No Limite do Desejo - Segunda Temporada escrita por MariBelas


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltooooooooou *O* hahahahahahaha Leitoras lindas eu me distraí demais essa semana porque resolvi começar a escrever uma fic Judrigo e eu simplesmente viciei em escrevê-la *O* hahahahahaha

Vou postá-la no tumblr que a propósito está passando por algumas mudanças, para quem ainda não tem é esse: utopiasdemaribelas.tumblr.com

Agora quero deixar aqui registrado que esse capítulo tem Brutinha pegando fogo a pedidos de: Nah Carvalho e Nadia M hahahahahahaha Já falei, pedido de leitora é (sempre que possível) uma ordem.

Então vamos ao capítulo, acho que me empolguei nesse mas ok, boa leitura e comentem amorecos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/515254/chapter/26

Uma semana antes dos 4 anos...

03:00

Bruno: A mãe de vocês vai me matar se descobrir que estamos acordados a essa hora e pior na varanda de casa – ele estava descendo as escadas segurando os filhos no colo.

Fatinha não estava em casa, era sábado e ela tinha saído sexta a tarde e até agora não tinha voltado, graças ao evento que estava organizando no estágio. As crianças normalmente já não dormiam com facilidade, quando era noite de evento da mãe parecia que elas faziam de propósito para testar o pai. Mas na verdade era a forma que eles tinham de mostrar que se preocupavam com a mãe.

Alice: Pai, o que vamos fazer dessa vez? Ver desenho? – ela sorri e os olhos brilham.

Guga: Eu quero jogar bola – ele sorri e levanta os bracinhos mostrando sua animação.

Queria Bruno estar com toda aquela energia, tudo que ele queria era deitar e dormir, ainda mais porque seu dia na sexta não tinha sido nada fácil.

Bruno: Não, nada disso suas cabeças de minhoca – os dois riram do pai – vamos ver estrelas – ele fala enquanto coloca os filhos no chão e abre as portas da área.

Alice: Ver estrelas? Mas isso é chato – ela faz uma careta enquanto o pai estica uma canga no chão e coloca os filhos um ao lado do outro. – E ainda tá duro aqui.

Guga: Vai começar a chatice – revira os olhos.

Bruno: Amor do pai, deita vai – ele a encara, a menina estava de pé de braços cruzados e batia o pezinho no mámore frio. Ele previa outra bronca de Fatinha, os filhos descalços no chão gelado.

Alice: Só deito aí com almofada – ela balança os cabelos castanhos e Bruno suspira olhando pra Gustavo.

Guga: Sempre eu, sempre eu – o menino levanta e depois de alguns segundos volta com várias almofadas, na verdade três, que era o que uma criança de 3/4 anos conseguia carregar.

Bruno: Como é que se fala pro irmão Alice?

Alice: Faz mais que sua ogação – Bruno a olha confuso e depois entende o que ela disse.

Bruno: É o-bri-ga-ção e não era isso que eu esperava ouvir, portanto vamos lá, tente novamente antes de começarmos a aventura com as estrelas.

Alice: Grande aventura – ela revira os olhos e o Bruno a olha sério – Obrigada Gus – ela sorri de forma sincera pro irmão e deita de um lado do pai encostando a cabeça em seu peitoral, enquanto Gustavo faz o mesmo só que do outro lado.

Guga: Uau, parece um bolo cheio de enfeite – ele sorri encarando várias estrelas que agora apareciam mais, pois as luzes de fora da csa foram desligadas por Bruno.

Alice: Eu to com medo, não gosto de escuro – ela se aconchega mais ao pai agarrando em sua camisa. Bruno passa a mão pelo cabelo da filha.

Bruno: Nós estamos aqui filha, nada vai te acontecer, não enquanto eu estiver vivo.

Guga: Pai, o que acontece quando a pessoa morre? Pra onde ela vai?

Alice: Não quero falar disso, to com medo – a menina ainda estava de olhos fechados agarrada no pai, então sentiu uma mãe pegar a sua por cima da barriga de Bruno. Era o irmão.

