Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 25
Castiel, Sou Sua Namorada Falsa


Notas iniciais do capítulo

Olá Granulados!
Desculpem-me a demora, realmente. Eu estou ficando meio viciada em Social Spirit, mas ainda amo essa Fanfic aqui no Nyah (Não irei postar mais lá)
Eu não tenho tantos avisos, só que voltei para a escola (Oitavo ano aqui vou eu) faz um tempo e minhas provas já são dia 13 e tals...
Qualquer coisa eu atualizo isso!
E meu Nyah voltou a funcionar, por isso modfiquei o capítulo anterios (Ta bem arrumadinho) e esse está lindo (Fiz essa manhã toda, a ideia já estava na mente antes ¬¬')


VÃO LER PELA SAUDADE!



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– Sim, eu e o Castiel estamos namorando!

Sai de braços cruzados, entrando no Fiat Uno 2015 de Castiel, logo em seguida o mandando dirigir esse carro. Queria sumir logo...

Recebi uma mensagem da Sam: “Foi mal...”

Bem, vocês não devem estar entendendo nada, certo? Certo. Bom... Deixe-me explicar...

Duas Horas Antes...

– YUMI! – Castiel grita da cozinha.

– OI! – Berrei da sala, dando outra colherada no sorvete.

– Cadê meu pote de sorvete?! – Questionou.

– Ah... – Comecei a, em passos lentos, ir para a escada. – Eu não vi.

– Sério? – Perguntou se aproximando.

Ai Jesus!... Cheguei às escadas e comecei a subir rapidamente. Aliás, eu corri e me tranquei no meu quarto. Escutei ele berrar meu nome irritado, logo em seguida pisando duro no chão enquanto subia as escadas. Escondi-me no guarda-roupa e coloquei um montinho de roupa sobre mim, comendo mais uma colher de sorvete.

– Haato Yumi! – Abriu bruscamente a porta do quarto.

Comecei a tremer. Eu tinha reatado minha amizade com Castiel, só que ele ainda dá medo...

– Yumi... – Disse prolongando o “u”, fazendo um afeito assustador. – Apareça, sei que está aí. – Tenebroso.

De repente, não escutei mais seus passos. Mas eu sei que ele ainda está ai, em todo filme de terror é a mesma coisa, não vou cair ne...

– ACHEI!

– KYAHH!

Dei um pulo do guarda-roupa, caindo por cima de Castiel e depois rolando para o lado, protegendo meu sorvete.

– Esse sorvete é meu Yumi. – Alegou. – Você não pediu na hora, perdeu.

– Antes eu não estava com fome de sorvete, agora eu estou. – Rebati em minha defesa.

– Sua ruiva folgada. – Debochou. – Vai comprar o seu, vai.

– Depois eu que sou a chata... – Revirei os olhos.

Castiel tomou o sorvete de mim, no final (Maldita seja a minha altura). Enquanto ele se saboreava, eu tinha que observar. Fomos para a sala, sentamos no sofá e assistimos TV. Estava passando, novamente, aquela baboseira que nós fizemos na festa da tia de Castiel (Bons e velhos tempos). Só que agora eles diziam “Novas imagens do casal que não se admite...”

– PERA AÊ! – Gritei.

Castiel olhou para mim come se estivesse presenciando a chegada de um alienígena.

– E agora, o que foi? – Indagou com toda sua arrogância.

– Por que todo mundo diz que somos um casal? – Perguntei deitando minha cabeça nas pernas dele.

Ele revirou os olhos, como se fosse obvio.

– Olha a posição em que estamos.

Era verdade. Parecia mesmo. Ele olhando para mim, com o rosto próximo, minha cabeça nas pernas dele, ele parecia menos arrogante... Hee... Ai que burra.

Levantei na mesma hora e fui para o outro lado do sofá. Meu celular vibrou no bolso e atendi, não olhei nem quem era.

Ligação ON

– Quem é? – Perguntei.

