Seventy Years Later escrita por Tuany Nascimento


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas saiu. Fiquei tão entretida com a minha nova fic que acabei deixando SYL de lado, mas agora voltei.

Obrigada pelo apoio e pelo carinho nos comentários. Enjoy!

Merchan Básico: Leiam a minha nova fanfic Vivendo Com o Crime.



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(EPDV)

 

O percurso todo foi envolto em uma conversa agradável. Bella contava alguns casos interessantes do hospital, algumas coisas que fez com David e Tanya, sobre o Charlie e Reneé.

 

- Sinto muito pela perda de seus pais. – eu falei.

 

- Também sinto. Charlie ficou muito mal com a minha suposta morte, ele morreu achando-se o culpado por ela. Claro, ele sabia que meu carro teve uma pane e eu perdi o controle dele, mas no fundo achava que foi suícidio. Ele achava que tinha que ter ficado mais presente, tentado ter lutado para mim sair da depressão. Mas antes de morrer, ele se casou com Sue. Foi feliz durante esse tempo.

 

Ela virou o olhar para a janela, observando a paisagem que passava por nós. Eu sentia que ela estava arrependida, dolorosa com a perda. Foquei meu olhar na estrada. A culpa que Charlie sentiu tinha que ser minha. Somente minha. Me afastar de Bella foi a minha pior decisão. Ainda não me conformo com a minha burrice e estupidez em acatar uma decisão precipitada. Só serviu para nos fazer mal. Meus devaneios e martírios foram interrompidos pelo toque do celular de Bella.

 

- Alô?

 

“- Bella?”

 

- Olá Aro.

 

“- Minha pequena, como está? Soube de Erick. Deve estar se sentindo horrível.”

 

- Claro que estou, ele estava muito revoltado com a morte de Rebecca.

 

“- Você sabe que ela quebrou as regras ao criar uma criança imortal.”

 

- Sei, mas... É melhor que esqueçamos o assunto.

 

“- Claro, minha pequena. A viagem para Paris está confirmada?”

 

- Não irei mais. Teremos uma reunião para a anunciação dos nomes para o cargo da direção do Juneau Hospital, terei que estar lá.

 

“- Entendo. Então lhe farei uma visita.”

 

- Pode vir sempre que quiser.

 

“- Obrigado pequena. Mais tarde ligo lhe avisando. Beijos.”

 

- Beijos Aro.

 

Ela desligou o celular com uma pequena ruga de preocupação na testa.

 

- O que foi Bells? – perguntei.

 

- Nada não. Vamos ouvir um pouco de música.

 

Quando ela ligou o som, o carro encheu-se com as notas de Clair de Lune, de Debussy. Bella sorriu e começou a acompanhar a melodia.

 

- Não acredito que ainda se lembra. – comentei sorrindo levemente.

 

- Minha memória humana está intacta. Eu consigo me lembrar de tudo.

 

Supreendi-me com sua declaração, afinal, depois da transformção nossa memória humana é afetada, como se lembrássemos tudo como borrões. Chegamos ao parque, estacionei e logo descemos. Bella teimou comigo para ela comprar os ingressos, afinal “Fui eu quem convidei” ela me disse. Depois de uma pequena discussão decidimos que cada um pagava o seu. Muito a contragosto, cada um aceitou isso. Ela passou o braço pelo meu, e fomos caminhando, enquanto olhávamos os brinquedos que nos pareciam serem divertidos. Bella quis ir primeiramente ao Chapéu Mexicano. Nos divertimos muito no brinquedo, algumas pessoas sairam tontas e outras até passando mal. Rimos bastante e fomos em direção ao Tiro Ao Alvo.

 

Várias pessoas que passavam por nós, nos olhavam com curiosidade, admiração e um pouco de luxúria. Vários pensamentos, bondosos e perversos, entravam em minha mente.

 

“Que casal bonito. A menina me parece estar tão feliz, assim como o menino.” – Uma senhora pensou, enquanto passava por nós.

 

“Nossa! Ele merecia alguém melhor, sei lá, como eu.” – Uma menina pensou encarando Bella com uma careta.

