The son of Red - Primeira Temporada. escrita por Ichigo21


Capítulo 2
Capítulo 1 - Despertar.


Notas iniciais do capítulo

Segunda postagem como prometida.



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“Dizem que o primeiro Treinador Pokémon surgira a mais de mil anos atrás – pelo que dizem se referiam a ele como um Domador de Criaturas magicas. Ele era apenas um garoto, mas fora o primeiro a deixar de venerar os pokémons como criaturas divinas e as tratar como companheiros. Dizem que ele acompanhado de seus pokémons defenderam vilarejos e reinos contra pokémons maus e exércitos inimigos. Ele viajava de vila em vila ajudando e ensinando a todos enquanto seguia os costumes nômades de sua antiga tribo. Muitas pessoas passaram a segui-lo como seus discípulos passando a enfrentarem diferentes perigos e aventuras em suas jornadas. Com o passar dos anos esse Treinador passara a ser conhecido como um Mestre entre os seus podendo enfrentar e domar qualquer pokémon. Mesmo após sua morte muitos jovens passaram a seguirem suas jornadas almejando conseguir um dia conquistar a posição de Mestre Pokémon...” a professora Elena andava pela sala de aula lendo um livro de folclore para a classe da oitava serie do Colégio Particular Professor William Viridian Sexto. Ela parara ao lado da mesa de um garoto de quatorze anos de cabelos pretos e olhos castanhos avermelhados que estava distraído olhando pela janela o time de vôlei feminino jogando.

– Vance Redimon poderia prestar atenção na aula? – perguntara a professora batendo com o livro de leve na cabeça do garoto chamando a atenção dele o fazendo ficar constrangido enquanto seus colegas riam.

– Me desculpe professora – dissera o garoto coçando a cabeça.

– Vance eu gostaria de falar com você depois da aula – dissera a professora com seriedade.

– Sim professora... – dissera Van pensando o quanto ele já havia ouvido os professores fazendo aquele pedido atualmente.

Van se mantinha sentado em uma cadeira de frente para a professora Elena. Ele sabia que devia estar fazendo alguma cara de vitima ou algo assim, mas aquela professora possuidora de um corpo escultural de trinta e dois anos na sua frente estava mexendo um pouco com seu raciocínio. Ela era uma mulher de pele clara, magra, cabelos loiros amarrados para cima, olhos azuis atrás de finos óculos de grau, lábios carnudos, vestindo uma saia roxa, camisa branca com alguns botões abertos devido ao longo dia de trabalho.

– Van eu entendo que a sua família passara por momentos difíceis, mas eu peço para que pense mais em seu futuro... sendo filho de quem é se espera muito de você. Red fora e é um dos Mestres Pokémon mais aclamados. O mínimo que eu espero de você é que preste mais atenção em minhas aulas. Sei que já ouve isso de muitos professores atualmente... mas eu vi a única matéria que sua nota esta abaixo da media é a minha... eu gostaria de saber o porque disso? P-Por acaso você me odeia? – perguntara a professora lançando um olhar choroso para Van.

– Como eu poderia odiar a professora mais linda e inteligente que eu conheço? – perguntara Van com um olhar serio fazendo o que sabia de melhor que era bajular as mulheres... na verdade isso lhe ajudara mais de uma vez a impedira sua expulsão pela diretora. O que ele não esperava era ser sufocado por um grande par de seios e um grande abraço de Ursaring o fazendo pensar “professora solteira de trinta e dois anos + nível de carência alto = descontrolada”.

– Oh meu querido... você é um garoto tão bom... eu tenho certeza que assim que seu pai acordar você vai voltar a ser um aluno exemplar parando de se distrair em minhas aulas, parando de pregar peças nos professores, parando de espiar o vestiário feminino, parando de mandar os membros das equipes de luta para a enfermaria... – Van queria interromper a professora e a dizer que ele são não gostava das aulas de historia quando se referiam inteiramente sobre pokémon e ele também queria a fazer parar de citar aquela longa lista de coisas que ela achava que ele iria parar de fazer quando... o pai dele acordasse.

