Unlike Cinderella... escrita por Lara


Capítulo 49
Capítulo 48 - War... - Parte 7


Notas iniciais do capítulo

Oii Cupcakes ♥! Estou de volta com o antipenúlitmo capítulo da fic. Quem está animado para o fim? Isso mesmo, pessoal, faltam apenas dois capítulos para finalizar Unlike Cinderella. Eu quero agradecer a linda da Ally Rocket pela belíssima recomendação que fez a história *O*! Muito obrigada, princesa ♥! Capítulo dedicado totalmente a você. Obrigada também a minha vaquinha Josynha, a minha marida EstéphanyQueen, a fofa da Letícia Merlo, as divertidas Smile e Shah (Shamara Lynch), a doce Sleeping Beauty, a fofa da Invisible Girl, a minha jujuba (Juliana Lorena), a minha rainha Manu (VacuumCleaner), a mais nova Cupcake flaviaelmalih, a Vida Brilhante, a fofa sa4ever, a linda da Ally Rocket, a minha Italianhinha (Fran), a minha Mamis Confeiteira e Poderosa (Jade), a linda da Dreamy girl, a minha anjinha dreamer, a minha filha divina Nara Lynch e a minha amoreco Pequena Miss pelos comentários no capítulo passado. Vocês sempre arrasam, meninas *O*! Peço desculpas pelo capítulo fraco, mas é o que eu consegui fazer hoje. Espero que gostem. Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/514701/chapter/49

POV Edgar

A cidade se encontrava em chamas. A destruição era evidente a quilômetros de distância. Por mais que eu estivesse distante de Füssen, era possível se ouvir os gritos e o desespero dos moradores da graciosa capital.

Houve uma batida forte à porta. Permaneço observando a paisagem de minha janela da torre improvisada. A noite já havia caído e a chuva diminuído a sua intensidade. As batidas insistentes ecoaram com ainda mais força pelo o ambiente.

– Entre. – digo, após um suspiro irritado. Tudo o que eu mais queria naquele momento era um pouco de paz.

Um homem alto de expressões duras entra no quarto e fecha a porta. Viro-me para Logan e passo a analisá-lo. Possuindo um olhar cansado e diversos ferimentos, ele faz uma reverência e passa a me encarar com intensidade.

– Rei Edgar, trago notícias sobre os últimos acontecimentos em Füssen. – pronuncia-se, com cautela.

– O que aconteceu? – questiono, voltando a encarar a paisagem pela janela.

– Segundo alguns informantes, os nossos principais aliados estão abandonando a guerra. – fala Logan, seriamente.

– O que? – vocifero, dentre os dentes, irado pela nova informação. Caminho apressadamente e empurro o homem na parede, segurando-o apenas pelo pescoço. – Diga-me o motivo dessa afronta! – exijo.

O homem não pareceu se importar com a minha reação. Sua expressão continuava séria. Olhando em meus olhos, o soldado balança a cabeça negativamente. Solto Logan e espero ele se erguer para que continuasse a história.

– Disseram apenas que não continuariam a lutar em uma guerra perdida. – informa, como se entendesse perfeitamente a reação dos reis e imperadores que me abandonaram. – Além disso, o número de nossos homens diminuiu consideravelmente e não creio que conseguiremos prorrogar essa batalha por muito tempo. Com a retirada de nossos aliados, acredito que no máximo em dois ou três dias, já teremos um resultado.

Suspiro, frustrado. Essa atuação de meus aliados não estava em meus planos e eu sabia que a situação não estava sendo muito favorável para mim. Passo a andar de um lado para o outro, procurando algo que pudesse ajudar a virar o jogo a meu favor.

– Mais alguma coisa? – questiono, um pouco mais calmo.

– Na verdade, sim, meu senhor. – afirma o homem, aproximando-se de mim. – O reino de Rhosália acaba de ser tomado pelos antigos reis de Serafine. Mirela e Mikael Moon reuniram seu antigo exército e invadiram a cidade. Nossos homens não foram capazes de lidar com o ataque surpresa e acabaram se rendendo.

– Maldição! – grito, furioso. – Como isso acabou assim? – pergunto, a mim mesmo, enquanto caminho de um alado para o outro pela sala. Paro por um momento e respiro fundo, tentando manter a sanidade. – Bem, não importa. Assim que eu ganhar essa guerra, assumirei o controle de Krósvia e serei capaz de recuperar meu reino.

Logan não parecia confiante quanto a minha fala, mas permaneceu em silêncio por alguns minutos, apenas me analisando. Ele se aproxima mais e suspira cansado.

– Infelizmente, meu rei, as notícias não param por aqui. – afirma. - Alguns de nossos homens informaram que Emily e Brooke Clark foram mortas pela atual rainha de Krósvia, Allycia Dawson. – fala, observando-me com cautela. – Além de seu principal aliado, Gavin Darius.

