No Limite do Desejo - Segunda Temporada escrita por MariBelas


Capítulo 23
Capítulo 22 - Parte II - É tudo ou nada.


Notas iniciais do capítulo

ALOW LEITORAS LINDAS, estão aí ainda??? Espero que sim!!!

Muito obrigada pelos comentários, pelas mensagens privadas, pelas mensagens no twitter e por tanto carinho. Adoro muito vocês, de verdade.

Não deixem de comentar e pra quem tem twitter, me siga lá: @paivadorigon

E para quem ama Judrigo, vou postar uma one shot brevemente no tumblr: utopiasdemaribelas.tumblr.com

Acabados os recados, vamos ao que interessa!!!!! BOA LEITURA!



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Os olhares estavam conectados e um misto de emoções podia ser visto ali. Felicidade pelo dia que tiveram, nervosismo pelo que estava prestes a ser resolvido e tristeza por não saber qual seria o futuro deles. E de repente a decisão de toda uma vida, na verdade de toda uma família estava nessa conversa. Nessa única e talvez última conversa.

Bruno: Precisamos conversar – o moreno quebrou o silêncio que antes era reconfortante, mas agora incomodava tanto que chegava a sufocar.

Fat: É – ela suspira – chegou o momento que evitamos por três meses – ela o encara e senta no sofá olhando para as mãos.

Bruno: Não era pra ter sido assim, você sabe né? – ele senta ao lado dela, mas não próximo demais. A loira levanta o olhar e o encara séria.

Fat: Você quer dizer o que? Que a culpada disso tudo fui eu? Sinto muito Bruno, mas não acho que só aquele episódio tenha nos feito romper.

Bruno: Nós não rompemos exatamente.

Fat: Além do mais, você sabe que sempre fui ciumenta ela fala ignorando o comentário anterior dele - sempre fui impulsiva e geniosa, óbvio que eu ia achar que você estava tendo um caso. – ele riu com ar irônico.

Bruno: Ciúmes não é um problema numa relação desde que seja saudável e não que vire uma doença, uma possessão ou que vire uma acusação de traição, que foi o seu caso.

Fat: E o seu está em que nível mesmo Bruno? Só me lembra aqui. – ela falou de forma seca e até um pouco grosseira.

Bruno: Eu também preciso mudar Fatinha, não to dizendo que você é a única. Só que pra fazermos nosso casamento e nossa família dar certo, precisamos nos esforçar. – ele fala calmamente a encarando.

Fat: Você acredita que pode dar certo? – ela fala em um tom de voz mais ameno, percebendo que precisava controlar suas emoções, principalmente sua impulsividade.

Bruno: A única coisa que eu sei, sinceramente é que eu te amo demais – ela sorriu se sentindo esperançosa – para vê-la sofrer novamente ou para ficar perto de você sem poder te tocar. Nossa decisão de hoje vai ser eterna.

Fat: Não seja inflexível – ela faz bico e ele segura um sorriso. Ela olha nos olhos dele pegando em suas mãos. – Bruno, eu quero te pedir desculpas por ter me precipitado, por não ter te ouvido e principalmente por ter acusado o homem que sempre lutou por mim, que sempre esteve ao meu lado e que me ajudou a construir uma família. Não devia nunca ter te acusado de traição – ela abaixa a cabeça – eu sei disso, mas eu me vi sem chão ao ouvir a forma que você falou ao telefone com a sua chefe e nossa ela é muito gata, sem comparação. O ciúmes subiu a cabeça, mas eu realmente mudei e esper que possamos mudar mais juntos e pra melhor – ela levanta o olhar e encara um Bruno sorridente e com os olhos relaxados cheios de amor. Ela sorri.

Bruno: Você me machucou muito Fatinha, me quebrou em pedaços quando suspeitou de mim e principalmente quando me acusou, mas eu vi o quanto você mudou nesses meses. O quanto você se transformou numa mulher independente e segura de si apenas com 21 anos. E estou impressionado em como você está mais madura, estou muito orgulhoso de você. – ela sorriu e uma lágrima escapou de seus olhos. A verdade é que ela não sabia mais viver sem seu moreno, mas se a escolha dele fosse não estar mais com ela, a loira se obrigaria a seguir em frente.

Diante do silêncio a loira suspirou.

