Dinner escrita por Ruki-chan
Notas iniciais do capítulo
Olááá! 8D
Voltei novamente!
O capítulo da semana, acho que é um dos mais engraçados até agora... Tá que o próximo eu também gostei muito, mas esse aqui não deixa a desejar. *apanha*
Sério, eu gostei. Mas, espero que vocês também gostem! ;D
Ah! Quase me esqueci. Só pra avisar... Este é provavelmente o antepenúltimo capítulo da fic. Sim, também estou triste... Mas, fazer o que? A vida é assim. D8
Bom, essa semana vou mandar um obrigado especial para: Lulu Tril, Stevie e KiraKozato. Leitores como vocês são os responsáveis pela continuidade da fic, mas vocês já sabem, né? ;3 ♥
Okey, é só isso. (:
Boa leitura!
CAPÍTULO 6: Cozinhando — Parte II
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Akashi analisava o trabalho de todos: Momoi ainda tentava finalizar o molho - agora, com a ajuda de Kuroko; Kise e Aomine travavam uma luta para fazer com que a carne adotasse a forma de uma bolinha perfeita; Murasakibara parecia bastante concentrado na tarefa de bater os ovos e o açúcar e Midorima...
— Só eu estou sentindo esse cheiro de queimado? — Perguntou Akashi enquanto lia o final da receita do petit gateau.
— É o amuleto da sorte do Mido-chin. — Apontou Murasakibara como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Midorima gritou num tom afeminado, que arrancou risos de todos ali. O bichinho de pelúcia estava mesmo pegando fogo, pois havia sido colocado muito próximo da boca do fogão.
— Eu disse que não era uma boa ideia deixá-lo aí em cima. — Lembrou Akashi virando a página do livro de receitas sem esboçar reação.
Midorima rapidamente pegou o coelho rosa e o levou até a pia. Girou o registro e o molhou completamente para apagar as chamas.
— É isso que você chama de sorte, Midorima? — Perguntou Aomine. E Kise riu deixando três das bolinhas de carne caírem no chão.
— Vai se foder, Aomine. — Praguejou limpando a pata do bichinho.
— Muito bem, idiota! — Aomine fez questão de xingar Kise por ter deixado a comida cair.
— Ah, é só lavar. — Defendeu-se.
— Nada disso! — Akashi impediu. — Se isso caiu no chão é melhor levar para os cães.
— Cães? — Perguntaram os dois.
— É.
— Você tem cães aqui? — Aomine não acreditava.
— Vocês acharam mesmo que eu estava mentindo quando tinha dito sobre jogar vocês pra eles? — Indagou Akashi com uma sobrancelha levantada.
— Lógico! — Esbravejou Aomine.
— Eu não faria uma ameaça dessas de brincadeira. — Continuou ele com expressão tediosa.
Tanto Kise, quanto Aomine sentiram um arrepio na espinha.
— E eu que achava que você fosse nosso amigo... — Aomine desabafou.
— Mas, mas, — O loiro gaguejava. — você sempre diz que não gosta de cães por serem desobedientes!
— E não gosto, mas meu pai faz questão que tenhamos alguns para a guarda da casa. — Explicou calmamente.
— E são dobermanns mesmo? — Perguntou Kise.
— Quatro dobermanns e um pastor alemão.
— Puta merda! — Bradou Aomine.
— Cale a boca, Aomine! — Provocou Midorima.
— Essa discussão é realmente necessária? — Questionou Kuroko.
— Agora vão! — Exigiu. — Andem pelo quintal e procurem uma portinha marrom. É o canil onde eles ficam presos durante o dia.
— E se eles atacarem a gente?! — Choramingou Kise.
— Você ouviu o que eu disse? Eles estão presos. — Enfatizou a última palavra.
— Não quero correr o risco. — Aomine estava decidido.
— Nem eu! — Completou Kise com os olhos marejados.
— Vá com eles, Aka-chin. — Sugeriu Murasakibara, para a surpresa dos presentes.
— Ok... — Expeliu o ar dos pulmões com força. — Eu vou com vocês. — Dito isso, o capitão se levantou do banco em que estava e guiou os amigos até o tal canil.
— Estou com um mal pressentimento. — Comentou Momoi assim que os três haviam deixado a cozinha.
— É impressão sua. — Proferiu Midorima voltando sua atenção para o bolo após deixar seu item da sorte num lugar seguro - em cima da geladeira.
— Espero que sim. — Completou ela.
(...)
Kuroko e Momoi conversavam sobre o sabor do molho, muito doce segundo o azulado. A rosada reclamava, afirmando que seguiu a receita perfeitamente e se defendia dizendo que, se estava adocicado, a culpa era do livro. Mas, óbvio que Kuroko suspeitava dela, pois ele pôde vê-la colocando o molho pré-pronto e tomates a mais do que estava indicado no livro, além de abusar no açúcar para diminuir a acidez.
Murasakibara untava pacientemente as pequenas fôrmas conforme especificado na receita, enquanto Midorima finalizava a massa do bolo com medo de que tivesse errado em algum ponto. Todos bastante concentrados até ouvirem um estrondo.