Guga: Lice abre o olho, você não vai se pender (arrepender) , é brilhoso demais, ilumina tudo – ele sorri e observa a irmã abrindo os olhos lentamente enquanto aperta a mão dele.

Alice: Uau, que lindo – a menina leva a mão livre a boca e depois sorri .

Bruno: Respondendo a sua pergunta agora filho, quando morremos dizem que viramos estrelas e ficamos lá de cima olhando as pessoas aqui embaixo, iluminando o caminho de todos que amamos. Estrelas são ótimas confidentes meus amores.

Guga: O que são cofidentes pai? – ele fala encarando o céu, era impossível desgrudar os olhos daquele local.

Bruno: Pessoas que te escutam e que você pode confiar sempre, porque a pessoa não vai contar nada pra ninguém.

Alice: Bianca é minha cofidente – ela sorri – mas acho que vou escolher uma estrela pra ser minha – ela fala animada.

Bruno: Ih então deixa eu contar uma coisa pra vocês, tem gente que compra estrela e dá nome a ela, não é legal? – as crianças confirmam com a cabeça.

O moreno aproveita e começa a falar sobre as constelações, sobre os planetas, sobre o sistema solar inteiro, sobre tudo relacionado ao céu e ao universo. As crianças ouviam atentamente e enchiam o pai de perguntas, tava na cara que o que era pra relaxar estava os deixando mais agitados, mas pelo menos eles tinham esquecido a preocupação com a mãe. Uma hora depois e eles ainda estavam na mesma posição, e o moreno constatou que seus filhotes já estavam com sono apenas lutavam contra isso.

Bruno: Acho que agora podemos voltar pra casa, pra caminha, que tal? – ele fala e os dois balançam a cabeça negativamente. – Mas vocês já estão com sono.

Alice: Podemos dormir aqui pai? – ela o encara com os olhos azuis fixos nele.

Bruno: Não sei não Lilica, sua mãe vai me matar – ela faz uma careta e Guga a ajuda.

Guga: Por favor pai, nós nunca dormimos aqui assim. – faz bico e Bruno encara os filhos que estavam com a mesma expressão. Sempre que eles e juntavam em algo conseguiam o que queriam.

Bruno: Ok, ok, vocês me convenceram – os dois sorriram e comemoraram deitando novamente se aconchegando ao pai.

Guga: Queria que a mamãe tivesse aqui com a gente – ele sussurra em meio a um bocejo.

Alice: Pai, liga pra mamãe? – ela senta novamente e encara o pai.

Bruno: Deita Lilica, daqui a pouco ela tá aqui e você sabe que lá ela não pode atender. Aliás, vocês já fizeram ela quebrar essa regra duas vezes hoje.

Alice: Mas pai, eu quero a mamãe também e quero mamar – faz bico.

Bruno não sabia o que fazer, ele também ficava preocupado com sua loira toda vez que ela tinha esses eventos. Seu coração ficava na mão, então decidiu que ligaria pra ela. Assim que ele ia levantar viu a luz da sala ser acesa pela porta de vidro da área, viu sua loira tirar os sapatos e jogar a bolsa em cima do sofá. Os filhos acompanharam o olhar do pai e não conseguiram conter a animação.

Alice e Guga: Mamaaaaãe – eles gritaram juntos e a loira olhou pra espantada.

A loira encarou Bruno de forma séria e estava se preparando para dar uma bronca quando se aproximou o suficiente para ter dois pinguinhos de gente agarrados as suas pernas.

Fat: Oi meus amores de mãe – ela se abaixa e abraça os dois ao mesmo tempo espalhando beijos pelo rosto deles. – O que aconteceu?

Guga: A gente tava procupado com você – ele faz bico e encara a mãe agarrando-se no pescoço dela.

Fat: Ô meus amores vocês tem que dormir direitinho poxa, a mamãe tá bem, olha – ela sorri e encara os filhos acariciando o rosto de cada um.

Bruno havia sentado e apenas observava a cena encantado pelo carinho e amor dos filhos pela loira. E pelo amor dela por eles também.

