De Repente Grávida escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 3
Fazenda


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda =] vim postar hoje por conta que amanhã e dia de jogo então irei postar o próximo só na terça =] então aproveitem o capitulo



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Caroline não pensava em ir à fazenda naquele fim de semana porque achava que necessitava de um tempo para se acostumar à idéia de parar de trabalhar até a hora do bebê nascer. Porém, influenciada pela conversa que tivera com Klaus, resolveu ir procurar Niel para entender o que realmente estava acontecendo, e ela, recebendo-a com um sorriso melancólico, afirmou:

— Está na hora de eu partir para outra, Caroline.

Caroline chegara na tarde do dia anterior, mas só pela manhã tivera oportunidade de ficar a sós com Niel, livre da presença impositiva de seu pai, que fora à cidade tratar da compra de tratores.

Niel, naquela manhã, estava bonita e elegante como sempre. Usava um vestido azul de seda chinesa, leve, simples, mas de corte tão perfeito que dispensava qualquer enfeite ou acessório.

— Partir para outra? Para onde? — Caroline perguntou, en­quanto tomavam um cafezinho na varanda.

— Ainda não sei — Niel respondeu, indecisa. Caroline arregalou os olhos diante daquela declaração.

— Não sabe? Eu pensei que sua decisão se devia ao fato de você ter encontrado um emprego melhor...

Caroline notou que Niel evitava seu olhar, como se quisesse acobertar razões mais profundas.

— Não estou pensando em trabalhar por enquanto — Niel explicou, encolhendo os ombros. — Tenho algumas economias e pensei em viajar, ver as coisas belas do mundo.

Caroline não se convenceu.

— Mas você viajou tanto com papai... Niel riu.

— Caroline, minha querida, viajar com seu pai é sair de um hotel e entrar em outro, quando não se está em salas de reu­niões, tratando de negócios. Cheguei muitas vezes a nem saber em que lugar estava. Quartos de hotel, mesmo luxuosos, para mim pareciam os mesmos. Era desfazer a mala, preparar a pauta da reunião, cair na cama, acordar cedo, fazer a mala e pegar outro avião.

Caroline ficou condoída.

— Em Paris, estive ao lado do Louvre. Em Madri, nas cer­canias do Museu do Prado, num hotel em Florença a dois passos da Galeria dos Ofícios, e não tive tempo de visitar nenhum desses museus maravilhosos. Quero ver as coisas bonitas que o mundo tem a oferecer. Seu pai, o homem mais dinâmico que conheci, não tinha paciência para fazer turismo. Acho também que, lá no fundo, o que ele queria mesmo era voltar o mais depressa possível para junto de vocês.

Conhecendo o pai, a explicação de Niel soou bem razoável aos ouvidos de Caroline, e muito justo seu desejo de tirar férias e percorrer os lugares que gostaria de conhecer. Mas... e se Niel quisesse realmente respirar outros ares? Gozar de uma liberdade que nunca tivera antes? Afinal de contas, ela estava com quase quarenta anos, tinha o direito de fazer o que bem entendesse de sua vida.

— Sabe também o que penso Caroline? Numa dessas viagens, posso conhecer alguém, casar e ter filhos. Não sou tão velha assim, ainda posso ter meus próprios filhos.

— Claro que pode — foi dizendo Klaus que, inesperadamen­te, surgiu na varanda. — E o pai, quem quer que seja, será um homem de muita sorte. Vou ter inveja desse felizardo.

Embora soubesse que Klaus iria à fazenda, coisa que ele deixara bem clara na segunda-feira, ao vê-lo, o coração de Caroline disparou, mas que direito tinha ele de se meter na conversa dela com Niel? E ainda por cima, chegar esbanjando todo aquele charme?

Teve de admitir, embora envergonhada, que nunca pensara em Niel em termos de uma mulher que desejasse outra vida senão aquela que vivera entre eles, e que talvez Klaus estivesse certo quando dizia que os Forbes haviam sido extremamente egoístas, aceitando, durante anos, sua presença como parte Intelectual do cenário e nada mais.

