A ultima descendente escrita por Nathy Burnley


Capítulo 2
Capítulo 2




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POV Anna

Meu quinto ano em Hogwarts, meu quinto ano tolerando os babacas dos meus professores, o quinto ano tolerando a babaca da minha diretora, o quinto ano tolerando a minha vontade imensa de sair daquele lugar onde eu estava. Por que eu fui para Grifinória? Eu teria ficado mil vezes mais feliz na Lufa-Lufa. A única feliz por eu ter entrado na grifinória foi a minha mãe. Também não é de admirar que ela goste desses mestiços, traidores do sangue e pior ainda os sangues-ruins, ela entrou em Hogwarts quando o Lord das trevas ressurgiu, minha mãe é Eleanora Branstone, ela era uma das bajuladoras do tal Cedrico Diggory. Pensava Anna antes de sua mãe a interromper com batidas na porta.

–Anna se arruma, o expresso Hogwarts sai em meia hora. Disse sua mãe entrando no quarto e abrindo a janela.

–Eu não quero ir. Disse Anna cobrindo o rosto com o travesseiro.

–Você vai sim, e não quero ouvir mais nenhuma reclamação. Sua mãe tirou o travesseiro do rosto dela.

–Odeio estar na grifinória mãe e você sabe disso. Anna havia se sentado na cama e estava olhando sua mãe ajeitar suas coisas no malão.

–Filha por que tanto você quer seguir os passos do seu avô? Perguntou sua mãe sem olhar para ela.

–Por que ele me pediu isso mãe. Argumentou ela.

–Ele pediu para o seu pai. Disse sua mãe agora olhando para Anna.

–Ele deixou para a geração mãe. Anna estava gritando, o que sua mãe odiava que ela fazia, pois elas já chamavam a atenção dos vizinhos trouxas por causa de suas vestimentas, ela não queria chamar mais a atenção por causa dos gritos sem sentidos.

–Pare com isso e vá se arrumar. Disse a mãe de Anna em um tom baixo e controlado, só que o olhar dela era de pura raiva, não raiva de Anna, mas sim do avô dela que colocou essa paranóia de gerações na cabeça da indefesa criança. Anna se levantou de mal grado e foi se trocar pegou sua coruja e o malão pôs no carro, e em todo caminho para a plataforma ela ficou quieta. Elas foram empurrando seu carrinho até a barreira, que para o azar de Anna, lá estavam os Potters.

–Bom dia Potters. Cumprimentou a mãe de Anna.

–Bom dia. Disse Harry com um sorriso no rosto, e Anna percebeu que ele estava com uma cicatriz horrível no pescoço, ela ficou olhando, mas sentiu uma intensa vontade de rir. –Feio não é? Tive a má sorte de tentar deter um grande mestre em azarações. Anna parou de olhar a cicatriz no pescoço e olhou para Alvo, que olhava para ela dês de que ele a viu chegando.

–É realmente uma pena senhor Potter, perdoe minha filha, ela acordou com o pé esquerdo hoje. Disse Nora.

–Então sua filha acorda com o pé esquerdo todo dia senhora. Disse Tiago, que obteve um olhar feio de seu pai e ao mesmo tempo de sua mãe.

–Tiago, isso são modos?-Perguntou Harry.

–Desculpe pai. Disse Tiago, não havia um pingo de sinceridade nesse pedido de desculpas.

–Não é pra mim que você tem que pedir desculpas. Disse Harry. Anna estava amando aquela cena.

–Desculpe madame Nora e me desculpe Anna. Ele correu e atravessou a barreira. Seguido de Alvo e Lilian.

–Desculpe mesmo Nora é que meus filhos são muitos levados. Disse Gina.

–Tudo bem, eles tem razão, minha filha nem querer ir para Hogwarts ela queria.

–Por quê?_ Harry perguntou para Anna.

–Três motivos: detesto os professores, detesto a grifinória e esse ano eu sou a monitora. Ela correu para a barreira e chegou do outro lado aonde se deparou com o expresso Hogwarts e muitas pessoas, ela colocou seu malão no trem e nem hesitou em entrar, conseguiu uma cabine vazia no final do trem o que era muito bom, não ficar com ninguém, mas logo ela teria que ir para a cabine dos monitores. Ela fechou os olhos e só tornou a abri-los quando o apito tocou o que significava que o trem estava saindo. Ela colocou as vestimentas, e sentou de novo só sairia dali se alguém mandasse sair. Ela ouviu a porta da cabine abrir e para seu animo era a Lilian Potter.

