No Limite do Desejo - Segunda Temporada escrita por MariBelas


Capítulo 27
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Leitoras lindas do meu core, volteeeeei!!! Demorei pra postar porque estava zerada de inspiração :///

E olha vou dividir os capítulos, alguns, por mês. Moony Martins deu a ideia, que é pra história render mais em cada idade e eu curti *-* Então vamos ao capítulo, boa leitura amorecos!

P.S: fiquem ligados no tumblr porque hoje vou postar a sinopse o banner da fic Judrigo :D



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LEIAM A NOTA INICIAL PF.

Janeiro – Quatro meses antes dos 5 anos da Ali e do Gus – Sexta-feira

Fatinha aparece na área externa da casa desesperada gritando por Bruno que estava na piscina brincando com as crianças.

Fat: Amor, você viu minha pílula? – ele a encara confuso – O anticoncepcional Bruno, você viu? Tava em cima do balcão e não tá mais.

Bruno: Não amor, eu nem mexi lá, você procurou direito? – ele tentava se concentrar na loira e segurar Gustavo que jogava água para todo lado enquanto se equilibrava nas costas do pai.

A loira resmungou algo e voltou para dentro de casa procurando pelo remédio novamente, quando ela se agachou para procurar embaixo da mesa, viu Alice com algo nas mãos. Então ela sabia que tinha achado seu remédio.

Fat: Alice vem aqui – ela tentou puxar a menina pelo pé, mas a loirinha foi mais rápida e se esquivou da mãe – Isso não é bala filha, me dá – ela estende a mão e a menina ameaça colocar o comprimido na boca. A loira então a olha de forma séria – Eu vou falar pela última vez e se você não me entregar sabe que vai arcar com as consequências – a menina inclina a cabeça e olha a mãe de forma confusa.

A loira respira fundo e se enfia embaixo da mesa, a menina ameaçou fugir, mas dessa vez não deu sorte e a mãe a pegou pelas pernas. Ela se debatia enquanto Fatinha saía de debaixo da mesa com ela no colo.

Fatinha não disse nada, apenas subiu com a menina no colo que balançava o cabelo e se debatia molhando a casa toda por ter acabado de sair da piscina. Quando chegou no quarto ela colocou a menina no chão e a olhou séria se abaixando para ficar da altura dela.

Fat: Nem adianta gritar pelo seu pai, ele não vai te salvar dessa vez – ela pega o comprimido da mão dela e a encara séria – Você precisa aprender a me obedecer Alice, chega dessa mal criação, tá ouvindo? – a menina tira os cabelos do rosto e cruza os braços fazendo bico.

Alice: Eu só tava vendo o que era.

Fat: Já ouviu a frase não mexa no que é seu? – a menina nega com a cabeça – Pois você ouviu agora, não é pra mexer. Você sabe o que é isso? – a loira mostra o remédio pra menina e ela mais uma vez nega com a cabeça – Isso é remédio Alice, não é pra criança tomar e sim pra adulto como a mamãe.

Alice: E o papai?

Fat: Não Ali, o papai não toma isso, só a mamãe que toma.

Alice: Por que?

Fat: Porque sim filha.

Alice: Você fala pra mim que isso não é resposta quando eu não quero fazer alguma coisa mãe – ela revira os olhos impaciente.

Fat: Quando você ficar um pouco maior a mamãe te explica, prometo. – Alice desfaz um pouco a cara de emburrada.

Alice: Promessa de dedinho? – a menina estica o dedo mindinho pra mãe que acaba sorrindo diante do ato e do rosto da filha.

Fat: Promessa de dedinho amor – elas unem os dedos e a loira olha pra filha – Agora me diz qual foi a lição que você aprendeu?

Alice: Que eu não posso mexer no que não é meu – respira fundo

Fat: E...?

Alice: Que o papai não toma esse remédio, só você. – a loira nega com a cabeça. Alice sabia qual era a outra coisa, mas estava testando, mais uma vez, a paciência da mãe. – Que eu preciso te obedecer – ela revira os olhos.

