Anjos de vidro escrita por Natália Scarione


Capítulo 4
Capítulo O3 – Amnésia, sonhos, pesadelos ou vida real?!


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por deixar vocês em abstinência durante todo esse tempo, sorry não acontecerá novamente, eu ficava sempre jogando mais para frente o término do capítulo, mas enfim, coloquei a mão na massa e finalmente terminei.
~Boa leitura meus amores. ♥



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Sentimentos momentâneos, transformações permanentes, sonhos eminentes, pesadelos presentes.

A dor soa como música aos meus tímpanos, máscaras caem após a verdade se expor, e então a pequena garota não se apresenta tão pura como antes, o que dirá quando abrir os olhos para o mundo e desta vez o olhar com a maldade obtida dos seres o qual lhe habita?

Talvez eu apenas seja mais um ser imundo, predestinado a morrer sem ao menos saber o porquê das coisas.

Talvez eu apenas seja mais um amante, que vê seu amor partir sem poder intervir.

Talvez eu seja apenas mais um anjo com um demônio adormecido,

Talvez eu seja um demônio com um anjo encurralado,

Talvez eu não seja digno da morte, ou talvez não seja digno de viver...

O certo pode ser errado e o errado pode ser o certo, depende de qual lado você escolhe por ver...

Talvez seja tarde demais para evitar que isso aconteça.

[...]

P.V.O Crystal

O ar começava a ficar pesado demais, minha respiração já falhava, minhas narinas estavam entupidas, forçando-me a respirar pela boca, Ariel segurou meu rosto e me encarou.

―Hey acalme-se pequena capitã. – Seus olhos frios foram capazes de sugar toda minha aflição e me trazer uma paz momentânea e inexplicável... Seria mais um dom? O que eu estava pensando, eu não sabia do que se tratava, nem poderia, com tanta confusão, enxuguei as lágrimas de meu rosto. – Está preparada para o que eu irei lhe contar? – Perguntou suavemente abrindo um sorriso, afirmei com a cabeça.

―Sempre estive. – Retribui o sorriso.

―Eu sei que sim. – Passou a mão sobre minha cabeça e sentou-se á minha frente. – Bom... Como eu poderia lhe contar isso... Bom... Ér... – A encarava esperando as tão esperadas explicações.

―Morte. – Sugeri.

―C-Como? – Parecia assustada.

―Você poderia começar pela sua morte. – Completei.

FIM P.V.O Crystal

[...]

P.V.O Valquíria

O som do despertador soou abalando os sentidos de meus tímpanos, o relógio marcava ás cinco horas e trinta minutos. Levantei-me rapidamente, tinha trabalho a fazer, fui direto para o banheiro.

A água percorria a silhueta de meu corpo desenhando minhas curvas, enquanto a mente vazia vagava imaginando todas as razões inúteis que minha vida obtinha, meus olhos ardiam e por isso os esfregava freneticamente, acabaram se tornando vermelhos, fechei o chuveiro e me conduzi ao espelho.

A imagem que o mesmo refletia me trazia um nojo inexplicável, os olhos verdes oliva traiçoeiramente ameaçados, os cabelos rebeldes e loiros na altura dos ombros, a pele perfeita e de uma pureza inexplicável, tudo aquilo não condizia com a minha realidade... Eu era um mostro que terrivelmente era amedrontada por um monstro maior, incomparavelmente pior e psicopata.

Soquei o vidro o qual se partiu em vários pedaços, logo o líquido vermelho começou a pingar ritmicamente e quente sobre a pia de porcelana branca marcando-a.

―DROGA, MAS QUE INFERNO! – Encolhi a mão ferida sobre a outra, eu já não ligava, não mais, olhei para o espelho que antes se encontrava inteiro, agora sim refletia a imagem correta, a imagem de minha alma corrompida e destruída, uma aura negra cercava-me, a imagem contorcida dizia mais do que várias palavras ao final não poderiam explicar. Peguei uma toalha e enrolei a mão, abri a torneira e sai dali.