Fat: Olha o papai babando na gente – ela sorri e os filhos encaram o pai.

Alice: Mãe, o papai mostrou uma coisa muito legal pra gente, vem cá –ela pega a mão da loira e a carrega até perto de Bruno – Deita aí mamãe – ela olha confusa pra Bruno e ele a incentiva com o olhar.

Guga: Pera, fecha os olhos dela e depois abre – o menino se aproxima do outro lado empurrando Bruno e tampa os olhos da mãe. – Calma – e quando ela se deita por completo ele tira as mãos dos olhos dela – Agora abre. – Alice e Gustavo encaravam a mãe esperando a reação dela.

Fat: Que lindo – ela sorri encarando as estrelas – Papai mandou benzão hein – ela sorri olhando Bruno, ele sorri de volta e se aproxima dando um selinho nela.

Alice: Mãe, papai contou monte de coisa legal, vamos te contar. – ela negou com a cabeça.

Fat: Hoje não meu amor, tá tarde e todos precisamos dormir.

Guga: A gente vai dormir aqui fora, papai deixou – ele sorri e a loira encara Bruno.

Bruno: Eles se uniram, você sabe como é quando eles resolvem formar uma quadrilha – ele ri e a loira faz uma careta.

Fat: Vamos deitar então e ficar mais um pouquinho aqu tá? – eles concordam e se aconchegam. Alice deita na barriga da mãe e Gustavo deita na barriga do pai. – Vou contar um poema lindo que a minha avó Miranda contou quando eu era do tamanho de vocês e eu sempre gostei – eles concordam com a cabeça e Bruno passa o braço por baixo da cabeça da loira deitando ao seu lado e acariciando seu braço.

A loira começou a narrar o poema com a voz serena, doce e calma, o objetivo dela era fazê-los dormir para poder subir com eles sem choramingos. Enquanto falava ela acariciava os cabelos da filha e Bruno acaricia os do filho.

Fat: Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso!- ela ri quando Alice a olha confusa – Deita e presta atenção filha, vai – a menina volta a deitar a cabeça - E eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las, muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto a via-láctea, como um pálio aberto, cintila. – ela beija a cabeça da filha e continua - E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, inda as procuro pelo céu deserto. – ela para um pouco respirando fundo e continua com o mesmo tom de voz - Direis agora: Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido tem o que dizem, quando estão contigo? E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas. – desde que ela começou a falar Bruno a olhava admirado e quando ela finalizou eles viram que os filhotes tinham dormido, então ele se aproximou de sua loira e sussurrou.

Bruno: Eles não entenderam nada, mas eu achei lindo, profundo e tão apaixonante quanto você – os olhos se encontram e ele morde o lábio dela de leve – Se eles não tivessem aqui juro que te agarraria e faria amor contigo aqui mesmo – ela sorri da forma safada com que ele fala e o beija. O beijo era breve, lento, mas profundo. Só não estenderam o quanto queriam, pois as crianças podiam acordar a qualquer momento.

Fat: Vamos subir antes que você se anime demais e Gustavo pergunte o que é isso crescendo nas suas calças – ela ri e levanta com Alice no colo que se aconchega mais a mãe. Gustavo faz o mesmo com o pai.

Bruno: Não vai ser legal ter que explicar isso pra ele agora, ainda mais porque sua mãe infarta se ele conta isso a ela. – eles riem e sobem as escadas indo em direção ao quarto dos bebes, os colocam no berço e dão um beijo na testa de cada um.

O relógio já marcava quase seis e o nascer do sol já dava indícios de que ia acontecer a qualquer momento. A loira entrou no quarto e foi direto para o banheiro, ela não ia conseguir dormir sem tomar banho, por mais cansada que tivesse seu corpo estava suado e pedia por uma água quente relaxante. Bruno deitou na cama e acabou cochilando, mas acordou assim que sentiu a loira sentar na cama. Ela já estava de camisola e passava creme nas pernas.

Bruno: Eu já disse que te amo hoje? – ele sussurrou no ouvido dela, sentou atrás dela e começou a massagear suas costas.

