Brincando Com Fogo escrita por Luly


Capítulo 4
Capítulo 4 -O badboy favorito da professora


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada, madrugadeiros! Eu ia postar esse capitulo ontem, mas vou ser bem sincera com vcs, eu tava com uma puta preguiça de fazer isso. Sei, sei, disse que ia postar nos finais de semana e hj é quarta feira, pelo menos n demorei mt, não é?? Não ééé???? But, the panda is here for you now! Postando o novo capitulo pro cs!



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–Não acredito que você faz francês com o ultimo ano. –bufa Katniss. –E eu vou ter que enfrentar a aula de álgebra sem você!

–E eu vou ter que enfrentar a aula de francês avançado sem você. –rebato. –Acha que aquilo é legal?

–É claro que não. –responde. –É francês, como pode ser legal?

Rio e o sinal toca.

–Ah não. –reclama. –Nos encontramos depois?

–Claro. –respondo finalmente fechando meu armário e guardando os livros na mochila. –E é melhor ir pra aula, ouviu?

Ela mostra a língua.

–Como quiser, mamãe.

Rio e sigo em direção da sala de francês, como eu sempre fazia. Mas no momento em que chego na porta avisto algo. Algo que eu adoraria que não estivesse ali. Cato, é obvio. Ele estava sentado em uma das carteiras ao lado das janelas, e mordia um lápis distraído, enquanto Peeta, que estava sentado atrás dele, sussurrava alguma coisa.

Não, Cato Ludwig nunca esteve nessa sala antes, o que diabos ele estava fazendo aqui?

–Com licença. –diz uma garota atrás de mim, ela não espera que eu de caminho para ela, ela simplesmente me atropela quase me derrubando no chão. É obvio que isso chama a atenção do resto da sala, e Cato e seu amigo não são exceção.

Seus brilhantes olhos azuis faíscam ao me ver. Oh não! Logo um sorriso malicioso se forma em seu rosto.

Tento ignorar este horrível fato e sigo de cabeça baixa até o lugar mais distante possível dele. Peeta sussurra mais alguma coisa para ele, os dois com os olhos grudados em mim. O sorriso dos dois aumenta.

Era só o que me faltava.

Josette, a nossa professora de francês entra na sala. Ela era uma mulher extremamente e tediosamente normal. Usava saltos altos não tão altos nem tão baixos pretos, meia-calça escura, uma saia seca que ia até o joelho e uma camisa social branca. Sempre me perguntava quantas dessa ela devia ter.

Bonne journée, alunos. –diz ela sem nem ao menos olhar para nós. Ela larga sua pasta e papeis na mesa pesadamente, como se não aguentasse mais fazer aquilo. –Abram os livros na pagina cento e quarenta e cinco, leiam o texto depois respondam as perguntas, que aliás serão muito semelhantes com as do teste.

Não me demoro para abrir o livro e tento ler o texto e esquecer que Cato estava na mesma sala que eu. Não sei porque ele me incomodava tanto, talvez pelo fato de ele não parecer um garoto que leva esse tipo de coisa na boa. Nenhum garoto levaria na boa perder uma briga para uma garota.

Leia o livro, apenas leia o livro.

Era o que eu estava fazendo até que eu sentisse algo acertando minha cabeça. A bola de papel, que estava longe de ser uma bolinha, tinha vindo de Cato, que sorria para mim desafiadoramente. Olho para Josette que com toda a certeza havia visto o que aconteceu, mas ela não fazia nada. Levanto uma sobrancelha e ela continua sem fazer nada.

–Senhorita Fuhrman pode, por favor, voltar a fazer seu trabalho? Merci.

Minha boca se abre, mas decido ficar em silencio. Josette não era uma pessoa com quem se podia discutir.

Abaixo a cabeça novamente tentando retomar os exercícios que eu mal havia começado a fazer. Mas aquela não foi a primeira bolinha que havia me acertado. Não, é claro que não.

Não sei mais quantas bolinhas atingem minha cabeça até que eu perca minha paciência e acabe perdendo só um pouquinho a cabeça. Meu livro atinge seu rosto em cheio o rosto de Cato, e Josette finalmente faz alguma coisa. Ela levanta e posso jurar que vi fumaça saindo de suas narinas um pouco grande demais. Ela estava vermelha como um tomate.

O que pensa que esta fazendo, senhorita Fuhrman?! –berra ela.

