Anjo Travesso escrita por Vanessa


Capítulo 39
Nossa vida toda, de paz e amor.


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer em especial, a todas minhas leitoras. a todas que mandaram seu review durante todo esse tempo, às que expressaram sua opinião, criticaram e assim me incentivaram a continuar. Agradeço à todas pela paciência em esperar pelos capítulos, enfim. Vocês foram e sempre serão muito importantes pra mim. Acreditem, eu sentirei saudades de vocês. =/ Agradeço por tudo, tudo mesmo. Agradeço se alguém recomendar pra alguém ler hsahsha. Sei que não posso agradar a todo mundo, mas dessa vez optei por desagradar a maioria hahaha Me desculpem please? Mesmo assim, espero que gostem, e que me entendam. e principalmente, que não desgostem da fic por conta disso. Tenho certeza que não o farão , né?
Fiquem com Deus minhas meninas =*



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É tão bonita e estranha o jeito em que tudo muda quando você ama. O que antes não era bonito se transforma na coisa mais linda que seus olhos já viram. O cheiro que antes te causava náuseas, agora é seu perfume preferido. Antes você era triste, hoje você é feliz.

E é como se nada pudesse mudar isso, como se todo dia fosse exatamente do jeito que você planejou antes de dormir. Eu não sei como diria e como James reagiria a tudo isso, mas quando ele entrou no meu quarto eu sabia que aquele era o momento certo. Eu simplesmente deixei com que meu coração falasse e ele de alguma forma, parecia já saber do que se tratava. Eu não estava o dispensando da minha vida, ele sabia disso.

Beijou minha testa e disse que eu sou a melhor pessoa desse mundo. A mais sincera e fascinante que ele já conheceu, disse também que ele conheceria o mundo por mim. Visitaria lugares que eu nem sei que existem e mesmo assim, eu estaria lá também. Ele me mostraria seu mundo completamente rebelde e fora da lei.

James é como um pássaro, ele não pode se prender a lugar nenhum. Qualquer lugar é o seu lugar, ele ficaria doente se tivesse que viver no Texas pra sempre. Foi o que ele mesmo me disse. Eu mal podia acreditar que estávamos tendo essa conversa, eu jamais imaginaria que ele ficaria ‘feliz’ de alguma forma com a minha decisão.

—Obrigado por existir. –Ele disse aos sussurros. –Por ser a pessoa que eu sempre procurei pra ouvir meus segredos, por ser a amiga que me proporcionou a amizade mais colorida que eu já tive.

Eu ri.

—Obrigado por me ajudar a ser alguém melhor.

Eu sei que algum dia, James se apaixonaria novamente. Talvez de uma forma mais intensa do que o que ele sentiu por mim. Eu e ele fomos uma espécie de confidentes. Eu sei que de alguma forma eu o ajudei como ele me ajudou, que algum dia, em algum lugar ele lembraria de mim de novo. Assim como ele permaneceria na minha memória por todo o sempre.

É difícil dizer adeus a quem você tanto ama. Mesmo longe eu saberia que estaríamos juntos, tudo o que vivemos nunca é em vão.

Então, na manhã do dia seguinte soube que James partiu. Ele pegou sua antiga moto e saiu pelo mundo sem rumo. Voou para longe, para o infinito. Foi ser feliz do jeito que ele sempre quis,livre. Ele respirava adrenalina, amava a velocidade. E de alguma forma eu me identificava com ele.

UM MÊS DEPOIS...

—Hey amor! –Acordei com a voz doce de Derek.

—Oi meu amor.

—Eu tenho uma surpresa. –Ele disse.

—Sério?

—Não quer saber qual é?

—Quero. –Eu respondi sorrindo.

Ele se sentou ao meu lado.

—Eu consegui convencer os médicos. Você vai passar um dia fora do hospital, o que acha?

Um sorriso enorme se formou em meus lábios, e meus olhos deviam estar brilhando agora.

—Sério isso?