Bruno: E eu acredito em nós, acredito na nossa família e principalmente acredito no nosso amor. – ela sorri e segura a vontade de pular no colo dele e beijá-lo por inteiro. O moreno acaricia o rosto dela. – Vamos tentar juntos?

Fat: Não – ela tira as mãos de perto dele e o encara séria. Bruno franze a testa sem entender e deixa a mão que acaricia o rosto dela cair sobre o sofá. Ele não podia perde-la, Deus sabe como ele sofreu esses meses sem poder abraça-la. Beijá-la, dizer que a amava. De repente o coração dele se comprimiu e ele achou que fosse sufocar por estar prendendo a respiração. – Eu não quero tentar Bruno. – ele ficou boquiaberto sem entender nada e passou as mãos pelo cabelo. Estava prestes a fazer um interrogatório a ela, quando a loira levantou, se aproximou dele lentamente, levantou o rosto dele, e o encarou. – Eu quero e nós vamos conseguir. – ele sorriu soltando todo o ar que estava prendendo e ela sorriu em seguida percebendo o alívio dele.

Então ela sentiu ser puxada pela cintura e estava sentada no colo dele de frente com a cabeça enterrada em seu pescoço e sua cintura sendo envolvida por braços fortes que pareciam nunca mais querer soltá-la. E ela queria isso, que ele nunca mais a soltasse, que ele nunca mais largasse sua mão.

Bruno: Antes de nos beijarmos e fazermos amor loucamente, preciso te dizer uma coisa – ela o encara ainda no colo dele – Minha chefe é sim a maior gata – ela revira os olhos – e ainda por cima é nova e não, não tem como comparar você a ela. – a loira ficou indignada e já ia levantar do colo dele quando ele riu – Ciumenta. Não tem como comparar, porque simplesmente meus olhos sempre vão estar em você e meu coração sempre será todo seu.

Fat: Acho bom – ela dá um selinho nele e quando vai aprofundar o beijo ele se afasta – Ai chega de conversa moreno. – ele ri.

Bruno: Só mais uma coisa, vamos ter que dar um jeito nesse seu parceiro de dança da faculdade. Muita intimidade, mão boba, não vai rolar mais isso não – ele a encara confuso porque ela estava gargalhando. – O que você tá achando engraçado Maria de Fátima?

Fat: Ai, socorro, porque é mais fácil ele dar em cima de você do que de mim amor – ela continua rindo e ele a encara sem acreditar – Ele é gay moreno.

Bruno: E você me fez acreditar que ele estava dando em cima de você? É isso? – ela o encara com ar ingênuo e ele lança um olhar perigoso, quase ameaçador a ela – Sabe que vai arcar com as consequências né?! – ele sorri de forma maliciosa pra ela. Que devolve o sorriso com um ar sapeca, ela tenta levantar do colo dele, mas Bruno é mais rápido e a prende ali. – Não tem mais como você fugir loira, você é minha agora, para sempre. – ele segura a nuca dela e a beija de forma feroz quase selvagem. A loira sorri no meio do beijo e acompanha o ritmo de seu moreno insaciável.

As mãos começaram a passear pelo corpo um do outro. As de Bruno logo pararam nas coxas da loira, dando apertos enquanto ele descia os lábios pelo pescoço dela, ora dando beijos ora dando mordidas de leve. As mãos da loira acariciavam a nuca de seu moreno enquanto passeavam pelo cabelo e pelas costas dele. Com carícias ousadas e as mãos descontroladas, as blusas foram parar no chão rapidamente. Bruno arfou ao sentir Fatinha se mexer sobre a sua intimidade, ela o encarava e sorria provocadora mordendo o lábio.

Bruno: Você gosta de me deixar maluco né? – ele sorri e morde o queixo dela.

Fat: Eu? Claro que não amor, nem sei fazer isso – ela disse sapeca enquanto se mexia sobre o colo dele. Ao vê-lo fechar os olhos ela sorriu e começou a passar a unha pelo peitoral dele, depois deu beijos em vários locais e um mais forte no pescoço dele que com certeza deixaria marcas. Ela sorriu ao ver que ele se arrepiava a cada toque dela e de repente ela sentiu seu corpo cair sobre o sofá e sentiu beijos serem espalhados desde o seu pescoço até a barra de seu short. Ora eram beijos e ora mordidas fortes, mas que provocavam arrepios e gemidos baixos da loira. Quando Bruno desceu o seu short e passou as mãos pelo interior da coxa dela apertando e mordendo de leve, ela soltou um gemido mais alto e ele sorriu. O moreno tirou seu short e a encarou.