– Eu já imaginava que aquela garotinha mimada de Miami não resistiria muito tempo. Agora, surpreendo-me por Emily. Não esperava que Allycia fosse capaz de conseguir derrotar minha pupila. – digo, voltando a caminhar até a janela. Pensativo, observo o céu nublado e a movimentação em Füssen. – Mas, é ainda mais impressionante saber que aquele garoto esteja morto. Apesar de tudo, ele era um excelente aliado. – afirmo, virando-me para o soldado. - Quem o matou?

– Phillip Dawson, o banido herdeiro de Krósvia. – explica.

– Entendo. – digo, sorrindo, impressionado. Phillip já havia hesitado em matar o primo¹ quando mais novo e agora, depois de dezessete anos, ele finalmente conseguiu matar aquele que o fez ser banido de seu país. – Alguma notícia de Taynara ou de meus inimigos?

– A imperatriz foi vista, pela última vez, lutando contra o irmão mais novo nas redondezas da torre. O rapaz, cujo nome descobrimos ser Dallas Miller, estava acompanhado da namorada quando a encontraram. – fala, pensativo. – Os informantes disseram que pela primeira vez viram a imperatriz hesitar em matar alguém.

– É mesmo? Que interessante. – digo, satisfeito com a informação. – Então quer dizer que o ponto fraco da Imperatriz do Submundo é seu pequeno irmão?

– Bem, Vossa Majestade, se deseja saber a minha opinião, eu não acredito que isso seja verdade. – afirma Logan.

Olho desconfiado para o homem e me sento na confortável poltrona, de frente para a mesa desorganizada com diversos mapas e canetas. Aponto para a cadeira de frente para a minha e observo o rapaz se sentar, parecendo sentir dor no mais insignificante movimento que fazia.

– Por que diz isso? Não foi você mesmo que disse que ela hesitou em matar o irmão? – questiono, intrigado.

– Apesar de ter hesitado, a imperatriz teria o matado se a namorada do garoto não tivesse entrado na frente. – explica o moreno, tranquilamente. – A espada da imperatriz atingiu a garganta da garota e a matou instantaneamente. Depois disso, a mulher ainda tentou matar o irmão, mas a rainha Allycia e a filha de Stefan, Emanuelle, apareceram e a impediram.

– Allycia ainda está viva? – pergunto, colocando os cotovelos sobre a mesa de madeira a minha frente e apoiando minha cabeça sobre as mãos. – Interessante. – digo, voltando a me encostar na poltrona. – Jamais imaginei que aquela garotinha seria capaz de ir tão longe. – murmuro, pensativo. – Mas, voltando ao assunto. O irmão de Taynara morreu ou não?

– Não, Vossa Majestade. – diz o homem, encostando suas costas na cadeira. – Mas, ele, rainha Allycia e Emanuelle iniciaram uma perseguição intensa pela floresta, seguindo em direção a perigosa colina de Füssen. – explica. – Soube, também, que o bandido mais procurado pela Europa, Lawrence Khan, estava acompanhando as duas mulheres no momento em que encontraram a imperatriz e seu irmão. Sendo ordenado pela rainha que levasse a namorada de Dallas de volta para o castelo, ele acabou se deparando com alguns homens e se feriu gravemente.

– Apenas se feriu? – questiono, erguendo uma das sobrancelhas. – Por que não o mataram de vez?

– O homem possui grandes habilidades de luta, meu senhor. Ele foi capaz de matar oito de nossos melhores homens sozinho. – diz, com um olhar irritado. – De qualquer forma, ele conseguiu escapar e chegar ao Castelo Cristal. Nossos homens ainda tentaram invadir o local, mas foram derrotados pelos soldados inimigos.

Jogo minha cabeça para trás e observo o teto da sala. Meus planos estavam saindo de maneira que eu jamais imaginava. Mesmo estando a muitos passos à frente deles, de alguma forma, Allycia estava conseguindo derrubar meus aliados um a um.

– Logan, diga-me que possui ao menos uma boa notícia. – digo, frustrado.

– Acredito que ficará satisfeito em saber que a Rainha Penny faleceu. – fala Logan. - A garota de Miami, Brooke Clark, conseguiu realizar esse feito um pouco antes de sua morte.

A notícia me pega de surpresa. Olho surpreso para Logan e o mesmo me encara desconfiado. Ignoro a dor em saber que Penny estava morta e respiro fundo.

– Mais algum inimigo está morto?

– Além do braço direito de Phillip, Nina Gibson? – pergunta, com a expressão neutra. Balanço a cabeça, concordando. – Acredito que não, meu senhor. Alguns de nossos espiões informaram que o noivo de Allycia, Austin Moon, está entre a vida e a morte, assim como Lawrence.

– E o meu filho? – pergunto, lembrando-me de nossa luta. Apesar de tudo, o garoto levava jeito para luta, mas ele nunca seria capaz de me derrotar. Ele pode ter habilidades impressionantes, mas se deixa levar facilmente pelas emoções.

– Não temos muita notícia sobre ele, senhor. – explica Logan. – Mas, suponho que ainda esteja vivo. A última vez que ele foi visto, estava sendo levado junto com a garota por Lawrence para o castelo inimigo.

