Sweet Mystery escrita por MistyMayDawn


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Dia 28 de junho, dia mundial do Paul e da Dawn! *Solta foguete*
hehehehe
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/515746/chapter/3

Eu acordei 05:40 da madrugada pra sair antes do meu pai acordar e adiar ainda mais a discursão. Eu precisava de Reggie aqui, mas como ele passou a noite na casa da Maylene duvido muito que ele venha pra cá hoje de manhã. Eu já estava todo arrumado, minha mochila estava arrumada e eu já estava vestido com aquele uniforme ridículo da escola, só não estava calçado com os sapatos sociais pretos eu estava com os meu all star velho e sujo que eu não lavava fazia um ano, eu amava aquele tênis.

Abri lentamente a porta do quarto e na ponta dos pés eu desci as escadas, mas antes de sair dei uma passada na cozinha e peguei uma maçã, peguei as chaves que estavam no bolso da minha calça e abri bem devagar. Me senti aliviado do lado de fora, consegui, mas.... E agora? O que vou fazer nessa uma hora até a escola abrir? Andava tranquilamente pela calçada pensando para onde ir até dar sete horas. É isso! Vou pra casa do Brock, ele sempre acorda as cinco da madrugada pra conseguir fazer a tempo o café-da-manhã dos seus dez irmão caçulas. É pra lá que eu vou, mesmo eu não gostando nem um pouco de criança os irmãos do Brock são mais agradáveis. Acelerei os passos.

***

A casa do Brock era pequena para dez crianças, um adolescente e dois adultos que mais pareciam cão e gato, mas lá era muito agradável. A casa dele ficava em um lugar ainda em “desenvolvimento”, lá tinha poucas casas e não tinha muita movimentação, ou seja, nada de carro as seis da madrugada com som alto dizendo que estava vendendo 3 calcinhas por dois reais e também não tinha a gritaria do carro da pamonha. Bati duas vezes na porta até ouvir um “já vai”, quando Brock vestido com um avental cor de rosa e com luvas estampadas de coração abriu a porta, não me segurei e gargalhei alto.

– Paul o que você esta fazendo aqui? – Ele perguntou surpreso. Estreitou mais os olhos, se é que era possível e disse com uma voz seria: - Ta rindo do meu avental?

– Err... Não, claro que não, é que eu me lembrei de quando o And colocou na cabeça que ia aprender andar de skate e foi descer o corrimão e caiu com as pernas abertas no corrimão, acho que aquela foi a pior dor que ele já sentiu na vida. – Ri nervoso.

– Ah... Realmente aquilo foi bem engraçado, mas depois ele teve que ir pro hospital.

– And e suas retardices... Então, você vai me convidar pra entrar?

– Ah, desculpe Paul, pode entrar. – Ele foi um pouco pro lado me dando espaço pra entrar – Não repara na bagunça.

Quando cheguei à sala era impossível não reparar na bagunça, canetaa jogados no chão, salgadinhos por todos os lados, roupas jogadas no soja, uma parte do chão estava molhada, tinha papeis espalhados, as paredes estavam todas riscadas com desenhos de criança, tinha até uma cueca pendurada em cima da televisão

– Isso foi o que aconteceu com a casa ontem de noite quando estava fora – Brock explicou – Vou arrumar tudo quando voltar da escola. Meus pais não tem um pingo de moral por aqui.

Brock é incrível, ele cuida de 10 crianças, lava, cozinha e estuda e não reclama de nada. Fomos até a cozinha onde tinha uma mesa bem larga com dez pratinhos, alguns tinha panquecas e ou não. Brock foi até o fogão, voltando a fazer o que estava fazendo até eu interromper.

– Então Paul, o que te trousse aqui tão cedo?

– Eu briguei com meu pai anteontem, e ontem fiquei o tempo todinho tentando evita-lo até Reggie chegar, ele tinha ido pra casa da Maylene e eu não podia enfrentar meu pai sem ele, porque o castigo ia ser bem pior. Reggie vai direto pra escola com Maylene pra escola então eu tive que sair de casa antes deles acordarem. – Suspirei – Odeio ter que me esconder.