–Oi Anna, posso me sentar aqui? Perguntou Lilian entrando na cabine.

–Pode. Disse sorrindo. De todos os Potters Lilian era quem Anna mais gostava isso era ruim para a tradição, mas ela não se importava.

–Então você é monitora esse ano?- Perguntou Lilian sorrindo.

–Sim eu sou. Disse Anna meio sem graça, ela odiava sem monitora.

–Eu quero ser monitora também. Disse com desdém.

–Por que você iria querer isso? -Anna perguntou com curiosidade.

–Por que eu acho que seria legal, tem suas vantagens.

–Ah é? E quais são?

–Você pode punir os outros, você fica até mais tarde fora da cama, todos os calouros vão gostar de você e você tem um banheiro só para os monitores.

–Só gostei do punir pessoas. Disse sorrindo.

–Sim punir pessoas é legal, pena que só tem duas pessoas que tem o privilegio de ser monitor da grifinória.

–Sim é um menino e uma é menina.

–Eu sei que você vai saber mesmo, uma hora ou outra, mas o seu parceiro é o meu irmão. Anna olhou para ela espantada.

–Qual deles?- Ela nem precisou responder, na porta da cabine estava Alvo Severo Potter com um pequeno crachá nas suas vestes, escrita “Monitor”.

–Baddock querem você lá na cabine de monitores, agora. Anna se levantou de mau gosto, mas seguiu Alvo Potter até onde ficava a cabine dos monitores que era basicamente na parte da frente do trem, ou seja, ela andou muito até chegar lá. Na cabine estavam os monitores da Corvinal, Sonserina, Lufa-Lufa e agora Grifinória, o monitor chefe não era nada mais nada menos que Lucy Weasley.

–Onde você estava senhorita Baddock?

–No trem. Disse Anna que fez todos menos Alvo darem risinhos.

–Muito engraçado, não se esqueça que eu sou a monitora chefe, e agora as regras de Hogwarts estão mudadas, eu como monitora chefe posso tirar pontos de casas, e vocês podem aplicar punições, mas o caso terá que vir para mim primeiro, para eu somente eu decidir se a punição será realizada ou não, e também os casos deverão chegar a mim primeiro para que eu somente eu possa levar para o professor que é responsável pela devida casa, vocês entenderam?- Lucy olhou para todos. A única mão levantada era a de Lorcan.

–E você também pode adicionar pontos para as casas?

–Posso, mas não pense que só por que eu sou da Grifinória que eu vou colocar ela como meu preferido, eu vou ser imparcial quando se trata das regras, diferente de muitos eu vou segui-las corretamente, mais alguma pergunta?

–Você leu todo o livro de regras de Hogwarts?- Anna disse sarcasticamente.

–Como uma monitora, você deveria dar exemplos senhorita Baddock. Disse Lucy com indiferença

–E você acha que eu queria ser monitora Lucy?- Perguntou Anna com a raiva subindo.

–Peça renuncia então. Continuou Lucy com a voz muito controlada, o que estava causando raiva em Anna.

–É a primeira coisa que eu vou fazer quando chegar a Hogwarts. Disse Anna com a voz firme.

–Enquanto isso você ainda é uma monitora, então vá você e Alvo verificar se os alunos do primeiro ano da Grifinória estão bem. Alvo se levantou e Anna foi atrás dele. Anna ficou resmungando, não queria de jeito nenhum ser monitora que para ela é mais um nome para babá, então foi indo em direção a sua cabine onde encontrou Lilian Potter e Derek Longbottom aos beijos, parou e olhou para o corredor, Alvo Potter estava vindo, ela tinha uma decisão deixar Potter ver os dois ou avisá-los que ele estava vindo, e ela gostava de mais de Lilian para a primeira opção.

–Oi gente. Os dois se afastaram assustados.

–A-Anna o que você faz aqui?- Perguntou Lilian.

