No Limite do Desejo - Segunda Temporada escrita por MariBelas


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

CHEGUEEEEEEEEEEEEEEY!!!! Esse capítulo me deixou exausta, sendo sincera gente, mas espero que vocês gostem, de verdade. E preciso agradecer por todos os comentários aqui e no twitter, preciso agradecer também pela paciência de vocês comigo em esperar tanto pelo capítulo.

Sou muito grata ao carinho de vocês, lindas, lindas e lindas *--* Desculpem pelos erros, fiquei nervosa pra postar logo :O hahahahaha Beijos e divirtam-se!!!!



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LEIAM A NOTA FINAL, PLEASE. NOTA FINAL.

Bruno respirou fundo várias vezes e ficou repetindo mentalmente que ele não podia estragar a noite da loira e que ela agora, infelizmente, não devia satisfações a ele. Então ele encostou na porta da área que dava pra sala, que estava completamente diferente com os móveis encostados na parede, e ficou observando a cena com cara de poucos amigos e bebendo. Ele estava distraído até que sentiu alguém tampar seus olhos.

Michele: Quero ver se adivinha quem é – ela fala próximo ao ouvido dele e ele ri virando de frente pra ela.

Bruno: Uau chefe, você está gata – ele pega a mão dela e a vira.

Michele: Muito obrigada, mas você estragou a brincadeira. É pra falar sem olhar, seu mala – dá um tapa no ombro dele.

Fatinha que estava dançando parou ao ver aquela cena, pensou em ir lá dar ataque, mas lembrou que pra tê-lo realmente de volta ela precisava se controlar e ser mais madura. E isso era bom até pra ela, que não passava por barraqueira na própria festa. Então ela fez o que podia.

Fat: Coreografia pessoal – ela soltou os cabelos com ajuda de Lia e colocou a música “Na batida” da Anitta. De tanto ver os dvds da cantora de funk com a irmã ela aprendeu, e ela não estava tão longe de ser uma adolescente vai.

Os amigos dela gritaram e ela conseguiu o que queria, atraiu atenção de Bruno pra ela. Então os olhos se encontraram e ela sussurrou lentamente sustentando o olhar dele: observa e baba. Ele riu com a provocação dela e quando ia responder a música começou a tocar e as amigas começaram a se ajeitar pra fazer a coreografia, inclusive Lia que a essa altura (meia noite) já estava mais pra lá do que pra cá e dançando tudo.

Estava na cara pra quem quisesse enxergar, até pra quem não quisesse na verdade, que a loira estava dançando para uma pessoa: Bruno. O olhar era pra ele, os movimentos sensuais, os quadradinhos, as reboladas até o chão, tudo pra ele e isso o estava enlouquecendo. Ele tentava sorrir para não mostrar o quanto estava tenso e se controlando. Até que uma hora a música mudou e ele agradeceu mentalmente, mais alguns minutos e ele explodiria. Agora o ritmo era sertanejo e o mesmo amigo que dançou funk com ela a chamou para dançar sertanejo. Bruno não estava acreditando, aquele cara era pior que mosca de padaria, era o que ele pensava.

O rapaz colou o corpo no dela a segurando firme pela cintura e assim eles dançaram, trocando palavras no ouvido e agarradinhos. Bruno sacudiu a cabeça para se livrar dos impulsos que passavam pela sua mente, tentou prestar atenção no que Michele, Rasta e Nélio falavam, mas sempre observando a loira. Ele estava se saindo muito bem no auto controle quando viu a mão do rapaz começar a descer e ameaçar a ir pra bunda da loira, aí era demais pra ele. Bruno largou o copo na mão do amigo e foi em direção a sua loira, assim que estava chegando próximo a ela, Ana brotou na sua frente o chamando para dançar e ele acabou aceitando, pelo menos estaria de perto caso precisasse socar o amigo de Fatinha.

Claro que isso não passou despercebido pela loira e ela ficou encarando os dois enquanto dançava. E Bruno a encarava de volta. A tensão só passou quando a música trocou novamente para uma eletrônica. As horas foram passando, as pessoas ficando mais bêbadas e cansadas, quando deu umas 4:00 eles cantaram parabéns e a loira acabou com a cara enfiada no bolo graças a sua amiga bêbada Lia Martins.