Era verdade, Niel ainda podia ter sua família, seus filhos e seu próprio lar.

Pela maneira como Klaus dirigira-se a Niel, Caroline per­cebeu a admiração que sentia por ela e a atração que ela exer­cia. E por que não? A diferença de idade entre eles era bem pequena.

— Obrigada por suas palavras, Klaus — Niel disse, le­vantando-se para recebê-lo com um beijo de boas-vindas.

— Não tem nada que agradecer — retrucou Klaus, abraçan­do-a carinhosamente.

— De todo jeito, obrigada — Niel insistiu sorrindo, dan­do-lhe o braço. — Espere um instante que vou buscar uma xícara para você tomar um cafezinho conosco.

O silêncio que se seguiu à saída de Niel foi, no mínimo, embaraçoso.

Klaus estava de calça jeans, camisa branca de linho fino e sapato marrom. O casaco de couro, ele jogara sobre uma das cadeiras de vime do terraço. Assim, à vontade, de roupa esporte, parecia mais alto, mais forte. Com os cabelos castanhos, mostrava que era um homem de sucesso e um solteirão extremamente desejável.

Quando deixaria de amá-lo? Quando conseguiria esquecer aquele homem que amava outra mulher?

— Você decidiu vir, afinal — disse Klaus, quebrando o silêncio. Pelo tom indiferente com que pronunciou aquelas palavras,

Caroline compreendeu que ele ainda estava zangado. Era só o que faltava! Em primeiro lugar, ele não tinha a mínima noção dos motivos que levaram Niel a apresentar seu pedido de de­missão, em segundo lugar, ninguém tinha o direito de interferir em sua decisão, que podia ser definitiva. Afinal de contas, ela era adulta e dona de sua vida. Em terceiro lugar, não tinha, nem jamais teria idéia dos motivos que a levaram a adiar o momento de conversar com Niel. Era verdade que dera a impressão de não ter se preocupado com o assunto, mas estava às voltas com um motivo de força maior, do qual queria manter Klaus o mais distante possível. E ainda, que direito tinha ele de julgar seus atos se guiava apenas por aparências?

— Vim, como bem pode ver — Caroline respondeu, levantan­do-se. — Desculpe-me, Klaus, mas, quando você chegou eu estava indo para a estufa, dar uma espiada nas orquídeas de mamãe.

Klaus brindou-a com um olhar zombeteiro.

— Tenho certeza de que elas continuarão em ótima forma nos próximos minutos e que continuarão a crescer sem sua su­pervisão imediata. Fique mais um pouco e espere que eu tome café.

Caroline conteve um suspiro diante da evidente ironia de Klaus. Eles, que haviam sido sempre tão amigos no passado, ultima­mente pareciam cão e gato.

— Está bem — Caroline concordou, e permaneceu sentada. Es­tava se sentindo fragilizada desde o dia anterior, quando se despedira do pessoal da revista, e não tinha a menor vontade de discutir com Klaus.

— Caroline — ele começou —, como se sente tendo um médico na família?

Desde quando, aos cinco anos, tivera que ser hospitalizada para extrair as amígdalas, a aversão de Dulce a médicos e hos­pitais se transformara em motivo de provocação para a família. E isto incluía Klaus. Mas ela não deu o braço a torcer.

— Um médico sempre pode ser útil — admitiu. — Ele é obstetra, você sabia? Com minhas duas irmãs casadas, em bre­ve teremos bebes a caminho.

— Onde será que Elena o conheceu? — indagou curioso. Caroline sabia exatamente onde, como e por que Elena o havia conhecido, porém isso era segredo de família e, para ela, desde aquela noite fatídica três meses atrás, Klaus deixara de fazer parte da família.

— E onde será que Bill se meteu?

