Unlike Cinderella... escrita por Lara


Capítulo 45
Capítulo 44 - War... - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Oiiie Cupcakes ♥!!! AAAAA, UC CHEGOU A 31 RECOMENDAÇÕES *O*!!! LIAAA, SOBRINHA PERVERTIDA E SEM NOÇÃO, MUITO OBRIGADA ♥!! CAPÍTULO TOTALMENTE DEDICADO A VOCÊ XD!! Obrigada também a Taah sobrinha linda (Empty Thoughts), a Italianinha do meu coração (Fran), a fofa da Isa (Auslly Potter), a Manu rainha da mamãe (VacuumCleaner), a Ally Faria minha flor de cerejeira, a divertida da Auslly Forever na Ativa, a doce da Milazinha (Dreamer), a fofa da Vondyrauslly, a linda da SaahMaryLynch, a minha anjinha Lelêh (Letícia Merlo), a minha Jujuba (Juliana Lorena), a minha sobrinha linda Lia Jackson Eaton Malfoy Smith, a fofa da Para Sempre R5, a doce da Ally Rocket, a minha linda Isa (Dremamy Girl), a minha neta Lary Puju (Secret Feelings), a anjinha da Laáh, a minha amoreco Pequena Miss, a minha diva purpurinada Camila (Uma Direção), a fofa Raura, a minha doce Divademi22, a gatinha da mamãe Tay, a minha Mamis Confeiteira e Poderosa (Jade), minha mana gata poderosa (Reader Secret), a doce da May (Mayara) e a linda da Bia Lynch pelos perfeitos comentários no capítulo passado *o*!! Chegamos aos 911 comentários meu povo o/!! Obrigada a todos que vem comentando e ajudando a fic a obter tanto sucesso *--*!! Enfim, não tive tempo de revisar, então sorry os erros (podem culpar a Josy, que fica conversando comigo u.u kkkk) :/!! Boa Leitura...



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POV Ally

As nuvens negras começavam a se formar acima da cidade. Os ribombos dos trovões e as descargas elétricas se tornavam a trilha sonora do caos que ocorria em Füssen.

Emily e eu nos encarávamos com intensidade. A loira sorri convencida e começa a cavalgar para longe do caótico campo de batalha que o centro da cidade havia se tornado. Olho para o lado, a procura de um transporte e não demoro a encontrar um cavalo. Coloco minha espada em minha cintura e, com destreza, monto em seu lombo e o estimulo a seguir pelo caminho onde Emily havia passado a poucos instantes.

Contornando os corpos e os restos de armas e escudos que estavam espalhados pela cidade, cavalgo com agilidade logo atrás de Emily. A cada instante que se passava, mais nos afastávamos da movimentação. Quando a loira, finalmente, resolve parar, observo que estávamos em uma plantação de trigo, sem qualquer sinal de pessoas por perto.

Descemos de nossos cavalos. As primeiras gotas de chuva passam a cair. Erguemos nossas espadas. Não havia o que ser dito naquele momento. Apenas a fúria e o ódio que sentíamos era o bastante para deixar claro que aquele era o momento de pôr um fim a nossa luta que se iniciou em Miami.

Emily abre um sorriso venenoso e parte em minha direção, atacando-me. Evito o ataque colocando a minha espada na frente. O choque das espadas ocasionou em um retinir ensurdecedor.
Continuamos empurrando nossas espadas, utilizando nossas forças uma contra a outra. Emily se afasta e volta a atacar, levando sua espada em direção a minha cabeça. Meu capacete é lançado para longe, no entanto, consigo evitar que a lâmina afiada de sua armar acertasse mais uma vez a minha cabeça.
Ela lança um sorriso convencido, mas logo o desfaz ao sentir minha espada acertar seu braço direito, abrindo um grande corte. Emily urra de dor e se afasta, colocando a mão sobre o ferimento.

– Maldita. – sussurra, furiosamente, enquanto tremia de dor.

– Por que não se entrega, Emily? – digo, em posição de ataque.

A loira gargalha, como se eu tivesse dito algo extremamente engraçado. Ela me olha e sorri com escárnio. Eu sentia a maldade emanar de todos os seus poros. A chuva engrossou, o que dificultava em enxergar a garota.

– Bondade em campo de batalha, princesa? – ela ri, divertindo-se. – Não seja tola, garota! Eu vim aqui para matá-la e é isso que irei fazer.

– Por que está fazendo isso? – pergunto, aproximando-me da garota. – Por que está do lado de Edgar e Gavin?

Emily abaixa a cabeça e aperta mais o ferimento. Após algum tempo, ela levanta o olhar e, pela primeira vez, eu vi os olhos da garota demonstrarem rancor e mágoa.

