Boys Like Boys. escrita por Mr Simple


Capítulo 2
Com Ele, Tudo Muda.


Notas iniciais do capítulo

Continuação do capitulo anterior, onde que o jovem Hidaki, conseguiu encontrar um garoto que simplesmente mudou e irá mudar sua vida para a melhor. ''Melhor''? Será? Hikatu terá que simplesmente provar o seu amor á ele. E, demonstrar que tudo entre eles, não é apenas sexo.
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Era mais um dia de aula, e esse era o dia seguinte do dia passado com Hikatu Ensu, um dos melhores dias da minha vida? Quem sabe. Pelo o que agora eu sei, não tem mais volta. Será que Hikatu me quer mesmo? Ou só quer alguém para ‘’brincar’’? Disso, eu não sei. Mas ele irá me provar. Será que vai?

Como sempre, já estava pronto para ir à escola, quando minha mãe me chama no instante em que eu ia abrir a porta:

– Hidaki! Não me contou como foi o primeiro dia ontem? Conheceu alguém? Fez amigos? Gostou da escola? –disse minha mãe, secando as mãos num pano de prato, certamente só ela para lavar a louça á essa hora.

– Sim, mãe! Conheci ninguém de especial que você precise saber. Estou atrasado, preciso ir. –disse me virando e abrindo a porta.

– Não vai me dar um beijo antes de ir? –ela veio caminhando até minha direção, apoiou as mãos em minhas bochechas e me deu um beijo numa delas.

– Mãe...! –disse num tom meio esquisito. – Preciso ir! –disse abrindo a porta, bem na hora de eu ver alguém subindo os degraus da escada em direção à porta e parando um pouco em frente dela, vocês já devem saber quem era certo? Hikatu, mais que óbvio, ele vinha caminhando com a cabeça baixa, (Lembrei que ele sabia o caminho até a minha casa, já que ele veio me trazer em casa no dia passado. Assim que eu tinha entrado, minha mãe percebeu o sorriso alegre que estivesse estampado ao meu rosto, e tinha dito ‘’ - Parece que o primeiro dia, foi bom, não? –tinha dito ela á mim, dando um sorriso. ’’ Certamente mães sabiam de tudo.) quando ele a ergueu fazendo uma cara estranha, certamente ele estava vendo minha mãe me beijando na bochecha, deve ter sido constrangedor, para mim, é claro.

– Oi... Hidaki... –disse ele fazendo um aceno e uma careta sorrindo, ele queria rir daquela cena, com certeza queria!

– Oi. –disse num tom estranho, pois minha mãe ainda estava apertando minhas bochechas, até o ponto que ela as soltou e foi na direção de Hikatu, o cumprimentar.

–Olá! Sou Sandra Park, mãe de Hidaki. –ela esticou a mão para cumprimenta-lo, e deu um grande sorriso á ele.

– Ah, olá! Sou Hikatu, Hikatu Ensu. É um prazer conhecê-lá! –disse Hikatu, estendendo a mão para aceitar o cumprimento e dando um sorriso.

– Educado... –disse minha mãe fazendo uma cara de surpresa e lisonjeio. Ela curvou a cabeça para trás, sem soltar a mão de Hikatu e disse á mim: - Ninguém de especial? Sei...! –disse direto a mim, num tom confuso engraçado. Hikatu deve ter ouvido, ele deu uma risada, abaixou a cabeça, levantou e sorriu. Logo eu fiquei constrangido e com vergonha...

– Mãe! –disse para ela, num aviso, tipo; ‘’Ele está aqui!‘’. – Precisamos ir, até logo! –desci os degraus devagar e parei um pouco ao lado de Hikatu. Balancei a cabeça para frente, num gesto ‘’ouviu?’’.

– Tudo bem, tudo bem! –ela soltou a mão de Hikatu, e jogou as delas para o alto. Hikatu deu um sorriso. – Até logo então, foi um prazer conhecê-lo... Hikatu. Vê se apareça, não é sempre que o Hidaki tem amigos bonitos como você.

– Mãe! –disse colocando a mão no rosto, torcendo para que essa cena acabasse logo. Hikatu estava sorrindo (como sempre).

– Pode deixar, eu tento aparecer. –disse Hikatu, num tom simpático, gentil e sorridente. Virei-me para continuar descendo as escadas e ir.

– Até mais mãe. –disse com a mão ainda no rosto e fazendo um aceno com a outra mão. Hikatu se virou e começou a caminhar, virou um pouco o corpo e disse:

– Até logo, sra. Park! –acenando, caminhando e sorrindo. Minha mãe já tinha se afastado e começava a subir os degraus para entrar em casa, fiquei pensando, no que ela teria pensado depois disso.

