Sweet Mystery escrita por MistyMayDawn


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO, Quero agradecer pela linda recomendação que eu recebi. Eu realmente não estava esperando por isso :)
Aproveite a leitura! Desculpe pela demora.



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Dawn realmente é uma pessoa muito alegre e divertida. Ela não parou de falar um minuto sequer, e apenar de não gostar de garotas tagarelas com a Dawn foi diferente. Era tão lindo o jeito que ela sorria e falava, mesmo sendo por causa de uma piada estupida. Ela era animada, bastante, e aquilo não me esgotava, apenas sentia uma nostalgia daquela voz fina e doce e daquela gargalhada gostosa.

Fomos para uma sorveteria perto da escola, era um lugar simples, mas tinha sorvetes cremosos e gostosos. Indiquei lá, já que ela era nova na cidade e não sabia de nada além do caminho da escola até sua casa. Quando chegamos já tinha varias pessoas sentadas nas mesas saboreando tudo quanto é tipo e sorvete enquanto conversavam, atravessamos as mesas e sentamos em umas das ultimas mesas vagas. Ficamos conversando durante muito tempo, ela falava mais que eu, mas era tão bonito vê-la feliz e, principalmente, ver aquele rosto branco feito neve ficar um pouco corado conforme falava.

E pelo que ela falou descobri que ela teve uma vida diferente, conheceu coisas que a deixaram mais madura que qualquer adolescente. E talvez seja por isso que eu quero protege-la, para poupá-la de qualquer sofrimento e lhe deixar apenas felicidade, que é o que ela merece. Nesse momento balancei um pouco a cabeça para tentar agastar esse pensamento. Como Paul Shinj pode estar pensando coisas como essas?

– Posso te perguntar uma coisa? – Ela perguntou, me olhava com aqueles olhos azuis brilhando. Sorri e acenei afirmativamente com a cabeça. – Durante a aula fiz um pouco de esforço e por incrível que pareça consegui relembrar algumas coisas de quanto éramos amigos. E você está diferente de antigamente. Nunca falou com ninguém e chamava todo mundo de patético.

– Não estou diferente, eu acho, e eu realmente acho que a maior parte das pessoas são patéticas. – Disse, sorrindo

– Estou incluída nisso? – Arqueou uma sobrancelha.

– Você é pateticamente tagarela. – Brinquei de um jeito carinhoso.

Ela sorriu tão lindamente para mim, de uma forma que eu senti que ela jamais tinha sorrido daquele jeito pra mais ninguém, parecia realmente feliz com o que disse. Eu amava aquilo.

– Nossa! – Disse Dawn, surpresa, olhando para seu relógio de pulso – Já faz mais de meia hora que estamos aqui e ainda não comemos nenhum sorvete. – Ela se levantou antes que eu pudesse falar alguma coisa – Volto já com os sorvetes. Quer de que sabor?

– Chocolate

Em qualquer lugar que passava Dawn arrancava suspiros de admiração de homens e mulheres, tanto pela sua beleza quanto pela sua alegria, sempre estampada em seu rostinho inocente. E que escondia uma garota madura. Ela caminhou contente até o balcão, onde fez os pedidos para um garoto de boné que estava do outro lado. Dawn se inclinou um pouco no balcão para ver melhor o sorvete deslizando para fora da maquina e se moldando na casquinha, e por conta disso sua saia subiu um pouco, deixado amostra uma parte de suas nádegas. Um homem que passava perto quase quebrou o pescoço para ver a linda paisagem, e como eu estava longe não conseguia ver direito. Quando o infeliz passou por mim lancei um olhar mortal que o assustou, mas logo se afastou desconfiado. Finalmente os sorvetes estavam prontos, Dawn veio saltitando e entregou um deles para mim e logo se sentou.

– Então, você costuma conversar muito por bolinhas de papel?

– Não. Mas na minha antiga escola eu era líder de torcida e com tudo o que eu precisava fazer não foi difícil te acertar.

– Então, porque me convidou assim do nada?

– Te achei legal. – Respondeu antes de morder o sorvete rosa.

– Só? – Arqueei uma sobrancelha.

– Sim, pra que outro motivo? – Parou para me olhar por apenas alguns segundos e depois voltou a se deliciar com o sorvete.