Abri meu armário e peguei uma blusa preta qualquer, um jeans azul já desgastado e um tênis all star preto, amarei meu cabelo em rabo de cavalo e desci as escadas, eu não me importava com aparências... E nem teria um motivo para qual, para mim isso sempre será uma babaquice.

Desde que minha mãe foi acidentalmente assassinada, eu diria mais brutalmente, porém o caso foi obtido como um suicídio qualquer, embora houvesse todas as provas de que havia ocorrido outra coisa por ali... Minha vida então teria se tornado amaldiçoada pelo demônio em pessoa o mesmo que teria o sangue de minha mãe derramado por suas mãos, e que desde que entrou em minha vida a fez um inferno.

Eu vivia em um manicômio que a cada dia que acordava viva era uma verdadeira benção, a cada suspiro que pudesse dar seria dado como caçado, quase extinto... Minha maior preocupação era simplesmente poder acordar.

Como um boneco manipulável eu tinha minha funções, uso, era frágil e descartável...

Tudo naquele lugar me trazia péssimas memórias, as boas se foram com aquela que me pôs ao mundo, nossas vidas ás vésperas de sua morte já estavam um verdadeiro caos, graças á ele, um verdadeiro enviado...

Era mais um dia normal, fiz meus deveres, arrumei a casa, preparei a comida, deixei tudo como deveria estar e me recolhi, o ato era em vão, porém não custava apenas acreditar em ilusões.

O tempo passou e o sujeito chegou á casa por volta das vinte e duas horas e cinqüenta e quatro minutos, pude ouvir seus passos pela casa, aquilo era uma verdadeira tortura para minha mente, a cada passo um arrepio corrompia toda extensão de meu corpo... Logo o tempo foi-se passando novamente, o som do chuveiro, de pratos, da torneira do banheiro, e novamente passos pelo corredor...

Deite-me na cama com a esperança de que pensasse que estivesse dormindo e me deixasse em paz pelo menos aquela noite em que sentia que algo estaria por vir... Os passos ficaram mais próximos, fechei os olhos ainda mais, deixando certa careta.

A porta se abriu, os passos contornaram a cama e pararam. Abri um de meus olhos cuidadosamente, em uma de suas mãos estava um cassetete que o mesmo usava no departamento em que trabalhava, tremi, o mesmo se aproximou e me puxou pelo braço forçando-me a olhá-lo.

―Eu vi a droga que você fez no banheiro, sua inútil! Como se já não bastasse ter que olhar para essa sua cara. – Falou dando-me uma golpeada no rosto com o objeto que tinha em mãos. – Não estou nada contente, vai pagar caro por isso sua infeliz. – Golpeou-me novamente dessa vez á nuca, enquanto eu já urrava de dor, olhou o ferimento em minha mão, agarrou-me deixando incapacitada de fugir. – Isso vai parecer um joelho ralado em relação ao que vou fazer com você. ― Montou em cima de mim, enquanto em gargalhadas tentava abrir o zíper de sua calça, quando se levantou um pouco lhe empurrei e ao cair no chão dei um chute em sua barriga, sai correndo pelo corredor, estava descendo a escada quando acabei tropeçando e batendo a lateral de uma de minhas pernas, rolei metade da escada a baixo, uma grande dor vinha de minha perna esquerda, eu haveria destrocando o joelho, a dor ardia e era insuportável.

Comecei a me arrastar até a porta, segundos depois a tortura mental haveria voltado, os passos do mesmo retornavam aos meus sentidos, encolhi-me ao lado da escada e peguei um abajur, tentado fazer o mínimo de barulho que pudesse.

Ao descer a escada o mesmo virou na direção em que me encontrava, contrai-me mais ainda.

―Eu ainda não terminei de brincar! – Sua voz me enojava. – Cadê você sua ordinária! Irei fazer com você, o que fiz com a sua mãe! ― Gritou.