—Seriíssimo! Vamos?

É como se eu tivesse nascido de novo. Parei na porta de entrada e saída do hospital, fechei meus olhos e aspirei o ar puro que soprava. Nenhum cheiro de remédio ou de amaciante hospitalar, apenas ar.

Derek segurava minha mão o tempo todo.

—não chore amor. –Ele disse quando meus olhos se abriram novamente.

—meus pais! –Eu exclamei vendo meus pais no carro.

Estavam me esperando.

Como eu sentia saudade de andar de carro, Derek sentou-se comigo no banco traseiro e abriu o vidro todo pra que eu pudesse sentir o vento bater em meu rosto, e assim se fez. É uma das melhores sensações do mundo. Eu sorria como se fosse uma retardada, apesar de estar sentindo algumas dores nada se comparava a minha felicidade no momento.

Eu sabia que quando o sol se despedisse de nós, eu teria que voltar ao hospital. Mas me sentia tão feliz agora que nada mais importava.

Eu não sei qual o nome desse milagre, mas minha mãe estava tratando Derek bem. Sentamos os 4, eu, minha mãe, meu pai e Derek no sofá e almoçamos uma pizza assistindo a um canal de TV qualquer, coisa que nunca fizemos antes, mas era muito bom. Rimos de algumas coisas relembrando o passado, e Derek contou algumas piadas. Fazia tempo que eu não via meus pais tão felizes. Tranquilos, sorrindo. Meus olhos marejavam só de ver à essa cena, e eu tinha que me controlar pra não acabar chorando e estragando a cena.

Não precisei lavar a louça, e Derek me ajudou a subir as escadas e a ir até meu quarto. Quando abri a porta, foi inevitável segurar minhas lágrimas, meu cheiro ainda estava ali, minhas coisas todas no mesmo lugar. Pulei na minha cama como a muito tempo não fazia, abracei meu travesseiro, passei a mão sobre o criado mudo, olhei pela janela, beijei Derek.

Então, Derek pulou pela janela. Eu sorri lembrando quando ele vinha escondido me ver. Agora ele fazia sinal pra mim pular também. Fiquei alguns segundos o olhando aqui de cima, que sorte eu tive de tê-lo conhecido? Que sorte a minha ter um anjo da guarda igual ele. Eu sorri pra ele, e me joguei em seus braços.

Pular a janela do meu quarto nunca foi tão fácil. Derek me pôs no chão, mas continuou com a mão em minha cintura. Eu não sei onde estávamos indo, mas Derek me puxava junto a ele. Andamos algumas quadras, rindo, de mãos dadas e arrancando flores que encontrávamos.

Derek fez um buquê delas, de todas as cores. Parou-se na minha frente e ajoelhou-se na calçada, pegou minha mão, a beijou e disse:

—Eu a amo Carrie Moore. Casa comigo?

Eu sorri, e lágrimas escorriam no meu rosto. Mesmo meio surpresa gritei o mais alto possível ‘SIM DEREK TYLER, EU CASO COM VOCÊ’

Algumas pessoas estavam nos olhando agora, algumas aplaudiram e outras assoviaram. Derek levantou-se e me entregou o buquê de flores de canteiro, me beijando em seguida. Mais aplausos e assovios se fizeram, e Derek sorriu entre o beijo.

Eu o beijei fortemente, o beijei de forma intensa, eu o amo tanto.

Quando finalmente nos afastamos, Derek passou seus dedos pelo meu rosto e acariciou cada centímetro dele. As pessoas agora começaram a retomar seu rumo e eu estava me sentindo a pessoa mais feliz do mundo.

—Eu não tenho alianças. –Disse Derek - Mas posso fazer isso.

Então, ele pegou algumas flores da minha mão,e com uma habilidade imensa foi trançando uma na outra. Caule com caule alterando as cores. Ele fez uma pequena coroa delas e depositou na minha cabeça me beijando em seguida.