– Sua mãe, é um amor! –disse Hikatu fascinado e sorrindo.

– Certamente, ela é... –falei um pouco sorrindo e vergonhoso.

– ‘’Ninguém de especial?’’. –repetiu Hikatu para mim. – Não acredito que o garoto que estou afim, ainda mente para a mãe. –disse ele sorrindo e... decepcionado?

‘’Afim’’. Parei assim que eu o ouvi dizendo isso. Será mesmo?

Ele continuou andando, parou assim que me viu parado. Olhou para mim confuso e depois ele soube por que eu parei, caminhou até mim e sorriu.

– Você disse ‘’afim’’? –falei quando ele estava perto, num tom surpreso.

– Vamos... Vamos logo antes que nos atrasemos! –disse ele a mim, segurando meu braço e me puxando, fiquei ‘’paralisado’’ e senti apenas o impulso dele me puxando. Certamente eu estava surpreso.

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Achava que tinha os mesmo horários de aula igual ao Hikatu, achava... Até saber que tínhamos aula de História separada, certamente falar sobre a Guerra Fria e o Nazismo não é legal, Hitler já está morto, pra que continuar se tudo já passou? Isso que eu pensava já minha professora Kyara, não pensava o mesmo, ela falava de História como se fosse uma paixão, falava do jeito como eu falava de Hikatu (mesmo eu não ter falado sobre ele para alguém, exceto para vocês que estão lendo isso, é claro).

– Hidaki? Hidaki...? –disse Kyara me tirando do meu devaneio total.

– Sim? –apenas virei meu rosto, sem nenhuma empolgação.

– Hidaki, sabe me dizer qual foi à data do Nazismo? –tinha perguntado ela, sabia que ela perguntou a mim, por que eu estava distraído.

– 1750? –disse, em um tom sem empolgação e sem saber.

– Errado. Pare de pensar no amor e apreste atenção na aula, por favor. –assim que ela disse isso, a sala riu. Arrumei minha postura e estava um pouco envergonhado e tentei me concentrar, virando apenas para olhar para a janela e ver os pássaros voando em torno de si, me virei em seguinte olhando para o relógio que marcava 10h48min, pensei ‘’ apenas mais 2 minutos, apenas... Apenas dois minutos para ver Hikatu. ’’ Um minuto... Cinquenta segundos... Quarenta... Trinta... Vinte... Dez... Nove... Oito... Sete... Seis... Cinco... Quatro... Três... Dois... Um... Assim que ouvi o ‘’som do alívio’’ fui o primeiro a me levantar, pegar minhas coisas e sair da sala.

Olhei em volta do corredor, e vi um garoto encostado na parede, com as mãos no bolso e um dos pés meio levanto apoiando na parede. Sim, era óbvio que era o Hikatu. Fui em direção a ele, ele estava meio ‘’distraído’’, até me ver e sorrir.

– Está atrasado... –disse ele, num tom alegre e sorrindo (como sempre).

– Estou? –disse num tom, meio confuso?

– Está. –foi na hora que eu já tinha me aproximado dele, me aproximado o bastante para ele ter tirado uma das mãos do bolso, me puxado pela cintura e ter me beijado! Ah, e sem ligar para as pessoas ao redor...

– Senti saudades. –disse ele voltando à cabeça para trás. Olhei meio que pro lado, vi que tinha algumas pessoas olhando, não liguei estava com um gato como o Hikatu ao lado, pra que ligar?

– Tem aula de esporte agora, certo? –falou ele com razão.

– Certo.

– Tudo bem, vamos? –ele já tinha me soltado, dado alguns passos. Parou apenas para virar a cabeça e ver que eu ainda não tinha me mexido e esticou a mão, como se ele quisesse que eu o acompanhasse de mãos dadas.

– Vamos. –ergui minha mão para pegar a dele e saímos andando lindamente.

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O vestiário do ginásio da escola era uma coisa cheia de branco e vermelho, os armários eram vermelhos e os bancos que ficava no meio separando uma fileira de armários eram brancos, cada parede era uma branca e outra vermelha. Era uma coisa tão Wildcats do High School Musical, que fiquei impressionado. Já tinha colocado meu uniforme de esporte (tênis, short vermelho e regata branca, com certeza eram para combinar). Estava guardando minhas roupas no meu armário, quando surge alguém atrás de mim me abraçando... Hikatu sempre conseguia ser delicado pra essas coisas, ele tinha beijado meu pescoço, quando já tinha terminado de guardar as coisas no meu armário.