Ela levou numa boa, mas não deixou por menos e jogou bolo na amiga que revidou só que acertou em um convidado e a guerra de bolo começou. Fatinha aproveitou que todos estavam distraídos rindo e jogando bolo e foi lavar o rosto no banheiro, só não percebeu que alguém a seguia. Ela estava lavando o rosto e quando estava enxugando na toalha sentiu braços envolverem sua cintura e a virarem de frente. Já estava preparada pra se debater quando viu quem era.

Fat: É proibido prender a aniversariante no banheiro você sabia? – ela diz olhando pra porta que estava fechada.

Bruno: Acontece que eu não consegui um minuto a sós com a aniversariante desde cedo e agora que consegui quero aproveitar bastante. – ele aperta a cintura dela e automaticamente a loira se inclina pra beijá-lo. – Ainda não – ele se afasta e ela o olha confuso – Primeiro quero saber quem é aquele babaca que está dançando o tempo inteiro com você? – a loira ri.

Fat: Não tem nenhum babaca Bruno, ele é um amor de pessoa– ela passa a mão pelo cabelo jogando para o lado. Bruno a solta e se afasta, ao perceber ela se aproxima puxando ele pela camisa. – Tá com ciúmes moreno? – ela morde o lábio dele de leve.

Bruno: Me nego a responder isso Fatinha, agora dá licença que vou liberar a aniversariante. – ela se afasta estendendo as mãos no alto e ele abre a porta.

Assim que ele sai, ela se pega rindo da situação, ah se ele soubesse que o amigo dela gostava da mesma fruta que ela. Ou seja, que ele ia preferir o Bruno a ela. Quando a loira ia sair do banheiro Dinho entra carregando Lia que estava prestes a vomitar e falava coisas desconexas. Ela então ajudou o amigo a cuidar da marrentinha e depois a leva-la pro quarto.

Lia: Você me ama Fatinha? – ela estava perguntando isso a cinco minutos – Me responde – ela segurou o rosto da loira que estava enfiando a amiga embaixo do chuveiro – Fala comigo, fala – ela faz bico e encara a amiga. Fatinha estava segurando o riso.

Fat: Eu já disse que sim Lia, agora vamos tomar banho?

Lia: Não quero tomar banho, quero dançar mais – ela empurra a loira e sai correndo indo em direção ao corredor, mas Dinho estava na porta esperando e ajuda Fatinha a levar a amiga de calcinha e sutiã de volta pro chuveiro.

Fat: Você dá mais trabalho que eu hein? – Dinho concorda com a cabeça.

Depois de responderem a mil perguntas iguais de Lia, todas sobre amor, eles conseguem secá-la, colocar um pijama nela, dar um remédio pra dor de cabeça e enjoo e coloca-la pra dormir.

Fat: Você quer dormir aí com ela? Eu durmo no quarto da Lavínia.

Dinho: Quero sim loira, não vou fingir que não, essa maluca tá pior que eu. – os dois riem – Capaz dela sair assim lá pra baixo e acabar com a festa.

Fat: Vou pegar uma roupa do Bruno pra você. – a loira vai até o guarda-roupa e pega as últimas peças de roupa que ficaram do moreno ali no quaro, peças essas que ela escondeu. – Cuida bem dela tá? E qualquer coisa pode me chamar, me preocupo demais com essa marrentinha amada – ela sorri dá um beijo no amigo que beija sua cabeça e depois dá um beijo na amiga descendo as escadas.

Quando ela chegou lá embaixo várias pessoas vieram se despedir que já estavam mais pra lá do que pra cá e porque já estava tarde. Cinco horas não era hora de estar na casa dos ouros. Só restou lá embaixo Bruno, Rasta , Nélio, Fatinha e o amigo gay, que se chamava Pedro.

Pedro e Fatinha estavam dançando ainda e os outros sentados na área externa bebendo e conversando. Quando deu seis horas, Pedro resolveu ir embora e Rasta e Nélio também.