— Aquele maldito! — Bradava Aomine com a porta dos fundos fechada atrás de si. Todos ali não entendiam o que estava acontecendo.
— Aominecchi! Por tudo que é mais sagrado, abra essa porta! — Kise gritava desesperado do lado de fora implorando para que o amigo não o deixasse para trás.
— Você tá é louco se acha que eu vou abrir essa porta! — Respondia aos berros.
— O que é que está acontecendo?! — Midorima interrogou preocupado.
— Viram outro fantasma?! — Perguntou Momoi fazendo Kuroko revirar os olhos. Esse trocadilho já estava perdendo a graça.
— Antes fosse um fantasma! Aquele filho da puta- — Mas, antes que terminasse, foi jogado para frente pela força aplicada pelo loiro naquele pesado pedaço de madeira.
— Saiam da frente! — Alertou Kise entrando na cozinha feito um jato e fechando a porta logo em seguida.
— Você tá louco, Kise?! — Perguntou Aomine caído no chão. E ninguém ali se prontificou para ajudar o pobre rapaz.
— Você que é louco por me deixar lá fora com aquelas feras!! — Exclamou pulando para estapear o amigo.
— Que feras? — Intrometeu-se Kuroko.
— Akashi e seus demônios caninos! — Explicou o azulado ainda gritando.
— Tá. Vamos com calma. O que foi que aconteceu? — Midorima perguntou pausadamente tentando apaziguá-los.
— Nós quase morremos, foi o que aconteceu! — Bradou Kise. Todos já estavam incomodados com os berros daqueles dois.
— Posso bater neles? — Perguntou Murasakibara visivelmente irritado.
— Seria um favor. — Disse Kuroko com a mesma impaciência.
— Não! — Midorima segurou o punho de Murasakibara antes que ele o levantasse. — Não vamos começar uma briga desnecessária! — Olhou para as vítimas que ainda estavam no chão. — Vocês dois podem explicar, com calma, o que foi que aconteceu?
— Aquele filho da-
— Akashicchi quase nos matou! — Interrompeu Kise.
— Seja mais claro, idiota! — Midorima já estava perdendo a paciência.
— Tem certeza que não quer que eu bata neles? — Atsushi se ofereceu novamente.
— Fique quieto, Murasakibara! — Exigiu Midorima ao outro.
— Muito bem rapazes. — Iniciou Momoi. — Acalmem-se e digam-nos o que o Akashi-kun fez. — Agachou-se em frente a eles estendendo as mãos para ajudá-los a se levantarem.
— Foi horrível, Momoicchi! — Kise pulou na rosada abraçando-a e afundando a cabeça nos seios dela.
Aomine o fitou com ódio e tomou uma atitude rápida.
— Não se aproveite da situação para se afogar nos peitos da Satsuki, seu merda! — E puxou o loiro pela camisa jogando-o para o lado. Kise só parou por ter batido com as costas na bancada central.
— Não precisava ser tão agressivo, Dai-chan! — Repreendeu a rosada. Aomine cruzou os braços fazendo bico.
— Será que é tão difícil assim vocês dizerem logo o que aconteceu lá fora? — Kuroko perguntou.
— Ora, ora, ora... — E a porta se abriu mais uma vez. — Vocês estão aqui. — Era incrível como o semblante do capitão do time de basquete estava tranquilo. — Por que vocês correram? — Engraçado, ao mesmo tempo em que ele emanava serenidade, parecia que algo perverso estava reinando dentro de seu ser.
— Akashi-kun, o que aconteceu? — Kuroko resolveu perguntar diretamente a ele.
— Nada demais.
— Nada demais?! Como ousa dizer que foi nada demais?! Você quis nos matar! — Aomine exclamava e Akashi não mudava sua expressão.
— Eu só achei melhor soltar os cães para que vocês pudessem dar a carne sem muita dificuldade.
— Você fez isso mesmo? — Indagou Kuroko surpreso.
— Isso era realmente necessário? — Momoi também estava surpresa.
— E com isso eles vieram correndo pra cima da gente! — Adiantou Kise.
— Não. Eles andaram até vocês. — Akashi corrigiu sem elevar o tom de voz.
— Akashi... Você quis mesmo matá-los? — Perguntou Midorima incrédulo.
— Lógico que não! Vontade não me faltou, mas...! — Conteve-se. — Esses paspalhos estão exagerando! Foi só os cachorros andarem até eles que os dois saíram correndo. Aí óbvio que eles iriam atrás, estavam com carne nas mãos!
— Nossa... — Murasakibara bufou inconformado.
— Mas, eles vieram atrás de nós até quando soltamos a carne! — Kise argumentou.
— Não. Assim que vocês soltaram, eles comeram e eu os chamei de volta.
— Vocês não olharam para trás para conferir? — Perguntou Kuroko.
— E você acha mesmo que num momento de pavor, você vai olhar para trás para saber se tem algum bicho vindo?! — Kise ainda estava em choque.
— Ele tem razão. — Defendeu Midorima se lembrando do episódio similar que vivenciou no mercado.
— Eu olharia. — Opinou o fantasma.