Fat: Ai que coisa maravilhosa, e eu não sei se você disse hoje, mas pode dizer quantas vezes quiser – ela suspira e deixa o creme na cabeceira. A loira fecha os olhos e sente as mãos de Bruno massagear todas suas costas. – Eu só espero que essas mãos não estejam com segundas intenções porque estou esgotada e acho que não conseguirei corresponder a altura. – Bruno coloca os cabelos dela para o lado e dá beijos leves e mordidas na nuca da loira. Como um reflexo a loira segura nas pernas dele. – Bruno isso é maldade.

Ele ri e desce as mãos pelos braços dela massageando e dando beijos em seguida. Depois ele subiu novamente e mordeu o ombro de Fatinha, ela soltou um gemido baixo. Cansados eles estavam, mas o desejo estava sendo guardado durante um mês e finalmente uma oportunidade havia aparecido. Claro que eles andaram se beijando e dando uns amassos durante esse tempo, mas nada mais profundo, pois as crianças sempre atrapalhavam.

Bruno: Sei que você tá cansada, mas estou morrendo de saudade da gente, juntos, fazendo amor – ele passa a barba pelo pescoço dela novamente e a segura pela nuca virando seu rosto para que ele possa beijá-la nos lábios e foi ali que a loira se rendeu. Foi naquele encontro de lábios que o cansaço desapareceu e deu lugar apenas ao desejo e ao amor.

Fatinha virou de frente pra ele sem separar os lábios, ele chegou um pouco pra trás e os dois ficaram de joelhos na cama enquanto se beijavam. A loira tirou a camisa dele de imediato e arranhou seu peitoral de leve, Bruno arfou no meio do beijo ao sentir a mão dela em sua nuca, apertando e arranhando de leve. Eles pararam o beijo em meio a selinhos e mordidas.

A loira o encara de forma sedutora e suspense sua camisola lentamente enquanto morde o lábio. Bruno amava aquela mulher, a cada dia mais, aquele jeito único dela, meio moleca, meio mulher, era encantador demais pra ele. Depois da camisola parar no chão Bruno analisou cada parte dela. Os seios descobertos e uma calcinha fina cor de rosa, não tinha como ela estar mais bonita.

Bruno: Gostosa – ele disse a olhando por inteiro e a puxou pela nuca beijando-lhe os lábios e depois espalhando beijos e mordidas por cada parte do corpo dela. A loira adorava aquela sensação, de ser desejada, ainda mais pelo homem que amava. Adorava ver que depois de anos ainda causava a mesma reação nele como na primeira vez. Sem pensar mais ela alcançou a calça dele tentou retirá-la, ele a ajudou e ela soltou um gemido baixo ao ver que ele estava sem cueca e pronto para recebe-la.

Fatinha procurou os lábios do moreno e o beijou de forma rápida, demonstrando ali a urgência que estava sentindo por tê-lo. O moreno a deitou lentamente na cama e se colocou sobre ela. Terminaram o beijo com selinhos e Bruno resolveu brincar com ela, tortura-la na verdade, passou a roçar sua intimidade na dela sobre a calcinha que ela usava e sem aprofundar o contato. A loira fechou os olhos e se agarrou nos ombros dele afundando suas unhas.

Fat: Bruno vou te matar – ela arqueia o corpo fazendo ele gemer ao sentir a intimidade dela contra a sua. Em um impulso Bruno apertou as coxas dela e mordeu sua barriga. A loira sentiu o desejo percorrer mais seu corpo mordeu o ombro dele.

Bruno entendeu o recado e tirou a calcinha dela lentamente enquanto a olhava nos olhos. Olhos esses que de castanho estavam negros de desejo, assim como os dele, que ela tinha reparado. O moreno pegou a camisinha no criado mudo,/ e quando ia colocar foi impedido pela loira.

Fat: Eu coloco – ela fala ofegante e com a voz entrecortada. Ele a observou colocar a proteção nele e precisou se controlar, pois só o fato das mãos delicadas dela estarem em contato com seu membro era prazeroso demais. Para prolongar o momento a loira ainda fez carícias breves ali, mas não tardou sentir seu corpo ser jogado na cama e o moreno deitar sobre ela unindo-se completamente a sua loira.