Fat: Meninos vocês podem dar uma carona para meu amigo? – ela sorri de forma fofa para eles e claro que na hora Rasta e Nélio concordam – Obrigada meninos – ela dá um beijo demorado na bochecha de cada um e os abraça – Pe quando chegar em casa, me manda msg. – ela beija o amigo demoradamente na bochecha e ele beija testa dela demorado.

Pedro: Amei sua festa linda, e pode deixar que te aviso. Obrigada por tudo mi amore – ele beija mais uma vez a testa dela sob os olhares de Bruno.

Depois que todos se despediram Bruno e Fatinha entraram em casa. Ele foi recolher as latas de cerveja da área externa da casa e ela ligou o som e um funk começou a tocar. Ela então aproveitou que estava sozinha, tirou as sandálias e começou a dançar sensualmente. Ela estava de costas para a porta da varanda e não reparou que Bruno a observava. Só notou sua presença quando virou rebolando e os olhos se encontraram.

Assim que a loira viu o desejo totalmente escancarado nos olhos de Bruno não podia perder a oportunidade de provocá-lo. Ela foi se aproximando dele e a música trocou passando por um funk que não poderia ser mais propício, ela teve até vontade de rir porque o destino resolveu que a ajudaria. Assim que ela chegou perto dele encarando seus olhos, se encostou nele e continuou rebolando sussurrando com

Fat: Hoje eu tenho uma proposta a gente se embola e perde a linha a noite toda... – ela morde o lábio inferior dele com um sorriso malicioso preso nos lábios e Bruno fecha os olhos tentando se controlar, ela sorri do ato dele virando de costas e começando a rebolar lentamente junto ao corpo dele segurando os cabelos deixando a mostra sua nuca. Bruno que já tinha aberto os olhos respirou fundo e passou as mãos pelos cabelos.

Bruno: Fatinha não provoca, não sei por quanto tempo mais vou aguentar e não quero me arrepender e nem quero que você se arrependa – ela se virou de novo e sorrindo cantarolou novamente com os lábios próximos do dele.

Fat: Hoje você não escapa, hoje vem que a nossa festa é hoje eu to querendo te pegar gostoso – ela sorri de forma maliciosa e começa a passar a unha no peitoral dele por baixo da blusa.

Bruno fechou os olhos e respirou fundo passando as mãos pelos cabelos. Ele já tinha largado o saco que estava segurando, mas não se permitia encostar em Fatinha porque ele sabia que se tocasse nela não ia conseguir se controlar. Ela viu o quanto ele estava tentando se controlar e se afastou um pouco dele, ele pôde respirar normalmente agradecendo por ela ter desistido, mas ao mesmo tempo frustrado porque ele estava gostando do contato. Mas assim que abriu os olhos viu que ela não tinha desistido e sim que ela estava arrumando outra forma de enlouquecê-lo.

Fat: Já que você não vai ceder aos meus encantos, vem dançar comigo pelo menos então – ela o encara fazendo bico e ele olha para o lado passando as mãos no cabelo.

Bruno: Não sei se é uma boa ideia Fatinha –ele a encara sério.

Fat: É só dançar, poxa, é meu aniversário e você não dançou comigo a noite toda – ela fez um bico e uma cara de menina levada que ele riu e acabou cedendo. Ela então o puxou pela camisa e assim que eles colaram seus corpos de frente, ela sussurrou no ouvido dele: Só não posso prometer que vou me comportar – ele riu e ela mordeu a orelha dele.

Bruno sabia que tinha tomado a decisão errada, sabia que não ia resistir a ela, sabia perfeitamente onde eles terminariam aquela dança. E talvez, justamente por saber disso que ele resolveu ceder a ela. E talvez, só talvez, essa fosse realmente a escolha certa.

A loira voltou a música e encarou Bruno, então ela começou a rebolar na batida da música e colocou uma mão na nuca dele fazendo suas testas se encostarem. O moreno depois de um tempo tentando se controlar começou a rebolar junto com ela. Os corpos estavam colados, pareciam um só, e por um momento esqueceram todos os problemas atuais e relembraram os velhos tempos, em que dançavam juntos e se tocavam sem pudor algum. Vendo que seu moreno ainda estava relutante a loira virou de costas e rebolou devagar até o chão e com o corpo encostando no dele. Bruno arfou e a segurou pela cintura a virando pra ele.

