League of Legends: As Crônicas de Valoran escrita por Christoph King


Capítulo 33
Capítulo 32: Luxanna & Katarina


Notas iniciais do capítulo

Lux, ainda atordoada, acorda em uma imensidão escura.



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Capítulo 32:

Luxanna Crownguard – Kalamandra

Lux acordou com uma dor terrível na cabeça. Ela não via nada, tudo não passava de um breu. Sua visão estava turva... não, na verdade, não havia nada para ver. Estava tudo escuro, impossível de se ver.

Ainda deitada de bruços no chão, ela tentava lembrar do que havia acontecido. Demorou para lembrar da sua desobediência, de Garen gritando por seu nome, do terremoto, do olhar aterrorizado de seu irmão... a dor da pancada em sua cabeça... Tudo isso veio muito lentamente, e ela chorou pensando no que havia feito.

Como que uma pedra vai cair na minha cabe... Eu vou estar de capacete, caramba!, havia dito ao seu irmão antes do acontecimento. Nunca houve nenhuma queda pedras ou terremotos lá dentro, por que aconteceria agora? Parecia tudo uma terrível coincidência, mas por que aconteceu? Por que logo quando ela estava ali?

Apalpou o chão ao seu redor procurando o seu capacete. Quando o achou, percebeu que ele estava quebrado.

– Q-Que droga de prote... – a voz falhou; sentiu dor na perna, e ao colocar a mão ali, percebeu que ela estava sangrando. Uma pedra devia ter caído ali, também.

Pegou o capacete e clicou no botão de ligar a lanterna. Ela piscou e apagou logo em seguida, mas foi o suficiente para revelar o que Luxanna queria ver: Ezreal. Ele estava caído a alguns metros dela, caído no chão, desacordado. Haviam outros homens caídos, mas que não pareciam mortos. Ela precisava de mais luz para ver o que queria. A Varinha, pensou.

Lux sempre teve um talento exuberante para a magia. Como maga da luz, ela tem uma varinha mágica que canaliza sua mana e transforma em poder vivo, podendo criar singularidades luzentes, prisões de luz, barreiras prismáticas, e um super laser de luz, isso quando está com a mana completamente carregada.

Tateou o bolso a procura da varinha, mas não achou.

Droga – praguejou.

A varinha não poderia ter caído tão longe dela, não podia. Simplesmente não podia. Era tão estranho não tê-la por perto. Se sentia levemente insegura; enquanto outras garotas dormiam com ursos de pelúcia, Lux dormia com sua varinha, ao lado. Era como um amuleto de sorte, dada por sua mãe quando ela entrou na escola de magia, não há muito tempo, somente há seis meses. Ela ainda era adolescente e jovem, inexperiente, mas sempre foi poderosa, chamada de prodígio por todos do exército demaciano, e até mesmo de todos os cidadãos.

Ela sempre foi a festas chiques das famílias Lightshield e Laurent, e sempre roubava a cena quando os convidados pediam que ela demonstrasse suas habilidades. Mas que garota incrível, diziam alguns. Ela é lindíssima, e ainda por cima, sabe utilizar um tipo de poder tão incrível. Gostava de sentir que os outros gostavam do que ela fazia. Agora ela chorava lembrando de sua vida, pois sentia a dor removendo a sua vida. Sem sua varinha, ela se sentia mais longe de sua família e amigos.

Podia ouvir algumas vozes do lado contrário da parede de pedras. E ao olhar para ela, viu sua varinha, que cintilava na escuridão. Sorriu. Foi se arrastando até ela, pois sua perna doía. Gemia sempre que fazia força para se arrastar. Estava tonta. Havia acabado de acordar de uma pancada, e sua cabeça parecia girar.