– Ah sim, você e seu pai... – Ele levantou a frigideira e colou a panqueca em um dos pratos que restavam – Eu acho que o melhor que se tem a fazer é você conversar com o seu pai. Conversar sempre é um bom conselho, não deu certo comigo e com meus pais, mas o que custa tentar?

– irmão... – Uma voz fina e sonolenta falou. Na entrada da cozinha estava três meninos idênticos com olhos tão puxados quanto os do Brock. - Quem é você? O menino do meio perguntou.

– Meninos, porque não vão chamar os outros? – Disse Brock colocando uma panqueca no ultimo prato vazio – O café-da-manhã já esta pronto.

– Vamos lá – Os três saíram correndo.

– Paul, vou me arrumar, volto já.

***

Rodeado de crianças, era assim que eu estava. Os dez irmãos do Brock, seis meninos e quatro meninas, todos pareciam miniaturas do Brock, principalmente os trigêmeos. Os que ainda estavam devorando as panquecas não paravam de me fazer mil e umas perguntas e os que já tinham terminado iam para a sala e ficavam assistindo desenho pulando no sofá. Eu já estava desejando que Brock voltasse.

– Paul – Uma garota baixinha abraçada em um urso me chamou – Porque você tem essa cara de mau? Ela me da medo.

– Eu não tenho cara de mau.

– Tem sim! – O garoto do lado dela falou.

Brock, volta logo porra.

Dei uma rápida olhada pro relógio de parede acima da geladeira, já eram 06: 50. Suspirei aliviado, a escola já deve estar aberta, agora já posso ir. Esperei mais uns minutos enquanto ouvia uma menina dentuça contar como foi a primeira vez em que foi sozinha pra escola sem a companhia de nenhum dos irmãos, ela estava tão empolgada com uma coisa tão comum. Brock finalmente desceu vestindo o uniforme da escola, falou com todos os irmãos e antes de sair disse que se a mãe e o pai desses brigassem era pra todos subirem e se trancarem juntos em um quarto e só sair quando tudo estivesse terminado, todos concordaram e juntos em uníssono disseram “Tchau Brock”.

Andamos alguns minutos, a casa dele não era longe da escola. Naquela lanchonete na esquina vi And conversando com a tal da Dawn. Falei para Brock que ia parar ali, ele foi direto pra escola. Quando cheguei perto dos dois acenei pro And que acenou de volta.

– E ai, Paul? – Ele disse alegre – Olha, essa é a Dawn, Dawn esse é o Paul. – Ele abriu um sorriso bem largo – Ela é a garota que eu derrubei cachorro-quente e depois pagou pra mim outro.

– Legal. – Apenas disse.

– Eu já o conheço – Ela disse – Somos vizinhos.

– Sério? – Ash perguntou incrédulo. – Porque não me disse nada Paul?

– Você não perguntou

– hm – Ele fez aquele barulho irritante que eu odeio – Cadê o dinheiro?

– Quê dinheiro?

– Você prometeu que ia comprar o que eu quisesse

Revirei ou olhos.

– Pega – Entreguei uma nota de dez reais – Só não vai se acostumando.

Ele correu para dentro da loja.

– Ele é sempre muito animado? – Ela perguntou rindo dele.

– And sempre foi assim

– And é o apelido dele?

– Não exatamente, apenas eu o chamo assim.

Ela sorriu.

– Que coincidência estudarmos na mesma escola e ainda sermos vizinhos. Talvez você consiga mesmo me fazer esquecer a primeira impressão que me deu.

– Claro que vou conseguir – sorri torto – Você se machucou com aquilo mesmo?

– Não muito. – Ela sorriu outra vez – Eu quero te mostrar uma coisa, só um minuto – Dawn puxou a bolsa para a frente, abriu e remexeu nela até encontrar o que queria: Um álbum de fotos. Folheou um pouco até encontrar o que queria me mostrar. Jogou a bolsa para trás e me mostrou a foto – Olha! – Apontou para um menino de cabelo roxo ao lado de uma menina de cabelo azul que supus que era a Dawn – É você!