Bruno: Qual o propósito disso tudo Fatinha? Você vai me deixar louco desse jeito – ele falou apertando a cintura dela encostando sua testa na dela de olhos fechados.

Fat: Até na hora de tensão sexual você fala palavras certas e complicadas – ela ri – O propósito disso moreno – ele abre os olhos e a encara, ela roça os lábios no dele – é esquecer tudo e se entregar, pelo menos por hoje.

Bruno: Você sabe que podemos nos arrepender depois né?!

Fat: Por isso que precisamos fazer valer a pena – ela o encara e impulsiona seu corpo contra o dele sentindo toda excitação que ela lhe causara. Diante do silêncio dele ela arranhou a nuca dele e mordeu seu lábio inferior o puxando – E aí moreno, cê topa? – ele não responde com palavras, simplesmente a puxa pela nuca e a beija.

Talvez por não esperar um beijo tão cheio de desejo, quase selvagem, a loira se desequilibrou e demorou um tempo para ceder espaço a língua de seu moreno. Mas assim que ela recobrou o equilíbrio e sentiu o gosto que tanto ansiava por sentir, ela o puxou pra mais perto como se pudessem ficar mais colados. O beijo ficou mais intenso e Bruno perdeu completamente o controle que vinha mantendo e começou a espalhar beijos e mordidas pelo pescoço e pelos ombros da loira que agora estavam sendo descobertos por ele.

Fat: Ainda não Bruno – ela fala ofegante de olhos fechados e ele a encara confuso.

Bruno: Você desistiu? – ele para de sua mão que estava abaixando a alça do vestido dela.

Por um momento ele teve medo, porque ele não queria que ela parasse, agora ele queria ir até o fim. O desejo, a saudade e o amor por tanto tempo aprisionados queriam se libertar a qualquer custo.

Fat: Jamais, quero é ir devagar, estender esse momento o máximo que pudermos – então ele sorriu e ela o seguiu. E eles voltaram a dançar.

Eles dançaram mais duas músicas e agora Fatinha estava colada junto ao corpo de Bruno de costas pra ele, a mão dele estava em sua coxa apertando e deixando algumas marcas e a boca estava passeando entre o pescoço e os ombros dela, dando beijos e mordidas no local. A loira estava segurando o cabelo enquanto rebolava deixando sua nuca a mostra. De repente ela se virou e o encarou se afastando um pouco dele.

Bruno a olhou confuso e ela sorriu enquanto rebolava e tirava a camisa dele. Assim que a peça foi parar no chão ela começou a passar as mãos e as unhas em seu peitoral. Sem aguentar mais ele a puxou de volta para perto dele e a beijou. Enquanto as línguas balavam em perfeita sintonia, Bruno foi direcionando Fatinha para a parede da sala. Assim que sentiu o corpo encostar na parede ela arfou e enlaçou suas pernas na cintura dele. Bruno a segurou e logo aproveitou para passear as mãos pelas pernas dela dando beijos e depois apertões de leve. E logo o vestido dela estava na sua barriga, então ele começou a espalhar beijos pela barriga dela e ela soltou um gemido baixo impulsionando seu quadril contra a intimidade dele. E o gemido dela foi respondido pelo dele.

Fat: Vamos subir Bruno, rápido – ele riu do desespero dela e a segurou a beijando indo em direção as escadas.

Eles estavam se beijando e tão envolvidos em trocar carícias que não reparam que entraram no quarto errado. Fatinha só reparou quando viu lia adormecida na cama.

Fat: Quarto errado Bruno, volta, volta – ela segura o riso pela situação e eles vão para o quarto de hóspedes, que era o do moreno agora. Ele então senta na cama com ela em seu colo rindo. Ela para por um momento e olha nos olhos dele – Eu desejei tanto que esse momento acontecesse – ela sorriu de forma sincera e ele respondeu com o mesmo sorriso.

