Serpente e Leão escrita por Tami


Capítulo 14
Chegou a hora, vamos a luta


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeeente, terminei a fic *-*. Depois desse capítulo só tem mais 3, os dois últimos curtos. Mas, eu só vou postar eles logo se eu receber comentários, reviews e adicionarem ao favoritos. Vou viajar na sexta, e volto só semana que vem... Então, façam esse agradinho pra mim? *-*, poxa, gostei tanto de escrever a fic, mas ngm comenta :/ . Espero que gostem... Boa leitura ;*



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Só tivemos tempo para um beijo, Harry entrou na sala de novo nos chamando, os comensais estavam cada vez mais próximos. Toda Hogwarts estava acordada, todos os bruxos se preparando para a chegada dos comensais. Nos dividimos em grupos, cada grupo ficava em uma entrada para Hogwarts. Os professores haviam criado uma barreira protetora em volta de toda Hogwarts. O céu estava mais preto do que carvão, a marca negra bem evidente no céu. E foi nessa escuridão que os comensais apareceram, junto com Voldemort logo à frente de Hogwarts. E, não sei como, mas tive a sensação de Voldemort ter visto Harry mesmo de longe, estremeci.

Draco apertou minha mão, e eu apertei a dele de volta.

– Boa sorte pessoal! – falou Harry.

– Boa sorte! – Draco, Rony, Gina, Kim, Luna, Neville, Haniel e eu respondemos em uníssono.

Os comensais começaram a lançar feitiços, mas nenhum penetrava a bolha de proteção. Sabíamos que isso não duraria muito tempo. Acho que Voldemort ficou cansado de ver as tentativas sem sucesso dos comensais de quebrar a bolha, então, com todo o poder que ele possui, destruiu a bolha de proteção, e meu coração saltou. Não demorou um minuto para toda Hogwarts estar infestada de comensais. Hogwarts virou um caos, alunos e professores correndo, feitiços para todo lado, gritos de pavor, de dor, tudo estava uma loucura. Em menos de dez minutos perdi a conta de quantos comensais eu azarei. Draco estava perto de mim, mas não o bastante para segurar minhas mãos.

– Crucio! - Eu jogava feitiços em qualquer comensal que tentasse me atacar ou atacar o amor de minha vida pelas costas.

O castelo estava pegando fogo, literalmente, feitiços para todos os lados, pessoas mortas no chão ensanguentadas, alguns rostos conhecidos. O céu estava completamente tampado pela densa camada de nevoa negra que tomou conta do lugar. Hogwarts nunca havia ficado tão tenebrosa quanto naquele dia.

– Rictusempra!

– Protego!

No meio de uma luta, ouvi uma risada maléfica, e a reconheci, Bellatrix. Ela azarou o comensal que lutava comigo.

– Acho que você me deve uma luta mocinha! – falou.

– Pode vir!

– NÃO! – Draco pôs-se ao meu lado.

– Expeliarmos! – Bellatrix azarou Draco, e ele voou longe com sua varinha. Queria correr atrás dele, mas sabia que se fizesse isso, ela me mataria. – A luta é entre eu e você.

– Concordo. Mas não o machuque! – Bellatrix ergueu uma sobrancelha e assentiu.

Não percebi a hora que começamos a duelar, já havia me acostumado de começar a gritar feitiços. Estava com medo, não podia deixar nada acontecer ao meu filho, não poderia deixar nada acontecer ao Draco. Que por falar nele, voltou ao meu lado assim que Bellatrix e eu começamos a duelar, mas apareceu um comensal, e ele teve que se defender. Ou seja, era só eu e ela.

Draco duelava ao meu lado, e vi exatamente o momento em que foi acertado por uma azaração, e voou mais longe do que com Bellatrix. Eu me distrai e ela aproveitou da situação e me azarou:

– CRUCIO! SECTUSEMPRA! – Bellatrix lançou dois feitiços seguidos em mim. Eu caí no chão de tanta dor, estava me contorcendo e sangrava muito. Nossa como doía, eu só conseguia gritar.

