o mesmo ainda fitava a parede.

―Então porque exatamente estou aqui? – Perguntei.

―Bom vamos ver... Porque talvez eu esteja destinado á uma maldição, ou talvez seja porque meus superiores gostem de me ver sofrer... Grandes sádicos. – Pesou as pálpebras quase as fechando.

―Olha, não sei qual é a sua, mas... – Aquilo já teria virado uma piada.

―Realmente seu nível decaiu Valquíria. – Arqueou as sobrancelhas decepcionado.

―Quem você acha que é para poder dizer quem eu sou? – De certa forma, aquele cara estava me irritando.

―Embora você não saiba apenas pelo seu desrespeito á mim poderia bani-la, mas não irei fazê-lo devido á paciência que me fora concedida para que eu pudesse voltar á ficar no mesmo espaço que a sua pessoa. – Então aquele “ser” também fazia parte do meu passado... Ótimo. – Quanto á quem eu penso que sou... Por cuidar da administração de Paradiso impecavelmente sendo considerado um grande líder e devido minha aparência. – Abriu um pequeno sorriso de lado, revirei os olhos. – Sou considerado por muitos como “Príncipe” por ter sangue do líder de meus superiores percorrendo minhas veias, represento a realeza de Paradiso, sou uma das seis pilastras deste mundo, como sendo o mais velho carrego esse título, o primogênito, minha existência é necessária para manter o equilíbrio entre ambos os lados, assim como os outros cinco “escolhidos” dentre a sociedade dos anjos somos vistos como “quase-deuses.” – Levantou-se da poltrona e se encaminhou a parede oposta á que encarara desde que havia entrado no quarto, suspirou. – Quanto a minha ligação com você... Éramos noivos antes de você me trair, ser enviada á Hell Falls e se aliar ao seu amado amante. – Sua voz suava cínica com certo tom de tristeza e ao mesmo tempo ódio. – De certa forma meus superiores... Meus antecedentes acham que algo pode ter mudado quanto á sua última passagem, sua alma de certa forma foi restaurada como se você tivesse se arrependido totalmente de seus atos e finalmente voltasse á suas origens redescobrindo seu caminho, embora claro, eu considere isso uma calúnia e uma afronta á minha pessoa, nem que você tivesse motivos justificáveis eu jamais lhe perdoaria. – Fechou os olhos com uma de suas mãos sobre a parede, só então percebi que o mesmo também utilizava luvas brancas, dentre essa observação e o que me fora dito as perguntas se tornavam difíceis de recitar.

―Eu não entendo... Nada. – Acabei falando.

―Você está disposta á ouvir uma história? – O maior virou-se finalmente me fitando, assenti com a cabeça.

xXx

X Flashback ON X

X Enzo X

Cidade dos Anjos,

Ano XII

O sol mergulhava na lagoa cristalina que sempre visitará, a atmosfera que me envolvia era bastante densa, tentava pintar novamente, meu hobbie expressava diretamente minhas emoções e era capaz de alcançar á quem as observasse, naquele momento havia uma razão obvia para a instabilidade de meus sentidos, Valquíria.

Talvez eu me preocupasse demais, mas meu amor pela menor era incontestável a amava mais que á mim mesmo, meu único receio era perdê-la, alguns viam isso como obsessão, doença, claro que isso viria dos “Solitariam”, aqueles que eram denominados sem par, que perderam metade de suas almas, os mesmo diziam que Valquíria não me amava, mas em meu interior estava convicto que a menor era terrivelmente aterrorizada pelo fato de ser criada para ser um exemplo, para ser meu par, para ser algum tipo de realeza, algo a amedrontava.

Depois de algum tempo comecei a pintar para Valquíria secretamente, ela somente receberia estes quadros no dia de nosso matrimônio, esse seria o meu presente á minha amada, dava o máximo de mim para que os sentimentos mais belos sobressaíssem sobre as telas e tomassem vida. Eu não saberia explicar quando ou como eu teria me apaixonado pela mesma, desde nossa criação sempre fomos bastante ligados, como irmãos inseparáveis, mas desde que descobrimos que na verdade éramos um par compatível ela teria se distanciado, claramente isso me machucava, mas era realmente estranho primeiramente a ver como uma irmã mais nova á quem se quer proteger e logo após saber que deverá se casar com a mesma, mas com o tempo fui capaz de compreender... Valquíria não. Ela nunca me veria como algo além de seu irmão mais velho.

A noite já nascia nas bordas do horizonte da bela colina de Paradiso, guardei a tela que acabará de finalizar em meu atelier e me encaminhei para meus aposentos. Ao caminho me deparei á sala de música, o grande instrumento cor vermelha escarlate deslumbrava sua delicadeza até o extremo de sua cauda, uma melodia belíssima acusava uma composição do clássico Beethoven, ao poder me aproximar fui capaz de reconhecer quem tocava o belo instrumento, uma figura miúda, mas bela, a mais bela, Valquíria olhava atentamente as teclas á sua frente com total curiosidade, seus dedos acompanhavam as de outra pessoa, o rosto do garoto logo ficou visível, era Viktor, os cabelos negros que lhe eram curtos já estavam grandes necessitando de um corte para corrigir o seu corte, os olhos castanhos transpareciam tranqüilidade e prazer. Viktor era a segunda pilastra de Paradiso, o segundo enviado, a quem Valquíria se tornará mais próxima ao se distanciar de mim, a quem agora retribuirá os sorrisos, compartilhava suas alegrias e relatava todas as suas novas experiências com resultado positivo. A alegria que transbordava de seus rostos era invejável, as risadas que acompanhavam os movimentos alternados sobre o instrumento era como um final de filme feliz, como se não houvesse mais nada, como se fossem compatíveis... Algo queimou dentro de mim, esta foi a primeira vez que teria sentindo ciúmes de Valquíria ou talvez absurdamente inveja de Viktor.