 

“Gata à vista. Como um avião desse está com um magrelo daquele?” – Um cara pensou enquanto secava Bells.

 

Balancei a cabeça, eu ria internamente com a futilidade da maioria das pessoas ao nosso redor. Foi então que Bella se apaixou por um enorme urso caramelo, que segurava um coração escrito You Are My Life.

 

- Isso me lembra uma certa frase, dita por certa pessoa. – ela disse brincando.

 

- Entendo, isso me lembra uma frase que eu disse para uma pessoa que amo muito. – falei entrando na brincadeira.

 

Ela riu e eu pedi a arminha de chumbo para o atendente, depois de ele ter secado Bella, eu fazer uma careta, e Bells rir de mim, comecei a atirar. Acertei os cinco tiros sussetivamente e ganhei o urso. Passei ele para ela, que o recebeu com um enorme sorriso. Dei um selinho nela e fomos novamente andar à procura de outro brinquedo. Quando estávamos decidindo em qual brinquedo ir , sentimos alguém se aproximando.

 

- Olá Bella. – um senhor aparentando 40 anos se aproximou

 

- Olá Joseph.  Como está?

 

- Bem, aproveitando um pouco um momento de descanso, trouxe Arthur comigo, está brincando no carrosel.

 

- Oh, faz tanto tempo que não o vejo. Ele e Suzanne devem estar lindos.

 

- Estão sim. E estão terríveis, vivem quebrando alguma porcelana em casa. Mas são a minha alegria – ele então me olhou.

 

- Perdoem a minha indelicadeza. Joseph esse é Edward Cullen. Edward esse é o Dr. Joseph Matthew.

 

- Prazer. – eu o cumprimentei.

 

- O prazer é meu. Cullen? Você é um dos filhos de Carlisle?

 

- Sim, sou.

 

- Carlisle é um ótimo médico e uma ótima pessoa. Apesar de o conhecer por algumas horas, já o considero muito. Deve ter orgulho de ter um pai tão bondoso e talentoso.

 

- Claro que tenho. Carlisle é um grande exemplo. – disse.

 

- Bom, eu vou indo atrás de Art, ele deve estar se descabelando para ir à montanha russa. E Bella, não se esqueça da reunião de amanhã. Quem sabe você não seja nomeada?

 

- Não esquecerei. Mande um beijo para Art, Suzanne e para Lisa.

 

- Claro. Tchau Bella, Edward.

 

Joseph saiu nos deixando à sós. Fomos em mais alguns brinquedos, e por último fomos para a montanha russa. Bella jogou os seus braços para cima e gritou muito. Ela sorria, divertindo-se profundamente. Saimos rindo e conversando. A peguei pela cintura e a rodei no ar, beijando-a lentamente e amorosamente. Ela sorriu para mim, até a sua atenção ser tomada por uma máquina de fotos instântaneas.

 

- Vamos tirar fotos, Edward?

 

- Será que iremos aparecer?

 

- Bobo, vem logo. – ela me puxou.

 

Sentamos e começamos a fazer as caretas e os flashs disparavam para nós.

 

 

Pegamos duas cópias e cada um guardou a sua e decidimos ir embora, fomos para o estacionamento e entramos no carro.

 

- Hoje foi muito divertido. Obrigada por aceitar meu convite Edward.

 

- Não precisa me agradecer, eu também me divertir bastante.

 

Ela sorriu e me puxou para um beijo. Nossas línguas se moviam em perfeita sincronia, enquanto eu explorava sua boca e ela puxava meu cabelo. Finalizei o beijo com um selinho e liguei o carro. Fomos o caminho todo falando sobre trivialidades do dia-a-dia. Contei para ela um pouco sobre minha estadia em alguns países durante nossa separação. Ela ouvia atentamente e comentava sobre alguma coisa, às vezes. Estacionei o carro em frente à minha casa. Saimos do carro em sincronia, peguei-a pela mão, mas ela parou, olhando para a escadaria de sua casa.

 

- Damon?

 

- Precisamos conversar, Bella. – ele disse a olhando profundamente.

 


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Notas finais do capítulo

Reviews, please :*

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