– Era uma vez, um país pacífico com um bondoso e gentil príncipe, que era amado e idolatrado por todo o reino. Um dia, o príncipe conheceu uma linda e encantadora mulher por quem se apaixonou perdidamente. O príncipe e a condessa de Wales viveram um romance as escondidas até o dia em que os reis do pacífico país foram encontrados mortos. Por ser o único herdeiro, o príncipe era o primeiro na linhagem de sucessão e, por esse motivo, precisou assumir o trono. Após a sua nomeação, ele passou a ser o rei aclamado por toda a nação com sua inteligência e senso de justiça. O rei logo pediu a mão da condessa em casamento e uma grandiosa cerimônia foi realizada, com os portões abertos, para que todo o povo testemunhasse a união do mais novo e amado casal apaixonado. O que ninguém sabia era que por debaixo da máscara de boa moça, a condessa era uma mulher perversa e aproveitadora, que havia se aproximado do bom homem apenas para usurpar o seu trono junto de seu amante e aliado. No entanto, a condessa acabou se apaixonando pelo rei e desistiu de acabar com a vida do marido. Em pouco tempo, a rainha anunciou a todos a vinda do primeiro herdeiro do país, trazendo alegria a todo o reino e aliados. Seu amante, inconformado com a traição, contou para o rei toda a verdade sobre o passado da condessa. E após muita discórdia entre o casal, o amor falou mais alto e os reis seguiram em frente, tendo, enfim, um final feliz com sua família perfeita em um reino perfeito. – ela sorri irônica e se aproxima, ficando alguns passos de mim. – Essa é a história que o reino inteiro conhece, mas ninguém, nem mesmo você, sabe o que realmente aconteceu durante o reinado de Lester e Penélope.

– O que você quer dizer com isso? – pergunto, confusa. É claro que eu sabia que minha família estava longe de serem os mocinhos, mas o olhar de Emily me dizia que as coisas eram piores do que eu imaginava.

– Você realmente não sabe, não é mesmo? – afirma, encarando-me com intensidade. Balanço a cabeça, negando qualquer conhecimento. Emily suspira cansada. – Para início de conversa, eu tenho vinte quatro anos e só estava na sua escola para me aproximar de você e te matar lá mesmo.

Olho assustada para Emily. A loira não aparentava ter a idade que tinha. Surpreendo-me ainda mais por ver que ela estava sendo sincera comigo. No entanto, eu sentia que não deveria abaixar minha guarda. Meus instintos gritavam o perigo de estar próxima de uma assassina profissional como ela.

– Eu nasci em uma família muito pobre, sendo a filha mais nova dos oito filhos. Nós vivíamos em uma casa muito humilde e quase não tínhamos dinheiro. A comida era escassa e todos eram obrigados a trabalharem duro para conseguirmos sobreviver. Minha mãe adoeceu quando eu ainda era um bebê e, como não tínhamos como pagar um hospital, ela faleceu pela tuberculose. Meu pai não conseguia sustentar a todos sozinho, mesmo que ajudássemos, aquilo não era o suficiente. Fomos obrigados a nos separar. Cada filho seguiu para uma família diferente. Eu permaneci em Krósvia e fui trabalhar para os reis como serviçal. – continua, surpreendo-me. – No começo, foi como estar no paraíso. Eu tinha comida e um teto para morar. O trabalho era puxado, mas para uma pessoa que não tinha nada, servir aos reis foi a minha salvação. Mas... Depois de alguns meses...

Emily crava sua espada no solo, e abraça o próprio corpo, apertando-o, parecendo sentir nojo de si mesma. A chuva caia com intensidade, assim como as lágrimas no rosto da garota. Eu não sabia como reagir. O seu desespero me comovia de forma inexplicável. Eu a odiava por ter ajudado e estimulado Brooke a matar Kira. Aquilo era imperdoável, mas eu sentia que Emily tinha muito mais a contar do que aparentava e suportava muito mais coisas do que eu imaginava.