Não pode evitar a minha cara de surpresa, me aproximei um pouco para confirmar se era realmente eu e era. Como? Eu não me lembro de tê-la conhecido.

– É, eu também não me lembrava – Dawn viu minha expressão confusa – Minha mãe te viu e te achou aparecido com o meu melhor amigo quando eu tinha cinco anos, aí ela me mostrou essa foto. Que mundo pequeno.

– Eu realmente não me lembro de nada, mas pensando bem eu acho que tenho uma foto minha com você guardada em algum lugar lá em casa.

– Mamãe disse que você teve que se mudar porque sua mãe morreu. – Ela comentou sem a animação de antes. Olhei deprimido para um lugar qualquer. – Sinto muito.

– Não precisa, isso foi há muito tempo. Mas obrigada.

Sorrimos um para o outro, Dawn ia falar alguma coisa quando Ash apareceu animado com o seu enorme cachorro-quente. Fomos juntos até o andar do ensino médio, depois nos separamos, pois não teríamos aula juntos. Fui ao meu armário para pegar o livro de sociologia e fui para a sala que ficava no final do corredor, tinha muita gente, alguma fazendo bagunça, conversando e alguns lendo. Olhei para o final da classe e vi Drew lendo um livro, droga, terei que aturar ele. Fui até ele e sentei na cadeira ao lado.

– E aí? – Falou de repente.

– “E aí” o que?

– Já convidou alguém para o baile? – Fechou o livro e guardou na mochila.

– Não gosto dessas coisas.

– Eu acho que vai ser bastante legal. Será uma ótima oportunidade para você sair da seca. – Gargalhou. Drew maldito.

– Eu não tô na seca! – Peguei o caderno e coloquei na mesa – Não se esqueça que eu já fiquei com a May – Me lançou um olhar furioso e iria falar um monte de coisas, mas interrompi – Agora com licença que eu tenho coisas mais importantes pra fazer. – Olhei para o caderno e revirei os olhos – Francamente, patético. – Ele bufou, não consegui conter um pequeno sorriso que se formou nos meus lábios.

Conhecendo bem esse dois o Drew vai tomar satisfação com ela sobre uma coisa que aconteceu há dois anos e que eles nem eram próximos, aí os dois vão ter uma discursão, vão brigar e passar algumas horas sem se falar e no dia seguinte vai ser como se nunca tivesse acontecido nada. Provavelmente vai ser bem assim.

Não demorou muito para o professor chegar e todos foram para seus devidos lugares, ele começou falando que a sociologia abrange várias áreas, existindo sociologia comunitária, sociologia econômica, sociologia financeira, sociologia política, sociologia jurídica, sociologia do trabalho, sociologia familiar, etc. E porque diabos eu estou falando isso? Enfim, eu só prestei atenção no começo da aula, da metade pro final eu só fiquei pensando no que a Dawn me mostrou. Eu não me lembro muito bem de como era a minha casa, como era a minha rotina, também não me lembro exatamente de como era o rosto de minha mãe. Entretanto, pensando por um instante, eu consigo lembrar o rosto sorridente de uma garota de cabelos azulados. Olhar aquela foto, ver aquela garotinha de cabelos azuis segurando aquele carrinho e me ver ao lado dela a abraçando foi como se um sentimento de nostalgia passasse por todo o meu corpo, desde o dedo do pé ao ultimo fio de cabelo. Foram tantos anos que se passaram que eu parei de pensar em como minha vida era boa ao lado de minha mãe que estava começando a esquecer de todas as lembranças, e isso é triste porque foram os anos mais felizes que eu tive.