– Muito bem. – digo, pensativo. Volto a minha atenção para o homem a minha frente depois de um tempo. – Mais alguma coisa?

– Não, senhor. – responde Logan, colocando-se de pé. – Mas, se me permite dizer, meu rei, eu tomaria cuidado essa noite e, apenas por precaução, tomei a liberdade de dobrar o número de guardas de vigilância da torre.

– E poderia me dizer o motivo disso? – questiono, desconfiado.

– Apenas um mau pressentimento, Majestade. – afirma, seriamente. – Se pararmos para pensar, Vossa Majestade é o último líder que resistiu ao ataque krosviano. A imperatriz continua desaparecida e sendo perseguida pelas forças da rainha Allycia. Estamos em desvantagem. Precisamos nos manter em alerta.

Sorrio para o rapaz e balanço a cabeça, lentamente. Levanto-me da minha poltrona e volto a caminhar em direção a janela da sala. Observo o cenário, mais uma vez, e sorrio ao deslumbrar o incêndio e o caos consumirem cada vez mais a cidade.

– Não se preocupe comigo, meu caro Logan. – digo, voltando-me para o homem que estava parado na porta. – Krósvia está prestes a cair e mesmo que eu seja derrotado, ainda tenho uma carta na manga.

– E o que seria, Majestade? – pergunta, curioso.

– O quadro. - respondo, sorrindo enigmático para o homem.

– Perdão, Majestade, mas não entendo o que quer dizer com isso. – diz, confuso.

– Não precisa entender, Logan. Em breve, ele voltará e eu estarei pronto para ajudá-lo a recuperar o que lhe pertence e o vingarei. – minhas palavras pareciam fazer Logan ficar ainda mais confuso. Dou uma última olhada para meu servo e volto a encarar a paisagem. – Bem, se não tiver mais nada a me dizer, retire-se, Logan. Eu preciso pensar e não quero ser incomodado a menos que seja um assunto urgente.

– Como desejar, Vossa Majestade. – Logan se curva brevemente e passa a caminhar em direção a saída. Antes de sair, ele me olha mais uma vez, analisando-me, e, após alguns instantes, abre a porta.

No momento em que Logan colocou os pés para o lado de fora, uma espada penetra sua testa, o matando instantaneamente. Não demora muito para que o assassino se revele. Não me surpreendo ao ver Lester Dawson em minha porta, segurando sua espada, coberta de sangue, e contendo um olhar furioso.

– Desculpe, incomodá-lo, mas eu vim de muito longe apenas para matá-lo. – ironiza, chutando o corpo sem vida de Logan e entrando na sala.

– Lester, meu amigo, quanto tempo, não é mesmo? – digo, ironicamente, sorrindo e me levantando.

– Claro. – responde, aproximando-se de minha mesa. – A última vez que nos vimos, estávamos em Rhosália e você estava me torturando, pelo que me lembro.

– Ah, sim. – sorrio, sarcasticamente. – Foi realmente divertido vê-lo gritando de dor e implorando para que eu parasse de te perfurar.

– É mesmo? – questiona, apertando com ainda mais força o punhal de sua espada. – Eu terei o prazer de te matar da forma mais lenta e dolorosamente possível. Será uma emoção única.

No instante em que me abaixei para pegar minha arma que estava na parte de baixo da mesa, Lester aponta sua espada em meu rosto. Com um sorriso irônico, ele me encara, parecendo se divertir com a minha tentativa falha.

– Não seja tolo. – resmunga, parecendo se sentir ofendido. Após uma gargalhada satisfatória, ele continua: - Ora, vamos, Edgar, você já foi muito mais esperto. Não me decepcione, por favor.

Afasto-me de minha mesa e agarro minha espada que estava a poucos metros de mim. Golpeio a arma do homem, afastando-a de mim, e sorrio. O ódio mutuo entre nós não era segredo e qualquer um que nos observasse com muita atenção, veria o sentimento se esvair de nossos olhos.

– Não sabe o quanto eu esperei pelo dia em que eu seria capaz de matá-lo. – digo, dando a volta em minha mesa e ficando de frente para Lester. – Não sabe o quanto eu desejei ter a chance de fazê-lo pagar por tudo o que fez às pessoas que eu mais amava.

– Pagar por tudo o que eu fiz? – pergunta Lester, gargalhando alto. – Acredita mesmo nisso, Edgar? Que eu me lembre, foi você que tentou acabar com a minha vida e tomar o meu reino e minha mulher de mim. Você sempre teve inveja de tudo que me pertencia. Todo esse seu ódio, sem sentindo, por mim era apenas uma fachada para esconder a sua obsessão pela minha vida. – diz, encarando-me com intensidade.

Com raiva, ataco-o, sem me preocupar por estar em um ambiente tão fechado. Eu desejava a morte de Lester como ninguém. Meu ódio se multiplicava a cada troca de golpes entre nós. Eu me sentia como um animal selvagem que não comia a semanas e que estava de frente para uma caça suculenta que desejou a muito tempo.

