Caroline estava sentada à sombra de uma árvore pensando em como voltar para o seu tempo quando Rebekah interrompeu os seus pensamentos e a tirou deles.

—Oi, eu estava te procurando, você não devia se afastar muito da aldeia na lua cheia.

—Eu não faço ideia de como vim parar aqui.

—É isso também é um mistério para todos nós, vamos voltar para a aldeia antes que escureça.

—Eu estou vendo o por do sol, aqui tem uma vista ampla de tudo ao redor, pode ir eu ficarei bem.-disse Caroline e Rebekah se levantou para sair.

—Só tome cuidado!-disse ao ir embora.

Caroline abraçou os joelhos enquanto observava o pôr-do-sol e aos poucos ia escurecendo.Não demorou escurecer e ela já estava de volta à aldeia onde todos estavam assustados e com medo em suas casas, Klaus saiu e puxou Caroline para dentro da casa.

—O que foi?-perguntou a loira assustada.

—Eu preciso da sua ajuda.-perguntou Klaus um pouco impaciente.

—O que aconteceu?-perguntou Caroline.

—Eles querem me levar com eles, porque eu vi a transformação.

—Eles quem?

—Os lobisomens.

—Ninguém vai levar você Nik.-disse Rebekah. —Eu não vou deixar.

—Precisamos fazer alguma coisa.-disse Kol.

—O que vocês sugerem?-perguntou Caroline preocupada, ela não sabia se aquilo acontecera no passado e muito menos como acontecera.

—Nosso pai está chegando.-disse Rebekah fazendo sinal para que todos permanecerem calados.

—Eu preciso falar com você, garoto.-disse puxando Klaus para fora da casa.

—Pai você está machucando ele.-gritou Rebekah se irritando e a cada segundo Caroline percebera o quanto a fase humana do Klaus fora horrível.

—Rebekah.-chamou-a.

—Eu já volto Caroline.-respondeu a loira.

—Ai meu Deus, onde eu fui me meter.O que eu faço agora?-perguntou a si mesmo.

—Falando sozinha?-perguntou Ayana entrando.

—Não eu só estava pensando algo.

—Por que não pede o que estar prestes a pedir?Talvez o seu medo não a impeça.-disse Ayana me deixando assustada.

—Algum feitiço de voltar no tempo já funcionou?

—Não é impossível e totalmente contra as leis da natureza.-respondeu a bruxa e Caroline resolveu sair para ver o que estava se passando lá fora já que os moradores estavam fazendo baderna.

Assim que saiu algumas pessoas discutiam e outras apenas olhavam indignados para Mikael então a loira supôs que alguma coisa acontecera e ciente do ódio que Mikael sentia foi procurar a Rebekah.

—Tatia você viu a Rebekah?-perguntou impaciente.

—Ela foi cuidar do irmão.-respondeu e a loira correu em direção a do Mikael.

—O que fez com ele?-perguntou irritada. —O que fez com o Klaus?

—Isso não lhe diz respeito.-disse Mikael.

—Precisamos ter uma conversinha em particular agora.-ordenou irritada.

Eles entraram na casa e Caroline começou a falar irritada e em seu tom de voz dava pra presenti a raiva, a tristeza e principalmente a indignação.

—Você é um monstro.Eu vou deixar algo bem claro se você voltar a machucá-lo vai se ver comigo.

—E quem é você para dizer como eu devo corrigir os meus filhos.

—Sou Caroline Forbes e você não vai querer me ver zangada.-dizendo isso Caroline saiu e foi atrás de Rbekah e Klaus.

—Kol você viu a Rebekah ou o Klaus?

—Eles foram até a caverna do lobo e acho que eles ficaram lá.

—Me leva até lá?-perguntou.

—Conseguirá convencê-los a voltar?

—Prometo tentar.

—Então vamos.-disse Kol.