Bruno: Eu te amo minha gostosa.

Fat: Eu te amo meu delicinha – ela sorri, ele faz uma careta e encaixa seu corpo sobre o dela, ainda com as peças íntimas, e os dois gemem ao mesmo tempo pelo contato. – Amor, vamos lá pra cima.

Bruno: Então troca esse apelido – ele pressiona mais sua intimidade na dela para tortura-la, claro que ele estava tendo que se controlar também, por isso suas mãos estavam segurando firme o cabelo dela enquanto ele deslizava sobre o corpo da loira. Ela estava se contorcendo de prazer e mantinha os olhos fechados enquanto mordia o lábio para segurar o gemido.

Fat: Eu te amo meu gostoso, agora vamos com isso que eu não to aguentando– ela fala ofegante e crava as unhas no ombro dele e ele pôde sentir que ali ficaria marcado e doeria depois. Então ele a pegou no colo e subiu as escadas correndo para o quarto.

Agora eles teriam uma noite de amor e no quarto deles, que era como sempre tinha que ser. Ele tirou a roupa íntima dos dois, colocou o preservativo e voltou a encaixar os corpos abafando o gemido dele e da loira com um beijo. Um beijo com desejo, amor, fogo, saudade, é a saudade ainda estava li. Afinal, foram três meses. E assim eles se uniram, em um ritmo perfeito, com um beijo perfeito e no final quando estavam chegando ao ápice, Bruno deixou sua marca no ombro da loira. Um beijo/chupão bem dado, retribuindo as unhas dela em seu ombro.

Depois que chegaram ao ápice, a loira primeiro e ele logo em seguida, o moreno puxou sua loira para deitar a cabeça em seu peitoral enquanto lhe fazia carinhos no cabelo. Eles ainda estavam cansados, por isso acabaram adormecendo, mas por pouco tempo, pois mal fecharam os olhos ouviram os choros dos filhos ao longe. Eles levantaram, a loira colocou sua calcinha e uma blusa do moreno e ele colocou sua cueca e um short e depois foram acudir os filhos.

As crianças estavam com a corda toda e já estava tarde, então eles ficaram pelo quarto mesmo brincando de contar histórias e com os brinquedos que estavam por ali. Os bebes gargalhavam e davam beijos babados nos pais, parecia, e eles sabiam na verdade, que os pais estavam juntos novamente e com mais amor do que antes, se é que isso era possível.

15 de dezembro – Aniversário Lavínia – 8 anos

Como Lavínia já tinha conseguido ganhar o que tanto queria, um iphone, ela não teria uma festa. Vilma e Olavo fizeram um bolinho pra ela em casa mesmo, chamaram apenas os familiares e ela teve direito a chamar duas amigas. A menina era até popularzinha no colégio, mas considerava poucos amigos mesmo, então chamou Beatriz sua melhor amiga e Caio, seu amigo inseparável.

Bruno: Você não acha que esse Caio tá muito grudado na Lavínia não? – ele falava isso pela décima vez na mesma noite. Agora estavam sentados de mãos dadas conversando com Lia, Dinho, Mirela e Miranda.

Fat: Amor, acho que é a vigésima vez que você fala isso, eles só tem oito anos, e não estão fazendo nada de demais – ela suspira e dá um selinho no moreno.

Bruno: Alice não vai ficar de mãos dadas com alguém aos oito anos não – a loira ri e balança a cabeça negativamente.

Dinho: Se puxar a Fatinha meu querido amigo, ela vai estar mais do que de mãos dadas aos oito anos. – a loira e Lia riem e Bruno olha pra mulher indignado.

Fat: É brincadeira dele amor, mas de verdade eu dei meu primeiro beijo aos 12 eu acho, então se nossa filha puxar a mim, digamos que será um pouco precoce? – ela sorri inocentemente.