Nossas espadas se chocavam com intensidade e a cada lance interferido era motivo para nos incentivar a intensificar ainda mais a luta. Lester era ágil, apesar de todos os seus ferimentos, e possuía um brilho feroz em seus olhos. Ele realmente desejava a minha morte.

– Acha mesmo que eu tomei sua mulher de você? – provoco, enquanto eu o empurrava contra a parede da sala. – Penny me amava e sempre me amou.

– Penny está morta! – grita Lester, colérico. – Você foi o culpado de sua morte! – ele pega sua espada e me empurra com toda a sua força, fazendo com que eu me afastasse. – Não tente usar o nome dela para vangloriar seu ego. Nem mesmo Penny foi capaz de aturar o seu mau caráter.

Dominado pelo ódio, avanço sobre Lester e faço com que caia sobre a mesa, derrubando tudo que estava no lugar. Na tentativa de se defender, o homem usa sua espada para impedir que eu me aproximasse e quando parece mais estabilizado, ele consegue me desferir um forte chute em meu estômago.

Voltamos ao confronto de espada, gerando estrondosos sons pela sala. Lester tenta acertar meu estômago, mas sou mais rápido e consigo desviar. Em um momento em que ele abriu a guarda, sem perceber, consigo acertar, de raspão, o seu braço.

A sala parecia pequena para nós dois. Vez ou outra topávamos em algum móvel ou nas paredes do lugar. A intensidade com que a luta seguia era impressionante. Eu tentava de todas as formas acabar de uma vez com aquela luta, mas Lester parecia ainda mais habilidoso desde a última vez que nos enfrentamos.

Vendo que eu estava começando a ficar em desvantagem, empurro o corpo de Lester contra a estante de livros que havia próximo de nós. Com o impacto, diversos livros caem em cima do homem. Aproveito a oportunidade e corro para fora da sala. Segundos depois, ouço os intensos passos de Lester logo atrás de mim.

Enquanto descia as escadas da torre, deparo-me com inúmeros corpos de soldados de meu exército e assim que consigo chegar ao térreo, subo em um cavalo que estava próximo da torre e tento colocar minha espada em minha cintura, mas a arma cai de minha mão. Sem tempo para pegar a espada, acerto um chute no cavalo e cavalgo na direção oposta da cidade de Füssen.

O galopar do cavalo de Lester não demora a se tornar audível. A cada segundo que se passava, mais aumentávamos a velocidade. A escuridão logo se fez presente e era quase impossível enxergar qualquer coisa que tivesse a mais de um metro de distância. A chuva voltava a cair com intensidade, tornando o nosso percurso ainda mais intenso.

De repente, Lester pega sua arma e passa a atirar. Por causa da falta da luminosidade e da mira, seus tiros não eram certeiros, mas conseguiam atingir de raspão algumas áreas de meu corpo. Percebo, então, que estávamos próximos de uma pequena floresta.

Aproveitando-me das árvores ao redor, passei a conseguir desviar dos ataques de Lester. O cavalo em que eu estava parecia ter dificuldade em cavalgar, no entanto, os tiros o faziam ter forças suficiente para continuar em frente.

Solto uma de minhas mãos das rédeas do cavalo e procuro por alguma arma. Lester continuava a atirar e a trocar munição sempre que possível. Mesmo com seu cavalo em movimento, ele era capaz de manejar sua arma com uma habilidade impressionante.

Praguejo ao me lembrar que todas as minhas armas de fogo estavam na sala da torre. Procuro em volta, por algum caminho que pudesse me ajudar, mas era impossível saber onde eu estava e enxergar qualquer coisa naquela escuridão.

Quando finalmente saímos da floresta, fui capaz de me mover com mais liberdade, no entanto, minha animação não durou por muito tempo, pois, antes que eu percebesse, meu cavalo foi atingindo por uma das balas da arma de Lester, o que ocasionou na queda do animal e, por causa da alta velocidade em que estávamos, acabei sendo arremessado para longe.

Sinto alguns de meus ossos se quebrando. Tento me mexer, mas as dores intensas em meu corpo me impossibilitavam até de respirar normalmente. Ouço os passos do cavalo de Lester diminuírem e, assim que chega próximo de mim, ele se prepara para atirar em minha cabeça.

E no instante em que pensei que minha vida chegaria ao fim, a arma de Lester acaba a munição. Solto um suspiro de alívio, no entanto, sabia que estava em desvantagem e que precisava fazer algo.

– Droga! – grita Lester de cima de seu cavalo. Ele passa a procurar algo em meio a sua vestimenta. – Maldição! – grita, mais uma vez, jogando sua arma para longe. – Arma idiota!

Coloco-me em alerta quando vejo o homem descer do animal em que estava. O cavalo, aproveitando que estava livre de Lester, foge em disparada. Observo o caminhar latino e o sorriso maldoso que refletia de seus lábios. Olho em volta à procura de algo que pudesse me ajudar, mas tudo que havia a minha volta era terra e restos de folhas e sementes das árvores da floresta.