Após ser liberado pela professora Van caminhava para o Hospital central de Viridian um pouco aéreo pensando no que a professora dissera sobre o pai dele. O pai de Van era o ponto fraco do garoto afinal o garoto sabia que mesmo as pessoas tentando tirar a culpa dele ele sabia que a culpa de seu pai estar em coma era sua.

Flash Back on:

Aos dez anos Van vira muito de seus melhores amigos o deixando para seguirem seus sonhos como Treinadores Pokémon. Van se sentia meio solitário afinal ele fora uma das poucas crianças que ao completarem dez anos não partira em sua jornada pokémon. As poucas crianças que haviam ficado em Pallet não gostavam de Van provavelmente pelo motivo dele ter permissão para seguir em uma viagem pokémon e ele assim mesmo se recusar a se tornar um treinador. Van não odiava os pokémon, mas também não gostava muito de pokémons talvez pelo fato de seu pai o grande Red passar mais tempo com os pokémons do que com ele. Na verdade ele mal via o pai que passava a maior parte do tempo em viagens representando a LMP (Liga Mundial Pokémon) ou capturando, cuidando, treinando os pokémons e os protegendo. Van chegara certa vez a cogitar se transformar em um treinador para assim talvez passar mais tempo com seu pai, mas seu próprio pai dissera que quando Van seguisse em jornada ele teria que fazer isso com as próprias pernas. Para o garoto ficara claro que se ele seguisse em jornada ele provavelmente ficaria mais tempo ainda sem ver o pai. Felizmente Van se sentia muito feliz quando o pai aparecia e estufava o peito orgulhoso ao ouvir os professores o parabenizando pelo desempenho de Van nas aulas e esportes.

No aniversario de Van ele pedira um presente especial para o pai. Ele pedira um final de semana inteiro com o pai sem a presença de pokémons. Mesmo a contra gosto o Pikachu de seu pai aceitara o pedido de seu mestre entrando em sua pokébola e ficando sobe os cuidados do atual Professor Carvalho – na verdade aquele era o filho do Professor Samuel Carvalho que dera o Bulbassauro para Red muitos anos atrás, aquele era o Professor Samuel Carvalho Jr pai de Green, mas ninguém se lembrava do Jr depois da morte do avô de Green.

Red com seus cinquenta anos (sim ele aproveita sua vida demais antes de ter um filho) levara seu filho Van para uma viagem de Iate até Cinnabar onde ficariam hospedados em uma pousada. Enquanto seguiam a viagem Red tentara fazer com que o filho se interessasse mais com pokémons parando o Iate e indo nadar com o filho mostrando os pokémons. Van não demonstrara se interessar pelos pokémons preferindo brincar com o pai. Em determinado momento Red voltara com o filho para o iate e enquanto Red preparava um lanche para ele Van se mantinha sentado na proa esperando até ser atingido de leve por uma alga jogada por um pokémon submerso. Van tentava ignorar o pokémon, mas ao ser atingido pela segunda vez Van se irritara e pegara uma ferramenta em uma caixa próxima e a jogara em uma sombra que ele vira na agua. Van nem ao menos pensara que se o objeto que jogara era pontiagudo ou não, mas ao ver uma agua vermelha tingindo a agua próximo ao Iate seguido de um forte brilho Van soubera que havia feito algo muito errado. As memorias de Van sobre o que acontecera a seguir eram nebulosas, mas ele se lembrava dos grandes olhos vermelho no mar, do céu ficando tempestuoso e dos gritos do pai. Quando recuperara a consciência Van estava em uma cama no hospital Central de Viridian. Naquele dia o melhor amigo de seu pai Green e o filho Gary contaram para Van que o Iate de Red fora atacado por algum pokémon e que devido aos ferimentos de Red ele se encontrava em coma.