– Hum... – Limitou-me a murmurar, mesmo desconfiando que fosse uma mentira. – O que achou de seu primeiro dia na escola?

– Bom... Foi... – Pensou por alguns segundos – Legal – Ela sorriu amarelo. – Tudo bem, direi a verdade: Odiei. – Suspirou.

– Por quê?

– Todos foram muito legais comigo, mas sinto saudade das minhas amigas e parece que aquela escola já tem um ecossistema formado. Digamos assim.

– Sendo sincero, achei que você estava muito bem entrosada.

– Porque eu sou naturalmente assim – Sorriu e deu uma mordida na casquinha do sorvete. – Não vai comer?

Só depois fui perceber que nem tinha tocado no sorvete e ele estava derretendo. Dawn riu do meu desespero para conseguir pegar um guardanapo antes que me sujasse.

– Você é engraçado!

Arregalei os olhos com a revelação. Ninguém nunca me disse isso, até porque eu não o tipo de pessoa que pode ser considerada engraçada.

– Vou pagar, volto já. – Após terminar o sorvete levantei-me.

– Hey, eu também vou pagar!

– Não precisa.

– Claro que precisa! Fui eu quem te convidou. No mínimo deveria ser dividido! – Ela inchou suas bochechas e fez bico. Como ela consegue ser fofa fazendo essa expressão? – Não posso deixar você pagar.

– Só foram duas casquinhas, não é nada caro – Ela olhou zangada pra mim. Suspirei – Tudo bem – Dawn abriu um sorriso largo.

O que eu podia fazer? Ela estava decidida a pagar ou no mínimo dividir comigo. Peguei o dinheiro dela e o que eu tinha no bolso e fui ao balcão, onde paguei. Antes de voltar me surpreendi com um abraço por trás. Olhei mortalmente para a pessoa afim de saber quem estava querendo morrer dolorosamente.

– Paul! Que surpresa te encontrar aqui! – A morena me deu um sorriso largo, mas ao ver minha cara de tacho se irritou um pouco – Não me diga que se esqueceu do meu nome de novo! Sou a Candice!

Ah, sim. Candice, só podia ser ela.

– Oi. – Respondi e tirei seus braços do meu pescoço.

– Então Paul – Continuou sorridente, sem perceber (ou se importar?) com minha expressão nada agradável. – Quero saber a sua resposta para a pergunta que fiz ontem.

– Resposta?

– Sim, o pedido que eu fiz de irmos juntos para o baile. – Candice enrolava uma mecha de seu cabelo e olhava para qualquer lugar menos pra mim, seu rosto estava vermelho.

– Eu não gosto dessas coisas.

– Mas... Err... – Ela tentou falar alguma coisa, mas se enrolou com as palavras. Candice se acalmou e respirou fundo, para finalmente conseguir falar algo coerente – Porque você não gosta de mim?!

– Não sei.

– Por favor, me respondi sério. Eu me apaixonei por você desde que coloquei os olhos em você há nove anos, mas você nunca me deu bola! Tentava me aproximar, mas eu sentia que não era querida. Por quê?! – As pessoas pararam o que estavam fazendo e começaram a prestar atenção em nos dois. Dawn olhou pra mim com aqueles olhos azuis confusos. – E mesmo sentindo que você não gostava de mim eu não desisti! Coloquei na minha cabeça que iria te conquistar, nem que fosse a ultima coisa que eu faria. – Agora lagrimas caiam feito cascata dos olhos mel dela.

– Candice... – Tentei chamar a atenção dela, para que parasse de gritar e chamar a atenção das pessoas. Mas acabei ganhando um tapa no rosto.

– E durante esses nove anos você nunca conseguiu decorar o meu nome! – Ela saiu correndo, as pessoas abriram espaço para ela passar.

Eu fiquei sem reação por alguns segundos, e um pouco surpreso. Tanto pelas palavras dela quanto pelo tapa.

– Idiota! – Ouvi alguém na multidão gritar. Ignorei.

Com a mão no local onde tinha recebido o tapa fui até Dawn, ela olhava confusa.

– Por favor, esqueça isso? – Ela meneou a cabeça de leve em concordância, a puxei pelo braço para longe daqueles olhares.