– Bem, isso não importa. – fala, acalmando-se, enquanto caminha em minha direção. Ele sorri, parecendo satisfeito com a oportunidade de me matar que estava a sua frente. – Agora que você está aos meus pés, eu farei você pagar por ter tentado tomar meu reino e por tentar arruinar minha família.

– Arruinar...sua família? – questiono, com dificuldade, enquanto ria, em descrença. O mínimo esforço que eu fazia era como se minha carne estivesse se dilacerando. – Não me venha com essa. – digo, tentando me levantar. – Você mesmo arruinou sua família.

Furioso pelo meu comentário, Lester chuta meu rosto, fazendo com que eu caísse novamente. Ele passa a distribuir golpes pelo meu corpo, fazendo com que os ferimentos se agravassem ainda mais. Lembro-me, então, de minha adaga escondida em minha bota.

Com um movimento ágil, puxo minha adaga e acerto a mão esquerda de Lester. Ele urra de dor e se afasta de mim, puxando sua mão contra si. Aproveito a guarda baixa do homem e, ignorando a dor intensa das fraturas, avanço contra Lester, esfaqueando-o de todas as maneiras possíveis.

Ele se debatia debaixo de mim, impossibilitando que eu acertasse um ponto fatal em si. Após alguns minutos sendo atingindo em diversos pontos de seu corpo, Lester parece se lembrar de que suas condições eram melhores que as minhas e soca meu corpo e me empurra para longe.

– Você...vai...me pagar...caro...Edgar. – fala Lester, ofegante, enquanto se levantava com dificuldade. Seus braços e pernas estavam repletos de ferimentos, além de um grande corte em seu rosto.

– Eu esperava...mais de você...Lester. – provoco, sorrindo com ironia. Sentindo todo o meu corpo tremer e minhas pernas fraquejarem, levanto com dificuldade. Noto, então, que meu ombro esquerdo estava deslocado e que, com certeza, quebrei algumas costelas. Estava sendo quase impossível permanecer de pé.

Lester sorri malignamente e puxa sua espada que estava em sua cintura. Sorrio, desafiando o homem. Respirando fundo, seguro minha adaga com firmeza e no instante em que Lester me acertaria consigo interferir seu golpe, elevando minha arma.

– Diga-me, Edgar...como você foi capaz de reunir tantas pessoas próximas a Allycia para te ajudar nessa guerra...? – questiona Lester, enquanto me atacava. Sem muita opção, eu apenas me defendia e movia meu corpo o mínimo possível.

– Surpreso por eu ter estado sempre dez passos à frente de você? – digo, sorrindo irônico. Trinco meus dentes, ao ser obrigado a caminhar de costas. Meu tórax parecia arder e cada movimento em que eu fazia para interceptar os golpes de Lester eram suficientes para me levar à beira da inconsciência.

– Apenas curioso. – responde, após me dar uma cotovelada no rosto. Perco o equilíbrio e volto a cair, dessa vez, próximo a uma árvore. Fico atordoado por alguns instantes e quando volto a total consciência, Lester tinha sua espada próxima a minha garganta. – E então?

– Não foi tão difícil assim. – confesso, sorrindo satisfeito pelos meus feitos. Durante anos eu havia planejado a minha vingança e mesmo que não tivesse certo sobre meu futuro, ao menos eu sabia que essa guerra era diferente de todas as outras que já tivemos. – Acredita mesmo que eu sou o único que tinha motivos para matar você e sua perfeita família? – ironizo, revirando os olhos. Lester se irrita e aperta a espada ainda mais contra minha pele.

– Do que você está falando? – questiona, alterado.

– Não se faça de inocente. Sabemos que no fim, nós somos iguais, Lester. – digo, sorrindo ferinamente. – Você sempre contou aos seus filhos e amigos o quanto eu era malvado e vilão da história, que eu sempre fiz maldade a pessoas inocentes e que eu era pior que um rato de esgoto, mas você sabe que já fez coisas piores do que eu. Durante esse seu reinado de perfeição e harmonia, você fez diversos inimigos e eu devo agradecer a você por ter me dado aliados tão fortes. Você pode me acusar o quanto quiser, mas sabe que, na verdade, foi você o grande culpado dessa guerra ter começado. Talvez, eu tenha dado o tiro inicial, mas foi você o culpado de tantas pessoas odiarem Krósvia. – continuo, vendo a fúria de ouvir toda a verdade aumentar ainda mais em seus olhos. – Foi você que estuprou Taynara e Emily. Foi você que matou a mãe de Gavin e roubou toda a fortuna de sua família. Foi você que mexeu com a mulher de Nicolas, o rei mais traiçoeiro de toda a Europa, o que levou ao ataque que tirou a vida do pai de Elliot. - Quanto mais eu falava, mais o sentimento de ódio e revolta tomava conta de mim. Eu queria fazer o homem que tirou de mim a única pessoa que me amava de verdade sofrer o que eu sofri. - Foi você, Lester, que iniciou um ciclo de ódio e vingança, quando incriminou o meu irmão e o fez ser condenado por uma coisa que não fez apenas para ter mais poder. Se eu sou o que você ver hoje é por sua causa. Eu posso morrer, mas meu irmão irá voltar e recuperará tudo o que lhe é por direito, nem que por isso tenha que passar por cima de sua preciosa filhinha.