Eu o abracei fortemente, e chorei muito. Não tinha palavras pra explicar o que Derek estava fazendo por mim, como ele estava me fazendo sentir, era inexplicável tanta alegria.

Ele pegou em minha mão, e mais uma vez foi me guiando pelas ruas. Fizemos algumas pausas para descansar, e eu não sabia onde ele estava me levando. Caminhamos mais algumas quadras e chegamos a uma rua sem saída. Então me lembrei da pequena trilha que dava acesso ao nosso pequeno paraíso particular.

—E se nos mandarem embora como da outra vez? –Eu pedi.

—A gente foge de novo. –Ele respondeu.

Entramos trilha à dentro, e então me deparei com um campo florido. Aquele lugar havia ficado ainda mais lindo, a vista pra cidade era fantástica, e o vento que soprava ali trazia conforto. Eu corri pelo vale passando a mão nas ervas e flores do campo. Derek ficou me observando de longe, sorrindo. Agora eu não tinha dúvidas de que ele era mesmo um anjo.

Foi aqui que Derek me pediu em namoro a primeira vez.

Nos sentamos na sombra da nossa árvore preferida do campo e ficamos conversando entre beijos e brincadeiras. Era um sonho.

Naquela tarde, andamos de skate e bicicleta. Comemos várias coisas que são julgadas prejudiciais à saúde, como batatas fritas, hambúrguer e Milk Shake. Depois voltamos pra casa de mãos dadas,meus pais estavam fazendo qualquer coisa normal nesse dia nada normal. Eu e Derek fomos até meu quarto, deitamos em minha cama um de frente ao outro, e eu fiquei o observando por inteiro, por alguma razão ele gostava de fechar os olhos como se fosse dormir, e assim ficava ainda mais lindo. Me aproximei mais dele e fui beijando seu rosto inteiro. Cada pedaço dele, a ponta de seu nariz, suas pálpebras, suas bochechas,sua boca, seu queixo. Eu sabia que ele gostava disso, mas não tanto quanto eu.

Então, ele abriu os olhos e voltou a me observar, agora sorrindo.

—Lembra disso? –Ele pediu com meu livro de leitura em mãos.

Eu havia parado no ultimo capitulo do livro o vale dos anjos antes de ir pro hospital no mês passado.

—Eu vou ler pra você. –Disse Derek tirando o marcador de leitura do meio da página que marcava o ultimo capitulo.

Sorrindo, deitei em seu colo e fiquei a ouvir sua doce voz encher meu quarto de vida, enquanto ele lia as partes finais do meu livro preferido.

—Há algo horrível sobre a flor;

Esta, quebrada em minha mão, é uma dessas.

Ele entregou- lhe agora, não vai viver mais uma hora;

Há milhares mais, você não precisa sentir falta de uma rosa.

Então Derek terminou a leitura e suspirou. Que livro maravilhoso!

Levantei-me de seu colo e o fitei,ele me observou por alguns segundos e sorriu.

—Gostou do término? –Me perguntou.

—Gostei do livro todo, mas gostei mais ainda de ter lido ele pra mim. Obrigada.

Seus olhos se fecharam e sua boca veio de encontro a minha. Passei minhas mãos por detrás de sua nuca e agarrei seus cabelos entrelaçando meus dedos entre os fios, Derek me apertou para mais perto dele e eu pude sentir seu corpo quente bem junto ao meu.

De repente, Derek se afastou e encerrou o beijo. o olhei sem entender muito bem o porque disso,logo agora.

—Você faria algo muito louco agora? –Ele me pediu.

Arqueei minhas sobrancelhas tentando imaginar o que ele estava sugerindo.

—venha.

Ele pegou-me pela mão e me retirou da cama, outra vez estávamos na rua andando como antes, porém de forma mais rápida agora. Andamos algumas quadras e quando percebi estávamos na frente da nossa escola.

Já estava escurecendo, não havia mais aula agora. O que ele queria aqui? Eu logo teria que voltar ao hospital.