– AAAII! – doía muito, e eu me preocupei com meu filho. Draco apareceu do meu lado. Bellatrix ria. – MEU FILHOOO! NÃÃOO! – gritei. Ouvi Draco falar: “filho?”, mas ignorei, continuei a gritar de dor.

– Sinto muito sobrinho mas ela vai morrer! – Bellatrix riu. Draco começou a falar o contra-feitiço, mas eu não entendia o que ela falava, porque a) estava morrendo de dor, b) eu não sabia o contra-feitiço e c) o contra-feitiço parecia ser um encantamento muito longo e com aparência de ser cantado. Após algum tempo, no qual pareceu uma eternidade, a dor passou, e o sangramento também. Me levantei, Bellatrix não estava mais lá. Coloquei a mão no meu ventre, não sentia nada, nada. “Meu filho morreu”, pensei. Então gritei:

– MEU FILHO, NÃAO! – levei as mãos ao rosto, estava chorando.

– Hermione, que história é essa de filho? – perguntou Draco.

– Eu descobri hoje. Eu ia te contar, mas quando o encontrei no quarto arrumando as malas, sabia que não poderia contar, não antes da luta, porque se não, você não deixaria eu vir... – falei em meio aos prantos.

– É CLARO QUE NÃO! – ele gritou.

– Me desculpa! – abaixei a cabeça, e peguei sua mão, ele a puxou.

– Não! – vi seus olhos marejarem. Sai de perto dele e gritei:

– BELLATRIX, EU ESTOU AQUI, ESTOU VIVA, APAREÇA! – não foi preciso gritar mais do que isso, lá estava ela na minha frente novamente.

– Você ainda está viva? Que pena!

– VOCÊ MATOU MEU FILHO!

– Ops, não sabia que estava grávida! – ela riu.

– EU. VOU. TE. MATAR. – comecei a lançar-lhe festiços freneticamente, ela mal conseguia defendê-los.

Bellatrix começou a perder as forças e eu aproveitei a oportunidade e usei nela um feitiço na qual eu nem sabia que eu conhecia, e ela caiu no chão assustada, com um pouco de dor. Sorri para ela.

– Não falei? – pisquei. – AVADA... – comecei a dizer.

– HERMIOOOONE, NÃAO! – alguém me gritou. Era Draco. – Para com isso. Você não é assim. Virei ligeiramente o rosto para ele, de forma que eu não tirasse Bellatrix da minha visão.

– Ela matou nosso filho Draco, NOSSO filho! – falei com raiva.

– Mas você tem culpa disso, você não deveria ter lutado...

– EU NÃO IA CORRER!

– Hermione, meu amor, você nunca matou ninguém. Não faça isso! – Bellatrix me olhava como se fosse uma criança de dez anos que tivesse acabado de apanhar da mãe. – Por favor, faça isso por mim, pelo nosso filho. Ele pode estar vivo, e eu sei que está! – Voltei totalmente meu olhar à Bellatrix. Rony e Haniel estavam um pouco atrás dela, me observando, e eu abaixei a varinha. Bellatrix começou a dar um sorriso, mas Rony e Haniel a pegaram pelos dois braços, um de cada lado, a segurando. Draco veio até mim, e me abraçou. – Tá tudo bem!

– Me desculpa!

– Shiiu! Depois conversamos! – e eu comecei a chorar.

A partir desse momento mais nada aconteceu, os comensais começaram a se retirar, Voldemort estava morto. Não me lembro de mais nada, porque desmaiei. Acordei horas depois no meu quarto, todos estavam dormindo no meu quarto, menos um, Draco.

– Oi! – falou quando me viu abrir os olhos.

– Oi! – minha voz saiu fraca.

– Precisamos conversar...


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?



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