Que saudades eles estavam disso. Saudade de sentir um ao outro por completo. Saudade de se amarem. Saudade de se sentirem um só. Dois corpos ocupando quase o mesmo espaço. Dois corpos, duas almas, que nesse momento se fundiam de forma que não dava para diferenciá-los.

Após as investidas ritmadas de Bruno, a loira chega ao ápice e o moreno chegou logo em seguida. Ele deitou ao lado dela e a puxou para si, colocando a cabeça dela em seu peito e acariciando seus cabelos.

Bruno: Isso porque você disse que não corresponderia a altura hein- ele beija a cabeça dela e ela o encara sorrindo.

Fat: Você faz eu dar o melhor de mim, meu parceiro de cama – ela pisca pra ele.

Bruno: Parceiro só de cama? – ele beija os lábios dela.

Fat: Meu parceiro da vida – eles se beijam e ele sussurra de volta.

Bruno: Minha parceira gostosa da vida – ela ri e os cobre com lençol.

Após alguns minutos eles acabaram dormindo trocando carícias sem maldade. E enquanto eles dormiam no quarto, mais uma dia nascia por completo lá fora. E um fato que sabíamos: o domingo seria puxado para os dois, mas eles estariam mais radiantes que o normal graças a essa madrugada de amor.

25 de maio – Sábado – Alice e Gustavo – 4 anos

Lia: Quem escolheu esse tema hein? Céu? – ela revira os olhos e termina de colar as estrelas na toalha azul da mesa.

Fat: Foram eles mesmos, graças a noite que Bruno apresentou a eles o céu estrelado – a loira sorri e fica com o olhar vago lembrando da noite.

Lia: Pelo visto ele apresentou o céu para os filhos, mas levou a mãe deles até lá – a loira arregalou os olhos e deu com o prato descartável na amiga que ria. – Não sei se você sabe Fatinha, mas eu e Dinho também fazemos isso ok? Também vamos ao céu – ela encara a amiga.

Alice: Como faz para ir ao céu sem morrer dinda? Também quero ir – ela entra na sala sorridente e pulando com as marias chiquinhas balançando.

Fatinha arregalou os olhos e encarou Lia.

Lia: Então princesa da dinda, você ainda não tem como ir ao céu sem morrer ok? – a menina encara a dinda com atenção – Só quando fizer uns 16 – ela olhou pra Fatinha que pediu em gestos pra ela aumentar a idade – não, não, com uns 18 anos tudo bem? – a menina confirmou com a cabeça meio contrariada e triste.

Alice: Poxa queria ir agora ao céu sem morrer – ela encarou a mãe de repente e sorriu – Como é mamãe?

A loira fingiu o engasgo e encarou a filha sem saber o que dizer.

Fat: Filha, vai lá pegar seu vestido pra mostrar pra sua dinda, vai – a menina muda o semblante e fica com os olhs brilhando.

Lia: Ah não, quem gosta de vestido é a J.. – quando ela terminar a frase sentiu uma bala bater em sua cabeça. A loira a encara de forma séria. – Ai Lili trás lá pra dinda ver, to super curiosa – ela sorri animada pra menina que solta um gritinho e sai correndo em direção as escadas.

Fat: Não corre nas escadas Alice – ela grita, mas a menina já tinha sumido. – Essa foi por pouco hein?! Mas reza pra ela não contar nada pra dona Vilma se não estamos ferradas – ela encara Lia que ri, mas no fundo estava nervosa, sabia como Vilma era.

Alice volta um tempo depois com o vestido no corpo, de forma errada, mas estava com ele. AO passar pela porta Bruno estava entrando com Gustavo.

Bruno: Sua mãe sabe que você tá com o vestido Lilica?