— Ele chegou da cidade e foi até a cocheira ver um potrinho recém-nascido — Caroline explicou, satisfeita por mudar de as­sunto. — Não deve demorar.

— Não estou me queixando — Klaus rebateu, sorrindo ao ver Niel aproximar-se trazendo uma xícara. — Que homem teria motivos de queixa na companhia de duas lindas mulheres e de um café fresquinho?

— Uma linda mulher, Klaus — Niel replicou. — Preciso abrir a correspondência que acabou de chegar. Sinto muito, mas sou obrigada a deixá-los.

— Caroline — disse Klaus, curvando-se para ela —, você quer que eu sirva o café ou prefere bancar a dona de casa e mãe de família?

Caroline dirigiu a ele um olhar ao mesmo tempo intenso e aflito, procurando desvendar se, por detrás daquela observação apa­rentemente inocente, havia alguma intenção oculta. Sentiu o sangue fugir-lhe do rosto, a respiração falsear, e agarrou for­temente os braços da cadeira, pois tinha a impressão de que ia desmaiar.

Mãe de família! Será que Klaus sabia? Será que seu pai, apesar de ela ter pedido que guardasse segredo, comentara seu estado com Klaus?

Porque, dentro de seis meses, ela seria mãe!

Quando soube que estava grávida, ficara tremendamente cho­cada, apavorada mesmo. Mal podia acreditar. Grávida e soltei­ra. Mas aos poucos fora se recompondo e assumira o fato de ser mãe solteira e de ter que cuidar de seu filho sem o respaldo de um pai.

Cerca de dois meses antes tivera uma ameaça de aborto es­pontâneo e ficara desesperada. O medo de perder o bebê a aju­dara a compreender o quanto desejava e já amava aquele filho. Fora nesse momento crucial que, acompanhada de Elena, co­nhecera o dr. Damon, que a aconselhara a se afastar do trabalho e a fazer repouso, para ter uma gravidez tranqüila.

Sua família sabia de seu estado, assim como Niel, mas todos prometeram discrição. Teria seu pai quebrado a promessa e feito confidências ao melhor amigo?

Caroline procurou ler a resposta no rosto de Klaus.

Não, ele não sabia, Caroline concluiu aliviada. Pelo menos, enquanto ela conseguisse esconder a barriguinha já saliente...

Por mais estranho que parecesse, no início da gravidez, ao contrário da maioria das mulheres, perdera peso, mas a pri­meira médica com quem ela se consultara assegurara-lhe que essa ocorrência, de fundo psicossomático, era comum quando uma futura mamãe se sentia insegura. Não era nada grave.

A última coisa que Caroline queria era que Klaus descobrisse que sua observação, sobre dona de casa e mãe de família, feita naquele momento em tom de brincadeira, encerrava uma meia verdade. Esse segredo, ela desejava guardar enquanto pudesse. Klaus nunca esquecera Elizabeth, e ela não poderia suportar desprezo ou piedade por parte do homem a quem sempre amara.

Niklaus tomou o café em silêncio e vagarosamente, perdido em seus pensamentos.

Caroline tinha ido à fazenda, afinal, o que o deixara satisfei­tíssimo. Quem sabe, assim, teriam oportunidade de conversar. Sentia, no entanto, que a tensão que se criara entre eles con­tinuava viva e até agravada. Voltou a reclinar-se na cadeira de vime.

— Como está o humor de Bill este fim de semana? — per­guntou, procurando relaxar e parecer o mais natural possível aos olhos de Caroline, quando na verdade fazia esforços desmedi­dos para não tomá-la nos braços e dizer-lhe o quanto sentia a sua falta.

— Igual — Caroline respondeu com um trejeito.

Visto que Niel, levando em consideração o pouco que ou­vira da conversa, mantinha-se firme no propósito de partir, a resposta de Caroline não o surpreendeu. Bill continuava de pés­simo humor.