– Olá... –tinha dito a ele sorrindo, me virando para ficar frente a frente com ele, colocando meus braços em volta do pescoço dele, e assim beijar ele. Um beijo suave que depois ficou selvagem, com certeza não conseguíamos ser apenas delicados, ser selvagem era nosso forte, principalmente de Hikatu. Ele estava deslizando sua mão direita em minha cintura, tinha colocado sua mão dentro da minha camisa e passava sua mão sobre meu peito até minha barriga, parando apenas para coloca-lá dentro de meu short, onde com certeza estava apalpando meu pênis (‘’pau’’), ele tinha começado a me masturbar por dentro do meu short mesmo. Pensava em como não tinha ninguém no vestiário para ver aquilo? Ainda bem que não tinha. Soltei uma de minhas mãos de seu pescoço, e o puxei pela cintura para mais perto ainda de mim, coloquei a outra mão no cabelo dele, puxando de leve seus cabelos brancos. Com a outra mão deslizei pelo seu abdômen, explorando cada lugar com todos aqueles músculos. Desci minha mão até a bunda dele, para começar a apertá-la, certamente ele tinha uma bunda perfeita, ainda mais para apertar. Lembrando que ele ainda estava me masturbando, dessa vez um pouco mais rápido.

– Quer mesmo aqui? –disse a ele rindo e meio ‘’tímido’’.

– Por que não? Pra quem já fez em um beco... –ele tinha dito á mim, meio que dando uma risada debochada.

– Que seja.

– Como queira.

Foi um pequeno dialogo ainda beijando, até ele ter pegado e segurado minha coxa com a outra mão e a levantou levando-a junto ao seu corpo, como ele tinha feito na última vez no beco. Agora ele tinha começado a me masturbar pra fora do meu short e fazia rápido, delicado e excitante. Gemia enquanto o beijava e apertava sua bunda de um jeito gostoso. E foi aí que eu estava preste a gozar. Até nosso professor de esportes chegar e ter pego nós, naquela cena.

– Aqui não meninos, por favor... Vamos, os dois para a quadra, dez voltas. –tinha dito meu professor Kame Heruika, ele com certeza tinha o tope físico de um professor de esporte ou até mesmo de um jogador de Boxe, tinha cabelos escuros, pele meio clara, porte físico bem bombado, usava regata vermelha, um short preto que ficava acima do joelho e usava óculos escuro esportivo. Assim que ele tinha chegado, eu o Hikatu tínhamos-nos ‘’recomposto’’, mas ainda estávamos perto um do outro, sem encarar Kame.

– Sim, senhor. –foi Hikatu que tinha falado, já que eu estava sem reação e sem o que falar. Kame tinha se virado e devia estar indo em direção ao ginásio, incrível foi como ele tinha reagido a esta cena, tão calmamente...

– Melhor irmos... –Hikatu tinha me olhado com um sorriso delicado, antes de sair andando, ele tinha me dado um beijo, bem suave dessa vez, e tinha me puxado para ir em direção ao ginásio. Certamente sair ereto de um vestiário masculino na companhia de um garoto ao seu lado não era normal, ainda mais com aqueles shorts curtos.

Começamos correndo devagar em volta do ginásio na pista de corrida, um ao lado do outro, estava correndo quieto, até o silêncio ser quebrado por Hikatu.

– Cinema, eu e você, sexta á noite, que tal? –ele tinha virado o rosto, mas continuava á correr, olhando para mim.

– Tudo bem. –disse a ele num tom contente. Ele sorriu.

– Fiquei sabendo que A Culpa É Das Estrelas, ainda está exibição. Te pego às 20h00min. Agora vamos, vamos acabar com essa corrida, quero passar um tempo com você. –ele tinha dito de um modo sacana.

– Okay. –sorri.

Ele sorriu.

Estávamos correndo pela pista, quando passamos em volta do professor Kame, estava passando na direção dele, quando ele estava parado, olhando diretamente para mim, quando ele segurou na alça de seu óculos escuro e o abaixou um pouco até o nariz, mostrando um pouco de seus olhos verdes e ter dado uma piscada para mim e sorrir de um modo ‘’sacana danado’’, depois colocou os óculos de volta, cruzou os braços, endireitou a postura e se virou.

Virei-me para Hikatu, que me olhou de lado e sorriu para mim tranquilamente, que segurou minha mão e correu pela pista junto á mim, um ao lado do outro.

Com ele, tudo muda.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostaram. ❤



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