–Eu voltei e acho melhor você Lilian, sentar do meu lado, seu irmão vem ai. Lilian sentou rapidamente ao lado de Anna que estava com um exemplar de O profeta diário na mão, e nesse momento Alvo entrou na cabine.

–Oi Derek, o que você faz aqui?- Perguntou Alvo entrando e fechando a porta da cabine logo atrás.

–Primeiramente Potter essa é minha cabine e eu convido quem eu quiser pra vir aqui. Disse Anna levantando os olhos para olhar para os olhos verdes de Alvo.

–Eu estava falando com o Derek, não com você intrusa. Disse Alvo desviando o olhar de Anna e se sentando próximo ao Derek.

–O único intruso aqui é você, o que você faz na minha cabine? Perguntou Anna ainda perplexa, mas ele a ignorou.

–Então Derek quer jogar xadrez bruxo?

–Quero. Disse Derek meio sem graça. Anna e Lilian ficaram conversando até ela se levantar para trocar de roupa, mas seus pertences estavam na cabine dos Weasleys ela teria que ir pegar, como Longbottom também não estava com seus pertences ele a seguiu, Alvo porem ficou sentado olhando para Anna, que ainda estava olhando o profeta diário, mas percebeu que ele a encarava.

–O que você quer Potter?- Pergunto Anna de uma vez.

–Explicações. Disse Alvo sério.

–Não te devo nenhuma explicação. Anna voltou a olhar para o profeta diario

–Não venha me dizer que você convidou o Derek que eu sei que ele estava na cabine do Lorcan. Disse Alvo, e pela sua voz ele estava ficando impaciente.

–Você me viu convidando o Longbottom?- Anna levantou os olhos para Alvo.

–Não. Ele respondeu, estava rosado de raiva.

–Então vaza. Disse Anna abaixando os olhos para O profeta.

–Tudo bem, eu vou descobrir se você esta mentindo ou não, e se estiver saiba que vou ferrar ele e você. Dizendo isso ele abriu a porta para sair da cabine, mas Anna foi atrás dele.

–Covarde!- Ele parou na hora e olhou para trás, varias cabeças de outras cabines já estavam para fora, olhando a briga. Alvo se aproximou.

–Do que você me chamou?- Perguntou vermelho de raiva.

–De covarde, você vem na minha cabine, me insulta, me chama de mentirosa e sai sem ao pior ouvir? Eu ouvi você resmungando feito uma mocinha, e como sou uma pessoa boa vou te dar duas alternativas: você discute comigo aqui nesse corredor ou você volta pra cabine e ouve o que eu tenho pra te falar.

–Alternativa três. Disse e sacou a varinha, mas Anna sabia que ele iria fazer isso então sacou sua varinha também.

Densaugeo. Gritou Alvo, mas Anna foi mais rápida.

Expelliarmus.A varinha de Alvo voou para sua mão, ela sorriu triunfante, pena que Lucy vinha logo atrás de Alvo.

–Baddock e Potter me sigam agora. Disse ela entre os dentes. Os dois a seguiram, Anna sorria e muito, ela levaria uma detenção ou ela sairia dos monitores, ou até mesmo expulsariam ela, qualquer das alternativas deixava ela extremamente feliz. Eles chegaram à cabine dos monitores que estava vazia, Lucy respirou fundo e olhou pra gente.

–Comecem a contar. Anna deu a preferência para o Potter, que contou tudo e aumentou um pouco mais, Anna estava tão feliz, mas ela tinha que conter o sorriso se não estragaria tudo.

–Então ela tirou a varinha da minha mão e logo você chegou. Lucy olhou pra Anna.

–Você discorda do que Alvo disse?- Perguntou Lucy com a sobrancelha erguida.

–Não, foi exatamente assim que aconteceu. Disse Anna indiferente. Lucy e Alvo olharam para Anna, surpresos e espantados.

–Não muda nada da história dele?- Perguntou Lucy como se aquilo fosse inacreditável.

–Nem uma palavra. Disse Anna. Alvo olhava para ela como se não acreditasse no que estava ouvindo.

–Então quando chegarmos a Hogwarts, a diretora irá resolver esse assunto.


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