Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 26
Besteiras Passadas e Presentes


Notas iniciais do capítulo

Oie Granulados o/
Nem demorei! E acabei me enganado na data das provas, elas começaram hoje mesmo 27/03 - mas não conta pros meus pais, eles não sabem por que saímos no horários normal :v
A ideia surgiu do nada e CABUM, ficou legal! Eu particularmente gostei u.u não sei vocês

Não tenho mais nem um aviso, só acho, então vão ler essa desgraça... KKkkkKk



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Minha vida não faz sentido... Primeiro eu vim parar na família de Lysandre. E como era ingênua, disse meu verdadeiro nome e com minha verdadeira aparência, não duvido se achem que sou a fugitiva – tirando Samanta, o próprio Lysandre e Castiel (Ou seja, as pessoas da escola) – daquele reformatório.

Então comecei a ir à escola depois que Lysandre me ensinou o básico e chegamos à costa do Canadá. Conheci um ruivo ciumento e reencontrei-me com Kentin... Agora noto bem, desde que o encontrei, mesmo passando metade de minha vida com ele, não estou tão próxima do mesmo. Aí Ken, você dá um nó na minha cabeça, assim como Castiel.

Então vieram aqueles detetives... Lysandre me descobriu. Droga, queria tanto que aqueles homens tivessem recebido um tiro no cérebro antes daquela conversa. E... Naquele dia Lysandre mordeu meu pescoço “sedutoramente” – Corei um pouco com esse pensamento repentino – e depois parecia que nada tinha acontecido. Ele é muito controlado, por que pensei que iria morrer.

Tive aquele trabalho nada a ver com Kentin e Castiel – Na qual nem lembro direito de como apresentei – e depois teve a festa do ruivo. Agora minhas memórias estão melhores sobre aquela noite, e lembro que contei a ele sobre os Minimienai Buki e depois adormeci... Sendo acordada por um beijo daquela desgraça, que ódio! E ele ainda me beijou de novo! Tive meu primeiro beijo roubado por ele, que vida ruim velho!.. E quando cheguei a casa, Lysandre ainda fez o favor de tirar meu vestido por quê eu PEDI... #YumiVadiando.

Daí chegou a Debrah. Eu, desde o inicio, sabia que a chegada dela seria uma merda, então já tinha me preparado pra matança. Foi até legal olhar as lojinhas com ela... Que mentira grande gente, palmas... Não, não. Eu não mereço Palmas, mereço Tocantins inteiro – Eu estava fazendo pesquisa sobre outros países aí vi que No Brasil tem um lugar chamado Tocantins e sua capital é Palmas... Demorei um tempo pra me lembrar disso – e daí lutamos. Uma luta um tanto quando violenta que não deveria ser passada nem para menores de 12 (N/A.: Não sei nem como eu, que tenho 12, consegui escrever aquilo). Eu quase morri naquele dia... Mas foi ela! Tomou Debrah!.. Mas ela ainda controlou Sam, e acho que foi isso que ainda me deu mais força, sem ser claro meu querido Kentin e Lysandre. Enfim, naquele dia algo surpreendente aconteceu; meu cabelo ficou vermelho. O mesmo vermelho vivo de Castiel – Um pouco mais claro – e eu desmaiei.

Acordei no hospital. Mas antes disso, tive um belo sonho onde Kentin, Lysandre e Samanta me levavam a realidade, me “ressuscitando” fazendo-me acordar. Não sabia quem era ninguém naquele lugar, parecia que tinha acabado de nascer novamente. Eu tinha perdido a memória... E de quem eu lembrava? Castiel.

Daí o médico disse para ficar com ele por 2 Meses – Acho que aquele moço me shippava com Castiel, por quê dois meses é um tempão... – só para recuperar. Eu tinha que fazer pintura, algo calmo, tocar... Por aí. Quando eu comecei a morar com Castiel, até achei fácil conviver com aquela ameba ruiva. Soube que geral shippava eu e ele quando vi aquela revista, e gente... Agora que repensei nisso, coro bastante, já que hoje em dia eu “namoro” com Castiel.

Afogo-me mais em meus pensamentos. Quando ainda tinha “lerdeza pura” – como eu chamo – não costumava brigar com ele, o que realmente me surpreende hoje em dia. Queria ser como algumas semanas atrás... Mais calma, pacifica, nada sentir, viver a vida normalmente sem ódio de ninguém. Me apeguei ao jeito que Castiel é, se quiser, posso descrevê-lo de vários modos...