Miranda: Se querem saber, pela carinha da Alice ela vai ser pior que você amor de vó – elas riem e Bruno passa as mãos pelo cabelo, sinal de nervosismo bem característico do moreno.

Bruno olha sua filha ressonando tranquilamente no colo de Mirela e Gustavo no colo de Miranda.

Bruno: Preciso de outra bebida, um momento – ele se levanta e todos riem ao constatar onde ele estava indo.

O moreno simplesmente tinha ido até Lavínia e separado Caio da menina. Óbvio que a garota cruzou os braços e veio a passos firmes reclamar com a irmã.

Lavínia: Olha o que o seu marido está fazendo irmã, dá um jeito nisso – ela coloca a mão na cintura e bate um pé no chão.

Fat: Ele só está com ciúmes de você pirralha, você á princesinha dele – sorri tentando acalmar a fera. Sabia o quanto a irmã podia ser geniosa, que nem ela.

Lavínia: Ele está perguntando quais são as intenções do Caio comigo, como assim intenções irmã? Nós temos apenas oito anos, o máximo que eu faço é dar as mãos a ele e uns estalinhos de vez em quando – Bruno que estava voltando para próximo deles ouviu essa última parte e deu meia volta para ir ao encontro do garoto novamente. A loira então levantou e se meteu no caminho levando seu moreno pra dançar bem longe da irmã.

Por dentro a loira ria de toda situação e imaginava quando fosse Alice, como ele reagiria? Mas ela tinha um palpite: vai ser bem pior.

O resto da festa correu tranquila, ainda mais depois de Bruno descobrir que os estalinhos era o nome que eles davam para beijo demorado na bochecha. Ah como ele suspirou aliviado. E assim que Alice acordou, ele a pegou no colo e começou a conversar com a menina seriamente sobre como não dar trela para os garotos, como eles eram safados e tal e a menina apenas franzia a testa e batia com o brinquedo no rosto do pai. A loira apenas observava tudo e ria, os padrinhos da garota idem.

Os dias passaram e o Natal chegou, a loira estava ansiosa por essa data, pois as crianças já falavam algumas palavras e já entendiam algumas coisas. Então ela resolveu que Bruno se vestiria de Papai Noel, claro que ele resmungou, mas acabou aceitando. Tudo pela alegria dos filhos.

Estavam todos da família na casa de Miranda, sentados no sofá e as crianças no chão: Alice, Gustavo, Clara e Lavínia, quando Bruno entrou pela varanda vestido de papai noel segurando um saco vermelho enorme. Clara saiu correndo para agarrá-lo e por imitação os menores fizeram o mesmo. Fatinha sorria bestamente filmando tudo e Bruno teve que se controlar pra não deixar a emoção fluir o suficiente e estragar tudo. Depois de entregar os presentes, de todos rirem dele rolando no chão com as crianças, inclusive Lavínia que acabou não resistindo. Depois de quase duas horas entretendo as crianças ele se despediu, mas antes Fatinha disse que tinha um pedido especial para o papai noel.

A loira se aproxima de onde Bruno estava sentado e senta no colo dele de lado. Miranda ria com as loucuras da neta, enquanto Vilma ficava mais branca que a neve.

Fat: Quero pedir uma coisa papai noel, posso? – o moreno da barba branca responde afirmativamente com a cabeça e ela baixou o tom de voz sussurrando no ouvido dele – quero muito amor nesse natal.

Bruno/Papai Noel: Mas você já está tendo minha querida. – ela sorri e sussurra novamente.

Fat: Você não entendeu papai noel, quero muito amor nesse natal na cama, a noite inteira – ela pisca pra ele – inclusive já ganhei de presente uma lingerie vermelha de mamãe noel – ela sorri da cara do moreno e levanta do colo dele – Tchau papai noel. – acena pra ele e vai brincar com os filhos.

Bruno tossiu um pouco, e depois se recompôs se despedindo das crianças. Pelo visto a noite deles seria mais longa do que a de todos os outros e eles não reclamariam nenhum pouco disso, nem a agente né? Afinal, o casal Brutinha está de volta e espero eu que agora seja pra sempre.


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Notas finais do capítulo

Podem me amar e me agradecer por ter retornado com eles, hahahahahaa brinks. Espero que tenham gostado e agora vamos correr pra essas crianças crescerem. Beijos amrecos!!!



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