— Eu também. — Concordou Murasakibara. — Esse seria o normal, não?
— Vocês até podem estar assustados. Mas, completamente sem motivo. — Akashi disse por fim.
— Sem motivo?! — Gritaram os dois, inconformados.
Se o que Akashi dizia era verdade ou mentira, não dá para saber com certeza. Deixarei que os leitores imaginem o ocorrido neste curto período de tempo.
— Mas, então Aka-chin... — O mais alto de todos chamou. — Foi engraçado? — Que tipo de pergunta repentina era essa? Murasakibara parecia conter o riso imaginando a cena.
— Demais. — E com isso, Akashi e os outros gargalharam alto.
— Isso não tem graça! — Contestou o loiro chorando.
— Isso que você fez não tem nome, Akashi. — Acrescentou Aomine com a voz arrastada.
— Tem sim: Vingança.
— Ainda puto com a taça que eu quebrei?! — O azulado simplesmente não entendia como Akashi podia ser tão rancoroso.
— Com a taça e com todo resto que você fez até agora.
— Mas, e eu?! Eu não fiz nada! — Kise parecia querer inundar a casa com tanto choro.
— Você exagerou na hora de comprar da carne e depois a derrubou no chão! — Lembrou ao loiro. — E com isso, vê se aprende a tomar mais cuidado com a comida. Carne é caro, sabia?!
— Você é rico, porra! — Aomine provocou.
A discussão se estendeu por mais um tempo. Mas, Akashi conseguiu controlá-la antes que Murasakibara batesse de verdade em Aomine e aquilo tudo se agravasse ainda mais.
— Certo, certo. — Bateu a palma das mãos. — Melhor continuarmos. Falta pouco! — Lembrou Momoi na esperança de que o comentário incentivasse todos ali a continuarem cozinhando.
— Sabe uma coisa que eu não entendo? — Kise iniciou. — Como eu tive que pagar por algo tão idiota como carne caída chão, e o Murasakibaracchi, que provocou gastos muito maiores e comeu uma caixa de biscoitos da tua mãe, saiu ileso dessa?
— Jura que você quer voltar a discutir...? — Kuroko perguntou com olhar tedioso.
— Quanto a isso não se preocupe, ele vai pagar. Ainda não sei como, mas vai. — Akashi encarou Murasakibara com um semblante desafiador, e este revidou com um olhar ameaçador para o ruivo.
— Eu disse que vou pagar depois pela caixa de biscoitos! E sobre as amostras... Você tinha prometido pagar doces pra mim. — Defendeu-se fazendo bico.
— Ok, Atsushi. — Lembrou-se novamente da maldita promessa. — Agora, cale-se! — Ordenou o capitão.
— Tá bom, gente. Chega de papo. — Agora era a vez de Midorima conter a discussão. — Momoi, não é melhor você ver se o molho já está pronto? — Sugeriu ele notando um estranho aroma no ar.
— Ah, é! Eu não apaguei o fogo! — Lembrou-se ela correndo até o dito cujo para desligá-lo.
— Já to até imaginando como vai estar o molho... Preto. — Comentou Aomine fazendo com que Kise e Murasakibara rissem baixo.
— E doce. — Completou Kuroko sem perceber que os três riram ainda mais.
Momoi levantou a tampa da panela e olhou rapidamente para o conteúdo de dentro. Akashi estava ao seu lado, e suspirou aliviado ao ver que, aparentemente, o molho estava bem.
— Vou experimentar. — Disse ele buscando uma colher.
— Ahn, Tetsu-kun já experimentou, Akashi-kun.
— Mesmo assim. Melhor você ter uma segunda opinião. — Dito isso, ele pegou uma pequena porção do molho com o talher e levou diretamente à boca.
— E então? — Perguntou ela receosa.
— Parece que estou comendo pudim de tomate.
— Sabia. — Comentou o fantasma com os três patetas ainda rindo atrás de si.
— O que você colocou nesse molho, Momoi? Um quilo de açúcar? — Perguntou forçando um sorriso.
Momoi pôs a mão na nuca e forçou um risinho também.
— Foi pra controlar a acidez do tomate. — Justificou-se.
— Uma pitada era mais do que suficiente! Você não leu isso no livro?! — Bronqueou.
— O que faremos, Akashi-kun? — Perguntou Kuroko ao capitão.
— Não vamos ter tempo e nem ingredientes para fazer outro molho. Salgue-o! — Exigiu.
— Você diz... Colocar sal?
— Exato. — Respondeu à ela tentando manter a calma.
— E se ficar ruim?
— Não vai ficar ruim se você fizer direito. Tetsuya, ajude-a! — E com isso, voltou-se para o lado deixando que Kuroko se virasse a partir daí. Não queria nem imaginar que merda sairia depois disso. Preferia encher a mente com pensamentos positivos.
— E vocês dois aí! Quantos dias a mais vocês acham que precisam pra terminar essas almôndegas?! — Pois é, ele tentava.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Gostaram? *-*
Eu mereço comentários? E recomendações? D8 *ignorem*
Vamos lá galera! Tá acabando! Comentem, por favor. ^_^
Até a próxima!
Beijos. =o.~