– Sr. Shinji – Uma voz grossa me trouxe pra realidade. Vi todos os alunos da classe olhando pra mim com curiosidade, passei os olhos por aqueles alunos sem entender porque olhavam pra mim até que mirei o professor na frente da classe olhando severo e com os braços cruzados – Quero que você responda corretamente essa pergunta. – Só era o que me faltava – Segundo Zygmunt Bauman, a Sociologia é constituída por um conjunto considerável de conhecimentos acumulados ao longo da história. Pode-se dizer que a sua identidade forma-se na distinção com o chamado senso comum. Considerando que a Sociologia estabelece diferenças com o senso comum e estabelece uma fronteira entre o pensamento formal e o senso comum, é correto afirmar que...?

Pude ouvir um sorrisinho vindo de Drew, olhei de soslaio para o infeliz e dei um longo suspiro. Estou começando achar que esse professor me odeia, ano passado em todas as aulas ele tinha que fazer um pergunta. Longos segundos de silencio se estabeleceram na classe, exceto pelo pé impaciente do professor que ficava batendo no chão. Ouvi alguns cochichos aqui e ali, mas logo se falaram quando comecei a falar:

– É correto afirmar que um dos papéis centrais desempenhados pela Sociologia é a desnaturalização das concepções ou explicações dos fenômenos sociais, conservando o rigor original exigido no campo cientifico.

Vi a expressão zangada do professor se desfazer, ele deu um pequeno sorriso amarelo e voltou a sua explicação. Uma chuva grossa caiu do lado de fora, todos olharam curiosos para a janela até o professor brigar com todos. Não demorou muito para voltar aos meus pensamentos, a aula seguiu sem fazer grande diferença, ora ou outra eu olhava para o professor fingindo prestar atenção, para que ele não viesse me perturbar com mais uma pergunta. Esperei até que ele se virasse para continuar suas anotações na lousa para que eu pudesse sem medo sustentar meus devaneios enquanto olhava pela janela. Será que Dawn tem lembranças minhas, como outras fotos ou brinquedos que compartilhamos? Ou quem sabe algumas lembranças?

Fui arrancado do meu mundo pelo barulho estridente da campainha, mexi um pouco a cabeça procurando me despertar, até me dei um pequeno tapa na testa. Hoje estou muito deprimente, chega a ser patético. Guardei minhas coisas na mochila e saí da classe, próximo horário era de Historia, fui até o armaria, peguei o livro e fui até a sala de aula, coloquei a mochila na ultima careira e saí. Por um momento fechei os olhos, o que não foi uma boa ideia num corredor barulhento e lotado de gente. Bati com toda força em um corpo feminino. E que corpo. O gemido de dor que escapou de seus lábios me despertou e segurei a garota, antes que se esborrachasse no chão. Dawn estava com uma expressão estranha, talvez fosse vergonha, então tratei de soltar sua cintura.

– Desculpe – Murmurei sem jeito.

– Tudo bem, eu devia olhar por onde ando. Obrigada por me segurar

Ela abriu a boca pra falar mais alguma coisa, mas Kenny (que estava ao seu lado e eu só percebi agora) interrompeu:

– Vamos DeeDee, quero te mostrar uma coisa – Falou alegre e a puxou tão rápido para longe de mim que quando me toquei já estavam subindo as escadas para o refeitório.

DeeDee? Já estão tão próximos assim que Kenny já até colocou um apelido nela? Enfim, isso não é da minha conta. Fui até a sala de Historia e coloquei minhas coisas, é claro, na ultima carteira e fui até o refeitório onde encontrei Ash, Misty, May, Drew e Brock. Misty estava sentada do lado oposto de Ash, e pelo que podia ver em sua expressão ela ainda estava zangada. May e Drew não aparentavam que estavam brigados, tanto é que o braço dele estava ao redor dela e Brock e Ash conversavam. Aproximei-me e sentei na única cadeira vaga, todos falaram comigo, logo me juntei à conversa de Ash e Brock.