Alice: Sabe, ela que mandou eu pegar pra tia Lia – ela sorri e vai em direção a mãe e a dinda que estavam conversando e rindo. – Olha dinda – ela fala virando de um lado pro outro e depois encara a mãe – Só que ele tá apertado mãe – ela faz bico

Fat: Na verdade você colocou ele errado meu amor – ela se abaixa na altura da filha – E não era pra você estar com ele, eu falei pra pegar e não vestir. – A loira tira o vestido da filha e a menina cruza os braços emburrada.

Guga: Lice peladona – ele ri e aponta pra irmã.

Alice: Seu ridiluco – ela empurra o irmão e sobe as escadas correndo.

Fat: Eu já falei pra não correr Alice – ela vai até as escadas e no momento que a menina olha pra trás pra ver a mãe e se vira de novo ela tropeça e cai com o rosto na escada. A loira assim que viu a cena saiu correndo em direção a filha – Alice – ela grita e alcança a menina a colocando no colo.

Alice estava com o rosto e os joelhos arranhados e os olhos cheios de lágrima.

Fat: O que foi que eu falei? – ela continuava gritando e Bruno apareceu com Gustavo e Lia.

Assim que ele viu a menina sentada na escada com as pernas no colo da mãe e chorando ele subiu correndo.

Bruno: O que foi que aconteceu? – ela encarou a loira e a filha que estava chorando e se agarrou no pescoço do pai.

Fat: Alice e sua desobediência aconteceram né Bruno? – ela encara o moreno que estava com Alice agarrada em seu pescoço.

Lia tinha levado Gustavo para terminar de arrumar as coisas da festa com ela, era uma forma de distraí-lo.

Bruno: Amor do pai olha pra mim – ele segura o rostinho dela entre as mãos e enxuga as lágrimas dela – Você não pode correr na escada filha.

Fat: Nem pode xingar e empurrar seu irmão – ela fala ajeitando o cabelo da filha.

Bruno: Uma coisa de cada vez Fatinha – ele a encara e Alice funga parando de chorar. – vamos cuidar desse machucado? – a menina balança a cabeça negativamente. – Mas tem que cuidar filha, se não infecciona e fica pior.

Alice: Vai doer? – ela pergunta olhando o machucado no joelho.

Fat: Um pouquinho só meu amor – a menina encara a mãe. – Alguém tem que ficar com Gustavo, se não ele vai achar que atenção é só da irmã e a dona Alice ainda tem que pedir desculpas a ele, não vou esquecer. – ela encara a menina de forma séria.

Bruno: Calma Fatinha, ela está assustada, é o primeiro machucado dela de verdade, pega leve – ele encara a loira que respira fundo - Eu cuido da princesa e você cuida do príncipe – ele pega a menina no colo e Fatinha levanta também.

Fat: Ok, mas depois ela vai pedir desculpas pro irmão – ela dá um beijo na testa da filha que estava com o rosto enterrado no pescoço do pai.

A loira desce e se junta a Lia e a Gustavo. A marrentinha tinha colocado o menino pra enrolar doce, estava saindo tudo diferente um do outro e ele estava mais com a boca suja do que outra coisa.

Depois de alguns minutos Bruno desceu as escadas e encontrou tudo já arrumado e Gustavo brincando com a dinda Lia de luta. Era até engraçado de ver.

Lia: Vou te pegar moleque, iá – ela gritava e tentava acertar ele com a almofada, o menino gargalhava se esquivando dela e ia pra cima dela com almofada.

Guga: Eu vou te pegar cabeça de minhoca – ele ri e se joga em cima da dinda com almofada e tudo.

Gustavo de longe dava menos trabalho que Alice. O caso dele era provocar a irmã e depois pular fora como o santo da história. Típico de irmão.

Bruno: Iiih quem tá ganhando isso aí? – ele fala desviando de uma almofada que era arremessada por Lia.

Guga: Eu papai, eu – ele ri mostrando os músculos e fala – Eu sou grande e fóte, iáh – ele tenta gritar e Bruno ri do filho.

Nesse momento Lia acerta o menino com uma almofada e ele cai em cima das outras almofadas no chão.