Enfim, depois fui pra casa de Jhonny... Aquele cabeça de alho podre – xingamento bosta, eu sei – que me beijou. Minha boca não é sorvete para vocês ficarem chupando a todo tempo! O bom é que consegui dar uns tabefes nele, e por isso quase morri. Sam cuidou de mim enquanto estava inconsciente... Aquela tarde foi até legal – tirando o beijo... Mas até que ele não é ruim – e choveu bastante. Assisti vários filmes de terror (Já contei isso, não?). Não sou lá fã disso, mas fui obrigada – Castiel é uma droga mesmo.

Agora se passam dias, e aqui estou. O que ainda está por vir?

– Yumi saí do banheiro! – Certo ruivo esbravejou enquanto batia freneticamente na porta.

– Hai, hai... – Respondi num tom mais baixo.

Pouco a pouco, levantei. A água morna escorregou sobre minha pele, e o nível de água da banheira abaixou, já que meu corpo ocupou metade da banheira (E eu não sou gorda!). Enrolei-me na toalha e prendi meu cabelo em outra. Caminhei até a porta e a abri, vendo Castiel parado lá.

– Ah, você não morreu. – Debochou.

– Que isso moço, nem faz tanto tempo que estou ali. – Rebati cruzando os braços.

– Mais o menos quarenta minutos. – Olhou no relógio enquanto falava e ao terminar, me encarou sorrindo sacana (Por quê? Sei lá).

– É para ser um banho bem tomado, não sou porquinha que toma banho uma vez por semana. – Mandei à indireta caminhando até meu quarto.

– Hey! – Ele iria dizer mais alguma coisa quando colei o dedo em seus lábios.

– Ah, ah. – Tirando ele de seus lábios, balancei de um lado a outro em sinal de não ao mesmo tempo em que a cabeça. – Não vamos discutir sobre o tempo que passamos no banho ou quando tomamos né? – Questionei arqueando as sobrancelhas.

– Não. – Murmurou fitando meus olhos azuis.

– Ótimo. – Falei ainda com os olhos fixados nos dele.

Isso parece uma cena romântica de filme meloso em que o casal olha um para o outro e do nada BAM! Se beijam, mas aqui isso não vai acontecer. Pisquei duas vezes e toquei a maçaneta da porta do meu quarto, logo em seguida girando, mas antes de dar a volta completa para abrir, senti certo alguém me abraçar por trás, me fazendo dar um pulinho – para isso meus aguçados ouvidos não me alertam hum?

– Castiel... – Sussurro movendo minha cabeça poucos milímetros para o lado esquerdo, onde Castiel deitou a cabeça... Sentia seu nariz roçar contra minha pele, como se ele estivesse cheirando a mim. – O que está fazendo? – Indaguei

– Não posso deitar a cabeça no ombro da minha namorada? – Perguntou enfatizando “minha namorada”, como se eu realmente o pertencesse.

– Não. – Neguei sendo curta, mas não conseguia ser fria naquele momento. – E não sou sua namorada! – Inflei a bochecha levemente irritada.

– É falsa de qualquer modo. – Deu de ombros.

... Silêncio incomodado...

– Preciso me trocar. – Quebrei aquela atmosfera vazia. – Não vai me soltar?

– Não, deveria ter feito isso no banheiro, agora é meu momento com você! – Do canto do olho pude ver entre alguns fios de seu cabelo aquele mesmo sorriso sacana.

– Castiel sincera... – Não pude terminar minha fala que o mesmo me tacou um chupão no pescoço.

O ruivo começou a morder meu pescoço com voracidade e eu? Apenas tentava apartar sua briga contra o desejo de engolir meu pescoço. Ele tirou a toalha que amarrava meu cabelo, pois atrapalhava, e os molhados, porém arrumados magicamente, fios deslizaram em minhas costas. Por incrível que pareça, não caíram sobre Castiel ou o atrapalharam.

– H-Hey guloso! – Meio que “gemi” (?) quando o chamei. – Ainda preciso desse pescoço para respirar! – Aleguei tentando ao máximo tirar ele de perto de mim.

Quero voltar pra minha banheira...

Ele nem se deu o trabalho de me ouvir. Virou meu corpo para que ficássemos de frente um para o outro e me prensou contra a porta do meu quarto em seguida tomando meus lábios. Ele não invadiu minha boca nem nada (Ou seja, enfiar a língua), pelo contrario. Só tocou; nenhum movimento forçado nem nada.

Mudei Castiel...?

Moveu a mão até a maçaneta do quarto e o abriu, fazendo-me retroceder e optar por cair em minha cama. Ele ficou sobre mim, eu sob ele. Sua mão direita começou a acariciar minha cintura enquanto a outra se apoiava na cama ao lado da minha cabeça.

Nosso beijo se aprofundou após permitir a passagem de sua boca. Uma dança foi feita entre nossas línguas, nossas salivas se misturaram – é nojento dizer isso – e a cada toque eu estremecia. Movi minhas mãos até sua nuca e o trouxe mais para perto enquanto enrolava alguns de seus fios.

