Metade Completa – Capítulo Cinco: Você tá escutando muito música brasileira né Mary Alice?!

Rosalie Point Of View.

Fomos até a pizzaria no carro da Bells (todo mundo estava de carro, mas ela insistiu muito), sentamos em uma mesa bem afastada e pedimos uma pizza de frango com catupiry (n/a: Não sei se esse tipo de pizza existe nos EUA, mas finjam que tem tá?) enquanto a pizza não chegava ficamos conversando:
— E qual era a surpresa do Emmett para você dona Rosalie? – as meninas perguntaram com um sorriso maroto nos lábios.
— A noiva dele Kate Denali. – eu disse desanimada e elas ficaram surpresas.
— Como aquele filho da mãe foi fazer isso com você? – falou Bells irritada.
— Que nojento! Vou dar uns tabefes nele viu? – disse Alie furiosa.
Eu não dizia nada estava tão triste porque sempre amei o Emmett e ele vem e faz isso comigo, mas eu não tinha o direito de reclamar, pois ele não era minha propriedade e eu nunca tinha me declarado para ele. Algumas lágrimas caíram de meu rosto e eu as enxuguei rapidamente.
— Ai amiga, eu lamento por você. – disse Bells sorrindo de canto e eu dei um sorriso sem mostrar os dentes.
— Agora bola pra frente gata! Quem sabe qualquer dia desses a gente vai a uma balada curtir? Porque pra frente é que se anda e pra trás só foto antiga. – disse Alie animada.
— Você tá escutando muita música brasileira né Mary Alice?! – fala Bells e eu solto um risinho pelo nariz.
A pizza chegou e nós comíamos enquanto conversávamos animadas, depois pagamos a conta e voltamos pro hospital, coloquei o jaleco branco e fiquei em minha sala pensando na vida.

Emmett Point Of View.

Bem, sobre hoje á tarde não sei se fiz o certo levando a Kate para conhecer a Rose, senti que ficou aquele clima pesado sabe?! Mas se acontecer alguma coisa a culpa é minha, pois eu que tomei a iniciativa, estava sentando no sofá pensando até que fui tirado de meus devaneios por um ser ruivo de nome Victoria:
— Que, que tá pegando Emm? – fala certa ruiva se sentando ao meu lado.
— Nada não Vic. – falo e ela suspira.
— Maninho eu te conheço ok? O que houve? – ela insiste e eu dou um longo suspiro.
— Eu levei a Kate para conhecer a Rose, mas não sei se foi o certo estou me sentindo um cachorro sei lá estou me sentindo culpado. – falo e Vic me olha parecendo entender.
— Lógico Emm, a Rose sempre gostou de você e você faz isso com ela? Sem ofensas, mas é pura sacanagem! – ela fala revirando os olhos.
— Vic você acha que a Rose gosta de mim? Nem nos meus sonhos o.k? Faz mais de cinco anos que não a vejo como ela ainda manteria um sentimento por mim a não ser a saudade?! – falo com um ar irônico.
— Deixe de ser tolo Emmett! Poxa realmente tem certas coisas sobre o amor que você nem faz ideia! – Vic fala subindo as escadas.
— EI VICTORIA! VOLTA AQUI! O QUE VOCÊ QUIS DIZER COM ISSO? – berro, mas ela consequentemente não escuta.
— Droga! Por que você é tão idiota Emmett Cullen?! – indago aborrecido.
Bufei e liguei a TV para ver se “esquecia” dos meus problemas.

Rosalie Point Of View.

Estava caminhando pelos corredores em busca da sala 509 no 18º andar, pois a Bells me informou que os enfermeiros me chamaram lá por causa do paciente de ontem, quando achei a sala bati na porta e entrei com a prancheta em minhas mãos:
— Olá err...Boa Noite!? – falo tímida.
— Olá Doutora... – cumprimenta uma senhora de uns 54 anos fazendo menção para que eu dissesse meu nome.
— Rosalie. Rosalie Hale. – digo e a senhora sorri docemente. — Bom vim ver como o meu paciente... – olhei para a prancheta e vi escrito “Tony Scott Palvin”. — Tony Palvin estava. Bom, quando ele acordou ele disse exatamente o que...?!
— Meu neto ele só se queixou de um pequeno incômodo no peito. – ela falou colocando a mão onde ele devia estar sentindo o incômodo. — E da comida do hospital apenas isso.
Ri baixinho e anotei o relato em minha prancheta:
— Quanto ao incômodo por causa do marca passo creio que alguns dias ele se acostumará. – digo sorrindo.
— Ahn, claro! Obrigada por vim aqui doutora Rosalie, tem tantos profissionais que nem se importam. – ela fala segurando minhas mãos.
— Eu só faço o meu trabalho como deve ser feito senhora.
— A propósito mocinha eu me chamo Carla Palvin e, por favor, não me chame de senhora, eu permito você. – Carla pede e eu assinto.
— Bem, eu vou indo o.k.? Qualquer coisa você pode me chamar ou pedir para me chamarem. – digo e ela assente sorrindo.
Saí da sala me deparando com uma das minhas melhores amigas chamada de Mary Isabella Swan jogando charme para um dos enfermeiros do hospital por quem ela tem uma quedinha, me escondi em um lugarzinho e fiquei ouvindo tudo:
— Ahn, você está livre amanhã à noite?! – pergunta Bella toda por fora e eu tive vontade de rir.
— Bellsinha amanhã eu vou sair com o Luke. – ele responde mordendo uma caneta no maior jeito de... Gay.
— Luke?! Quem é Luke?! – ela pergunta na maior inocência, eu juro que se fosse ela teria desaparecido dali em dois tempos depois do que ele disse.
— Meu bofe gata. – ele responde e o queixo de Bella despenca. —Vou indo amorzinho tchau! – o enfermeiro fala beijando a bochecha dela.
Após ele ter saído eu fui até Bella que estava perplexa:
— Rose você acredita? Eu recebi um fora de um gay! Um gay! Ele tem namorado e eu mal tenho minha casa própria. – ela fala revoltada.
— Bells calma! O seu homem vai vim na hora certa! Não se preocupe o.k.? – falo tentando acalmá-la.
Ela apenas assente e me abraça eu correspondo.

~*~

O plantão acabou e fui liberada para tomar um banho em casa, tirar uma soneca e a tarde voltar ao meu trabalho. Quando cheguei em casa preparei uma macarronada, comi, tomei uma ducha e fui dormir, afinal um belo descanso era o que eu precisava depois desse dia cheio de altos e baixos.