Estendeu a mão para a sua varinha... dois centímetros a separavam da luz verdadeira. Se esticou o máximo que pôde, e quando finalmente encostou na varinha, ela brilhou. Teria ficado feliz ao vê-la brilhando, se não encontrasse um corpo esmagado e ensanguentado. Gritou. O homem à sua frente tinha metade do corpo esmagado pela parede de rochas, seu crânio estava irreconhecível, e sangue escorria por de seu corpo. O sangue não secou, ela percebeu. Então eu não dormi tanto.

Fez força para se levantar; sentia a energia fluindo em seu corpo, talvez houvesse mana armazenada na varinha. Talvez por que ela não utilizou mais do que a luz da varinha para iluminar a sua tenda, à noite, para ler, para iluminar o caminho escuro, entre outras coisas. Não gastou muita energia durante o dia, onde passou quase que o tempo todo ao lado de Ezreal, conversando e flertando. Ela adorava ouvir suas histórias, seja de aventuras, seja da história, histórias e contos de Runeterra.

Um dia ele havia contado à ela de uma vez em que ele investigara uma onda de ataques de monstros do vazio, que eram bizarros seres interdimensionais que vinham de um mundo destruído pelos próprios, que só sabem se alimentar. De tudo comem, comida normal, madeira, ferro, rochas... pessoas. Comem absolutamente tudo, e existe quem diga que eles trarão o fim do mundo, devorando até o último pedaço de terra.

– Isso é uma bobagem – Ezreal havia dito. – Nosso mundo jamais será devorado por esses bichos. Todos os povos de Valoran se juntarão para lutar com eles, caso queiram voltar.

– Voltar? – ela perguntou, confusa.

Os olhos dele brilharam.

– Claro. Eles já invadiram nosso mundo uma vez, mas vários povos antigos se uniram para combatê-los.

Era bom se lembrar de suas conversas com o garoto. Isso dava esperanças de que ela sairia dali, uma hora, e abraçaria Garen, pedindo perdão pela desobediência. Ela nunca o desobedeceu antes, mas com Ezreal ali, ela não queria deixar seu irmão “estragar tudo”. Queria impressioná-lo; gostava dele. Talvez estivesse apaixonada. Era estranho: gostava da presença dele, queria estar sempre bonita, para caso eles se encontrassem, e quando se encontravam, puxava o máximo possível de papo com ele. Ouvia tudo o que ele tinha a dizer. Talvez seu irmão entenderia, afinal, ele já havia se apaixonado várias vezes (O que diria ela se soubesse por quem ele estava apaixonado).

Se levantou com muito esforço, cambaleando. Quase deixou a varinha cair, mas engoliu em seco, pensou em quem era importante para ela, e se manteve firme.

Ela agitou a varinha para frente, ela brilhou, atirando uma anomalia de luz retorcida para o centro da mina. A singularidade brilhou, iluminando toda o recinto. Ela avistou Ezreal, e vários dos homens que estavam desacordados.

Correu até Ezreal.

– Ez, Ez, acorde, Ez! – ela agitou-o com as mãos, tentando acordá-lo.

Ele não demonstrava estar vivo, e ela quase chorou, mas se lembrou de ver seu pulso. Em vez de colocar dois dedos em seu pulso, virou-o de frente e colocou uma mão em seu peito, no local onde fica o coração. Sorriu. Sentiu-o pulsando normalmente. Uma lágrima caiu no rosto sujo do jovem, e ela se inclinou para beijá-lo.

Quando seus lábios se tocaram, ele abriu os olhos e levou sua mão até os cabelos loiros de Lux, onde ele a acariciou.

Quando ela recuou, sorrindo, disse:

– Que bom que você está bem.

Ele fez força para se levantar.

– Obrigado por me fazer sentir como uma princesa dos contos de fada – ele brincou –, sendo beijado por uma princesa encantada.

Ela se sentiu lisonjeada com o que ele disse. Receber um elogio de seu “amigo” era bom demais para ela. Seu coração disparou, e ela percebeu que estava mesmo apaixonada.

Ajudou-o a se levantar; os dois ainda cambaleavam.

