Desejo do Coração. escrita por SnitchChaser141


Capítulo 17
Essa é sua mãe.


Notas iniciais do capítulo

Suspense no ar.



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Hermione achou muito estranho os próximos meses no castelo, ela se meteu em confusão com os meninos, claro que contaria ao seu pai, mas o problema real era o professor Snape, ele continuava a tratando como nada durante as aulas, porém quando ela iria a sala dele tirar alguma dúvida, fazer perguntas no tempo disponível para os alunos sozinhos com o professor, coisa que só ela fazia com Snape, nem os alunos da Sonserina se atreviam, ele a tratava um pouco melhor, claro que tinha respostas sarcásticas para ela sempre, mas parecia muito mais amigável, se ela contasse isso a alguém iriam a achar louca. Durante o verão ela cumpriu suas duas semanas de castigos a mais, seu pai ficará contente que ela contou o resto da confusão que sucedeu seu retorno no castelo após o natal e até mesmo lhe deu um livro, a tortura foi esperar as duas semanas do castigo passarem, ele ria dela cada vez que ela olhava o livro na sala com as mãos nas pernas, mas finalmente ela pode ler e adorou:

– Deus, criei um monstro leitor de livros. – bradava ele quando a via lendo.

Era verdade ele criara um monstro leitor de livro, mas ela nunca ficou calada por causa dessa frase:

– A culpa é sua, monstro pai. – respondia ela brincando.

– Somos uma família de monstros. – murmurava ele.

Depois de uma semana nessa brincadeira, Hermione ficou curiosa novamente sobre sua mãe, então olhou para o pai sentado na poltrona perto da janela, ele adorava aquele lugar, chegou perto dele e quando ele a viu a puxou para sentar em seu joelho:

– E qual é a pergunta? – perguntou ele sorrindo, tirando o nervosismo da filha na hora.

– Mamãe também gostava de ler? – perguntou ela incerta.

– Ela? – ele começou a rir. – é monstro mãe devorador de livros.

Ele ria tanto que perdeu o folego, outra coisa que Hermione notará é que seu pai nunca falava da mãe no passado, sempre no presente, como ele a ama, como ela gosta de ler, como ela os ama, isso cada vez mais aguçava sua curiosidade:

– Pai, por que quando fala da mãe, sempre é no presente? – essa pergunta era complicada e ela não tinha certeza que seu pai responderia.

– Porque ela não morreu. – respondeu ele calmamente.

– Sim, mas ela não está conosco. – retrucou ela cruzando os braços.

– Hermione, o que é isso hein? – perguntou ele fazendo ela levantar o rosto e o olhar nos olhos. – o que te atormenta tanto?

– Ela! – gritou Hermione saindo do colo do pai. – você diz que ama ela, eu vejo que realmente ama, mas ela nunca esteve aqui, nem para uma visita, ela nos deixou e o senhor está vivendo uma mentira, fica se iludindo que ela vai voltar desde que eu era um bebê, ela não vai voltar e ela não nos ama, se amasse não teria nos deixado! – ela começou a chorar.

Ele ficou surpreso e se levantou da poltrona devagar e abraçou a filha, agora o que ele faria? Olhando para o jardim, ele não viu alternativa, teria que contar a ela, sobre tudo, não poderia deixar que Hermione vivesse nessa mentira por mais tempo, isso estava trazendo danos:

– Se eu disser a você... – ele a colocou sentada na poltrona. – que nós dois nos separamos, porque queríamos manter você segura?

– Segura de que? – ela se encolheu na poltrona. – eu não entendo.

– Hermione... Sua mãe é uma bruxa. – disse ele lentamente.

A notícia afundou no cérebro de Hermione rapidamente, sua mãe era uma bruxa, por isso então ela era uma bruxa, ela não era nascida trouxa, era mestiça:

– Ela nos deixou, por que o senhor é trouxa? – perguntou ela ficando com raiva.

– Ninguém deixou. – voltou a falar ele. – nós apenas nos separamos, Hermione... No dia em que Harry Potter foi atacado por Voldemort, nós também fomos, se não fosse pela minha sorte, nós teríamos morrido naquela noite... Eu sou um bruxo.

Hermione arregalou os olhos, seu pai levantou e pediu para ela esperar e subiu para o quarto logo ele voltou, ela ficou olhando a varinha na mão dele:

– Não pode ser. – disse ele abismada.

– Mas é. – ele respirou fundo. – expecto patronum.

Hermione viu um gato, muito parecido com a forma animaga da professora McGonagall sair da varinha, ela não compreendeu ao certo, tinha lido que a forma do patrono era influenciada pelos sentimentos das pessoas que os produziam, sobre momentos felizes:

– Está na hora. – disse ele para o gato que saiu janela a fora.

Ela olhou para o pai em admiração:

– Filha, eu e sua mãe não nos separamos nunca, nós sempre nos encontramos e ela sempre a observava de longe, nós combinamos que quando você tivesse idade para entender nós explicaríamos a você o que aconteceu, creio que logo ela estará aqui e vai ser um choque e tanto para você, mas primeiro preciso que você se lembre de toda a história inventada. – ele a olhou por um minuto de silencio, tempo mais que suficiente para ambos escutarem um estalo alto, nos fundos da casa. – lembra da história inventada?

– Sim, o casal foi separado... – ela arregalou os olhos. – era a história...

– Da nossa família. – disse ele sorrindo um pouco. – você tem primos, dois tios e uma avó. – ele sorriu vendo a surpresa dela. – e sua mãe manteve o olho em você durante seu ano em Hogwarts.

Hermione travou na poltrona, ela tinha uma família um pouco grande, tinha tios, primos e uma avó, sua mãe a olhava em Hogwarts, então sua mãe era uma das professoras, seria quem? Hooch? Ela olhou para o pai, ele não parecia o tipo que gostaria de Hooch, podia ser Madame Pomfrey, mas descartou na hora, a medi bruxa nunca falou com ela a não ser o necessário na ala hospitalar, Vector era jovem demais, então ela viu uma figura familiar entrando lentamente na sala, como a espera de qualquer reação que ela tivesse, os olhos a olhavam meio temerosos, olhos verdes, os olhos da professora McGonagall:

– Hermione, essa é sua mãe. – disse ele calmamente.


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Notas finais do capítulo

Fim do cap comentem kkkj