Flash Back Off:

Desde aquele dia Van passara por uma fase ruim ao qual ele se culpava pelo estado do pai e descontava sua raiva em colegas e marginais. Mesmo depois dele ter se acalmado a fama má se espalhara atraindo mais problemas e mesmo depois de se mudar pra Viridian os problemas continuavam a segui-lo. Ele atualmente mesmo sendo filho de uma lenda era evitado por todos os seus colegas, principalmente depois de um boato exagerado de que ele derrotara uma gangue de motoqueiros se espalhara. Van não se incomodava muito com o que as pessoas pensavam a seu respeito... ele já tinha uma opinião nada boa sobre ele mesmo.

Um choramingo tirara Van de seus pensamentos atraindo a sua atenção de Van que ao olhar próximo a um poste avistara uma caixa com um pokémon o olhando. Van se aproximara mais e mesmo não sabendo muito sobre pokémons ao observar a aparência amarela, bochechas vermelhas, orelhas quase triangulares com bordas pretas. Van acreditava que aquele pokémon era uma pré-evolução do Pikachu ou algum pokémon com algum parentesco.

– Alguém te abandonou não foi? – perguntara Van se abaixando de frente para a caixa onde o pequeno Pichu estava. O Pichu mesmo parecendo estar querendo chorar assentira o que fizera Van bufar irritado afinal mesmo ele não amando loucamente os pokémons ele acreditava que tinha formas melhores de se deixar um pokémon que não queria mais como dando para alguém, enviando pra um centro de adoção ou algo do gênero. Van pegara sua mochila de onde retirara os restos de um sanduiche embrulhado – você está com fome?

– Pii... – dissera o Pichu assentindo. Van se aproximara mais vendo que o Pichu estava cauteloso ele apenas deixara o embrulho próximo e recuara um pouco vendo em seguida o Pichu avançar nos restos de sanduiche

– Olha agora eu estou indo no hospital ver o meu pai, mas se você quiser eu posso te levar até um centro de adoção na volta? La eles vão cuidar muito bem de você. Quer vir comigo?

– P-Pi – dissera Pichu assentindo uma vez saindo da caixa.

Van começara a caminhar em direção ao hospital com Pichu o seguindo de perto se escondendo atrás de Van sempre que algum ser humano passava perto fazendo Van pensar “Ele deve ter sofrido nas mãos de alguém”. Van logo adentrara o hospital com Pichu nos seus calcanhares sempre se escondendo atrás do garoto quando algum humano se aproximava demais. Ao sair do elevador Van vira Green em frente ao quarto do pai de Van conversando com um medico parecendo ambos estarem muito sérios. Temendo o pior Van correra até os dois seguido de perto por Pichu.

– O-O que aconteceu? – perguntara Van com a voz tremula.

– Onde estava Van!? Eu venho tentando falar com você há algum tempo! – dissera Green num tom ríspido lançando um olhar gelado para o garoto. Green era um homem alto, pele clara, olhos verdes, cabelos castanhos um pouco grisalhos, usando um terno verde escuro, camisa branca, gravata verde e sapatos pretos.

– Eu tive que ficar um tempo depois da aula e acabou a bateria da merda do meu celular! Agora me diga o que acontecera com o meu pai!? – dissera o garoto exigindo uma resposta encarando Green em seus olhos sem recuar nem um centímetro.

– Vamos nos acalmar... peço para que falem mais baixo aqui ainda é um hospital. O que acontecera Van fora que seu pai despertara e esta descansando – dissera o medico um homem velho dando a melhor noticia que Van já recebera nos últimos anos. Antes que Van conseguisse passar por eles Green o impedira.

– Seu pai acordara e agradeço a Deus por isso... mas houveram sequelas devido os ferimentos que havia sofrido no acidente e o coma – dissera Green fechando olhos e respirando fundo.

– Como assim sequelas? – perguntara Van. Não que ele não soubesse o que aquilo queria dizer, mas ele queria saber o real estado do pai.

– Devido ao tempo em que passara em coma e os ferimentos sofridos anteriormente ele apresenta problemas motores e dificuldade de e comunicar – dissera o medico olhando sua prancheta – Eu recomendei que após terminarmos todos os exames ele fosse transferido para um centro fisioterapêutico especializado em Sinnoh em breve, mas ele recusara veemente.