Não suportei aquelas palavras, juntei as forças que ainda me restavam e lhe golpeei com o abajur na canela, ele gritou de dor e acabou caindo ajoelhado em minha frente, tentei me reerguer, porém foi em vão, peguei o telefone, puxei o fio e enrolei em seu pescoço, o enforcando-o. Na tentativa de se livrar e sobreviver começou a bater as costas fortemente na parede, fora-se uma, duas, três vezes, porém foram em vão, estava obcecada que deveria matá-lo a qualquer custo, me encontrava na situação de matar ou morrer, e não estava nem um pouco interessada na segunda opção.

Em uma última tentativa o mesmo pulou da janela comigo ainda em suas costas, estava por baixo e seu peso foi o bastante para machucar-me, além dos vários cacos de vidros que estavam fincados em meu corpo, poderia me ver á entrada do inferno.

Talvez morrer fosse à solução dos meus problemas, eu já havia pensado nisso, porém não tinha coragem de fazer o mesmo.

Um pouco distante avistei o sujeito com um facão em uma de suas mãos, em um último ato, minhas vistas já se encontravam embaçadas, eu queria morrer antes de sentir a tortura que estaria por vir, já teria sentido dor demais, tudo ardia, fechei meus olhos, a imagem da mulher de cabelos longos e loiros viera a minha mente, isso foi o bastante para que pudesse prosseguir o que estava em mente.

“Entrego minha alma ao obscuro, mas não permita que isso aconteça.”

Ao abrir os olhos novamente o sujeito já se encontrava em cima de mim.

―Isso é para que você se lembre de mim no inferno. – Falou aprofundando a faca em meu rosto friamente. Meu pedido teria sido em vão, eu estava condenada a sofrer nem que fosse pelos meus últimos minutos, senti o líquido quente descer por meu pescoço. Retirou a faca de minha face que já se encontrava ferida e lambeu-a. ― É uma pena que a brincadeira tenha acabado tão cedo, não é mesmo? ― Ergueu a faca abrindo um sorriso cada vez maior, quanto mais alto seu braço se erguia mais alto suas gargalhadas se tornavam, até que enfim veio-se ao meu encontro. Apunhalou-me com os olhos frios e famintos por sangue, a facada foi desacerta propositalmente, abaixo de meus seios, o terror ainda não estava completo, arrastou a faca de um lado para o outro, aproximou-se de meu ouvido e sussurrou. ― Mande lembranças minhas ao chefe. – Ergueu a faca novamente e em sentido contrário fez-se uma cruz em meu peito, o mesmo com o qual minha mãe foi encontrada morta. Foram as últimas palavras que eu ouvi, enfim o pesadelo havia chegado e tido um fim.

XxX

Ouviam-se vozes e tudo se fechou em um breu, sentia um frio que realmente incomodava, estava consciente, mas não conseguia abrir os olhos ou simplesmente me mover, as vozes me assustavam, tornava-se gritos, pedidos de ajuda e desespero. Quando finalmente fui capaz de abrir os olhos, imagens vieram a minha mente projetando um sonho, ou estaria mais para um pesadelo... Estava deitada sobre o solo que ao contrário da temperatura amena, queimava como brasa, sentei-me e comecei a observar o local em que me encontrava.

XxX

Havia uma cabana velha, destruída e desertada, estava no meio do nada e o lugar que a cercava denunciava que ninguém estivera ali por várias décadas, talvez séculos.

Não havia sinal de mais nada dentre aquele cenário assustador, por fim resolvi me encaminhar até a mesma, foram os passos mais longos que já dera, quando mais caminhava mais distante a cabana se tornava, até que comecei a correr até a mesma e o cenário não se alterava como se estivesse voltando sempre ao mesmo ponto de partida, até que despercebidamente acabei caindo dentre uma cratera que havia se formado rapidamente sobre meus pés, novamente tudo se fechava em escuridão.