Já longe daquele local, olhei para o céu e vi as estrelas brilhando como vaga-lumes grudados ao veludo negro do céu noturno, o frio era tanto que quem respira podiam-se ver pequenas nuvens de vapor formando-se à sua frente. Olhei de relance para o lado e vi Dawn, ela permanecia em um silêncio calmo.

– O que foi aquilo? – Ela perguntou.

– Ela gosta de mim, mas eu não gosto dela.

– Ela foi muito gentil comigo ontem, parece ser uma pessoa bastante le...

A frase morreu com o tamanho susto que nos dois levamos. Aquele sangue espirrou nas nossas roupas e escorreu pela calçada daquela rua deserta. O copo inerte a nossa frente, o homem estava com uma expressão de dor misturada à surpresa e desespero. Dawn gritou e agarrou o meu braço. Olhei para o beco escuro e sujo de onde o corpo tinha saído e avistei outro corpo pior do que o primeiro.

Três dias se passaram após encontrarmos aqueles corpos, com dificuldade consegui acalmar Dawn para que pudesse a policia. Alguns minutos depois a policia chegou e para minha infelicidade meu pai veio junto com eles, ele me tratou como se fosse qualquer pessoa desconhecida, não sei filho. O que aumentou mais a raiva que eu sentia por ele e Clarie.

Nos levou para a delegacia e fizeram um interrogatório. Me perguntaram o que eu estava fazendo lá e eu respondi que estava voltando pra casa depois de irmos a sorveteria. Acho que me fizeram umas mil perguntas e me liberaram depois, Dawn entrou em seguida e ela estava com um olhar triste, e acompanhada pelo pai, um homem alto de cabelos negros e olhos azuis que aparentava ter uns 45 anos. Ele tinha um olhar preocupado e entrou junto com Dawn no interrogatório. Durante esses três dias não falei mais com a Dawn, ela estava um pouco distante e cabisbaixa. Passou a andar mais com o Kenny e a Zoey, e de vez ou outra a vejo mandar mensagens para os dois em bolinhas de papel.

Eu e meu pai agora estávamos bem, ele parece não estar mais zangado comigo e eu estou tentando seguir o que o Ash e Brock me falaram, se enfrentá-los assim vai ser pior. Clarrie como sempre ficava me irritando, hoje ela me mandou pintar a frente da casa, Reggie disse que ia me ajudar e até agora estou esperando ele voltar. Ash veio aqui em casa e eu contei tudo o que tinha acontecido, ele ainda não estava acreditando, não caiu à ficha e disse que era muito azar eu estar na hora errada e no lugar errado, mas não deixou de me zoar dizendo que eu podia ter feito outra coisa com ela naquela rua. Idiota. Ash também me disse que achava que estava gostando de Misty e que ela gostava dele também, mas estava confuso e cheio de duvidas sobre isso. Já era um grande passo, era incrível como ele só tinha percebido isso agora.

Agora estau no meu quarto deitado na cama ouvindo no volume máximo do fone de ouvido Master of Puppets, Metallica. Misty sempre dizia que seu eu continuasse ouvindo esse tipo de musica no máximo eu iria acabar ficar surdo. Percebi a porta se abrir, era Reggie. Tirei os fones de ouvido e o olho irritado.

– Eu já sei que você vai reclamar porque entrei assim, mas eu bati umas dez vezes e você não respondeu. – Respondeu rápido. – Você ainda vai ficar surdo com isso.

Me levante com preguiça e sentei, hora de pintar a casa. Droga de madrasta filha da puta que vive se gabando para as pessoas, mas não contrata um pintor. No fim sempre sobra pra mim.

– Deixe de ser preguiçoso, Paul, vamos! Levante.

– Vamos lá! – Me levanto e vou com Reggie para fora da casa.

Lá Reggie já tinha preparado tudo, realmente a única pessoa que me considera parte da família. Tinha dois baldes cheios de tinta amarela e duas escadas. Não gostava muito dessa cor, mas estava melhor que o verde “vomito de bebê” que ela escolheu da vez passada.

Mais tarde, quando estávamos quase terminando de pintar vi Kenny e Dawn passando. Ela estava com o cabelo amarrado e vestia uma blusa branca com um pinguim, um short preto e um vans vermelho e ela também segurava um skate. Kenny estava com uma regata verde, uma bermuda vermelha e um all star preto e ele também segurava um skate. Era a primeira vez desde quando o incidente que a vi fora da escola. Sem falar que eu não sabia se ficava mais surpreso com isso ou com o fato de ela saber andar de skate.