— Acho que precisamos ter uma conversa particular — Klaus afirmou, embora soubesse que Bill, uma pessoa aberta ao diá­logo, se transformava da água para o vinho quando o assunto dizia respeito a sua vida pessoal. E, Niel, quisesse ele reconhe­cer ou não, dizia respeito, exclusivamente, a sua vida pessoal.

— Ele está agressivo e muito rabugento, Klaus — avisou Caroline. — Por qualquer motivo fica emburrado. Eu o aconselho a se proteger com um colete à prova de balas. Imagine que ontem, durante o jantar, pedi-lhe que me passasse à pimenta. Você sabe que gosto de comida apimentada e ele, rosnando, disse que me faria mal e não passou a pimenta. Acredita?

Klaus meneou a cabeça, inconformado.

— Antes de pôr meu colete à prova de balas, acho melhor desfrutar alguns momentos de paz e ir com você ver as orquí­deas. Enfrentar Bill neste clima de pedido de demissão de Niel vai ser uma guerra. No caminho, passaremos pelo ro­seiral, como fazíamos até pouco tempo atrás, quando ainda éra­mos amigos. Não diz a sabedoria popular que faz bem sentir o perfume das rosas?

Caroline riu.

— É bom para acalmar os nervos, e no seu caso vai ser muito útil, pois você vai precisar de muita calma para enfrentar papai.

Klaus fitou-a encantado. Os cabelos macios, que caíam em ondas, emolduravam um rosto em que predominavam um par de olhos azuis maravilhosos, enquanto o sol imprimia à pele clara uma tonalidade levemente dourada. Observando-a, de pálpebras semicerradas, constatou novamente, e pela mi­lésima vez em sua vida, que Caroline era linda, lindíssima, mas também que ultimamente essa beleza adquirira mais viço es­tava diferente, e ele não sabia dizer por quê.

Enquanto caminhavam lado a lado, Klaus tentava decifrar o mistério. Como uma mulher linda podia ficar ainda mais linda? Ao chegarem ao roseiral, o perfume inebriante das rosas evo­cou a lembrança de Elizabeth, a primeira mulher que fizera por ele o que sua própria mãe jamais fizera. Elizabeth tinha sido uma mulher admirável, bela por dentro e por fora, cuja morte, dez anos atrás, motivada por um câncer, representara mais uma grande perda em sua vida.

Klaus admirava em Caroline o requinte e a elegância que her­dara de Elizabeth. Estava sempre bem vestida e maquiada. Es­tranhou a exceção daquela manhã, em que usava uma calça branca de linho irlandês e um blusão verde, solto e largo. Tão largo que mais parecia ser de Bill.

Caroline entretinha-se em podar as pontas dos galhos secos das roseiras e, sentindo o olhar de Klaus sobre ela, parou encabu­lada, reação que deixou Klaus desconcertado. Lamentou que a grande e sincera confiança que sempre os unira tivesse se rom­pido. Teve a impressão de que ela também lamentava. Mas o que podia esperar depois daquela noite?

— Vendo-a cuidar das rosas, Caroline, encontrei mais um ponto de semelhança entre você e sua mãe — Klaus comentou casual­mente, para tirá-la do embaraço que ele, com sua admiração, provocara.

Logo percebeu que aquela comparação a desgostara, porque, de reservada, Caroline passou a gélida.

— E eu estava pensando o quanto mamãe teria gostado de conhecer Antony e Damon e aprovado a escolha feita por Meredith e Elena.

E a ela, sua mãe aprovaria? Mulher de carreira, indepen­dente, editora-chefe de uma revista de tiragem fabulosa e fu­tura mãe solteira. Concluiu que, claro, aprovaria, sim, desde que essa escolha a fizesse feliz. Elizabeth dava às pessoas a li­berdade de escolher seus próprios caminhos.

— Ah, finalmente o encontrei, Klaus — foi o comentário de Bill, em tom áspero. — Niel disse que você estava por aqui.