Separamos pela falta de ar, encostando nossas testas. Abri lentamente meus olhos encarando seu rosto vermelho pela falta de ar. El também abriu... Seus olhos cinzentos só eram realmente percebidos de perto, tanto que pensava que eram pretos. Ele sorriu maliciosamente, e corei violentamente por finalmente perceber o que fizera.

– Eu disse que você é minha namorada. – Repetiu o que havia dito. Arregalei minhas orbes azuis.

– Castiel... Você é um extraterrestre e está tentado me abduzir? – Questionei ainda fixada em seus olhos.

– Quer que eu te abduza agora? – Sussurrou sedutoramente no meu ouvido. Tremi da cabeça aos pés. – Envenenarei você...

– Castiel é melhor... – Não conseguia terminar a frase, ele ficava me dando selinhos, e depois chupões. – N-Não.

Ele não me escutou e continuou aquelas “caricias”. Já sem paciência, ativei os Minimienai Buki – Yeeh consigo usar – e o joguei para o lado. Tapei seus olhos e em sete segundos vesti qualquer vestido que achei perambulando no meu guarda-roupa. Destapei.

– Olha Castiel, eu não... Estou pronta... – Disse mais baixa esta ultima parte.

Ele se aproximou de mim.

– Você não está o quê? – Indagou demonstrando duvida em sua expressão facial.

– Não Estou pronta. – Admiti em voz alta. – Agora saí do meu quarto... – Iria terminar a fala, mas hoje o mundo quer me atrapalhar.

Meu celular começou a vibrar, mas antes de atender, Castiel o tomou de mim e atendeu por si mesmo. Tentei tomar, mas ele era mais alto. Então usei minha super audição para escutar tudo que eles falavam...

Ligação ON

– Alô?

– Castiel? Cadê Yumi? – Era a voz de Kentin, só me faltava essa.

– Ah é só você Ken... – Ouvi-o bufar. – Ela está dormindo aqui do meu lado, tivemos uma longa noite. – Prolongou o “o” de longa. – Acho que ela está cansada demais pra falar com você!

– Cast...! – Antes de gritar, ele tapou minha boca.

– O QUÊ? – Gritou do outro lado da linha.

– É isso mesmo que você está pensando, eu fiz isso mesmo com ela, problema? – Castiel perguntou sacana. – Ah, ela gemia meu nome a cada dois segundos. Ela disse que adorou antes de dormir...

–... – A outra linha ficou muda.

– Ela disse que quando acordasse queria outra rodada. – Continuava suas mentiras. – Ficava num “eu te amo” direto enquanto me beijava.

Kentin não disse mais nada, só desligou.

Ligação OFF

– ME LARGA! – Gritei exaltada. – SEU IDIOTA!

– Calma, toma aí teu celular. – Jogou em minhas mãos. – Haha, não acredito que ele caiu mesmo! – Deitou na minha cama.

Só então se espantou com meu rosto. Meus olhos estavam vermelhos, assim como todo meu rosto, meus dentes rangiam de tão irritada. Minhas mãos estavam fechadas, quase que quebrava meu celular.

– Seu cabeça oca! Tem um parafuso a menos? – Perguntei retórica, teclando os números no celular. – KEN É UM GRANDE AMIGO MEU! Não tinha o direito de dizer bobagens a ele! – Pigarreei enquanto ele tinha o rosto espantado. – ESTUPIDO PERVERTIDO!

Movi um dos Minimienai Buki até ele e dei dois tapas em seu rosto e ainda o chutei do meu quarto, trancando a porta.

– Kentin atende! Kentin! – Batia o pé frenético no chão, estava atordoada. E sempre ia dar na caixa postal.

Coloquei outra roupa mais arrumadinha e peguei uma bolsa, colocando meu celular e mais algumas besteiras. Abri a porta e saí pisando duro.

Ligação ON

– Samanta?

– Ah, oi Yumi, o que f... – A interrompi.

– Venha imediatamente a casa de Castiel, o mais rápido possível. – Mandei descendo as escadas.

– Já estou no carro! – Disse, logo ouvi o som do carro aquecendo. Ela não mente. – Mas pode me explicar o que foi?

– Castiel atendeu uma chamada do Kentin e acabou dizendo merda, agora Kentin deve estar atordoado, afinal, é o Ken de sempre... – Disse baixando o tom de voz a cada fala lembrando o reformatório. – Enfim, precisamos ir imediatamente a casa dele!

– Okay! – Desligou.

Ligação OFF


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Notas finais do capítulo

Oie Granulados o/
Não foi dessa vez que eles avançaram e sim que criou-se uma nova treta ;-;
Esse Castiel, como torturamos ele meninas?

Tô sendo expulsa, então... Tchau!