Eu a olho indefessa. Ela estava realmente brava só comigo?

–Ele estava me provocando! –rebato. –E a senhora viu!

–Quem te deu autoridade de gritar comigo, mocinha?!

A sala toda via a cena em silencio. Peeta tentava segurar o riso e Cato estava com as mãos no nariz, podia ver uma listra de sangue escorrendo de suas mãos fechadas. Ele fingia dor, mas podia ver o divertimento em seus olhos.

–Para a diretoria agora! –manda ela, colocando as mãos na cintura.

–O que?! –pergunto incrédula. –Não! Foi ele que começou! –aponto para Cato.

–Eu não fiz nada! –rebate o garoto.

Josette nem ao menos olha para ele.

–Eu sou a autoridade nesta maldita sala, e você vai ir pra diretoria agora!

–Eu só vou se ele for junto!

Eu disse AGORA! –explode ela.

Abro a boca para continuar debatendo, mas do que adiantaria? Pelo que percebi Cato era o queridinho de Josette. E ninguém na sala parecia disposto a discutir com uma professora como ela, muito menos contra o brutamonte Cato Ludwig.

Em outras palavras, eu estava total e completamente ferrada.

...

–Então, ele atirou bolinhas de papel durante toda a aula? –pergunta meu pai pela trigésima vez. Ele falava lentamente como se tentasse entender uma equação. –E sua professora não fez nada, e daí...você jogou um caderno.

Marvel ri novamente. Ele escutava tudo sentado no sofá, olhando para a TV onde passava um jogo de futebol no mudo.

–Sabe o que eu daria pra ver isso? –fala ele.

–Eu não tenho culpa! –exclamo a meu pai o ignorando.

Meu pai estava pensativo, e parecia ainda tentando decidir se me dava uma bronca ou se ria de tudo aquilo.

–É aquela vaca de Josette e Cato! Achei que professores não podiam ter um favorito! –bufo zangada. Ainda não conseguia admitir o que havia acontecido.

–Eu realmente não sei o que te dizer. –suspira ele, deixando os braços caírem ao lado do corpo.

–Sabe, acho que você deveria dar o troco. –diz Marvel. –Mas como eu ainda estou bravo com você não vou poder ajudar.

–Lembra do que eu digo sobre vingança? –questiona meu pai. –Bom no começo ruim no final, e sabem por quê? Porque a outra pessoa sempre vai querer uma revanche. É um ciclo sem fim.

Repetimos a ultima parte em silencio. Essa era uma das suas citações mais repetitivas. Sim, vingança era ruim, e sim, Cato merecia.

–Não vou me vingar dele. –minto. –E agora que eu não estou de castigo, eu tenho que sair.

Viro-me em direção da porta.

–E aonde vai? –pergunta Marvel assim que encosto na porta.

–Não te interessa. –e saio.

Pego meu celular e mando uma mensagem para Katniss.

“Me encontre na lanchonete perto da praça principal. É urgente.”

A lanchonete não estava muito movimentada. Assim que entro olhos em volta para me certificar que ninguém que não devia ouvir estivesse por perto. Eu não era tão boa em vinganças como Marvel, mas tenho certeza que Katniss podia me ajudar com isso.

A morena não demora muito para chegar.

–Estou aqui. –diz sentando-se à mesa. –O que é assim tão importante?

–Vingança.

Ela sorri.

–Ah, claro. Isso sim é importante, eu deixa eu adivinhar. Cato é nosso alvo.

–Acertou em cheio. –digo. –E você parece ser tão vingativa quanto eu, e sei que não gosta dele.

–Então precisamos de um plano brilhante para foder com Cato?

–Ele e aquele ridícula professora de francês.

Seu sorriso aumenta.

–Seu desejo é uma ordem, senhorita Fuhrman.


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Notas finais do capítulo

EI?! Gostaram?? Desculpa msm por não ter postado no final de semana, mas sabe neh altas festas #partyhard (sqn ) Espero que tenham gostado deixem seu like ai em ba...epa, fita errada.
Comentem ai oq acharam. Acham que essa autora meio panda meio unicórnio meio idiota merece favoritamentos?? Uma recomendaçãozinha?? Eu estou fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança aqui!
Desculpem pela minha estranha animação. É uma da manha aqui e eu fico um pouquinho alteradinha durante a noite ~le virando um lobisomem~ (ignorem isso)
Beijinhos seus totosos!!!!!!! #BeijodoPanda