Aventuras Solares escrita por adao_filho


Capítulo 12
Capítulo 11 - O Amante da Rainha Élfica




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— Majestade? Está aí? — Disse entrando no aposento.

— Sim, pode entrar.

O aposento real estava todo arrumado, de cor sangue, a preferida da rainha. Era fim de tarde, o céu foi colorido pela cor do crepúsculo, o Reino Élfico era privilegiado por ser o último reino a ver o pôr do sol. O belo Illard, que protegeu com unhas e dentes o seu reino, considerado “O Paladino dos Elfos”, tem cada vez mais conseguido cada vez mais popularidade entre seu povo. Conseguiu status de “Terceiro Rei”, por comandar quase tanto quanto a família do recém-reino.

Ele viu sua rainha no fundo do quarto, estava magnífica, cabelos loiros lisos que iam até os ombros, vestido todo vermelho, da mesma tonalidade do seu quarto, e de acordo com sua personalidade. Considerava-a uma mulher incessante na vingança de seu maldito marido, que a tratava mal, mas também considerava seu sonho mais pervertido obter os seus dois amores sem esconder nenhum. Por mais que detestasse seu Rei, ela ainda gostava dele, era um homem nem um pouco respeitável, mas realmente sabia como encantá-la. Ela viu em Illard tudo o que faltava em seu marido, por isso ela se apressou em conhecer o guerreiro, que por trás de sua selvageria nos campos de batalha, é um homem bem culto, encantador, interessante.

Os dois se encontravam próximos um do outro, ele disse algumas palavras que a fizesse dar suspiros, então ela o beijou intensamente, e ao mesmo tempo, tirando seu vestido, que deixou cair no chão, os dois estavam com os corpos colados um no outro, ela passava as mãos em seu corpo nu, procurando pontos sensíveis. Ele deu um leve gemido e a jogou na cama se aproximou dela, lambendo seu pescoço, ela achava a sensação divina, queria tê-la o resto da sua vida, enquanto ele segurava em suas belas pernas e ela puxava-o para si. Isso se repetiu várias vezes, em um ritmo que a rainha adorava, querendo que repetisse mais e mais. Ele se levantou, disse algo em seu ouvido, e ela sentou em cima de Illard, fazendo movimentos lentos, que começaram a ficarem cada vez mais rápidos e incessantes. Ela gemia, então ele entrou no êxtase de seu prazer, então ela caiu em seu peito.

Passou o tempo. Os dois estavam abraçados no meio da cama, a rainha pensou que realmente devia falar algo que queria há muito tempo, então ela se aproximou de seu ouvido e disse:

— Eu preciso lhe contar algo.

— Diga minha rainha.

— Quero que você se torne o novo rei, nosso primeiro governante, meu marido está destruindo nossa reputação, e você, Illard, é o homem perfeito para esse cargo, você é jovem, popular— Fez uma pausa — E tem uma bela disposição para mim — Disse maliciosamente, rindo — Quero você ao meu lado, todas as noites, todas as manhãs, guiando nosso reino até a glória.

— Eu faço tudo o que você quiser

— Espero que sim

Os dois se beijaram.

Ela se levantou, viu um copo que tinha um comprimido e o tomou. Se aproximou de Illard e deu mais um beijo, e disse que era para fazer a missão o mais rápido possível, para ter mais dias como estes em sua agenda.

Era noite quando Illard saiu tranquilamente do castelo, pois tinha certos privilégios. Como conhecia toda a rotina do rei, sabia perfeitamente que ele costumava ficar até altas horas da madrugada vagando pela cidade em busca de algumas prostitutas. Nunca disse nada para sua rainha, até por que isso não seria legal para os seus planos, que estavam dando certos.

Resolveu dar uma volta na cidade, ao chegar à praça central, viu crianças felizes correndo umas atrás das outras, casais de namorados sentados em bancos próximos a árvores, artistas de rua fazendo apresentações para bons públicos... Algo muito normal para uma cidade que parou no tempo. Ninguém gosta dos novos tempos, somente os reis que querem usar a nova tecnologia para a indústria de armas, com certeza essa tecnologia serviria apenas para afundar este mundo de uma só vez.

Perdido em seus pensamentos, eis então que surgiu sua irmã, Huanne. Mulher independente, viajante, sempre dava conselhos para o seu irmão caçula. Ela se sentou ao lado de Illard e iniciou a conversa:

— Então mano, por que está tão pensativo?

— Por favor, não me irrite.

— Ah — Suspirou — Sua velha criancice.

— Não vem! Eu não tenho tempo para ficar conversando agora

— Então me diga qual o exército que quer derrotar agora! Por favor, Illard, tenhamos uma conversa normal. Ultimamente você tem tido uma melhora bem brusca no seu comportamento, mas agora...

— Esta bem, está bem. Eu preciso matar uma pessoa muito importante hoje, preciso fazer isso silenciosamente, se não ponho minha reputação e até a minha própria vida em risco.

Ela o olhou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Então você precisa ser a pessoa mais “sangue frio” de todas, eu entendo que não é como numa batalha de guerra, como aconteceu na fronteira. É algo que além de cuidado, necessita calma e destreza.

Illard se surpreendeu.

— Como você sabe tanto disso?

— Você sabe, eu sou uma aventureira, tenho ganhado a vida usando minha inteligência em estratégias.

— Ah, eu pensei que não eram relacionados a batalhas.

— E não são, exatamente, mas, guerras e batalhas são o que há na nossa realidade, todo o mundo está em conflito, estratégia e conhecimento são as armas mais poderosas que alguém pode ter.

Para Illard, sua irmã era fascinante, soube tratar de um assunto tão sério e polêmico com ela de uma maneira totalmente descontraída e informativa, ela realmente era uma irmã mais velha, responsável, depois de um tempo de conversa, ele teve a certeza do que fazer quando executará, ou melhor, tentará executar o Rei atual.

Foi de volta pra casa com sua irmã, lá ela o ajudou a vestir sua armadura prateada, que usava apenas em casos especiais, como hoje. Sabia que seus planos poderiam se suceder perfeitamente, ou irem à água a baixo, ser um desastre. Antes de partir, sua irmã fez um café, para mantê-lo alerta. Saiu de casa imaginando como estava sua rainha, com certeza ela o esperava em seu quarto, temendo que os planos não dessem certo. Mas, não havia tempo a perder, estava na hora de ativar o seu plano. Foi a cavalo para a praça onde o Rei costumava ir a busca de prostitutas, e acertou, ele estava lá. Era uma cena escrota, o Rei estava de cabeça erguida, enquanto uma mulher estava ajoelhada perante a ele. Chegou a hora perfeita, os dois estavam distraídos. Illard estava a alguma distancia escondido atrás de uma árvore na praça. Ele brandiu sua espada, se aproximou lentamente, quase silencioso, quase, o Rei virou o rosto para ele, e teve sua garganta cortada pelo guerreiro, então, agilmente fez o mesmo com a prostituta. Illard respirava rapidamente, seu sangue gelou completamente, de tanta apreensão. Sentiu-se aliviado de não deixar nenhum vestígio dele nos corpos e saiu correndo a cavalo para casa.


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