– Deixe Allycia fora disso! – grita, atordoado. – Ela não tem nada a ver com isso!

– Toda ação tem sua reação, meu amigo. – digo, sarcasticamente. – Sua filha pode ser a menos culpada nessa história, mas será a primeira a enfrentar as consequências de suas ações, Lester. Em breve, ela assumirá o poder de Krósvia e você sabe que ele voltará para se vingar do país que foi governado pelo homem que o mandou para o inferno na Terra. – os olhos de Lester parecem dobrar de tamanho. Seu rosto empalidece, assim como sua boca parece perder a cor. – O famoso Phantom retornará e fará cada geração de sua família pagar caro pelos crimes que você cometeu.

Com a surpresa, Lester abaixa a guarda. Sabendo que eu não teria outra oportunidade, uso toda a força que ainda me restava e atinjo um soco no rosto do moreno. Ele cambaleia um pouco e quando estava prestes a me atacar, eu enfio minha adaga em seu peito.

Puxo minha arma de volta e quando estava prestes a atingir Lester, novamente, o som de tiros se tornam presentes mais uma vez. A sequência de cinco disparos ecoou por todo a região e, logo em seguida, a dor em meu corpo se destacou.

Viro-me para trás e vejo Allycia com uma arma na mão e sua bela face marcada pelo ódio e sofrimento. Era como se eu conseguisse me ver, quando jovem, naquele momento. Ela havia atirado em mim, sem hesitar. Eu sabia disso. Sorrio, aliviado e caio no chão.

Usando o pouco de energia que ainda me restava, viro-me na direção de Lester e observo Allycia correr até o pai, contendo um olhar desesperado. Ela se ajoelha ao lado do homem e coloca a cabeça dele sobre sua perna.

– Allycia...eu sinto...muito. – lamenta Lester, ofegante, enquanto parecia fazer um imenso esforço para continuar vivo. Ele acaricia o rosto da garota e sorri carinhosamente. – A culpa...dessa guerra...ter começado...é toda...minha.

– Não, pai! A culpa não é sua. – fala Allycia, acariciando o rosto do homem. Duas lágrimas repletas de dor descem pelo rosto da garota. Lester sorri, mais uma vez, e limpa o rosto de Allycia, balançando a cabeça negativamente.

Pela primeira vez em minha vida, eu via os olhos de Lester brilharem repletos de sentimentos puros. Era como se Allycia fosse o seu bem mais precioso e eu ponderei que apesar do canalha que ele era, o homem era capaz de amar alguém mais além de si mesmo.

– Eu...causei muita dor e sofrimento...em diversas famílias, Allycia...– confessa. Ele suspira alto e vira seu rosto para mim. Allycia acompanha o olhar do pai, confusa. – Edgar...foi uma das...pessoas que sofreram...em minhas mãos.

– Pai? – chama Allycia, surpresa. – O que...você fez?

– Eu... te...amo...

Allycia olha assustada para o pai, sem acreditar que aquelas haviam sido as últimas palavras. Lester não estava mais vivo e, a partir daquele momento, Allycia havia se tornado, oficialmente, rainha de Krósvia.

Fechando os olhos com força, ela morde o lábio inferior e abraça o corpo sem vida do pai. Eu sentia a dormência começar a tomar conta de mim. Tomado pelo alívio de ter vingado meu irmão, fecho meus olhos, suavemente, e passo a me entregar a escuridão que se aproximava.

– Edgar! – grita Allycia, balançando meu corpo.

Abro meus olhos de uma vez. Sem forças para me virar para a garota, apenas a encaro sem dizer nada. Ela parecia confusa. Eu via em seus olhos o medo e a raiva se misturarem em seu consciente. Sorrio, fracamente, para Allycia.

– Você...venceu...Allycia. – sussurro, observando cada detalhe da jovem rainha. – Mas, não...pense que...essa guerra...acabou.

– O que você quer dizer com isso? – questiona, confusa, levantando um pouco do meu tronco do chão.

– Seu pai...causou muita destruição...e desgraça...para muitas pessoas. – digo, com dificuldade. A dor das balas alojadas em meu corpo fazia com que eu não conseguisse respirar normalmente. – Um...a um...voltará para...se vingar...

– Edgar...

– Não...se deixe...enganar... – interrompo a garota, que não parecia saber como reagir a minhas informações. – As pessoas...que estão...por vir...são muito mais...perigosas que eu ou... qualquer pessoa que você já enfrentou.... – Agarro sua mão e a aperto com toda a força que ainda me restava. – Meu irmão...não descansará...até conseguir de volta...tudo o que é seu...por direito.

Sem forças para continuar a lutar contra o cansaço que me possuía, paro de falar e fecho os olhos. Allycia parecia sem ação. Minha respiração diminuía a cada instante, como a areia de uma ampulheta, caindo lentamente.