X Flashback OFF X

[...]

xXx

― Sabe... Qual foi meu maior erro? – Pausou forçando um sorriso irônico. – Foi o de te amar, de fato o meu maior defeito... – Soltou um grunhindo de uma risada abafada. – E não estou nem um pouco disposto de fazê-lo novamente. – Terminou friamente.

FIM P.V.O Valquíria

[...]

P.V.O Crystal

Encaminhei-me ao banheiro, fiz o que tinha de ser feito e fui me arrumar. Peguei um vestido branco que estava pela frente junto de um par de sapatilhas da mesma coloração e me direcionei para fora do quarto. Já do lado de fora, o que me era mais estranho era o fato de que não havia ninguém no corredor e já teria passado um bom tempo que haveria amanhecido, olhei para ambos os lados os quais o corredor dava acesso, até que avistei uma figura sentada em uma poltrona branca, a mesma do dia anterior em que teria encontrado o garoto de olhos azuis, mas desta vez não era ele que estaria ali, eu reconhecia esta figura de minha vida “terrestre.” Os cabelos negros minuciosamente curtos em um penteado conservador, mas que não deixava de ser belo, os olhos castanhos estavam fixados sobre papéis que mais pareciam partituras estavam sobre suas mãos, me aproximei incrédula da imagem que estava frente á mim.

― Viktor? – Ainda caminhava em direção ao mesmo, até que cessei passos frente ao maior. – Como...? – Justo quando eu acreditava que nada poderia ficar ainda mais confuso.

―Ah, Crystal, então você realmente voltou. – O maior se levantou de onde estava sentado e me vi envolta em seus braços em um abraço longo e gentil. – Então realmente a visão é verdade... – Completou.

― Visão? – O maior fez uma expressão de que teria entendido o que eu havia dito, abriu um lindo sorriso encantador. – E o que você está fazendo aqui... Ai meu Deus! – Minha ficha finalmente cairá ao ouvir aquelas palavras saírem de minha própria boca.

―Sim. – Abriu um novo sorriso, agora maior que o de antes. – Eu estou morto e também sou deste mundo... Você nunca percebeu meu ar angelical? – Terminou a frase ironicamente.

―Incrível. – Completei.

―O que? Eu ser um anjo? Ou perceber que eu também sou o cara mais bonito e legal deste mundo? – Embora esses acessos, ele era bastante maduro e intelectual, ele só permitia esse lado em minha presença.

―Você continua... – Era difícil vê-lo frente á mim novamente...

―Maravilhoso? Eu sei. – Trocamos risos, não sabia como falar ou simplesmente o que falar... – Mas, enfim você não deveria procurar o carinha revoltado? – Ele estaria falando do garoto que se diz meu “noivo”? Soltou um sorriso irônico. – Sim, é ele. – Ok, todo mundo era capaz de ler mentes... Menos eu? – Poupe seus esforços para recuperar suas memórias. – Ele também...

―Eu te conhecia antes da “Terra”...? – Precisava que alguém me informasse respostas rapidamente.

―Como pode esquecer-se do seu irmãozinho? – Irmão...?

―Uuh? – Olhei para o maior com uma expressão confusa.

― AHA, não, você não é minha irmã, mas crescemos todos os seis juntos e nos consideramos como irmãos, sabe...? – Estava confiante enquanto começávamos a caminhar aos mesmos passos corredor á frente.

―Ah... Não. – Claro que eu não sabia. – Seis? Como? – Seria alguém dos que eu já verá por ali?

―Dois babacas mal humorados, eu divino, claro, e as três donzelas. – Impossível era permitir o mau humor ao lado de Viktor.

Apenas paramos quando visualizamos uma figura a nossa frente... Era ele.

― Viktor... –Arqueou sua sobrancelha esquerda.

― Irmãozinho. – Ele estava diferente de quando o conhecerá antes, ele nunca utilizava esse humor com outras pessoas... – Como é bom te ver... Ou não. – Os problemas iriam começar cedo daquela vez, era o que eu previa...

― Pensei que teria errado ao ter te tratado daquela forma, mas ao ver a sua companhia talvez fosse melhor que eu não tivesse gastando tanto tempo á toa... – O garoto de olhos verdes direcionava as palavras á mim... Ele nunca poderia ser simpático, enfim?

― Tsk, tsk, tsk... Ciúmes de mim de novo? Já não ficou claro que eu já tenho um par? – Viktor tentava manter um clima não tenso no lugar.

― Ficou mais que claro. – Completamente jogando as palavras friamente e ainda me fitando o garoto se virou e sumiu corredor á fora...

― Ele não sai do meu pé... – O que teria sido aquilo...

―Viktor... – Falei suavemente.

―Sim? – O maior se voltou á mim.

― O que aconteceu na Terra... Nós... Namorarmos... – Finalmente encontrava forças á começar á falar, até que fui interrompida.

― Ah sim, aquilo nunca existiu. – Respondeu-me.


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Notas finais do capítulo

P.S >> SEM COMENTS, SEM O PRÓXIMO CAPÍTULO, JÁ NÃO ESTOU EMPOLGADA E Á VONTADE COM A HISTÓRIA, SÃO VOCÊS QUE IRAM DEFINIR SE TERÁ OU NÃO CONTINUAÇÃO. :)
Espero que tenham gostado, não irei levar um mês novamente (Espero. -q o/)
E então o que acham que irá acontecer? :v (Ninguém comenta, me desencoraja isso) Até o próximo capítulo. (?) o/
~XOXO~ ♥



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