Ao olhar para os homens caídos no chão e para a prisão de pedras que os separavam da liberdade, Ezreal perguntou:

– E agora?

...

As pedras que caíram na entrada da mina estavam realmente pesadas, difíceis de serem removidas. O trabalho dos demacianos não estava sendo o suficiente. Eles tinham uma escavadora que ajudava a remover, mas mesmo assim estava sendo difícil. Era como se as pedras tivessem o peso de mil homens.

Garen estava aflito. Descontara a raiva em tudo ao redor, tentando não chorar. Era impossível não pensar que o pior podia ter acontecido à sua irmã. Daniel e Jaime tentaram consolá-lo, mas de nada adiantava. Ele queria ficar sozinho, por isso foi andando para longe, talvez para deixar a tristeza abatê-lo, antes que ele abatesse alguém com sua fúria implacável.

– Que bizarra coincidência – Fiora Laurent disse, de braços cruzados. Não dava para ver se ela estava empática, feliz, ou qualquer outra coisa. Parecia que estava rindo por dentro, e se segurando para não rir por fora.

– E a Lux ainda disse que nunca haveria um terremoto por aqui – comentou Jaime. – Bizarro.

Foi então que Fiora pôs-se a rir.

Daniel olhou-a, irritado.

– Acha isso engraçado, é?

Ela riu mais baixo.

– Se ver de um jeito, é bastante cômico, até – ela respondeu.

O sotaque francês dela já estava irritando Jaime, mas ele nada disse.

– Você é ridícula, Fiora – Daniel pôs-se a discutir com a mulher de língua afiada.

Ela riu da cara dele.

– É o máximo que pode usar de xingamento, garroto? – riu novamente. – Não pense que só por ser demaciano que é impedido de xingar, meu querido. Haha.

Daniel estava enfurecido como uma criança geralmente fica, pois era mais novo que o irmão, logo não tinha a mesma paciência que o mesmo. Era jovem e sempre foi amigo de Lux, e isso explicava o porquê de estar tão nervoso com Laurent.

– Não deveria zombar do sofrimento dos outros, Fiora Laurent – todos se surpreenderam com quem havia falado: uma garota de cabelos escarlates, vestindo couro preto, barriga de fora, cicatriz no olho esquerdo, olhos verdes... – As pessoas têm sentimentos. Até eu, que sou noxiana, sei disso.

– Katarina Du Couteau – Fiora cerrou os olhos ao olhar para a garota ruiva; quando disse seu nome, o sotaque fez com que ficasse parecido com: Katarrina Díu Cutô. Ela a fuzilou com os olhos. – O que faz aqui, noxiana nojenta? Seu ninho de ratos fica mais pra lá.

– Cale-se, Fiora! – Jaime irritou-se.

Katarina sorriu para o homem, e depois virou-se para a mulher de língua afiada.

– Vim aqui para ver Garen, não você.

– Quer transar com ele de novo, querida? – ela apontou para um conjunto de árvores. – Ele foi andando por lá.

Katarina sorriu, maliciosamente.

– Que ótimo, talvez eu consiga animá-lo – ela fez um gesto com as mãos e com a boca que sugeriam algo obsceno. Deu uma risada, e foi embora, em direção à floresta.

Daniel, Jaime e Fiora ficaram ali, boquiabertos.

...

Katarina fez algo que adorava fazer quando ia em florestas: pular de galho em galho. Por ser leve, era ágil, e podia saltar pelas árvores com a maior facilidade. Fazia acrobacias por entre elas, pousava, e saltava de novo.

Se sentia bem assim; se sentia livre. Fazia tempo que não se sentia assim. Talvez a sua vida em Noxus não estivesse tão interessante. Sempre gostou de ser ousada e fazer de tudo. Sempre deixava seu pai doido quando ia a missões perigosas, brigava com alguém, ou fazia confusão pelo castelo. Talvez fosse seu modo de chamar a atenção de seu pai, que sempre tinha algo para fazer.