Bruno: Eu também minha loira, eu também – ele acariciou o rosto dela – Mas ainda precisamos resolver algumas coisas né, você sabe – ela afirma com a cabeça e ele coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha dela a beijando em seguida. Mas dessa vez de forma suave, delicada, com todo o amor que ele sentia por ela

Eles pararam o beijo quando o ar lhes fez falta e a loira olhou nos olhos dele sussurrando um “eu te amo” e tirou o vestido lentamente pela cabeça deixando a mostra seus seios e ela pode sentir a animação de Bruno crescer embaixo dela e o ouviu arfar.

Bruno: Eu também te amo minha loira – ele sorri e espalha beijos pelo colo dela, pelos seios e depois beija os lábios dela dando mordidas de leve.

As mãos de Bruno começam a passear pelo corpo dela, dando apertões de leve em pontos estratégicos e ela começou a se mexer no colo dele impulsionando sua intimidade contra dele e só assim percebeu que ele ainda estava de calça jeans.

Ela então se levantou se separando do beijo dele e o empurrou na cama.

Primeiro ele se assustou, mas depois compreendeu o que ela queria: dominar toda a situação. Então ela retirou os sapatos e a calça dele e sentou no final da barriga dele. Então passou as unhas lentamente pelo peitoral dele espalhando beijos pelo local, quando ela se mexeu sobre a intimidade dele pra se ajeitar, os dois soltaram um gemido de prazer juntos e ele sem aguentar mais deitou sobre ela na cama. Eles trocaram mais um beijo cheio de saudade e ele retirou a peça íntima dela e dele que os impedia de virarem um só. Ela arfou ao sentir a intimidade dele se encaixar perfeitamente na dela e ser retirada novamente para ser colocado o preservativo.

Fat: Anda logo meu moreno – ela mordia os lábios segurando todo seu desejo por ele, ele sorriu e a beijou lentamente enquanto encaixava seu corpo no dela.

A impressão que os dois tinha é de que era tudo novo, como se fosse a primeira vez de ambos, pois sentiam como se estivessem se redescobrindo. E de uma certa forma era um misto de tudo isso, pois ficaram muito tempo sem contato um com outro e agora estavam ali entregues e unidos como se fossem apenas um. E engana-se quem pensa que era apenas sexo, nunca entre Brutinha seria apenas sexo, com o casal Brutinha sempre seria amor.

Em um ritmo perfeito e os dois chegaram ao ápice juntos. Extasiados, cansados, felizes, exaustos, com esse misto de sentimentos eles adormeceram. Ela com a cabeça no peito dele e ele revezando entre acariciar e beijar os cabelos dela. E assim que sempre devia ser. Era assim que estava escrito para o casal Brutinha ser. Não era? Mas quem disse que a realidade não vem bater a porta e acordar a gente pra encarar todos nossos problemas?

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E foi isso que aconteceu no mesmo dia, afinal quem mandou eles irem dormir sete da manhã como se não fossem pais e tivessem responsabilidades? A volta a realidade deles foi por volta de 10:00 quando o telefone tocava pela milésima vez incessantemente e as batidas na porta estavam mais frequentes e altas.

A loira se espreguiçou e sentiu o braço de Bruno em sua cintura, ela sorriu ao constatar onde estava e principalmente que nada tinha sido um sonho. Ela tentou sair dali sem acordá-lo pra ver que furacão que estava passando pela sua casa, mas assim que ela se mexeu sentiu ele a puxar mais pra si e sorriu.

Fat: Moreno temos que levantar, a realidade infelizmente nos chama – ele faz uma cara feia e abre os olhos a encarando. Era visível o cansaço, a ressaca e a felicidade que estavam naqueles olhos.

Bruno: Não fala isso, nosso filhos são nossa maior felicidade – ele acaricia o rosto dela e ela sorri dando um selinho nele.

Fat: Verdade, o que seria de mim sem você? – ela acaricia o peitoral dele.

Bruno: A mesma mulher linda, maravilhosa e encantadora pela qual eu me apaixonei – ela sorri boba e dá vários selinhos nele.

Fat: Como você está romântico hoje – ela ri – Por que será hein? – o romantismo do casal é interrompido por novas batidas na porta e pela voz de Dinho gritando e Lia mandando ele falar baixo. Os dois riem, esse era outro casal que vivia entre tapas e beijos, mas se amavam mais que tudo.