– Seu pai passou a me seguir... Ele... Ele me perseguia. – sussurra, sendo quase inaudível para mim, no entanto, aquele olhar era o suficiente para eu entender o que aconteceu. Cravo minha espada no chão e coloco as mãos sobre a boca, chocada com o que meu pai foi capaz de fazer. – Eu era uma criança. Você havia acabado de nascer e todos estavam focados demais no bem estar da herdeira do trono para dar ouvidos a empregada órfã. – seu olhar estava carregado de ódio e mágoa. Ela se aperta ainda mais, fazendo o sangue cair com mais intensidade. – Aquele desgraçado se aproveitou de mim! Todos os dias eu era obrigada a fazer o que a mulher dele não era capaz! – grita, chorando e tremendo. – Eu fui torturada e abusada, como um brinquedo sexual de um maníaco. Eu passei a me odiar, tentei me matar inúmeras vezes, sentia nojo de mim mesma. Eu não conseguia me olhar no espelho. Eu precisava acabar com aquele tormento. Eu não suportava mais todas aquelas crueldades. – ela se ajoelha e continua a chorar, contendo um olhar rancoroso. – Durante dois anos, eu vivi o inferno dentro daquele castelo e foi então que Edgar apareceu. Ele era um homem perverso, eu sabia, mas eu duvidava que fosse pior que Lester. Eu pedi ajuda a ele. Implorei que me levasse embora. Edgar concordou, mas como uma condição: Eu seria treinada e viraria a melhor assassina de seu reino. Eu seria um peão de seu jogo, no entanto, ele jamais encostaria em mim e eu teria comida e um teto para morar.

Ela para de falar e começa a me encarar. Aproximo-me mais de Emily, sentindo todo o peso dos estragos que meu pai havia causado na vida daquela mulher. A chuva ainda caia veemente e o sangue da garota já estava espalhado pelo chão.

– Eu fiz a minha escolha e não me arrependo. – afirma, enquanto se levanta. – Eu lutei dia após dia, tendo o apoio de Edgar e Gavin, então, se for preciso matar você para recompensar tudo o que eles fizeram por mim, eu farei isso sem pensar duas vezes.

Em um movimento rápido, Emily agarra a sua espada e parte para cima de mim, acertando minha perna, fazendo com que eu caísse. O impacto do meu corpo contra o chão me fez perder os sentidos momentaneamente.

Quando dou por mim, Emily está em cima de mim, prestes a enfiar sua espada em minha garganta. Sem minha espada para me proteger, eu estava condenada. Sem pensar muito, agarro a lama que estava a minha volta e a jogo nos olhos da loira.

Enquanto Emily urrava com a ardência em seus olhos, consigo sair debaixo da garota e agarro minha espada que estava a alguns metros de mim. Em instantes, havíamos retornado a nossa batalha.

Olho em volta, tentando encontrar algo que me desse a vantagem, mas o campo desértico de trigo não continha nada que pudesse ajudar. A chuva deixava o piso lamacento, atrapalhando-nos de maneira significativa.

Emily acerta um chute em minha perna machucada, fazendo com que eu me desequilibrasse. Aproveito a sua distração e acerto a espada em sua coxa esquerda, abrindo um novo corte. Levanto-me com agilidade e levo minha espada em direção ao ombro da garota, mas sou interceptada por sua arma.

Mais uma vez, as nossas espadas haviam se chocado com intensidade, ocasionando em um estrondoso tilintar. Nos encaramos com ódio e forçamos mais ainda as armas, no entanto, continuávamos naquele empate sem fim. Não havia como negar, nossas habilidades eram incrivelmente semelhantes.

Eu tentava acertá-la de todas as formas e de maneira ágil, mas a minha armadura atrapalhava a locomoção e dificultava na agilidade. Para a minha sorte, Emily parecia sentir as mesmas consequências de se possuir uma peça tão pesada em seu corpo.

Os trovões aumentavam mais a cada minuto que se passava, assustando-nos, afinal, estávamos em campo aberto, cobertas de metal, intensificando as chances de sermos atingidas por um raio.

Coberta e cercada pela lama, acabo escorregando em um momento e não demoro a sentir o ardor de mais um corte sendo feito em minhas costas. Não me deixo abalar. Antes que eu caísse, viro meu corpo e consigo recuperar o equilíbrio, ficando atrás de Emily.

Coloco a ponta de minha espada em seu pescoço e a comprimo levemente. A loira pareceu não se importar com minha ação, pois em um movimento rápido, ela gira o corpo e afasta minha espada usando a sua.

Voltamos a nossa posição inicial. Encarando-nos com intensidade, nossos rostos estavam próximos e a chuva continuava a cair, atrapalhando um pouco a nossa visão.

– Precisamos pôr um fim a isso. – sussurro, cansada de continuar aquela luta exaustiva.

Cada ataque meu era interceptado por Emily, assim como eu impedia que a loira me acertasse. A luta anterior havia sugado boa parte de minhas energias. Não havia como eu prolongar mais. Se continuássemos naquele ritmo, seriamos vencidas pelo cansaço.

– Concordo. – murmura Emily, respirando com dificuldade. – Não há como prolongar o inevitável.