Derek tentou abrir o portão principal porém estava trancado e foi inútil. Então ele se agarrou entre as grades do murro e começou a escalar. Eu o observava sem entender nada, o que ele estava fazendo? Invadir a escola? Pra que?

Absolutamente nada passava pela rua agora, o que era muito bom. Por que se alguém mais visse a cena poderia imaginar qualquer outra coisa, como um vândalo tentando assaltar uma escola. Derek finalmente estava do outro lado da cerca e estava rindo satisfeito do que fizera. Eu fiquei o olhando enquanto ele voltava a pegar fôlego.

—Então. –Ele me olhou. –Sua vez.

Arregalei meus olhos surpresa. – O que?

—Vem, não é tão difícil eu te ajudo.

Estendeu-me a mão por entre as grades e eu não fazia a menor ideia de como faria pra pular esse murro, mas quando percebi já havia pegado na mão de Derek e estava escalando a grade.

Derek segurava a minha mão muito forte, eu tinha certeza que ele não me soltaria por nada agora, e fui colocando meus pés com cuidado a cada vez que eu subia mais. Finalmente eu havia chegado no topo e então com muito cuidado pulei nos braços de Derek que caiu pra trás com o meu peso, sobre as gramas que cercavam o pátio da escola.

—Você é completamente maluco. –Eu resmunguei.

—E você é minha cúmplice. –Ele riu.

Pegou minha mão e corremos até o pátio traseiro da escola, onde os alunos passam o intervalo. Vi ao longe ‘minha’ jabuticabeira e senti tanta falta dela, de sua sombra calma e fresca que me trazia tranquilidade na hora do intervalo. Derek estava me levando justamente até ela.

—Nunca pensei que sentiria falta de uma árvore como sinto dessa. –Disse enquanto acariciava as folhas verdes.

—Eu suspeitei que poderia estar com saudades daqui. –Derek disse. –Ainda mais agora que ela deu frutos.

Então olhei para seu tronco e percebi que estava repleta de jabuticabas, o cheiro era delicioso e o sabor melhor ainda. Derek e eu nos sentamos embaixo dela como sempre, e nos deliciamos dos pequenos frutos, enquanto eu contava a ele histórias sobre minha vida escolar e sobre minhas tardes sentada embaixo dessa árvore.

Impossível esquecer-se do dia em que Derek veio e pediu se podia se sentar comigo, e eu respondi que o lugar era publico e então ele ficou me enchendo a paciência enquanto eu tentava ler meu livro em paz, e agora estamos nós aqui, em completa harmonia. A vida é muito imprevisível, pensei.

{...}

Não foi muito fácil sair escalando o murro novamente, mas isso não se compara às lembranças e o prazer que eu tive estando lá de novo. Derek sabia muito bem como me deixar extremamente feliz. Porém, eu teria que voltar ao hospital.

Parei na porta de entrada do hospital, e virei-me para trás, queria sentir mais uma vez, quem sabe a última, aquele ar fresco e aquele vento puro batendo em meus cabelos e entrando em meus pulmões de forma calma e tranquilizante.

Naquela noite, já deitada em meu leito conectada à meus aparelhos, recebi uma ligação. Era um numero restrito, mesmo assim mamãe me deu o celular para que eu atendesse.

—Alô?

—Carrie?

Eu reconheci a voz de imediato, um frio percorreu minha espinha e sorri de felicidade.

—Como você está? –Perguntou James do outro lado da linha.

—Tô tão feliz por ouvir sua voz. –Respondi.

—Sinto sua falta. –Ele soltou. –Mas você nem imagina onde estou.

—Não faço a menor ideia.

—Estou em Villa Pancho. –Ele disse. –Tenho uns amigos antigos que moram aqui, e a cidade é um absurdo. É uma loucura Carrie, gostaria que estivesse aqui pra ver isso.

—Eu aposto que sim. –Respondi.