Lia: ATAQUE SURPRESA – ela grita e enche o menino de cosquinhas que se contorcia. – Pede pinico Gustavo, pede – ela ria mais do que ele. Tadinho do Dinho quando eles tivessem filhos, ia ter que cuidar de duas crianças.

Guga: Eu não vou pedir, eu sou fóti, vo distrui voce – ele fala e começa a fazer cosquinha na dinda.

Bruno deixou os dois brincando e foi em direção a cozinha procurar por Fatinha, mas não a encontrou. Foi na área e nada dela.

Bruno: Vocês viram a Fatinha? – Lia parou de rir e o encarou.

Lia: Acho que ela foi dar uma caminhada pelo condomínio, não sei. – Bruno franze a testa e sai de casa. – Iiih acho que deu ruim hein, mas vamos continuar nossa luta porque ainda vou vencer você.

Bruno mal saiu de casa e encontrou Fatinha retornando.

Bruno: Aonde você foi?

Fat: Levar o Max pra passear ué, ele fica muito tempo sozinho – ela passa por ele e o moreno a segura pelo braço. – Me solta Bruno, tenho que terminar as coisas e arrumar a casa pra festa.

Bruno: O que houve agora? – ele a segura firme pelo braço.

Fat: Eu sou uma péssima mãe. Alice caiu na escada por minha causa – ela abaixa o olhar e funga indicando que o choro viria.

Bruno: Ei, ei, ei, e – segura o rsoto dela entre as mãos – Por que tá dizendo um absurdo desse?

Fat: Porque ela só se distraiu porque foi prestar atenção no meu grito e.. – Bruno a beija antes que ela termine a frase. O beijo durou tempo suficiente para mantê-la calada e para que as mãos do moreno percorressem o corpo da loira e fossem parar quase em sua bunda.

Bruno sussurra com os lábios perto dos dela: Pra você parar de falar besteira. Você não tem culpa de nada, você estava alertando ela, apenas. Não tem que se culpar e ela está te chamando por isso desci atrás de você.

Fat: Acho que vou continuar falando mais besteiras – sorri e dá um selinho nele.

Bruno: De tudo que eu falei você só prestou atenção nisso? – ele a encara e ela ri.

Fat: Tudo bem então, vou subir e não falo mais besteira – ela se desvencilha dele e se direciona para dentro de casa, mas ele a puxa novamente, dessa vez pela cintura e a beija.

Quando o ar fez falta eles se separaram e ela subiu as escadas, correndo, para ver a filha. Ao chegar no quarto a menina estava no berço que agora estava baixado como uma cama, em que a grade descia e levantava.

Fat: Filha? – a menina levanta o rosto e a loira sente seu coração se comprimir ao ver a filha com um curativo na testa e provavelmente um no joelho.

Alice: Quero mamá e colinho – ela faz bico e a loira se aproxima.

Fat: Tá dengosa é? – ela ri e senta na cama da menina fazendo carinho no cabelo dela.

Alice: Desculpa – ela se joga no pescoço da mãe e a loira a pega no colo. – Eu te amo mamãe – ela olha a loira que estava com os olhos cheios d’agua.

Fat: Own meu amor eu também te amo. Você lembra? Eu te, tu me? – ela encara a menina que concorda com a cabeça.

Alice: Eu te também – ela sorri e beija o nariz da mãe. A menina então se acomoda no colo da mãe, que entende o recado e aconchega a filha no colo para mamar.

Só Alice mamava ainda, Gustavo já tinha largado o peito e fazia mais coisas independentes do que a irmã. Era um príncipe. E falando nele, o menino entrou no quarto minutos depois com pena até nos ouvidos.

Fat: O que aconteceu? – Alice estava brincando de boneca com a mãe e parou ao ver o irmão na porta. Alice riu. – Vem cá Gustavo – ela chamou e o menino se aproximou. A loira sacudiu a blusa dele caiu um monte de pena e espuma – O que aconteceu Gustavo? – ela fala de forma séria.

Guga: Eu tava lutando com a dinda, acho que nos empolamos – ela olhou confusa pro filho.