– O QUE!? COMO ASSIM SE RECUSARA!? – perguntara Van revoltado pegando o medico pelo colarinho enquanto Green apenas observava o garoto com um olhar frio o analisando.

– Van solte-o agora! – ordenara Green estreitando seus olhos fazendo.

– Desculpe...porque ele rejeitara ir para Sinnoh? – perguntara Van soltando o medico que respirara aliviado não entendendo como um garoto de quatorze anos conseguira tira-lo do chão com tanta facilidade.

– Por você Van. Acredito que ele ainda esteja abalado por quase perder o filho e por isso não queira ter que ser transferido para um local afastado da civilização o qual é permitido a residência apenas de pacientes – dissera Green olhando para Van deixando clara as suas intenções. Van abaixara a cabeço fitando o chão observando Pichu que se mantinha escondido atrás dele prestando atenção no que os humanos conversavam.

– Entendo... eu vou falar com ele e o convencer a ir para Sinnoh – dissera Van passando por Green e pelo medico entrando no quarto. Ele ainda não sabia como convenceria o pai, mas ele o faria.

Van ao adentrar o quarto vira o pai sentado encostado em um travesseiro com as mãos caídas sobre seu colo olhando o anoitecer pela janela de seu quarto. Van analisara rapidamente o pai vendo que ele parecia mais velho e fraco do que o esperado estando com os cabelos negros mais grisalhos. Aos poucos Red notara a presença do filho e mesmo seu rosto não demonstrando muitas emoções eram evidente através do olhar a felicidade do velho homem ao ver o filho sã e salvo. Van fora até o pai e lhe abraçara fazendo algo que a muito tempo não fazia...chorar.

– M-Me-u... f-fili-o... – dizia Red com dificuldade tentando erguer os braços para retribuir o abraço do filho.

– Pai me desculpe... foi tudo minha culpa – dizia Van abraçado ao pai.

– T-Tu... bem... jun... tos – dizia Red enquanto grossas lagrimas rolavam pelo seu rosto enquanto o que ele mais desejava era conseguir abraçar o filho.

– Pichu... – murmurara Pichu agarrado a perna de Van chamando a atenção do pai de Van.

– S-Se... eu? – perguntara Red lançando um olhar de felicidade para Van que fizera o garoto se sentir mal pela ideia que acabara de ter. Van dera uma rápida olhada para Pichu que assentira tendo ouvido toda a conversa de Van com o medico e agora com Red.

– É sim pai... eu estava esperando o senhor acordar antes de poder começar minha jornada... bom claro que eu ainda tenho mais três meses de aula antes de mais nada, mas eu iria esperar o senhor acordar não importa quanto tempo fosse necessário para que o senhor me visse partindo em minha primeira jornada – dizia Van se sentindo mal por estar mentindo para seu pai, mas ele não teria muitas escolhas ele teria que sacrificar o desejo que ele sempre tivera quando criança de poder ficar com o pai para que Red fosse se tratar em Sinnoh – pai eu soube que o senhor vai ser transferido para Sinnoh em breve para um Centro Fisioterapêutico. Eu aposto que o senhor já vai estar bom para minha estreia na Liga Kanto no final do ano que vem.

– E-Eu... vo-vou – disse Red assentindo

Aquele fora o primeiro sacrifício que Van tivera que fazer por amor ao seu pai. Por amor ao seu pai Van iria se tornar um treinador. Por seu pai Van se tornaria o que nunca desejou e levaria a vida que nunca desejo para que seu pai tivesse mais chances de recuperação. Ele estava disposto ao sacrificar a vida que poderia levar próximo ao pai para que Red tivesse mais chances de recuperação. Ele abriria mão de tudo para se redimir e por amor ao seu pai.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo. Gostaria de deixar os leitores cientes de que o passado do pai do Van será muito diferente do que vimos no manga então não se surpresadão se houverem acontecimentos diferentes.
Agora que esse novo projeto fora lançado estarei contando com o apoio de todos os leitores para fazer dessa uma das fanfics mais lidas.