How it ends escrita por Mardybum


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, muito obrigada a todos que comentaram :D Fiquei muito feliz quando li o que vocês escreveram.
Esses dois próximos capítulos serão baseados nos VPA que sairam hoje, mas sem o Zelão. Como sempre, espero que curtam!



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Gina e Ferdinando passaram escondidos e foram à caminho da Cidade das Antas. Na ida, os dois conversaram apenas sobre a briga, a conversa que o engenheiro realmente queria ter seria na volta, quando tudo estivesse resolvido e os dois estivessem mais tranquilos.

–Espero realmente, minha cara, que num tenha confusão nenhuma, que o gerente da companhia de ônibus leve tudo na paz e que num tente nada contra nois. Confessa Ferdinando, no fundo, preocupado.

–Ara mas si esse tar de gerente tentá faze argum argo contra ocê a coisa vai acabar mar.–Gina comenta.

–Mas o que ocê tá esperando faze? Ele pergunta.

–Ara, se tivé quebra-pau, tá claro que eu vô entrá no meio, não tá? Ou então, o que é que eu tô fazendo aqui? Responde Gina.

–Então ocê vai ficar quieta, e só vai fazer o que eu mandar, estamos entendidos?

–Não! - Rebate Gina.

–Gina eu num quero que nada sobre procê nessa briga, eu vou lhe proteger de tudo, já te disse isso e repito. Pra acontece argo co cê, só eu tando morto. - Explica Ferdinando.

–Ara mai dexe de bobagera!

Ele não queria que os dois continuassem a discussão, então encerrou o assunto por ai.

Terminada a conversa com o gerente da empresa de transportes, que ocorreu sem Gina precisa intervir em nada, pra felicidade de Ferdinando tudo saiu tranquilo e os dois saíram de lá são e salvos, eles foram para a sorveteria, pois ele sabia que Gina adorava o sorvete das Antas e ele adorava vê-la se lambuzar com o doce. Após a pausa, Ferdinando começa:

–Gina, eu quero que ocê caminhe comigo de braços dados otra veiz.

–Ara mais pra quê? Eu nem to c'aquele vestido hoje. Perguntou a ruiva.

–Já lhe disse, minha querida, que eu tenhu orgulho de passear co ocê e isso não era por conta do vestido, eu gosto do cê vestida de qualque jeito, ocê sabe disso.–Ferdinando pensou em dizer que gosta dela até quando ela está de toalha, como no dia em que foi pedir permissão para leva-la as Antas e ela subiu as escadas daquele jeito. Mas não queria irrita-la ainda mais.

–Ocê largue de sê besta! Para de mi chamar assim!

–Calma Gina, calma. Ocê sabe que não arrancou pedaço passeá comigo da otra vez, então o que custa ara!–Porque ela tinha que ser tão difícil...pensava Ferdinando.

–Tá bão Ferdinando, vamu logo– Disse Gina.

Seguiram em silencio, apenas olhando o caminho e sentindo um ao outro, até que chegaram no carro, já estava perto da hora do almoço e os dois já estavam começando a ficar com fome. Mas Ferdinando ainda tinha que tratar um assunto com Gina. Ele parou o carro.

–Gina... Começou a dizer Ferdinando. Queria dizer, mas não sabia como. Até já adivinhava o que ia acontecer no final, como foram tantas tentativas de beija-lá, ele já estava até acostumado. Mas precisava tentar, mais uma vez, não ia desistir.

–Que foi?

–Oia...já lhe disse tantas vezes que eu gosto muito do cê, que eu quero muito que ocê seja minha primeira dama, depois que lhe beijei, nunca mais consegui te tira da cabeça...Disse Ferdinando, mas já interrompido por Gina:

–Ah não Ferdinando, de novo ocê me vêm com esses assunto, eu num quero falá sobre isso, já sei até o que ocê vai me fala depois, vai me pedi pra ieu te bejá otra veiz, ocê ta mais é besta! Gina sabia que ela também se sentia assim, mas não podia dar o braço a torcer.

–Não, dessa veiz ocê erro. Não era isso que eu ia te pedi. Comenta Ferdinando, se aproximando e pegando na mão da ruiva.

–Então o qui é?–Diz Gina, começando a ficar nervosa.

Tem uma coisa que venho pensando a dias e acho que preciso pelo menos tentá te dize, mesmo que a resposta não seja a que eu quero...Gina, ocê qué casa comigo? - Pergunta Ferdinando.

Ela não esperava por esse pedido, lembrava o que a professora Juliana a tinha dito, que ele havia confessado a ela que tinha beijado Gina, mas isso não significava casamento. Achava que ele queria apenas se aproveitar dela, ara perto dele quem eu sô, sempre pensava. Mas será que ele gostava dela de verdade? Tudo isso veio em sua cabeça enquanto Ferdinando esperava uma resposta e agora, o que ela iria falar?

–Gina, eu lhe fiz uma pergunta e to esperando uma resposta.

–Ocê ta mais é besta! Nois num ta nem namorando e ocê já ta pensando em casamento. Eu preciso pensa mior, essas coisa num se decide assim. Responde Gina. Ela tinha medo, precisava pensar, não sabia o que fazer quando ficava perto dele, e também achava cedo pra se casar. Também gostaria que Ferdinando fosse como seu pai era quando conheceu sua mãe. Mas não podia negar, ficou feliz em saber que ele se casaria com ela e pensou nisso.

–Sabia que ocê ia mi responde isso... Suspirou Ferdinando. Mas mermo assim valeu a pena, ela num pego nem a arma dela, pensei que ja taria morto haha–Pensou.

–Mas, vamo muda de assunto, ocê ta com fome num tá? Tenho otro pedido pra lhe faze, ocê gostaria de armoça na minha casa? Sempre quis que ocê conhecesse ela, minha irmãzinha Pituca, minha madrasta...tem o meu pai também, mais ai é só ocê ignora ele, por favor aceita pelo menos esse. -Comenta Ferdinando.

–Tá bão! Eu vô armoça co cê. Mai se arguma coisa acontece pra eu, ocê sabe como eu sô e o que pode contece dispois. Responde Gina.

–Pois fique tranquila, minha cara, que eu vô lhe protege de tudo, do meu pai principalmente, não se preocupe. Exclamou um alegre Ferdinando. Só tinha receio que algo fosse acontecer, sabia que seu pai não gostava de sua primeira dama, mas agora era só torcer para que tudo desse certo. "E depois eu posso inté ganha um bejinho da minha ruiva brava, quem sabe" Pensava Ferdinando enquanto seguia para a fazenda do Coronel Epa.


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Notas finais do capítulo

E agora, será que vai acontecer alguma coisa nesse almoço?
Logo posto a continuação, espero que tenham gostado do capítulo.



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