Fat: Não gostei muito dessa resposta com esses olhos revirados, por isso e pela sua desobediência você pode ir para o banho porque acabou piscina pra você hoje. – a loira levantou, se manteve o tempo todo abaixada na altura da filha a olhando nos olhos.

Ela e Bruno sempre que falavam sério com os filhos ficavam na mesma altura que eles, olho no olho para falar de igual para igual e passar seriedade.

Alice: Ah não mãe, por favor, por favorzinho, eu prometo me comportar, se obediente, mas me deixa ir pra água – ela juntou as mãos implorando pra mãe enquanto os olhos azuis se enchiam de lágrimas.

Fat: Nem começa Alice, já pro banho e eu não vou falar de novo - ela coloca o comprimido em cima do armário onde eles antes usavam para trocar a fralda dos filhos e direciona a filha que vai de bico e braços cruzados.

Depois do banho tomado e devidamente vestida com uma jardineira e uma blusa rosa sem manga por baixo, escolha da menina, a loira pegou seu remédio e ia saindo do quarto quando Alice a chamou.

Fat: Que foi amor?

Alice: Quero mamá- ela fala coçando os olhos enquanto segura seu bichinho de pelúcia, Olaf.

Fat: Filha nós já conversamos sobre isso lembra? Que você precisa parar de mamar? E não é porque a mamãe quer e sim porque você tá crescendo. Você não quer crescer? – Alice faz bico e começa a chorar.

Alice: Você não gosta de mim – a menina fala e deita de costas pra mãe chorando – Você biga comigo, não deixa eu mamá, me deixa de castigo e com o Gus você não faz isso, você gosta mais dele – ela fala entre soluços.

A loira não esperava por aquilo, achou que fosse mais uma das manhas da filha, mas ao ver a menina entre soluços seu coração amoleceu. Ela largou o remédio novamente em cima da cômoda e sentou na ponta da cama acariciando as costas da menina.

Fat: Filha, isso não é verdade, eu amo vocês dois igual – a menina resmunga que ‘era mentira’ e continua soluçando – Eu só chamo mais sua atenção porque você apronta mais, e ele quase não me dá trabalho.

Alice deita de barriga pra cima esfregando os olhos agarrada em seu Olaf.

Alice: Ele é um certinho – ela resmuga fazendo bico.

Fat: igual seu papai – ela sorri – E você é igualzinha a mamãe – Alice abraça a mãe pelo pescoço – Eu te amo muito meu amor, não duvide disso ok? – a menina concorda ainda agarrada ao pescoço da mãe – E olha pra mim – a menina senta no colo da mãe a olhando – Não é porque eu dou bronca e ponho de castigo que eu não amo, amar também é puxar a orelha – a menina coloca as mãos na orelha e a loira sorri abraçando a filha.

Bruno entra nessa hora no quarto com Gustavo sentado em seu ombro. Os dois estavam molhando a casa inteira e gritando.

Gustavo: Vamos espantar essas meninas e conquista essas terras, vamos cavalo, entra ai – ele levanta um macarrão ( boia da piscina), aponta na direção do quarto e faz força pro pai ir pra frente.

Alice ria divertida da situação e Fatinha só fazia matar Bruno com o olhar, que por estar se divertindo também estava alheio a esse fuzilamento de olhar.

Fat: Retira o que eu disse filha, seu irmão também apronta e seu pai então?! Estou cuidando de três crianças – ela revira os olhos e beija a testa da filha levantando da cama e indo pegar seu remédio para tomar. Ela passa por Bruno – Depois que os guerreiros acabarem de conquistar as terras, por favor manda o Bruno e o Gustavo secarem a casa inteira e manda também o Bruno colocar o pequeno Gus de castigo – ela aproxima a boca do ouvido de Bruno antes de sair – E senhor Bruno, você também está de castigo – ela sai do quarto finalmente indo tomar seu remédio.

Duas semanas depois – Final de Janeiro

Bruno e Fatinha estavam deitados na cama, ela com a cabeça no peitoral dele enquanto tinha seus cabelos acariciados por ele, vez em quando sentindo as mãos descerem pelo braço, enquanto as crianças brincavam no quarto. Eles estavam vendo um filme.