Klaus voltou-se para o velho amigo e não gostou do que viu. Os olhos azuis, os cabelos louro-acinzentados e o rosto queimado de sol não haviam mudado, mas um profundo vinco entre as sobrancelhas, os lábios crispados e a dureza de sua expressão aconselhavam cautela a quem se atrevesse a se meter em sua vida.

— E como sempre, Niel estava certa — Klaus retrucou, prontamente. — Como é que você vai se arranjar sem ela, hein?

Bill olhou-o fixamente, com ar feroz.

— Ninguém é indispensável, Klaus — ele respondeu com frieza.

Klaus ergueu as sobrancelhas.

— Nenhum empregado comum, concordo, mas sempre julguei que Niel fosse muito mais que isso — ele revidou, desafiando-o, apesar de saber que Caroline estava acompanhando, apreensiva, aquela troca de palavras que poderia tornar-se desagradável.

Bastava um simples olhar ao rosto de Bill, à frieza impla­cável de sua fisionomia, para concluir que uma conversa ami­gável estava fora de cogitação. Bill parecia tão acessível quan­to um touro ferido na arena!

. — Obviamente, Niel decidiu que as coisas não eram bem assim, e a experiência me ensinou, ainda recentemente, que não adianta tentar persuadir do contrário uma mulher que es­teja decidida a tomar as rédeas de sua vida nas mãos.

Klaus atribuiu a resposta ácida à súbita decisão de Elena se casar e também, suspeitava à decisão de Caroline seguir sua carreira. Percebeu o quanto Caroline ficou tensa com as palavras do pai, levando Klaus a pensar que era sobre tudo a ela que ele se dirigia.

— E o que Niel vai fazer da vida?

— Não tenho idéia — Bill respondeu dando de ombros. — Por que não pergunta a ela?

— Isso quer dizer que você não se importa?

— Isso quer dizer que ela deixou bem claro que ninguém tem nada com isso — foi à resposta grosseira que Niklaus ouviu.

— Hum...

— O que significa isso?

— Hum? — Klaus repetiu, sabendo que estava provocando um Bill já bastante irritado. Tinha, porém, que fazê-lo, se pretendia sacudi-lo da aparente indiferença em que se refugia­ra. — Hum representa apenas uma leve constatação sem maio­res implicações.

— Então por que você não pára de resmungar hum, hum?

— Papai — Caroline interrompeu-o cautelosa. — Não acha que está sendo rude com seu hóspede?

Bill encarou-a aborrecido, e Klaus também, por ter passa­do à categoria de "hóspede", e pior ainda, "hóspede de Bill". Por que aquele tratamento discriminatório e cerimonioso? Se bem que ele conhecia muito bem a resposta. Embora Caroline e ele se tratassem com civilidade, sentia que não eram mais a mesma coisa. A camaradagem que durante anos os unira ex­tinguira-se como uma vela ao vento. Se perdesse Caroline, nunca se perdoaria.

— Posso agüentar essa agressividade, Caroline — Klaus afir­mou. — Mas acho, porém, prudente não cutucar demais a fera com vara curta. — Tinha a clara noção de que se naquele caso usasse de toda franqueza que gostaria, poderia destruir uma velha e querida amizade. As visitas, os fins de semana na casa da fazenda-, o café na varanda, a vista do roseiral, tudo passaria a ser coisa do passado. Nem pensar!

A família Forbes sempre representara para ele um porto seguro ao qual podia recorrer nas horas difíceis, certo de ser acolhido. Em sua conversa com Bill estaria arriscando a per­da desse ponto de referência, mas, por outro lado, sua consciên­cia não permitia que deixasse Bill cometer o maior erro de sua vida. Ele sabia melhor do que ninguém o que significava uma mulher fora do alcance. E era isso que aconteceria com Bill se Niel partisse.

— Vamos para casa, quero falar com você, Bill.

Caroline os viu afastarem-se e seguiu sozinha para o orquidário.


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Notas finais do capítulo

Quer ver os fantasminhas comentando hein rsrs to de zóios em vcs kk bjs e inté.