Inesperadamente, Emily chuta minha armadura com uma força surpreendente. A falta de ar foi inevitável e quando dei por mim, a espada da garota estava em meu pescoço, enquanto ela agarrava meu tórax com firmeza.

O frio em minha barriga fazia meus pelos se eriçarem. Em minha mente, as lembranças de Austin faziam meu coração bater mais forte. Eu não poderia morrer. Minha família, meu povo, meus amigos, meu reino e, principalmente, Austin ainda precisam de mim.

Tento controlar meu medo. Eu precisava de um plano e perder a razão não me salvaria. Penso por um momento, procurando alguma forma de escapar viva daquela situação.

Eu ainda segurava minha espada e sentia a respiração de Emily bater em meu pescoço. Ela parecia hesitar um pouco em me matar, o que era um alivio para mim. Percebo, então, que a resposta estava a minha frente, só me faltava coragem para realiza-la.

Respiro fundo, preparando-me mentalmente para o que estava por vir. Sabia que a dor seria insuportável, mas era preciso. Afasto minha cabeça lentamente, sentindo a espada corta superficialmente a minha garganta.

– O que pensa que vai fazer, princesa? – pergunta Emily, utilizando o sarcasmo.

– Emily, ainda dá tempo de desistir dessa loucura. Eu sei que meu pai foi um monstro, mas eu não sou como ele. Eu... – sou interrompida pela voz cheia de fúria da loira.

– Não seja tola. Acredita mesmo que eu me importo por você ser ou não igual ao seu pai? Não foi apenas ele que me machucou. – diz, rispidamente. – Seu reino inteiro maltratou não somente a mim, mas a toda a minha família. Todos pagarão caro por toda a humilhação que tivemos que suportar apenas por sermos pobre. Você é apenas a primeira etapa para conseguir minha vingança. Seu povo a idolatra e nada melhor do que fazê-los sofrer com a sua morte.

A cada palavra dita por Emily, mais ela apertava a espada em meu pescoço, aprofundando, lentamente, o corte que já havia se formado. Observo suas mãos e percebo que toda a sua insegurança havia esvaecido. Ela estava pronta para me matar.

No momento em que Emily iria acertar o golpe final, respiro fundo e pego minha espada. Sem muita alternativa, perfuro meu ombro e o empurro com toda a minha força, conseguindo ultrapassar meu corpo e acertar o pescoço de Emily.

A dor era insuportável e eu me esforçava ao máximo para não me deixar levar pela inconsciência. A única coisa que eu ouvia era os ruídos vindos de Emily. A garota ainda tenta me acertar, mas eu estava mais consciente que ela e consigo afastar sua mão com facilidade.

Inspirando, profundamente, puxo a espada, que estava presa em meu ombro e no pescoço de Emily, e a retiro de dentro de nós. Manchada de sangue, a arma brilhava de maneira intensa, como se anunciasse que a morte havia chegado naquele momento. A uso para me apoiar e respiro fundo, aliviada por continuar viva.

Olho para a loira e a vejo cair semiconsciente. Fecho os olhos e jogo minha cabeça para trás, sentindo o capacete cair e as grossas gotas de chuva atingirem meu rosto. Era como se o céu estivesse chorando pela tragédia que havia acabado de ocorrer.

Os cortes ardiam e sangravam incontrolavelmente. Lentamente, caio ao lado de Emily, vendo a garota apertar o profundo ferimento que minha espada fez. Ela respirava com dificuldade. Não havia dúvidas que morreria em poucos instantes. A espada acertou sua artéria e a quantidade de sangue que jorrava era absurda.

– Eu sinto muito. – sussurro, pegando em sua mão.

Emily puxa sua mão de volta para si. Ela me olhava intensamente e, de alguma forma, parecia aliviada. A loira sorri ironicamente e parecia fazer um enorme esforço para se manter consciente.

– Eu...eu...es...pero...que...vo....cê...morra...len...tamente. – fala, entre sopros, e com um sorriso cruel moldando seus lábios. - Mors monarchia!

Como seu último esforço, Emily sorri e levanta o dedo do meio. Assusto-me com seu gesto, mas antes que eu falasse qualquer coisa, a garota solta um som rascante, sendo aquele seu último suspiro.

Levo minha mão aos seus olhos, os fechando. Deito-me ao seu lado e encaro o céu. Por muito pouco não havia sido eu a padecer no meio daquele campo desértico coberto por pés de trigo e encharcado pela majestosa chuva que caia.