Como se pulasse de um abismo o vento resvalava sobre meu corpo como se sobrevoasse, porém eu estava caindo na verdade em um breu de escuridão, o som do infinitivo soava suavemente em meus sentidos, primeiramente aquilo me deu certa paz, mas logo se tornou uma tortura sem fim, meu corpo agora ardia em chamas... Chamas do pecado queimavam de ódio, o mesmo me corroia por dentro. Depois de um longo período, finalmente não sentia mais aquilo, nem estava mais caindo, talvez já tivesse chegado ao fim do “poço”? Sentia meus pés firmes, ou quase que isso, estava descalço e pisava sobre algo com péssimo cheiro, molhado e escorregadio, dava pequenos passos, ou tentava pelo menos, ao tentar me equilibrar escorregava e caia de joelhos novamente, a brisa rebatia sobre meus ombros e percebi que os mesmos estavam nus, por fim percebi que eu mesma me encontrava sem roupas, um frio intenso tornou-se presente, abracei meu corpo na tentativa de me cobrir de certa forma, sentei sobre minhas pernas cruzadas e questionei-me o que estava acontecendo... Eu estava no... Inferno?

xXx

―Quase isso, milady. – Uma voz sarcástica e grossa revelava uma mulher provocante pelo menos era com o que seu tom se identificava o completo breu ainda impossibilitava a visão da menor e não conseguia distinguir de onde teria vindo á voz. Algo suave e confortável foi posto sobre seus ombros, era um cobertor, o lugar se tornou claro, e o chão não se identificava com o anterior no qual não conseguia se mantiver em pé. Estavam em um quarto com um carpete marrom acinzentado, os móveis com uma coloração escura e um espaço simples, bem mobilhado, nas paredes havia-se uma grande quantidade de quadros assinados por “D’Blumear”, deixando o mistério do gênero feminino ou masculino de seu autor.

Procurou pela mulher de antes, até que enfim a silhueta da mesma se situou em sua visão, ela se encontrava sentada sobre uma poltrona atrás da jovem, a mesma aparentava ter uns vinte anos no máximo, seus cabelos pareciam chamas ardentes que se pendiam á cintura, nunca verá um ruivo de uma coloração alaranjada tão pura, seus olhos simetricamente separados eram negros e traiçoeiros comparáveis á escuridão noturna, os lábios finos pálidos em linha retilínea e que se abriam em um sorriso de canto tentador, trajava uma calça jeans escura, uma camiseta justa cinza, as quais revelavam ás curvas quase que generosamente desenhadas á mão da garota e botas de cano curto marrons, por fim sua voz realmente revelava sua dona, a garota encarava a ruiva sem entender o que estava ocorrendo.

― Wow, quase me esqueci... – A voz da ruiva ressurgia. – A Cinderela não se lembra do baile não é mesmo? – Soltou um grunhido de uma risada abafada.

― Ur...? – Ela estava sonhando? Por fim pensou.

― Meu Deus que hilário, quero ver a cara do aspirante á J’louis quando souber disso... – Abriu um novo sorriso que logo se fechou em uma expressão sombria... – Embora isso nunca tenha acontecido antes... Isso não é bom... – Parou pensativa e um silêncio predominou o lugar, quando finalmente olhou para a figura loira ainda na mesma posição que á encontrará, a mesma ainda a encava com uma expressão confusa. – Bom, já que os meios justificam os começos, não haverá outro jeito ao não ser nos conhecermos novamente. – Caminhou até a garota e lhe estendeu a mão. – Meu nome é Virgínia, fisicamente tenho dezenove anos, sou sua complacente, não eu não sou sua serva, agradeço, nos conhecemos á bastante tempo, mas parece que você fragmentou sua memória do passado... Mas bem... – A porta logo atrás da garota se abriu a interrompendo.