– Não olha mais a tela não?! – Questionou a linda voz feminina.

– Não, preguiça; o que quer?

– Urgente. Tas em casa?

– Não, na de Castiel. – Ri após a fala.

– Nossa. – Deu para escutar seu sorriso sarcástico através da linha. – Enfim, hoje é aniversario de uma prima minha, e queria que você me ajudasse com o presente.

– Ah... Você vem me buscar? – Perguntei; não irei dirigir até a casa de Lysandre, Ave Maria.

– Okay, passo ai já, já.

Ligação OFF

– Quem? – Castiel indagou.

– Samanta. – Respondi colocando meu celular na parte de cima do sofá (Aquela das costas que eu to me fodendo pro nome). – Vou sair daqui a pouco ela chega.

– Pra onde?

– Compra um presente pra prima dela, sei lá. – Dei de ombros. – Vou colocar uma roupa que preste.

Ainda estava de pijama sendo duas da tarde, então tinha que me ajeitar. Subi, entrei no quarto e fechei a porta atrás de mim. Procurei qualquer roupa no guarda roupa, quando achei, peguei minha toalha e fui tomar um maravilhoso banho.

Começou a nevar... De novo. Agora me lembro do dia em que fui para a fazendo de luxo do meu tio, lá não nevou, choveu. Choveu pelo resto do dia, então só assistimos filmes de terror (Annabelle, Chuck, saiam de perto de mim). Fiquei enrolada num cobertor, parecendo um hamster do lado de Lysandre.

Com esses pensamentos, até esqueci-me do banho enquanto tomava. A água quentinha era tão boa enquanto descia pelo meu corpo que se aquecia... Acho legal quando respiro que sai fumaça da minha boca enquanto neva... Sinistro. Sentei na banheira, pois agora era a vez dela (Tem um chuveiro e uma banheira). Fiquei lá, soltando bolhas debaixo d’água por causa do ar que saia pela boca. Estava com a boca submersa, já o nariz fora para respirar.

A água era tão transparente que dava para ver até o fundo da banheira.

Joguei mais água quente, o que fez vapor, e ficou meio embaçada a água. De repente fiquei com preguiça de levantar. Mas tinha que ir, não pode relaxar um dia se quer. Então levantei, fui para o quarto e comecei a me vestir.

– Aproveita que vai sair e... – Castiel entrou no quarto sem mais nem menos.

Ele me viu só de roupa intima, de novo. Mas antes dele ver realmente, eu pulei nos meus lençóis.

– Está doido?! Eu estou me trocando! Não viu a porta fechada.

– Ela sempre está fechada.

– Mas você sabe que estou me trocando! – Joguei um dos ursinhos que ganhei de Lysandre e Sam quando estava no hospital. – Sai, sai, xô! – Expulsava.

– Okay, okay. – Fechou a porta novamente.

Ah... Ele ainda vai ver só. Vesti minha roupa, coloquei um cachecol vermelho com listras brancas e pronto. Abri a porta e fui até a sala, Castiel estava jogado no sofá passando os canais.

– Yumi está passando seu programa favorito! – Olhei para a TV...

– EU ODEIO PEPPA PIG! – Joguei uma almofada nele.

O carro de Sam buzinou. Peguei meu celular e fones de ouvido; estou irritada. Caramba, Castiel é muito chato, só sabe irritar!

– Olá ruiva!

– Olá loira!

Entrei no carro. Comecei a jogar Meu Tom Falante (My Talking Tom). Meu Herick estava com fome, e sim, esse é seu nome. Meu filho se chamaria Herick, caso eu tenha por que né...

Enfim, Sam deu partida no carro, ligou os faróis e fomos embora. Enquanto eu tentava passar do pilar numero 20 do Flappy Bird do Tom, Sam se concentrava na pista. Quando quase passei, ela passou por cima de uma quebra-mola e eu errei...

– AAAHH! – Britei irritada. Eu vou perder minha paciência.

