O Filho de Finnick e Annie escrita por Triz Simafer


Capítulo 13
Capitulo 13 - Revelações


Notas iniciais do capítulo

Surpresas em Breve,
Aguardem :)



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( narrador Peter )

Acordo de maneira desesperada.

Eu- Cadê a Ana ? O que aconteceu ? Quem me levou embora da praia ?

Minha mãe me encara, o rosto dela está pálido.

M/m- Peter, querido ... - ela faz uma breve pausa e continua - Você não foi a praia.

Eu- como assim ? Ontem depois que você me contou sobre os jogos eu sai correndo e encontrei Ana, nós fomos a praia e depois eu não sei o que aconteceu eu acordei hoje.

M/m - Depois que eu lhes contei sobre os jogos , você saiu correndo sim, mas bateu a cabeça no galho de uma árvore e desmaiou. Então ouvindo o barulho, Ana e sua mãe acordaram e o trouxeram embora.

Eu- M... M... M... Mas e a ... p... praia ?

Tina- Foi um sonho.

Fico um tanto desapontado.

Eu- Cadê a Gik ?

Tina - ela ainda não acordou, parece que lá no distrito dela eles acordam mais tarde.

Eu- que horas são?

Tina- 14:30 da tarde.

Nossa que loucura.

Tina sai e vai para a cozinha.

Minha mãe se aproxima de mim , e com os olhos cheios de lágrimas me abraça e diz:

– Sinto muito filho, me desculpa não ter contado antes , é que ...

– Eu sei mãe, é difícil contar de repente tudo isso, nem precisa de desculpas.

Ela me abraça mais forte e lagrimas escorrem pelo seu rosto:

M/m - Pode me perguntar o que quiser e eu lhe direi, não há sofrimento mais do que ver o sofrimento de seu filho, eu sei Peter, o passado não é nada bonito, mas o futuro com certeza será.

Eu - Mãe, eu queria saber, de quem era aquele tridente ? Quem é Finnick ?

Ela arregala os olhos e começa a chorar.

Eu- disse alguma coisa errada ?

Tina volta da cozinha com uma água pra mim, mas ao invés disso ela dá a água para minha mãe.

Tina- Olha , Annie, pega a água.

Ela pega, bebe e tenta se recuperar.

M/m - eu não vou mentir pra você Peter, você sabe disso. - ela me encara - esse tridente é do Finnick.

Eu - Finnick?

M/m - ele é seu pai.

Eu simplesmente arregalo os olhos, eu esperava tudo menos isso.

Eu- então porque ele nunca veio me ver ? nunca veio nos meus aniversários ? Nunca deu sinal de vida?

Tina- acho que porque ... ele não esteja ... vivo - a palavra VIVO sai meio gaguejada.

Olha pra mamãe.

Eu - isso é verdade mãe ?

Ela deixa escapar uma lagrima e isso , significa totalmente, um sim.

Eu- como, mãe ? Como ele se foi ?

M/m - Ele morreu tentando salvar a NOSSA vida, morreu na guerra contra a capital, para parar os jogos vorazes, morreu lutando, morreu sendo o meu Finnick, sendo o SEU PAI , que nunca desistiu da justiça, NUNCA em momento algum, morreu NOS amando, morreu sendo ELE mesmo, e nunca , nunca, irá sair de nossas memórias o quanto ELE NOS amava, ele morreu por VOCE PETER. E sempre que você sentir a falta DELE, saiba que ele está em seu coração.

Eu simplesmente abracei minha mãe e fui para meu quarto, onde Gik roncava.

Percebi que o lenço que Ana deixara ontem estava lá. Resolvi devolver. Tina e minha mãe conversavam na cozinha, acho que sobre as revelações de ontem, elas não me viram sair, ou me viram e nem se importaram de perguntar, afinal o menino cujo pai morreu no seu passado temível havia descoberto tudo isso tinha que ter um tempo só para ele. Elas tinham pena de mim. Eu também tinha pena de mim. Peter, o garoto da pena.

Chego a porta da casa de Ana, aperto a campainha.

" tin, dón "

Ana sai, ela está de vestido lilás e tênis.

Ana - Oi, Peter.

Eu - Oi. Você derrubou teu lenço ontem , tó - entrego a ela , ela pega.

Ana- Obrigada, quer entrar ?

Eu- não. Estou num mal dia. Não quero estragar o seu.

Ana fecha a porta e me empurra pro lado.

Ana - o que aconteceu Peter?

Eu - acabo de descobrir meu passado horroroso.

Ana - Jogos Vorazes ?

Eu- sim. E acabo de descobrir que meu pai morreu tentando parar essa coisa.

Ana- sinto muito Peter. Minha mãe falou sobre o seu pai, parecia ser boa pessoa. A irmã da minha mãe, Júlia, também foi para os jogos vorazes, ela morreu no quinto dia.

Eu - sinto muito.

Ana- mas veja pelo lado bom, seu pai não morreu em vão, afinal você e todos nós estamos livres. - ele sorri pra mim. Seu sorriso é muito bonito. Eu retribuo com um sorriso forçado, mas é um sorriso.

Eu - tenho que ir, tchau Ana. Depois passe lá para pegar um pedaço de bolo de ontem.

Ana- Ta, até mais ;)

Vou de volta para casa e subo para o meu quarto. Gik não está mais lá, deve estar na cozinha com o resto. Me deito e pego no sono. Acordo com a voz de Ana em chamando. Desço rapidamente as escadas, dou uma ajeitada no cabelo e abra a porta:

Eu- Oi, Ana.

Ana ri - Oi , aceito seu convite para um bolo.


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Notas finais do capítulo

Aguardem pessoal , beijos :)



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