—Ah, e eu conheci a Sasha Ferrer, ela sabe mesmo como pilotar uma moto.

—Eu fico feliz que esteja se divertindo e conhecendo pessoas novas James. –Eu disse.

—Eu sei que sim, mas e você, como está? –Ele perguntou.

—Eu tive um dia muito agradável hoje, pude passar horas longe do hospital. Havia me esquecido do quanto era bom não estar presa a uma cama.

—Eu queria estar ai com você. –Ele suspirou.

—Você disse que conheceria vários lugares por mim, não se esqueça disso.

—Estou fazendo isso. Eu preciso desligar agora.

—Tudo bem James, obrigada por ter me ligado, não sabe como fico feliz ao saber que ainda lembra de mim. –Disse rindo.

—Eu sempre vou lembrar, Carrie, até meu ultimo suspiro. –Sua voz era palpável agora. –Fica com Deus minha menina.

Naquela noite eu dormi e sonhei com James, que eu e ele andávamos de moto sem rumo em uma estrada deserta, o vento balançava meus cabelos e eu estava completamente livre. Uma coisa muito boa, é que você pode ser quem quiser nos sonhos, pode estar onde quiser, pode sentir o que quiser.

P.O.V DEREK.

Então no dia 29 de maio, Carrie partiu, levando consigo toda a sua glória. É difícil falar agora que estou em seu quarto olhando suas coisas. É como se eu sentisse a sua presença aqui. No cheiro do seu lençol, no vento que balança as cortinas, no calor da luz acesa.... ela está aqui.

Me conforto ao saber disso, e ao saber também que agora eu sou bem vindo nessa casa. Como eu queria ter mais tempo pra curtir isso com ela.

Os médicos disseram que ela morreu tranquila, sem dor, sem temor, parecia até estar sorrindo. Só demonstra o anjo que ela foi, a pessoa incrível e maravilhosa que eu conheci. Difícil até de imaginar o que eu farei de agora em diante, quem vai me fazer companhia enquanto caminho em direção à escola, quem vai sentar comigo debaixo da jabuticabeira na hora do intervalo, quem vai brigar comigo por não me concentrar em fazer os trabalhos escolares,quem vai sair comigo nos sábados à tarde, nos domingos, na semana.

Eu tenho certeza que ele esteve feliz. Ela viveu o que tinha pra viver, aprendeu o que devia e nos ensinou mais do que sabia. E eu sei também, que é ela que está me dando tanta força pra passar por isso.

Finalmente ela conhecera meu pai, os dois devem estar falando de mim agora, ou jogando algum tipo de cartas enquanto falam sobre mim. Eu sempre vou me lembrar da força que ela me deu quando eu precisei. De quando ela me perguntou se eu tinha medo de morrer ou tinha mais medo de viver.

Nós passamos dias maravilhosos juntos, há casais que vivem anos juntos pra viver o que eu e ela vivemos em meses, e nada mudaria isso. E eu sei que foi o suficiente.

Eu sabia. Sabia que ia doer. Sabia que ia sofrer. Sabia que ia cair nesse abismo sem fim. Sabia de tudo isso, quando ela sorriu pra mim. E eu nunca me senti tão feliz por isso ter acontecido, com certeza Carrie bagunçou a minha vida, e francamente eu amo a bagunça em que tudo se transformou. Não mudaria nada nela.

Agora ela se foi, como todas se vão. Desta vez, o negócio acabou comigo. É um longo caminho de volta, mas de volta pra onde? Ela me ensinou muitas coisas, e eu teria que encarar a realidade agora, sabia exatamente onde arrumar forças pra isso.

A saudade é um amor que dói, é a comprovação de que algo valeu a pena. Precisamos entender que a vida não é como um filme, nem sempre ela acaba com um final feliz.

—Venha e me torne teu poema mais inquieto ou nada mais... Sou inteiro porque um dia fui tua metade. - Simone Costa

https://www.youtube.com/watch?v=T0T5LDtJ5n8


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