Fat: Acho que Alice finalmente parou de mamar – o moreno a olha – Faz duas semanas que ela nem menciona isso – ele sorri.

Bruno: Eu também reparei, mas achei que a noite ela ainda pedisse - a loira nega com a cabeça. – Já sabe a fantasia que vai colocar neles no carnaval?

Fat: Ainda não pensei – ela respira fundo.

Bruno: Já aviso que quero ir em vários blocos, tu sabe como eu sempre amei essa época.

A loira se vira pra ele.

Bruno: Que foi?

Fat: Quantas?

Bruno: Quantas o que? Tá louca? – ele ri acariciando o rosto dela.

Fat: Não se faça de desentendido, quantas você pegava por dia?

Bruno: Ah minha loira não começa vai, nem lembro mais – ele a puxa para que ela se deite novamente.

Fat: Mentira – ela se livra da mão dele – Pode me dizer, quantas? – ela senta na cama de perna de índio olhando pra ele, e o moreno se encosta na cabeceira – Não to achando graça, quero saber por que você gosta tanto de carnaval e esse deve ser o motivo né, então vamos lá, quantas Bruno?

Bruno: Ei, eu não gosto de carnaval por isso – ela revira os olhos – Ok, não é só por isso, eu gosto da alegria que ele traz, você esquece os problemas e se joga nos blocos e a energia de várias pessoas está em uma coisa só: ser feliz. – a loira se pega sorrindo por um momento pro que ele falou, mas depois volta a ficar séria.

Fat: Ok, mas ainda quero saber, quantas?

Bruno: O que importa isso se agora eu só quero uma? – ele se aproxima e a puxa pela nuca, mas ela se esquiva. Ele respira fundo. – Você não vai desistir né? – ela nega com a cabeça e ele suspira – Umas 15 por aí...

Fat: O que? – ela grita – Você beijava 15 bocas por dia?

Bruno: Não era todo dia, e às vezes variava, podia ser menos, mas em média era 15. Você já viu quantas pessoas tem no bloco? Você já foi em um bloco?

Fat: Claro que já né Bruno – revira os olhos então ele senta.

Bruno: Quantos? – ela ri.

Fat: Não mude o foco da questão, 15 é muita coisa. Você já chegou a transar com alguma?

Bruno: Fatinha, por que isso agora? Não tenho como mudar meu passado.

Fat: Se eu te responder quantos, você me responde com quantas do bloco você transou? – ele respira fundo e concorda. – Ok, meu eram uns 5 por bloco porque eu rejeitava bastante, que fique claro.

Bruno: Por que nunca nos encontramos em um bloco? Eu te faria ser minha única e não ia querer beijar mais ninguém – ele acaricia o rosto dela.

Fat: Seu idiota, depois dessa declaração não vou querer saber mais nada – ela ri e envolve o pescoço dele com os braços dando vários selinhos nele.

Bruno: Mesmo assim eu te falo, porque não quero ter que voltar nesse assunto. Só transei com uma que virou minha namorada, namoramos por dois anos antes de eu ir para sua casa, entrar na sua vida e nunca mais querer sair dela – ele dá um selinho demorado nela e morde seu lábio.

Fat: Já sei do que você vai fantasiado – ele ri porque sabia que vinha algo relacionado ao ciúmes dela – De propriedade de Fatinha, vou pendurar uma placa gigante em você – faz bico e ele ri a puxando pela nuca e a beijando.

O beijo era intenso e possessivo. A loira apertava a nuca do moreno impulsionando os corpos a ficarem colados, como se pudessem se fundir, ela foi deitando sobre ele e as bocas se separam alguns minutos depois dando lugar a várias mordidas no queixo e nos lábios.

Bruno: Te amo gostosa – ele sussurra na boca dela enquanto aperta sua cintura. Ela sorri.

Fat: Não sei se eu te amo não, 15 pessoas é muito pra eu superar – ela faz uma careta, mas estava segurando o riso.

Bruno acaricia as costas dela descendo para sua bunda e apertando ali. Ela sussurra ‘ safado’ pra ele e ri.