O sino tocou, Ash, Misty e eu fomos para a classe de historia, pois teremos essa aula juntos. Misty ficou ignorando Ash e quando não tinha como ignora-lo falava comigo ou dava meias respostas pra ele. Lancei uma pequena indireta pro Ash quanto a Misty, ele não entendeu. Suspirei, como alguém podia ser tão lerdo?

Me sentei e prestei atenção na aula, pois gosto bastante dessa matéria. A professora começou falando da Guerra fria, que é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial e a extinção da União Soviética, um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. O engraçado era que quando eu pequeno eu pensava que Guerra fria era um bando de homens lutando no gelo usando casacos de pele, mas não era nada disso. Depois ela falou um pouco da Crise Pós-Guerra e o horário acabou.

As aulas seguintes passaram arrastadas, alguns professores comentaram que talvez amanhã não tenha aula, pois um dos filhos de Diretora foi assassinado essa manhã quando ia à escola. Esse Serial Killer está muito ativo, fico me perguntando o que o leva a matar esse monte de gente que pelo meu ponto de vista não tem ligação alguma, será que ele mata por diversão? Eu pensava um pouco sobre os motivos daquele Serial Killer quando algo um tanto quanto desagradável aconteceu. Senti algo acertar minha nuca e, quando olhei para o chão, descobri o que parecia ser uma bola de papel. Olhei para trás irritado, correndo os olhos por todos os rostos tentando descobrir quem havia sido o autor da façanha. Mas ninguém parecia sequer ter percebido que uma bola de papel acabara de voar pela classe, exceto... Não, eu não podia acreditar, Dawn havia feito aquilo?

Ela sorriu pra mim e piscou, deixando claro que era ela quem tinha feito aquilo. Olhei um pouco irritado para ela, mas ela nem sequer se abateu, apenas desviou o olhar pra bolinha de papel e eu percebi que ela queria que eu pegasse.

Minha surpresa só foi maior quando desamassei o papel e descobri uma mensagem escrita com o uma caligrafia impecavelmente charmosa, pois as letras tinham muitas ondulações e eram um pouco inclinadas. Escondi o papel sob a mesa quando o professor se virou para explicar alguma coisa. Discretamente li:

Que tal sair comigo depois da aula? Tomar um sorvete, que tal? ;P

Eu não sabia se ficava surpreso por ela ter jogado uma bola de papel em mim ou por ela ter me chamado pra sair. Não contive o meio sorriso que se formou em meus lábios, após o professor virar para escrever alguma coisa na lousa me virei e mostrei o dedão, que queria dizer OK.

Demorou mais ou menos uma meia hora até o sino da escola tocar indicando que todos podiam ir para sua casas. Guardei minhas coisas sem demora e esperei todos os alunos saírem, pois é horrível passar por toda aquela confusão de alunos desesperados para. Olhei para trás na esperança de ver Dawn arrumando suas coisas, mas ela não estava mais lá. Ao chegar à entrada da escola meu celular vibrou, tratei de pega-lo e vi que era Ash.

– E aí Paul? Falaram nas tuas aulas também?

– Que assassinaram o filho da Diretora? Sim. – Não dei muita importância, falei com meu tom normal.

– Ele era um cara muito legal – Falou triste – Tome cuidado.

– Sou Paul Shinji – Soltei um pequeno riso.

– Eu sei, mas não quero que aconteça nada a você. Onde está?

– To na frente da escola, vou levar a Dawn pra tomar sorvete.

– Hm, mas já? – Rio – Só toma cuidado, tá? Ela chegou bem quando os assassinatos começaram. – Brincou.

– Não brinque com essas coisas Ash! – Repreendi. Vi Dawn saindo da escola. – A Dawn chegou, depois nos falamos, até.

– Demorei muito? – Ela perguntou ao se aproximar de mim. Meneei levemente a cabeça em negativo – Então vamos!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O capitulo IV vai começar com uma parte que devia ser desse, mas eu achei que o capitulo já estava muito grande, então retirei. Não vou falar o dia que vou postar, pois não sei que dia ele vai ficar pronto *gota* mas não vai demorar ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Mystery" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.