– Está interessado? – Reggie me fez desviar dos dois e o encarar.

– Hã? – Perguntei sem entender.

– Não se finja de idiota, está interessado naquela garota? A nova vizinha?

– Lógico que não. – Voltei minha atenção para a parede e continuei pintando.

– Hm, sei... – Revirei os olhos e o maldito riu.

Meia hora depois terminamos, já eram umas sete da noite. Entrei e fui direto para o banheiro tomar um banho, fiquei lá por uns dez minutos, passei desodorante, perfume e penteei o cabelo. Procurei um casaco preto, uma blusa branca e uma calça escura e vesti. Eu iria encontrar com Ash, Misty, May, Drew e Brock no Shopping da cidade, eu e Brock iríamos ficar de vela. No caso de Brock porque Lily, a namorada dele e uma das três irmãs mais velhas de Misty, estaria ocupada e no meu caso porque eu não tenho ninguém. Quando finalmente estava pronto voltei para o banheiro para deixar a toalha lá.

Passei pela sala e meu pai e Clarie estão assistindo tv, então achei que Reggie ou deve ter saído ou estava no seu quarto. Foda-se. Eu saio sem ninguém perceber. O mais paia é você ser um adolescente de 16 anos que seus pais não deixam você andar de carro ou moto, acho que ano passado eu tive uma briga com eles sobre isso, mas foi uma perda de tempo, afinal, não levou a lugar algum. Às vezes dava vontade de dar um murro no Ash por sua mãe o deixar dirigir um carro, só que ele não quer. Patético.

Depois de um tempo eu chego à casa de Ash e bato na porta, em resposta ouço um “Já vai”. Sua mãe, Delia Ketchum, era uma mulher ruiva dos olhos castanhos que tinha uns 38 anos.

– Boa noite Paul, como vai? – Ela disse simpática.

– Eu vou bem e a senhora?

– Bem também.

Ash apareceu de traz dela.

– Já vou, mãe. – Ele disse saindo pela porta.

– Tome cuidado. – Ela disse preocupada.

– Vou tomar, mãe. – Ash disse e me puxou pela manga do casaco. Sra. Ketchum acenou e fechou a porta.

Dei um murro no ombro de Ash.

– Não me puxa mais – Falei sério.

– Tá bem, Senhor zangadinho. – Ele falava enquanto passava a mão onde eu tinha batido. – Agora vamos.

Andamos por vinte minutos até chegar ao Shopping, um lugar que eu particularmente não gostava, mas é o único lugar legal nessa cidade. Geralmente a gente vem aqui para comer porcaria ou ir ao cinema, bom, hoje é a segunda opção. Umas nas coisas que eu odeio quando as meninas vêm com a gente é que elas sempre nos arrastavam para uma loja de roupa ou de sapato e não podíamos reclamar senão elas viram o cão, literalmente.

Eu e Ash andamos um pouco até avistar May, Misty e Drew conversando. Eu andava calmamente, mas quem disse que Ash faria isso? Ele saiu correndo e deu um grito que não só chamou a atenção de dos três como do restante das pessoas que estavam passando. Vergonha alheia.

– E aí, gente? Qual filme vamos ver? – Perguntou Ash animado.

– Ainda não sabemos, estamos discutido isso ainda agora – Respondeu May – Viram o Brock?

– Ainda não vi ele. – Respondeu Ash – Dessa vez nada de filme romântico, da outra vez quase dormi.

– Que falta de sensibilidade – Disse Misty.

– Regras são regras, as meninas escolheram da vez passada, agora é nossa vez – Disse Drew.

– Eu quero um filme de terror! – Gritou Ash empolgado.

Depois de quase duas horas escolhendo qual filme iríamos assistir, finalmente estávamos na fila pra comprar os ingressos, as meninas não gostaram muito do filme escolhido. Eu e Ash estávamos na fila pra comprar os ingressos enquanto Drew e as meninas foram comprar pipoca e refrigerante. A fila estava enorme! Com certeza nos só iríamos terminar de assistir o filme meia noite. Odeio filas.