Fat: Empolgamos? – ele concorda com a cabeça – Então agora você vai se empolgar no banheiro tomando banho, anda – ela tira a roupa dele e o manda pro banho.

Alice: Espera mamãe – a menina desce da cama e pega na mão do irmão – Desculpa? – ela olha pra ele e faz bico.

Guga: Desculpa também – ele faz o mesmo bico e a mesma cara que a irmã e eles se abraçam. Eu te, tu me?

Alice: Eu te também – ela sorri.

Fat: Tá lindo isso aqui, mas vamos pro banho se não ninguém vai ter festa – ela deixa Alice pra tomar banho depois por causa dos curativos – Eu espero que seu pai e Lia estejam arrumando tudo.

Depois de dar banho neles a loira arrumou os filhos e os deixou cheirosos deitados na cama dela vendo desenho. Lia tinha ido pra casa se arrumar e Bruno já estava pronto, tomou banho e se arrumou enquanto a loira cuidava das crianças. Depois a loira se arrumou e desceu as escadas.

Lavínia já estava a espera deles com Vilma, Olavo, Miranda, Mirela e Clara. Lavínia estava com um short saia jeans e uma blusa azul cheia de estrelas, todos estavam com alguma coisa de estrela, afinal era o tema da festa. Fatinha estava com um vestido tomara que caia azul marinho que ia ate a metade das coxas e nos pés uma rasteirinha. Bruno estava com uma calça jeans e uma blusa azul marinho com uns efeitos em branco como se fossem estrelas. Alice estava com os cabelos soltos e um vestido azul marinho com várias pontos brancos imitando estrelas e Gustavo estava igual ao pai. Exatamente igual, até um relógio igual Bruno havia comprado para o menino.

As crianças por estarem mais antenadas, mais falantes, se divertiam mais, então participaram de tudo na festa. Tiraram várias selfies com a tia Lavínia, brincaram com ela e Clara, Alice dançou Show das poderosas com ela e Bruno quase teve um treco quando viu a filha rebolar.

Bruno: Fatinha, quer mandar trocar essa música? Isso não é música de criança não – ele fala baixo para a loira em um canto da festa.

Fat: Se você continuar reclamando eu vou lá dançar com elas – ela o encara e ele segura na cintura dela de forma firme. – Se você quiser começo a dançar aqui mesmo – ela rebola nos braços dele e ele a encara segurando um sorriso.

Bruno: Você não me leva a sério né? – ele a encara segurando o sorriso.

Fat: Te levo mais do que a sério meu amor – ela continua rebolando e vira de costas pra ele tirando os cabelos do pescoço. Bruno sente o perfume dela e imediatamente seu corpo reage e ele a solta. Ela ouve ele respirar fundo e quando se vira vê Bruno apoiado com o rosto na parede tentando se acalmar.

Bruno: Pqp Fatinha, assim não dá – ele ia continuar a falar, mas Gustav chegou correndo e começou a puxá-lo e a puxar a mãe pelas mãos.

Guga: Campeonato de dança, as dindas tiraram tudo da sala e é meninas contra meninos – ele estava animado e os pais logo foram contagiados por aquela animação.

E assim a noite passou, em meio a risadas, danças, comidas, bolo, fotos, amigos, familiares, e muito amor e alegria. As crianças colocaram os adultos pra dançarem, Alice com sua amiga inseparável Bianca e Gustavo com seu amigo inseparável Pedro chamaram os pais, os dindos, os avós e até a avó Miranda, que foi disputada pelos meninos porque todos a queriam pela sua animação.

E mais uma vez aí está a prova de que o equilíbrio é o segredo, nada secreto, de uma relação. A loira e o moreno estão longe de serem perfeitos, mas são ideais um pro outro. A emoção e a razão. Nem sempre ela é só emoção e nem sempre ele é só razão. E com o amor, e apenas com o amor, que você é capaz de aceitar as diferenças e entende-las, como disse Olavo Bilac: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado e eu AMO esse poema *-* Beijos e não deixem de comentar :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "No Limite do Desejo - Segunda Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.