O vento em seu cabelo e orelhas traziam-lhe paz. Mas uma paz passageira, pois logo tinha que controlar o pouso, para não cair de uma altura daquelas.

Quando avistou Garen, pousou silenciosamente às suas costas. Gostava de espreitar os inimigos, e ataca-los com suas adagas. Mas naquele momento ela estava sem as suas armas, mas poderia abatê-lo só com as mãos. Se quisesse matá-lo, essa era a hora.

Ele estava de costas, socando uma árvore, que já estava com um buraco imenso feito pelos socos. Ele estava suado e sem camisa, era grande e forte, por isso socava com força e fúria. Na verdade, a força parecia vir da fúria – pois quem aguentaria socar uma árvore por tanto tempo? Ele tinha faixas enroladas nos punhos, que estavam desgastadas e cortadas, talvez pela força dos socos. Seu cabelo estava molhado com o suor, e ele trovejava toda vez que socava a árvore.

– Acho que ela já morreu.

Garen se virou rapidamente, agarrando o pescoço de Katarina e erguendo o punho, pronto para soca-la, mas ficou parado, olhando-a, furioso.

– A árvore – Katarina conseguiu dizer –, não sua irmã.

Garen recuou, e sentou-se perto da árvore, com um olhar vazio.

– O que faz aqui?

– Fiora Laurent me disse que você poderia estar aqui.

Garen riu.

– Foi logo falar com ela? Não sabe que aquela puta é insuportável?

– Sei sim. Por isso revidei com algo mais impactante?

Ele franziu a testa.

– É? O que?

– Falei que iria fazer sexo oral com você – e deu uma risada.

Garen sorriu para ela, mas deu para ver que, no fundo, ele estava aflito. Katarina recebeu um bizarro instinto de tentar colocar um sorriso no rosto dele, nem que tivesse que realizar o que tinha dito à Fiora. Isso daria um ótimo sorriso a ele, ela pensou.

– Ela deve ter ficado boquiaberta – ele riu. – Talvez você possa dar uma lição nela, pois ninguém nunca conseguiu. Mas duvido que ela ouça a provocação de uma noxiana.

Katarina se sentou ao lado de Garen, ignorando o fato dele estar suado e sujo. Afinal, noxianos gostavam de sujeira... certo?

– Sinto muito pela sua irmã – ela disse, mas logo se retratou. – Não estou dizendo que ela morreu, não, imagina. Mas, talvez demore até que eles a resgatem.

– Eu sei...

– Não foi culpa sua. Vi ela correndo pra lá com o namorado, e você atrás, gritando que ela estava de castigo – ela deu uma risada curta.

Os olhos de Garen tornaram a ficar tristes.

– Ainda sim sinto como se a culpa fosse minha. Meu pai disse que ela estava em minha responsabilidade quando vim.

– Sei como é – Katarina começou a sentir empatia. – Uma vez eu perdi Cassiopeia no meio de uma invasão de Indomáveis à uma base noxiana. Me desesperei. Ela poderia ser morta, devorada...

– Devorada?

– É. Nunca ouviu histórias sobre os Indomáveis serem canibais?

– Já os observei durante uma missão. Se tem uma coisa que não são, essa coisa é serem canibais.

Katarina deu de ombros.

– Mesmo assim. Fiquei desesperada. Cassie era criança na época, e eu era responsável por ela enquanto meu pai lutava contra os selvagens, que estavam em maior número.

– E o que aconteceu?

– Uma lança perfurou minha perna durante o ataque, e eu não chorei. Enquanto isso, Cassie cortou o dedo e chorou todas quando a encontrei. Fiquei tão feliz que ignorei a dor – ela riu. – Irmãs mais novas são uma graça, não?

Ele sorriu.

– Você tem razão.

– Tenho? – ela pareceu surpresa.

– Sim! Não posso me abater. Luxanna vai sair daquela mina à salvo.