Ash olhou pra mim como se quisesse me dizer alguma coisa, mas no último instante desistiu. Revirei os olhos. Ainda não entendo porque ele faz essas coisas comigo, me dá raiva.

– Desembucha – Falei e ele me fitou.

– Não sei se deveria dizer – Falou e desviando o olhar de mim para o chão.

– Sou ser melhor amigo, idiota.

Ele pensou por um momento.

– É que pode soar meio estúpido. – Disse coçando a cabeça.

– Ash você já é estúpido naturalmente, agora me fala.

– É que eu estou com medo – Admitiu, mas eu fiquei sem entender – Eu tô com medo de ela não querer nada comigo e eu acabar fazendo papel de idiota. Talvez seja melhor sermos apenas amigos mesmo, eu não quero estragar a nossa amizade, é a ultima coisa que eu quero. Mas não sei se conseguiria ver o motivo do sorriso dela ser outra pessoa. Eu não sei o que fazer.

– Eu sou péssimo em dar conselhos, você sabe. Mas, Ash, se você gosta dela então você tem que tentar. Eu garanto que ela gosta de você, essa frescura entre vocês dois dura muito tempo, você que é baka e só percebeu agora.

– Acha mesmo? – Perguntou animado, com um brilho no olhar.

– Tenho certeza, baka – Ash sorriu animado e eu apenas tinha certeza que no final ficariam Ash e Misty, May e Drew, Brock e Lily e sono e eu. Sorri com esse pensamento. Eu não me importo.

Depois de mais ou menos meia hora conseguimos comprar os ingressos, e ainda tivemos que ficar esperando por uns minutos Drew e as meninas. Entramos na sala do cinema e ainda nem tinham começado os Trailers. Nós cinco sentamos na ultima fileira, a sala do cinema estava quase lotada, apenas estavam faltando alguns lugares aqui e ali.

– Se eu tiver pesadelos à noite a culpa vai ser de vocês – Falou May.

– Relaxa May, esse filme nem dá medo, e se der eu estou aqui pra te proteger. – Respondeu Drew convencido.

– Muito engraçado, Drew. - May riu sem graça, debochando dele.

– Ash, para de comer a pipoca – Disse Misty – Não vai sobrar nada pro filme, e esse saco é pra nos cinco.

– Calma Misty, ainda tem muita pipoca.

– Acho bom mesmo.

O filme foi legal, apenas isso. Não me deu medo, mas com as meninas foi diferente. Eu me divertia bastante com a reação delas. Voltei sozinho para casa, eram mais ou menos duas da madrugada. Quando cheguei todos já estavam dormindo, fiz o trajeto até o meu quarto sem fazer nenhum barulho.

– Ainda bem que chegou. – Ouvi uma voz conhecida vindo da escuridão – Eu estava quase dormindo.

Imediatamente liguei a luz e encontrei Dawn sentada na minha cama.

– O que está fazendo aqui?!

Ela sorriu daquele jeito que só ela sabia fazer.

– Vim te fazer uma proposta.

– Proposta? – Perguntei confuso.

– Sim. Paul, você quer desvendar um mistério?

Pisquei algumas vezes para ter certeza que aquilo estava mesmo acontecendo.

– Está falando do caso do assassino em serie? O mesmo que matou aquelas pessoas que encontramos?

– Sim, esse mesmo.

– Você está bem? – Me aproximei dela e coloquei minha mão em sua testa para ver se ela não estava doente.

– Estou falando serio Paul! Não me diga que você não quer resolver esse mistério!

– Err... – Respirei fundo – E se eu quiser, como pretende descobrir quem é esse assassino se nem a polia conseguiu descobrir?

– Eu já sei por onde devo começar! – Disse animada, com um sorriso enorme no rosto.

– Sabe? – Arqueei uma sobrancelha.

– Sim! – Ela se aproximou do meu ouvido e sussurrou – Sua madrasta!


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Notas finais do capítulo

Ei, seu lindo(a), queria pedir desculpas por ter demorado tanto pra postar. Não vou demorar pra postar o próximo, que provavelmente, será o último. Por favor, deixe seu comentário!! Gostou, não gostou, amou, odiou. Eu quero saber (: Ah.. se você tiver alguma sugestão para o desfecho da fic, fique a vontade para comentar!
Até a próxima! Bjss



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