Jaspers Diary escrita por Lulu Andrade


Capítulo 7
Exército Recém-Criado


Notas iniciais do capítulo

gente, eu não consegui me controlar e continuei escrevendo,aqui começam as batalhas entre vampiros



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/51567/chapter/7

No dia seguinte passamos a agir discretamente observando os homens da região, procurávamos os fortes, inteligentes e rápidos, Peter e eu andávamos juntos pelo dia observando-os de longe para que de noite Maria os encontrasse e ocorre-se a transformação. Em três dias contávamos com quinze e a partir daí eu e Peter entrávamos em ação.


- Senhores, com certeza já sabem da batalha que nos aguarda. Sim, ela será difícil, mas se vencermos nossa sede será saciada e Maria se lembrará de nosso ato para sempre. Eu e o sargento Peter vamos ensinar como lutar, não como homens, pois seriam presas fáceis, mas sim como vampiros.


Então eu e Peter nos posicionamos frente a frente e iniciamos uma luta, que foi muito bem executada, Peter por ser ter sido transformado recentemente era mais forte, mas eu era mais habilidoso e desviava de seus golpes. Eu adorava o clima de excitação da luta. Os outros observavam atentos os nossos movimentos e eu podia sentir a ansiedade deles de por em prática. Isso era algo que não me agradava, esse era o instinto existente desde quando eram humanos que agora se soltava pois eram agora monstros. Quando paramos, eu disse:


-Agora, juntem-se em duplas e pratiquem entre si, mas lembrem-se não é uma luta de verdade, estes são seus companheiros de batalha!


Agora é que para mim começava o trabalho difícil, controlar o clima, onde eles queriam despertar toda sua força e ira que se espalhava pelo ambiente, enquanto eu os controlava para que continuassem dominados pela razão. Nesse dia houve duas mortes, mas que pelo nosso “sangue frio” não foram sentidas e logo também chegaram mais quinze para serem treinados. Éramos muitos e se tornava cada vez mais difícil controlar, eles se alimentavam com muita freqüência e Maria percebeu que os Volturi poderiam intervir, então tomou sua decisão.


- Jasper, prepare os homens por amanhã iremos para a batalha!


Eu os reuni e alertei que o grande dia havia chegado. Houve várias emoções no ar e eu os acalmei não só com minhas palavras.


- Homens, nosso dia chegou lutaremos para conquistar aquela área que não pertence à eles, pois foi tomada à força e à força será reconquistada!!!


Os homens se animaram e começamos a correr separando em fileiras. Dividindo em três grupos, os flancos da direita e esquerda e o grupo principal. Eu, Maria e Peter liderávamos, o ataque seria a noite e pegaria a todos de surpresa.


Chegamos em Monterrey de surpresa e o ataque foi sangrento, os recém-criados atacavam com força e rapidez utilizando os golpes que nós havíamos ensinado. Os vampiros de Estevez logo nos reconheceram e urravam de tanta ira. Eu podia senti-la dentro de mim, mas decidi que hoje eles provariam o que estavam me mandando. Até que um deles me agarrou e me mordeu, eu pensei o que aconteceria comigo, eu sangrava e sentia uma coceira ruim em meu pescoço, mais ainda estava vivo. Aquilo me deu uma raiva e eu arranquei seus braços e parti para o próximo. Enquanto isso Maria e Estevez lutavam, eu nunca vi algo como aquilo, tanta rapidez, fúria e poder. A noite acabou e nós nos escondemos em becos e esgotos, para esperar a próxima noite, enquanto isso nos alimentávamos o máximo que podíamos, transformávamos mais humanos em vampiros. Toda essa guerra durou um mês, e para esconder o que de fato acontecia, espalhamos o boato de uma peste para afastar os Volturi. Felizmente o plano deu certo e vencemos. Maria esperou o anoitecer para executar Estevez. Ela o pôs de joelhos e agarrava seus cabelos enquanto nos dizia.


- Este vampiro aqui que logo quando chegamos, estava nos comando usando vestes finas e agindo com pose de um lord não passa de uma praga infecciosa que se abateu no bando de meu mestre. Um vampiro traidor e covarde que se aproveitou e matou quem lhe deu toda a eternidade. Agora, seu verme, você terá o que merece! -E dizendo isso ela arrancou a cabeça dele e atirou longe como se fosse um simples lixo, e continuou. – Meus irmãos e minhas irmãs (Nettie e Lucy estavam lá) agora tomarei o poder e não pensem que esquecerei de vocês, está é uma cidade grande e cheia de humanos, só peço que tomem cuidado por algum tempo, pois houve muitas mortes e não queremos os Volturi aqui para nos punir.


Maria cumpriu com seu trato e partiu com Peter e me deixou como homem de confiança. Charlotte que não tinha a mais ninguém no mundo optou por viver a eternidade com Peter e os três voltaram. Assim que Peter me viu disse que havia algo pra me dizer.


- Jasper, eu só vejo vontade de sangue e poder aqui e eu não concordo com Maria, aliás, achou ela gananciosa e em breve vai querer expandir seus domínios. Nós estamos de partida e eu vim saber se quer nos acompanhar.


- Não, Peter, ela vai se acomodar, e se quiser tomar mais uma ou duas cidades não tem problema, além de tudo, ela é fiel aos seus guerreiros.


- Eu só me pergunto até quando?


-Bom Peter, eu não quero brigar, eu não irei, mas saiba que você é o meu irmão e de vez em quando quero te ver.


-Eu lamento você não vir, mas respeito sua vontade, até mais meu irmão.


Assim ele e sua esposa partiram rumo ao norte e nessa noite eu me senti inquieto e pela primeira vez, sozinho. Achava que Peter já tivesse mudado de opinião em relação à Maria, mas não. Nessa noite corri até Houston o mais rápido que eu pude, escalei as janelas da minha casa e vi meu pai abraçado a minha mãe. Eles souberam da minha “morte” em batalha e eu não iria me aproximar deles, me doía imaginar que minha sede pudesse matá-los, então aquele foi o meu adeus.


Maria e o bando agora eram minha família e eu já os estimava, nós chegamos a conquistar mais duas cidades, mas a medida que o tempo passava Maria se tornava cada vez mais tirana e adorava punir e se livrar dos que antes lhe serviram. Ela se livrou de Nettie e Lucy, eu ainda tolerei, mas até a minha dieta me incomodava, eu sentia a dor de quem eu matava, eu estava cansado de andar por aí angustiado, e de matar os outros por que ela mandou. Eu era cheio de marcas de mordidas, fruto de lutas e vitórias que pra mim não significavam nada. Então depois de dois anos Peter reapareceu. Eu senti uma onda de felicidade me invadir.


- Peter, há quanto tempo?


- Eu não sei como, mas minha querida mulher se lembrava muito de você e me perguntou por que a gente não te fazia uma visita, ela tem um dom de sentir a necessidade dos outros.


- Eu não agüento mais essa vida, eu vou partir com vocês, mas eu não direi nada a Maria, não lhe devo satisfações, então quando vocês vão?


- Eu não quero ficar aqui nem mais um segundo, eu só vim saber se você realmente necessitava sair daqui.


-Eu quero largar essas guerras sem propósito!


Então nós partimos naquela hora mesmo e uma felicidade me inundou, ia ser vida nova para mim, longe de toda aquela violência do sul e eu não sabia o que iria me acontecer, toda aquela emoção do desconhecido me atingiu naquele momento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu estou procurando caprichar, mas você poderiam me alegrar com comentarios, reviews e recomendações,não se preocupem que em breve o cavalheiro sulista encontrará uma mocinha que o espera há muito tempo...