Bruno: Nenhuma delas chegava aos seus pés meu amor – ele sorri e a puxa pela nuca novamente fazendo seus lábios se juntarem.

O beijo estava ficando cada vez mais quente, e as mãos mais ousadas. Bruno levantava o vestido da loira e logo começou a espalhar beijos e mordidas pela barriga e pelo busto dela. A loira arfou ao senti-lo morder de leve um dos seus seios por cima do sutiã, por impulso ela mordeu o ombro dele e mexeu o quadril sobre a intimidade dele.

Bruno: Você ainda vai me matar desse jeito – ela ri enquanto beija os lábios dele.

Enquanto eles se beijavam o moreno acariciava as costas dela e depois descia para a bunda e para as coxas alisando a lateral da perna dela. Eles estavam explodindo de desejo e quando a loira se movimentou novamente sobre a intimidade dele Bruno inverteu as posições e deitou sobre ela.

Eles se olharam e puderam ver o desejo estampado ali no rosto e nos olhos negros dos dois. O moreno ia retirar a calça quando eles ouvem Alice gritar no corredor.

Bruno: Não é possível – ele encara a loira que se mexia embaixo dele tentando sair dali – Diz pra mim que isso é alucinação – ela nega com a cabeça – Tu não tá ajudando – ele segura os braços da loira acima da cabeça dela para que parasse de se mexer embaixo dele– Um beijo e eu saio de cima – ela o olha séria.

Fat: Bruno isso não é hora, olha o trauma pra Alice, anda – ela encara a porta e escuta os passos da filha cada vez mais perto.

Ela só relaxa ao ouvir a voz de Lavínia, que estava passando a semana com eles, no corredor conversando com Alice e levando a menina de volta para o quarto.

Bruno: Agora podemos continuar – ele impulsiona sua intimidade na dela para incentivá-la e ela geme baixo fechando os olhos.

Ele começa a espalhar beijos novamente pelo pescoço e pelo busto dela e quando suas mãos chegaram ao fecho do sutiã dela, ela reúne forças para falar.

Fat: A porta – ela fala ofegante e ele levanta e tranca a porta. No caminho de volta ele tira a calça e a cueca e ela o olha de corpo todo e depois assovia.

O moreno sorri, pega o preservativo na cabeceira, o coloca e depois vai retirar a calcinha da loira, só que dessa vez com a boca para delírio dela. Ele espalhou beijos pela parte interna das pernas dela, pelas coxas e por sua intimidade, ela fechou os olhos quando sentiu o contato da boca dele com sua intimidade e apertou o lençol com força.

Claro que eles já tinham feito amor dessa forma, mas não era constante, pois não tinham tempo para se curtirem de todas as formas.

Percebendo que ele a estava torturando com a boca em sua intimidade ela puxou o rosto dele.

Fat: Porra amor – ele riu da forma como ela falou e entendeu o recado se posicionando sobre ela.

Ela com toda certeza soltaria um gemido alto que assustaria os filhos, e percebendo isso Bruno o abafou com um beijo. Os movimentos eram ritmados como sempre, os corpos se tornavam um só conforme Bruno a penetrava e quando estavam chegando ao ápice eles se olharam.

Bruno: Guarda isso – ele fala com dificuldade – Sou eternamente seu.

Fat sorri: E eu eternamente sua. – e assim os dois chegam ao ápice juntos e sorrindo.

Ele deita e a puxa pra junto dele acariciando seu cabelo e descendo pelos braços. Ela os cobre e fecha os olhos curtindo o momento que era muitas vezes raro por causa dos filhos.

Bruno: Acho que vamos ter que recomeçar porque algo falhou dessa vez – ela o olha confuso e sente a mão dele em seu peito sobre o sutiã. Ela cai na gargalhada com ele e os dois se beijam recomeçando o que eles mais faziam de melhor juntos, além de criar os filhos: se amar.


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Notas finais do capítulo

Obrigadas por serem paciente amores, obrigada pelos comentários e pelo carinho. Espero que tenham gostado e até a próxima, que deve ser amanhã :*



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