Amy Chase & Olimpianos escrita por Iraniele Moura


Capítulo 1
Esfaqueio um poodle leitor


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa é minha primeira experiencia como escritora. Eu já escrevo a um bom tempo mas nunca tinha pensado em compartilhar minhas historias. Seria ótimo ouvir a opinião de vocês. Boa Leitura!



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Diferente do meu querido primo, amado, idiota, (e não posso esquecer Cabeça de Alga) Percy Jackson, sim, eu queria ser uma semi-deusa. Mas eu não conseguia, ou talvez não quisesse entender o que ele queria dizer com isso. Se você acha que ser um semideus é legal só por que você leu as historias de Percy eu te digo o seguinte: Percy é muito sortudo. Se acha que ser um semi-deus é divertido você não está preparado para saber quem é. Não e todo mundo que pode ser como nos. Então vamos deixar a infantilidade e encarar as coisas serias com seriedade. Não diga que não avisei!

Meu nome é Amy. Tenho 14 anos, e não, não sou uma garota normal. Estou no término de mais um maravilhoso ano escolar na Academia Lavínia. Onde tive que conviver com a estressante rotina de uma garota dislexia com problemas no déficit de atenção. Minha melhor amiga Annabeth Chase, que entrou em Lavínia esse ano, fez com que esse ano não fosse tão terrível. Identificamo-nos assim quando nos conhecemos. E juntas deixamos as aulas incríveis. Tirando as nossas ‘pequenas’ brigas nas aulas de historia, é ótimo estar todos os dias com ela.

É o último dia de aula e Annabeth já estava enchendo meu saco com historia de que queria me contar algo importante. O problema é que esta historia vem desde a metade do ano e ela nunca me falava, agora era tudo ou nada, ou ela me contava agora ou nunca mais e eu já estava muito curiosa pra saber o que era. Então decidi tomar uma atitude. La estava ela sozinha na biblioteca de novo, pra variar, lendo livros sobre arquitetura antiga o que não era ruim. Eu e Annie compartilhávamos o mesmo sonho de trabalhar como arquitetas.

–Ok, Annabeth vamos deixar de nos comportar como crianças e encarar as coisas sérias com seriedade.

Levantando os olhos do livro, finalmente ela responde:

–O quê?

–Não finja que não sabe, por que eu sei que você sabe.

–Amy, facilite para mim.

–Vai me dizer que passou quase o ano inteiro enchendo minha cabeça dizendo que queria me contar uma coisa, e do nada, você não se lembra mais?

–Ah... – Annie passou um bom tempo sem dizer mais nada. Cheguei a pensar que ela tinha esquecido que eu estava ali. Mas eu conheço e sei que algo a preocupa. Percebi que ela estava tremendo. E sabia que ela não iria me contar a menos que eu a pressiona-se. Sentei ao lado dela a mesa e disse:

–É algo muito serio não é?

–Não é nada de mais.

–Você morde a língua quando mente. E vamos admitir Annie, você é péssima nisso.

Falei isso me lembrando das inúmeras vezes que fomos à aula de campo do Lavínia e perdíamos o ônibus de volta da escola por passar tanto tempo observando a arquitetura da cidade. Annabeth não sabia inventar historias para contar para o Prof. André e sempre nos dávamos mal.

Dei um sorriso torto e Annie já sabia o que eu estava pensando. Ela riu um pouco e disse:

–Ha não me culpe. Você que me dá tarefas difíceis demais.

–Criar historias não é difícil pra mim.

–Exato, não pra você.

–Mas falando sério Annabeth, não vamos mudar de assunto. Conte-me a verdade. Eu preciso da verdade.

–Tá bom, chegou a hora. Amy... Há muito tempo eu venho tentando te contar, mas eu nunca encontrava o momento certo. Isso é perigoso demais. Lembra quando eu te dizia pra focar nas aulas de História sobre os Gregos? Bem, isso já é um passo gigante pra saber o que eu quero dizer. E sobre seus pais Amy. Você precisa saber a verdade.

Meus pais morreram quando eu era um bebe em um acidente de carro. Sempre quis saber mais a respeito deles, mas a única coisa que podia saber era que eles me amavam. Logo fui criada pela irmã do meu pai, Marta.

–Eu já sei a verdade! Espera. O que meus pais têm a ver com Gregos? Eles morreram...

–Essa não é a verdade. Você só sabe a verdade que seus tios lhe contaram. Sim Amy, seu pai morreu quando você tinha 1 ano, mas sua mãe não.