– Esse é o espírito!

Ele se levantou, e ela também.

– Vou ajudar no resgate de minha irmã e de todos os escavadores demacianos – ele parecia radiante.

Katarina andou um pouco e ficou de frente para ele.

– Mas antes... eu preciso cumprir o que prometi – e o empurrou contra a árvore. Ela desceu até estar agachada, deslizando as mãos pelas pernas de Garen. Quando ela removeu seu cinto e desceu sua calça, ele já sabia o que ela estava para fazer.

...

Já estava de noite, e os demacianos faziam de tudo para salvar os mineiros que haviam sido soterrados e presos. Os esforços estavam sendo inúmeros, mas as pedras pareciam ter peso de chumbo, e nem as escavadoras conseguiam fazer alguma coisa.

Os noxianos continuavam escavando a sua parte, como era o certo a se fazer. Não se pode esperar que noxianos ajudem demacianos, isso é claro.

– É divertido ver isso, haha – disse Darius ao ver os demacianos trabalhando no resgate.

Ao seu lado estava Swain, que parecia analisar mapas das minas. Ele usava seu velho sobretudo preto, e seu cabelo estava penteado num topete na frente. Ele analisava cada ponto do mapa de sua mina, e a da mina demaciana. Haviam vários túneis, e tudo apontava para que as minas já haviam sido usadas antes. Mas então por que ainda havia tanto ouro logo na entrada?

– Não é algo bonito zombar do sofrimento dos outros – Katarina chegou na tenda de Swain, encarando Darius, que guardava a entrada como um cão que protege seu osso, com o machado encostado no chão, observando tudo ao redor.

Olhou para Katarina com desdém.

– Não pense que eu permitirei que você entre.

– Deixe que ela entre – Swain disse sem tirar os olhos dos mapas.

Katarina sorriu sarcasticamente para Darius, que teve que abrir uma brecha para que ela passasse.

Ela se sentou numa cadeira à frente do general, que não tirava os olhos dos mapas. Parecia Kael Du Couteau, quando ia fazer seus deveres de conselheiro do rei, em sua mesa de escritório. Katarina sentiu um dejavu, mesmo que Swain não tivesse muito em comum com seu pai.

– Algum motivo em especial para vir aqui? – ele perguntou.

Katarina respirou fundo; era como falar com seu pai.

– Você já deve estar sabendo do que aconteceu com os mineiros demacianos, não é?

Ele fez que sim com a cabeça.

– Eu ouvi.

– E então. Eu estava pensando, sabe... por que nós não ajudamos no resgate? Sabe, você ficaria bem na fita caso ajudasse os demacianos. E os Crownguard teriam uma dívida de gratidão com você.

Swain sorriu.

– Por que me subestima tanto, Katarina? Acha que sou burro?

Ela franziu a testa.

– Como assim? Do que está falando?

Ele riu e se levantou.

Ouviu-se o barulho de uma escavadora chegando.

– Realmente acha que eu não pensei nisso ainda? – deu uma gargalhada. – Garota tola – ele fez uma cara sombria –, eu sei qual é o plano.

Levou-a para fora, onde havia uma escavadora enorme, feita por zaunitas, de Zaun.

Katarina arregalou os olhos enquanto a via.

– Quer dizer que você...?

– Já pensei nisso. Não é à toa que me chamam de Mestre Tático – ele deu um comando para o homem que dirigia a escavadora, dizendo que ele fosse, com cuidado, até o lado dos demacianos.

Foi andando até a tenda de Fiora, com Katarina e Darius atrás dele.

Fiora Laurent logo esperava o pior de noxianos.

– Seja lá o que pensa em fazer... – ela estava nervosa.

– Calma aí, minha querida – Swain respondeu. – Estamos aqui para ajudar – e sorriu.


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Notas finais do capítulo

Katarina é colocada para trás ao pensar que estaria dando uma dica a Swain, quando ele já tinha tudo em mente.



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