Deram o nome da caverna de “caverna do lobo” porque as pessoas fogem pra lá quando os lobisomens atacam, segundo Kol dizem que o solo é sagrado e repele os seres sobrenaturais.Durante todo o percurso Kol me contou mais sobre a estória dos Mikaelson e eu não pude deixar de prestar muita atenção em cada detalhe.Incluido ele era bem mais agradável no passado.

—O que estão fazendo aqui?-perguntou Rebekah.

—Ela insistiu em vir.-disse Kol.

—Como ele está?-perguntou Caroline.—Como sempre o Mikael pegou pesado.

—Como sempre?-perguntou Kol.

—Bom...vocês...foram vocês quem me disseram que ele pega pesade.-a vampira gaguejou pensando em uma justificativa rápida.

—Você falou como se conhecesse nossa família muito bem.-disse Kol.

—Kol deixe-a em paz.-disse Rebekah. —Venha comigo.-disse rebekah e Kol aproveitou para vir junto.

Klaus estava deitado no chão com alguns ferimentos no rosto e parecia sentir dor no corpo.Estava com o olho roxo e com cortes na mão.Assim que o vi me virei rápido e fui andando de costas até ele.

—O que está fazendo?-perguntou o mesmo.

—Evitando pesadelos.-respondeu Caroline fazendo com que os irmãos Mikaelson sorrissem.

—Kol vamos deixá-los a sós.-disse Rebekah puxando o irmão pelo braço.

—Não estou tão mal assim, estou?-perguntou e Caroline se virou olhando-o e se sentou ao seu lado.

—Por que ele fez isso?

—Ele me culpa pela morte do Henrik.

—Então você sabe que Rebekah me contou?

—É eu sei.

—Está bravo.

—Nem um pouco.

—Que bom.-respondeu a loira forçando um sorriso que foi retribuído.

—Por que está aqui?-perguntou indo direto ao ponto.

—Queria saber se estava bem.Eu me importo com você ao menos nessa fase.

—Fase?Do que está falando?

—Nada eu falo coisa por coisa.

—Por isso eu gosto de você.

—Agora eu fiquei mais vermelha que um pimentão.-disse Caroline e dois sorriram.

—Não devia ter vindo pra cá.-disse Klaus ficando sério.

—Por que está dizendo isso?-perguntou Caroline.

—À toa é que ninguém vem aqui desde a morte do Henrik.

—Essa estória a Rebekah não me contou.-disse caroline fixando-o sorridente. —Quer ajuda?-perguntou se levantando e pegando algumas ervas para colocar nos ferimentos.

—Caroline isso vai do...

Ele parou de falar para gritar de dor quando Caroline colocou as ervas.

—Niklaus pare de frescuragem.-disse Caroline fazendo sorrir, um pouco. —Do que está rindo.

—Usou autoridade de mãe.-respondeu.

—Só assim pra você me obedecer.-respondeu tornando a fazer o mesmo processo e dessa vez ele evitou os gritos.

—Precisam de mais tempo juntos?-perguntou Kol e Rebekah deu dois tapas de leve em seu ombro.

—Não, não eu já estava de saída.-dizendo isso a loira se levantou e se direcionou à saída sendo acompanhada por Kol.

—Desde que chegou não desgruda mais do meu irmão.

—Está com ciúmes?

—Não!-exclamou corando em seguida. —Eu sou incapaz de desejar algo que o meu irmão deseja.-disse Kol sorridente e foi a vez de Caroline corar.

—Você está enxergando coisas onde nem existem.O Klaus ainda é o vilão e eu e os meus amigos os mocinhos.

—O que disse?

—Nada.Às vezes eu falo demais.-disse Caroline torcendo para que ele se convencesse e parece de fazer perguntas.-ele apenas concordou e ambos voltaram.

—Está gostando daqui?-perguntou Kol mudando de assunto.

—É impossível odiar sabendo do futuro.

“Droga em Caroline calesse da próxima.”pensou

—Você vê o futuro, é uma bruxa?

—Não, eu não sou uma bruxa eu só falo demais mesmo.Agora vamos logo antes que escureça ou pior os lobisomens ataquem.