–O que você quer dizer com isso?

–Sua mãe ainda vive Amy, e ela precisa de você. Ela é Atena e eu sou sua...

Annabeth foi interrompida por um barulho ensurdecedor que veio dentre as prateleiras de livros da biblioteca. Tinha um soar de latido de cão. Ouvimos passos pesados caminhando até nós que nos levantamos imediatamente. Mas o que surgiu de lá foi um simples homem com um livro de historia mão. Ele tinha pele clara, olhos negros e olhava pra nós com uma expressão de ‘saiam da minha frente’. Ele ainda tinha uma voz ensurdecedora quando olhou pra mim e disse:

–Ah, então é você?

O que? Eu?

Ah minha sabidinha, não se finja de idiota.

De repente, nevoa verde começou a sair de sua boca e olhos preenchendo seu corpo que começou a se deformar.

–Annabeth, me diz que eu estou vendo coisas! Isso não é real!

–Você não está vendo coisas! Isso é real!

–Ah, valeu!

Depois de consumi-lo por completo, a nevoa verde começou a diminuir. A bibliotecária, Sra. Sandra que estava sentada a sua mesa, deu uma olhada na situação. Quando achei que iria dar um grito, ela simplesmente disse:

–Você deixou seu livro cair no chão querido.

Mas eu não estava preocupada com ela, mas comigo e Annabeth. Pensando em mil maneiras de morrer e em qual delas o ‘voz de cão’ iria escolher para nos matar. Quando a nevoa sumiu finalmente, o que vimos foi:

–Um poodle?

–Você não pode está falando serio.

–Oi fofinho?

Eu me arrependi no mesmo momento que disse isso. O poodle deu um latido estrondoso e dessa vez começou a pegar fogo e se transformar novamente. Cresceu rapidamente duas cabeças. E de 30 centímetros, o poodle passou a ter 3 metros.

–Cérbero...

–O que? Isso é mitologia!?

–Isso parece um mito pra você!?

O poodle rosnou e me atacou rapidamente. Procurei a primeira coisa que vi para me defender - uma cadeira. Segurei firmemente e acertei uma de suas cabeças. Ah legal, agora só falta duas. Cérbero me acertou com uma de suas gigantes patas e caí sobre uma mesa logo atrás de mim. Quando tentou me atacar novamente, Annabeth pulou sobre suas costas para que tirasse sua atenção de mim. Ah entendi, ele que a minha cabeça não a de Annabeth. Mas eu não tenho tempo de perguntar por que. De dentro de sua mochila, Annabeth arrancou uma espada média de bronze que eu me pergunto como diabos isso foi parar aí. Quando ela tentou atacar, o poodle a jogou contra a parede. Cérbero voltou sua atenção para mim, que já estava de pé novamente. Ele rosnou alto. Annabeth jogou pra min sua espada de bronze e disse:

–Amy! Você sabe o que fazer!

Sim, eu sabia, e era absolutamente muita loucura. Segurei a espada com firmeza, corri e subi sobre uma mesa atrás de Cérbero. Pulei sobre suas costas. Com um golpe rápido, enterrei a espada no poodle. Do corte saiu um liquido verde e pálido. Ele rosnou de dor e começou a se dissolver em pó, me fazendo cair no chão duro. Meu amigo, Bruce Cahil, entrou apressadamente na biblioteca olhou para mim e toda a bagunça que fiz, focou na Annabeth e disse:

–Você contou não foi?

–É eu achei que era a hora certa, mas não sabia que estava sendo observada. Ainda mais por Cérbero.

–As coisas estão ficando sérias. Não acredito que Cérbero abandonou os portões do mundo inferior para ir atrás da Amy. Ela não está segura e precisa treinar. Ela precisa estar viva para ajudar Atena.

–É hora de ir para o acampamento. Lá vamos saber o que fazer.

–Espera - eu disse ainda no chão – O que tá acontecendo? Por que ele estava atrás de mim? Que historia é esse de Atena precisar de mim? Ela é uma deusa mitológica. Que historia é essa de Acampamento?

Annabeth pegou meu braço e a espada e me levantou:

–Muitas perguntas para responder em pouco tempo. Nós temos que ir.

–Para onde?

–Acampamento Meio Sangue, aqui vamos nós! –Bruce disse.


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Notas finais do capítulo

Agradeço por lerem esse capítulo. E agradeço também Bruce Barroso e minha querida professora Valdiane por me incentivarem a fazer isso.