Os gritos dos aliados de Allycia logo se fazem presente. Minha mente se enegrecia aos poucos e eu não conseguia entender o que diziam. De repente, inúmeras imagens invadem minha mente, como um flashback. Minha vida inteira se passava em rápidas cenas. Aquele era o meu fim. Definitivamente.

“O dia estava anormalmente frio, no entanto, meu irmão e sua família pareciam não se importar com a temperatura abaixo de zero que se fazia em Elpízoume. Eles brincavam na neve e riam com intensidade, se divertindo com o belo dia que se fazia. Vez ou outra, meu irmão mais velho, se aproveitava da distração das filhas e beijava a esposa com paixão. O amor era mais do que presente entre eles.

– Eles são uma família muito bonita. – diz Penny, ao meu lado. Seus olhos brilhavam de felicidade. Ela estava radiante.

Observávamos a família de meu irmão pela varanda de meu quarto. Eles estavam no jardim do palácio que, antes repleto de belas flores, estava coberto por uma grossa camada de neve. As lindas garotinhas diversas vezes acenavam para nós e voltavam a acertar bolas de neves em seus pais.

– Sim. – concordo, sorrindo orgulhoso. Pego na mão da mulher e a aperto com firmeza. Penny desvia os olhos de meu irmão e sua família e passa a me encarar com carinho. – Um dia seremos nós. Nos casaremos e teremos uma família tão bonita quanto a de meu irmão.

A garota sorri encantada e me beija. Envolvo meus braços em volta de sua cintura, enquanto ela apoia o seu corpo em meus ombros, e a levanto durante o beijo, fazendo com que a bela mulher risse, divertida. Dou mais alguns selos em seus lábios antes de nos separarmos, fazendo com que Penny sorrisse ainda mais.

– E quem disse que eu quero me casar com você? – questiona a garota, sorrindo divertida.

Sorrio convencido e, aproveitando da proximidade em que estávamos, inspiro fundo o seu perfume, a poucos milímetros de seu pescoço, fazendo Penny se arrepiar. Aquilo só me incentivou ainda mais. Aproximo minha boca de seu ouvido e sinto sua respiração se descompassar.

– Se você não se casar comigo, eu a roubarei para mim e a obrigarei a passar o resto de sua vida ao meu lado. – sussurro, deposito um beijo em seu pescoço, logo em seguida.

Ela me empurra, levemente, e me encara com intensidade. Eu amava os olhos de Penny. Eram quentes e sinceros. Eu não me cansava de observá-los. Após alguns instantes, ela sorri apaixonada e beija, rapidamente, meus lábios.

– Eu não vejo futuro mais perfeito que esse. – sussurra, encostando nossas testas. – Eu te amo, Edgar.

– Eu também te amo, Pennelope. – respondo, acariciando o rosto delicado da mulher.

De repente, gritos se tornam presentes, assim como o som marcante de tiros. Afasto-me de Penny e corro até a beirada da varanda e assusto-me com a cena que encontro. Minha noiva se coloca ao meu lado e leva as mãos a boca.

A antes branca e pura neve agora estava manchada pelo sangue de Julie, minha cunhada, e Olívia, minha sobrinha mais velha. Meu irmão lutava a todo custo para proteger sua caçula, Sofia, e parecia muito ferido.

– Não pode ser. – sussurra, com os olhos arregalados. – Meu Deus! O que vamos fazer Edgar?

Inúmeros homens do exército inimigo passam a invadir o palácio, assim com o jardim onde meu irmão e seus homens lutavam bravamente. Desesperado, puxo Penny para dentro do quarto e corro com ela para o corredor do castelo.

– Eu preciso te tirar daqui. – digo, enquanto a levava para o quarto de hospedes que haviam no primeiro andar. Por sorte, os inimigos ainda não haviam chegado ao local.

– Mas e seu irmão? – questiona a garota, assustada.

– Eu vou ajudá-lo, mas preciso que você esteja a salvo primeiro. – respondo, assim que entramos no quarto. Fecho a porta e corro até a cama que estava no meio do cômodo e empurro a cama o suficiente para que a porta da passagem secreta que existia ali estivesse livre.

Retiro o falso piso que o cobria e levanto a tampa, revelando uma escada que levava a um dos esconderijos mais protegidos do palácio. Olho para Penny e a abraço com força, ao notar que ela chorava descontroladamente.

– Vai ficar tudo bem, eu prometo. – digo, apertando-a, ainda mais contra mim. – Eu te amo.

– Edgar, não vá, por favor. – pede, desesperada, enquanto apertava com firmeza o meu agasalho.

Eu a afasto, com delicadeza e entrego uma tocha que estava escondida na entrada do esconderijo. Acendo-a e entrego a Penny. Sorrio, tentando passar confiança e beijo sua testa. O som das fortes batidas na porta ecoa pelo quarto.

– Você precisa ir. – sussurro, dando um rápido selinho na mulher. – Não saia desse quarto até que eu volte para te buscar.

