Aqui estou, mais uma vez. Olhando além da janela, observando as gotículas da chuva escorrendo pelo vidro, tendo novamente aquele velho sentimento de depressão.
No fundo só consigo pensar nele, jamais consigo parar. Odeio ouvir o meu próprio silêncio, com medo sempre decoro as palavras dizendo sem ter certeza a ele:
"Eu amo você"
Por ser assim já sofri centenas de vezes. Tomei na cara, no coração e em minha alma. Mas para mim isso não é nada, sei disfarçar com meus sorrisos levanto-me toda vez e sigo em frente sem desistir. Não por ser forte, mas pelo o contrário, por saber que sou fraca o bastante para não conseguir entender sua alma.
Acho que e culpa minha, de não poder dizer isso direito a ele. Deveria falar isso a ele, e acabar com tudo isso de uma vez, mesmo que ele diga:
"Não, lhe amo"
Terei que me preparar muito para essas palavras, não quero sofrer mais do que sofria. Vou infrentar isso de frente, como tudo que infrento. Sei que esse meu amor que guardo para ele machuca, e irá machucar mais quando escutar a resposta oficial.
Está decidido.
Vou me declarar formalmente.
Sai de perto da janela, e fui me arrumar para guilda. Não coloquei minha roupa do dia-a-dia, mas sim uma diferente, poi queria mostrar que eu posso mudar.
Me arrumei o mais rápido que pude, colocando uma blusa listrada de manga comprida e uma saia.
Novamente no mesmo caminho para a guilda.
Observando as arvóres e flores atentamente como se fosse a última vez que ficaria naquele lugar. Tudo parecia tão vivo mas ao mesmo tempo tão cinza. Já conseguia sentir aqueles pingos de chuva batendo em mim. Algo ia acontecer, eu estava sentindo.
Já conseguia localizar a guilda. Como sempre agitada conseguia escutar os estrondo das possíveis brigas que provavelmente estaria acontecendo no estabelecimento.
Cheguei em frente a grande porta de madeira, estava nervosa, meu coração não parava de palpitar, sabia que isso já havia acontecido antes...mas era diferente. Dei mais um passo para frente, e coloquei a mão na maçaneta e a empurrei com força.
Todos se viraram para ver que estavam chegando, apenas sai andando em direção ao bar de Mira e me sentei.
Fitei todo o lugar procurando o certo moreno, e infelizmente não encontrei.
– Nee Juvia-san está procurando ele? - disse Mira docemente.
– H-Hai...eu queria dizer uma coisa importante para ele.
– Ora, Ora o que de importante...Mitte é ele ali. -fala ela apontando para entrada.
O moreno estava acompanho de uma certa albina...não a conhecia mas sabia que era. Eles era uma casal...sim eles estavam de mãos dadas, pareciam estar felizes, principalmente ela. Sim está doendo dentro de mim...novamente...está doendo muito.
Agora eu sei como é ser rejeitada...
– Sooka ( entendo) - falo abaixando minha cabeça, deixando que algumas lágrimas escaparem.
Mira percebeu, ficou triste também. Mas logo me recompuz e retirei aquelas lágrimas amargas de meu rosto.
– Anno Mira, eu vou dar uma saída. - digo me levantando rapidamente.
Passei por todos correndo, quando esbarrei nele, não olhei para ele nem para a garota..só sai correndo o maxímo o possivel para fugir de mim mesma.
Sai correndo pelo parque, esbarrando em todos, apenas deixando aquelas lágrimas caissem. A chuva cortante me acompanhava novamente. Estou em pedaços e não sei se vou conseguir me curar futuramente.
Doi, doi tanto, já sabia que isso ia acontecer, mas mesmo assim...machuca. Nessa noite vazia eu estou aqui...chorando para uma pessoa que não me dá bola. Tão infantil. Esqueci o quanto é duro ficar sozinha. Não queria ter a capacidade de sentir sentimentos, poderia ficar aliviada pelo o menos. Não poderia me apaixonar, sofrer, sentir medo...angustia.
–-------------------------Quebra de tempo--------------------------------------
Cheguei novamente na guilda, só que havia carruagens em sua frente, parecia agitada mis do que o normal. Novamente entrei, mas agora havia vários membros do coselhos segurando Gajeel, Natsu e mas alguns integrantes. Alguns estavam pasmos. Fiquei parada em meio ao salão da guilda quando escutei um grito.
– Onde está ela?!! Onde está Juvia Lockser?!! - disse um dos homens do conselho.
Sem saber o que fazer, apenas senti alguém me puxando. Sim era um dos membros do conselho. Fiquei paralizada havia sido algemada.
– Juvia Lockser está presa, pelos crimes cometidos na guilda Phanton Lord! Séra penalizada por seu crime e será matinda em cativero por tempo intedermnado.
Todos ficaram pasmos, a maioria ficaram com raiva principalmente Natsu.
– Solte nossa nakama seus bastardos!
Fiquei feliz por um momento, por que sabia que sentiria falta deles. Mas já tenho minha descisão.
– Natsu...não se preocupe, eu vou. - falo o mais séria o possível. - Mestre Makarov, eu lhe peço que me tire da guilda. Não sou mereçedora por estar aqui, não que manchar a Fairy Tail pelos meus atos.
Marakavov entende meu pedido, apenas chega perto de mim. Ele retira minha marca tritemente.
Novamente sinto uma dor deixando uma lágrima escapar, manchando o chão. E um sussuro digo:
– Gomen Minna.
Esse e o fim de um novo começo.
Meu enfim renascimento.