– Desculpa aí. – Sorriu.

– Não, não é culpa sua, é daquela quebra-mola imprestável. Quero ver quando eles instalarem aqueles eletrônicos hehe. – Sorri malignamente.

Demoramos meia hora para chegar ao Shopping, culpa do transito que não facilita em nada. A prima dela ia completar 6 meses, sim, ainda é um bebê. Passamos naquelas lojas infantis com um cheiro de bebê bom e compramos uma roupinha linda na cor lilás e um par de sapatinhos. Ai ia ficar tão fofa!

– E agora? – Perguntei.

– E agora a gente... – Do nada, tipo chuva, uma multidão de jornalistas se aglomerou do nosso lado. – A gente tenta fugir deles!

Assim que termino da fala, nós corremos de um lado para o outro. Os jornalistas gritavam “É verdade que você está em um relacionamento com Castiel?”, “Castiel se separou da Debrah por você?” e coisas assim. Dava até medo... E tudo isso é culpa de quem? CASTIEL! O RUIVO BURRO!

Mandei uma mensagem pelo Whatsapp dizendo para ele me encontrar no shopping, pois eu iria abandonar Sam para ela ir em paz para casa. Também comentei da multidão enfurecida.

– SAIAM DE MIM! EU NÃO TENHO NADA COM ELE! – Gritei irritada.

Comecei a correr tanto, que minhas pernas já estavam bambas, e os seguranças pareciam estar nem aí (Eu devia ter um). Recebi uma notificação: Castiel havia chegado...

Poxa vida, o transito está a favor dele né?!

Corri para o lado de fora do Shopping e avistei seu carro. Ele correu até mim e me abraçou, colocando eu nos braços e me carregando até o carro (Super sena de ação).

– Vão embora, xô pragas! – Abanava a mão pra eles. – Por quê tinha que ser famoso hein?

– Não precisa ficar com inveja. – Soltou um riso cínico.

Então um dos paparasis fez algum vodu que fez o ruivo maldito tropeçar e desacelerar, fazendo eu cair no chão e os insetos ficarem no meu pé.

Eles me rodearam, rodearam a Castiel e o carro. Não dava pra sair sem atropelar um, mas Castiel é mal e entrou no carro. Cansada dos flashes das câmeras, com raiva de Castiel, acabei afirmando desnecessariamente:

– SIM, EU E O CASTIEL ESTAMOS NAMORANDO! – Todos ficaram em silencio. – AGORA SUMAM DA MINHA FRENTE!

Sai de braços cruzados, entrando no Fiat Uno 2015 de Castiel, logo em seguida o mandando dirigir esse carro. Queria sumir logo...

Recebi uma mensagem da Sam: “Foi mal...”

Agora...

Em casa, finalmente. Debrucei-me no sofá e lá fiquei. Estava com os pés doloridos, então tirei logo o All Star. Fiquei apenas com minha roupinha de frio refrescante, enquanto começava a me encolher; ficar em forma de conchinha. Minha garganta começou a doer, mesmo totalmente ativa, eu ainda sentia as dores na garganta se esforçasse muito; amanhã iria no médio ver o que era.

– Ei Yumi... – Castiel sentou no sofá, acariciando meus cabelos.

– Sai, não quero falar com você. – Disse baixinho.

Parando para pensar, eu disse merda. Agora tenho um “namoro” com Castiel, só que falso.

– Mas você vai. – Segurou meus pulsos quando tentei bater nele.

– Castiel... E agora? – Olhei para ele.

– Pelo que você disse, somos namorados. – Sorriu sacana, mesmo numa situação dessas. – Não se preocupe, só por que disse aquilo não irei tirar satisfação de você. – Sorri para ele, sentando no seu colo e o abraçando. – Talvez.

Só para constar, eu sentei de lado, igual a meninas quando andam no acento do passageiro da bicicleta.

– Safado. – Sai de perto dele.

Agora, aturar Castiel vai ser bem difícil...


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