Surgiu uma figura de cabelo ruivo, não como os de Virgínia, mas sim vermelho como sangue, bastante rubro, com a parte da frente presa para trás evidenciando o rosto do garoto que abrangia uma expressão naquele momento indecifrável, os olhos cinza como brasas após consumirem fogo se alinhavam e devoravam os da garota loira aninhada ao centro da sala. Em um salto o garoto se curvou e agarrou o corpo despido da garota o trazendo para si, o apertando para que nenhuma ventania os separasse.

― Valquíria... – O garoto sussurrou no ouvido da menor, soltando-a um pouco, mas ainda não deixando-a escapar de seus braços. A garota sem entender sentia o peito pesar, mas não afastou o garoto. Quando finalmente soltou-a, ainda envolta em seus braços, o garoto começou a encará-la como se estive analisado-a, por fim a expressão confusa da menor equivocou o maior. – Você... – Deixou escapar a palavra e soltou a garota ainda a encarando, arqueou a sobrancelha direita e franziu o cenho.

― Little J’loius... – Virgínia os observava cuidadosamente, pausou até que o garoto virasse para si. – A transferência falhou... – Terminou a frase.

― Como?! –O ruivo indagou indignado e com o pulso já fechado.

― Ela não se lembra... De nada. – Virgínia terminou.

FIM P.V.O Valquíria

[...]

P.V.O Ariel

Fiquei um pouco surpresa com a sugestão de Crystal primeiramente, mas logo entendi o que ela teria dito.

― Bom... Anjos não têm propriamente uma passagem muito longa na Terra, porém anjos que não querem que se percam suas memórias devem ter um contato direto com a pessoa em questão, no caso de anjos de proteção essa passagem é mais curta que para os demais, por vez escolhi ser sua irmã para um contato mais próximo... – Tentava falar o mais calmamente possível. – Na Terra temos uma missão e certo tipo de “prazo” ,quando cumprimos nossa missão ,algo acontece e voltamos ao Paradiso, nossa real casa. Já os anjos de proteção apenas fazem uma pequena passagem para que possam entrar em contato com seu protegido e estar presente na vida do mesmo, como se validasse “o contrato” novamente... – Dei uma pausa para que a menor pudesse digerir as informações apropriadamente. – A questão de todos estarem esperando você e do garoto do jardim do Ýden... Bom, você teve uma missão muito importante na terra, foi a de provar aos nossos pais “terráqueos”. – Abri aspas com os dedos, enquanto trocávamos pequenos sorrisos. – O verdadeiro amor, para que suas almas que já estavam condenadas á ganância, ira e pecado fossem resgatados, assim como todos aqueles que lhe conheceram em sua passagem pudessem encontrar o caminho de volta de alguma forma... Você é alguém bem importante nesta “dimensão.” – Fiz uma pausa, visando que a parte mais complicada estaria por vir. – Digamos que anjos vão á Terra fazer suas missões e quando finalizadas retornam ao Paradiso, onde digamos vivemos em uma sociedade, em uma vida normal, similar ao mundo humano, porém claro tem suas grandes diferenças... Quando enviados, os anjos têm a memória de sua vida aqui apagada para que também encontrem o caminho correto assim se provando dignos do Paradiso, já na transferência espiritual, ou seja, sua passagem da vida á morte, transição da Terra aos céus, a memória desta vida normalmente se retorna... E bem... Não sabemos o que ocorreu, mas houve um erro em sua transferência e você acabou perdendo suas recordações desta vida e acumulando apenas as experiências de sua última passagem na Terra... Isso nunca havia acontecido antes, ainda mais com um anjo de seu porte... E bem sobre o garoto. – Pausei, suspirei, e voltei a encarar a garota. – Você é a prometida dele.


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Notas finais do capítulo

Rezem, façam oferendas para que o próximo capítulo não se atrase como esse. (msq) ç;ç Deixem review's e suas teorias do que virá acontecer, simplesmente A-M-O/ -q
~XOXO♥



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