A loira levantou finalmente da cama e vestiu sua calcinha e uma blusa de Bruno. Assim que ele a viu levantar soltou um “fiu fiu” pra ela.

Fat: Se cobre ô romântico que a dona Lia tá de ressaca, mas continua tarada – ele se cobre com lençol e ela abre a porta.

Lia: Porra até que enfim, sua mãe tá aí embaixo caralho e eu não aguento mais ouvir ela reclamando do estado da casa e de outras coisas que minha cabeça não permite absorver.

Dinho: Fora que tivemos que trancá-la lá embaixo praticamente – ele revira os olhos.

Lia: Peraí, Bruno você tá pelado? – ela espia por cima de Fatinha – Que maravilha – Dinho a empurra pelo ombro – Ué, estou apenas apreciando a paisagem, posso entrar?

Fat: Não, vamos descer querida, vamos – ela ri e empurra Lia pra fora

Lia: Você vai encarar sua mãe assim? Com a blusa do Bruno e uma calcinha? – a loira corou de vergonha – Ela vai no mínimo chamou o conselho tutelar – Fatinha revira os olhos e vai pro quarto tomar um banho rápido e botar outra roupa.

Ela tomou um banho correndo lavando os cabelos e droga, estava irritada por isso, pois não podia se permitir ficar ali relembrando da manhã maravilhosa que teve com Bruno.

Depois que ela se sentiu limpa, colocou um short e uma regata e desceu as escadas penteando o cabelo. Assim que ela viu seus filhos todo seu cansaço sumiu e deu lugar a felicidade. Alice e Gustavo desceram correndo do colo da avó e se jogaram no colo da mãe.

Fat: Amores de mãe, que saudade que eu estava – ela abraçou os filhos e os encheu de beijo.

Bruno desceu logo depois de banho tomado também e algo estava diferente nos dois e claro que apenas Lavínia, o casal de amigos e Miranda notaram. Vilma sempre entendia e sabia de tudo por último. E Olavo fingia que não sabia de nada apenas para acompanhar a esposa. A tarde passou correndo e a loira tentou se manter de olhos abertos para aguentar o pique dos pequeninos. Sua sorte e de Bruno era que Lia e Dinho estavam mais descansados e ficaram com as crianças pra eles descansarem, juntos no quarto de hóspedes. A casa foi limpa graças a Salete que sua avó contatou para ajudar, o que claro gerou discussão com Vilma, mas que foi contornada por Miranda, afinal ela quem mandava em tudo mesmo. A noite Lia e Dinho se despediram com gracinhas.

Lia: Beijos casal Brutinha, depois quero saber de tudo amiga – ela sorri de forma maliciosa pra Fat que revira os olhos.

Fat: Tchau sua tarada – ela ri e abraça a amiga – Obrigada por tudo – elas se despedem e o casal Lidinho vai embora deixando o casal Brutinha sozinhos, em pleno sábado com as crianças dormindo e a saudade a flor da pele.

Mas engana-se quem acha que eles vão se beijar e terminar na cama novamente. Eles sabiam que a hora da conversa e da decisão tinha chegado e notaram que ambos pensavam a mesma coisa quando os olhos se encontraram. Só Deus sabe o quanto eles adiaram esse momento durante o dia, fingindo dormir só pra ficar mais um tempo nos braços do outro durante a tarde, brincando com as crianças, conversando com os amigos, eles tentaram prolongar o máximo aquela felicidade que estavam vivendo, mas uma hora a porta vai bater, a campainha vai tocar, e a realidade vai pular na sua frente com todos os problemas para serem resolvidos. E por mais que cause dor, cause pânico, cause danos e destrua laços a decisão precisa ser tomada. E eles sabiam que dessa vez era pra sempre. Porque estavam maduros, porque se amavam demais para suportar outro sofrimento desse e principalmente porque precisavam pensar no melhor pros filhos. Agora era tudo ou nada.


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Notas finais do capítulo

Então lindas, resolvi dividir esse capítulo porque acho que a conversa definitiva merece um capítulo só pra ela, porque vai ser muito importante pro destino deles e da história. É tudo ou nada. Beijos, comentem e espero que tenham gostado amorecos *-*



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