– Tome cuidado. – fala, abraçando-me, mais uma vez. – Eu te amo.

Penny desce as escadas correndo e, quando garanto que ela estava bem acomodada no abrigo, fecho a porta e empurro a cama de volta para o lugar. Procuro por alguma arma que pudesse me ajudar e encontro duas espadas expostas acima da pequena lareira que havia no quarto. Corro até lá e as agarro no mesmo instante em que o quarto é invadido.

Luto com os soldados inimigos e, assim que consigo me livrar deles, saio em disparada em direção ao jardim onde meu irmão estava antes. Encontro mais alguns homens durante o caminho, mas consigo detê-los com facilidade.

Assim que chego ao jardim, surpreendo ao ver a quantidade de corpos que haviam espalhados pelo lugar. Procuro por meu irmão e minha sobrinha em meio ao mar de sangue que neve havia se tornado. Quando finalmente eu encontro meu irmão, ele estava sendo segurado por dois homens, enquanto se debatia desesperado.

– Julie! Olívia! Sofia! – grita o homem, chorando. A dor era visível em seus olhos.

Corro para ajudar meu irmão, mas dois homens, armados entram na minha frente e sorriem malignamente. Tento desviar dos mesmos, mas era praticamente impossível.

– Saiam da minha frente! – grito, irritado. Tento passar mais uma vez pelos “armários”, mas ambos agarram meus braços e conseguem me impedir. – Me larga!

– Edgar! – grita meu irmão, alarmado. – Fuja!

– O que está acontecendo aqui? – questiono, assustado. Vejo os corpos de minhas sobrinhas e cunhada jogados em meio aos outros corpos e foi impossível não me abalar com a cena. Eu amava aquela família mais do que tudo. Julie era como minha irmã mais velha e as crianças eram as minhas maiores alegrias. Eu as considerava como minhas próprias filhas.

– Lester Dawson. – fala, em resposta. – Nunca se esqueça desse nome.

– Quem é ele? – pergunto, confuso.

– Ele foi quem armou para mim e matou a minha família. – responde, furioso, se debatendo, mais uma vez. – Prometa que enquanto eu não sair da prisão, você irá se vingar dele por mim!

– Eu prometo. – digo, sentindo um ódio surpreendente.

E antes que eu percebesse, meu irmão estava sendo levado pelos homens que haviam nos atacados. Tento correr atrás deles, mas recebo um forte golpe na cabeça e acabo desmaiando.

Quando voltei a acordar, eu estava em minha cama, com uma imensa faixa na cabeça e com a notícia que meu irmão havia sido acusado de ter assassinado o rei de Krósvia, Albert Dawson, e roubado o quadro de maior valor que pertencia a família real daquele mesmo país. Eu sabia que meu irmão jamais seria capaz de fazer uma coisa daquela. E não demorei muito a entender que Lester havia armado para meu irmão, apenas com o objetivo de assumir o trono de Krósvia o mais breve possível.

Naquele dia, eu decidi que me vingaria de Lester. Não me importava quanto tempo pudesse demorar, eu o faria pagar pela morte de minha família e pela armação que levou a prisão de meu irmão mais velho. E foi assim que as nossas vidas haviam se cruzado e uma promessa de grandes inimigos mortais nasceu.”

Com a lembrança de meu irmão, entrego-me de vez a escuridão que se aproximava. Meu fim havia chegado e minha promessa havia sido cumprida. Agora, nada mais importava, afinal, eu iria para perto da mulher que eu mais amei em minha vida: Pennelope Dawson.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Primo¹: Para quem não se lembra, foi revelado no capítulo 25, que Gavin é um primo distante de Ally e Prince, mas ainda assim, eles são parentes.

****
E então? O que acharam? Críticas, elogios, erros ortográficos? Oi Cupcakes ♥!! Bem, pessoal, primeiramente, quero agradecer a Jade, Lina e Josy por estarem me ajudando tanto nesse momento difícil pelo qual estou passando. Meu irmãozinho está internado e não tem nenhuma previsão de quando irá sair do hospital. Talvez, essa preocupação toda seja o motivo do capítulo não ter ficado bom, mas eu precisava extravasar de alguma forma e a eu escolhi escrever. Alguns detalhes que estão confusos, como o relacionamento de Edgar e Penny, as armações de Lester para o irmão de Edgar e etc, serão explicados no último capítulo e na segunda temporada de UC, então peço um pouquinho de paciência. Enfim, o próximo capítulo deve sair semana que vem e espero que estejam tão ansiosos quanto eu para a luta final. Beijocas ♥!!

PS.2: Criamos um grupo no WhatsApp, então podem participar também, basta apenas me enviarem uma MP com o DDD de vocês e o número do celular que eu adiciono *-* !!
OB: http://fanfiction.com.br/historia/539877/Obsession/
FS (Fic Prielle): http://fanfiction.com.br/historia/578178/Fire_Scars/
Trailer de Deadly Hunt (Segunda temporada de Unlike Cinderella): https://www.youtube.com/watch?v=Fi88Whb8mrE&feature=youtu.be