Com dificuldade, volto a me levantar. Eu sentia dores que jamais sentir em minha vida, no entanto, eu precisava ignorá-las e seguir em frente. A guerra ainda não havia acabado e os inimigos continuavam a atacar sem piedade. Eu tinha que voltar para o centro de Krósvia e comandar as tropas.

Usando a espada como apoio, começo a me arrastar pelo campo, rezando para que eu estivesse no caminho certo. Meu ombro parecia estar estraçalhado, mas, por sorte, a espada não havia atingindo nenhum ponto vital. Encontro um cavalo a alguns metros de mim e suspiro aliviada.

Cuidadosamente, aproximo-me do animal. Ele me encarava com os olhos negros brilhantes, analisando cada passo dado por mim. Deixando de lado qualquer incerteza, coloco a espada em minha cintura, amarro meu cabelo e monto no cavalo, que, por algum motivo, esperou pacientemente que eu estivesse em cima de si para começar a andar.

Seguro firmemente em sua crina e o incentivo a cavalgar mais rápido. De onde eu estava dava para ver o imponente Castelo Cristal e conforme nos aproximávamos, mais destruição e restos de corpos eram encontrados pelo caminho.

Assim que chego a entrada de Füssen, vejo ainda mais destruição. Tanto inimigos quanto aliados estavam jogados pela cidade. Os feridos continuam a tentar se levantar, mas a sangrenta batalha havia tirado boa parte de suas energias. Ao longe era possível ver diversos homens lutando e morrendo a cada instante.

Assumindo uma postura mais rígida, cavalgo em meio aos soldados, fazendo a maior parte deles sorrirem aliviados. Procuro por Austin ou qualquer um de meus amigos, mas não os encontro em lugar algum, assim como nenhum de meus inimigos.

– Ally! – o grito de Manu desperta-me de meu desespero.

– Manu! – grito, tentando encontrá-la.

Não demoro muito a encontrar meu irmão e minha cunhada correndo em minha direção, juntamente com mais aliados. Olho para o litoral da cidade e vejo que uma batalha naval havia se iniciado. Surpreendo-me ao notar que algumas bandeiras que estavam no topo dos barcos continham o símbolo da coroa de Serafine.

Desço de meu cavalo e observo o estado de cada um deles. Assim que estão de frente para mim, noto que Elliot não estava com eles e que todos pareciam ter acabo de sair de uma intensa luta.

– O que houve com você? – pergunta Nina, encarando-me assustada. – Meu Deus! Você está toda machucada!

– Emily está morta. – digo, dando um suspiro cansado. – Onde está Elliot? O que aconteceu com vocês?

– Aquele traidor. – fala Prince, furioso. – Ele armou para nós.

– Você estava certa, Ally. Elliot é um dos aliados de Edgar. – afirma Manu, contendo um olhar cheio de ira. – Por pouco, nós conseguimos escapar de uma explosão.

– O que? – sussurro, assustada.

– Manu estava desconfiada de Elliot e insistiu que embarcássemos no navio de Lawrence primeiro. O maldito implantou inúmeros explosivos no transporte, sem que percebêssemos. Antes que iniciássemos nossa viagem, descemos do barco e fomos para o submarino que havia acabado de chegar. Elliot não teve tempo de desativar as bombas e, no instante em que colocamos os pés para fora do barco, o mesmo explodiu. – explica Tyler, seriamente. Ele aperta os punhos e olha para baixo. – Não conseguimos salvar a todos.

– Tentamos pegar Elliot, mas um helicóptero apareceu e ele conseguiu escapar. – fala Nina, parecendo se sentir culpada.

– E para piorar tudo, fomos descobertos pelos capangas de Gavin quando nos aproximamos de Krósvia. Tivemos uma intensa batalha e, por sorte, conseguimos vencer, mas a quantidade de homens diminuiu consideravelmente. – diz Manu, suspirando cansada. – E agora, nossos aliados estão lutando contra a tropa marinha inimiga, mas não tenho certeza se resistirão por muito tempo.

– Nós sentimos muito, Ally. Devíamos ter ficado de olho em Elliot o tempo todo. Talvez, assim, teríamos visto o que ele estava armando e ter evitado inúmeras mortes. – diz Nina, dando um sorriso triste.

Olho para meu irmão e a culpa parecia consumi-lo. Não era para menos, afinal, ele perdeu vários de seus homens por confiar em alguém que não devia. Suspiro frustrada e abaixo a cabeça, passando a mão em meu pescoço, sentindo o ferimento arder.

Eu não sabia o que sentir. A decepção e a tristeza se fizeram presente dentro de mim. E, por mais que eu já não confiasse em Elliot desde a sua chegada, eu ainda sentia a dor de ser traída por um amigo. Inspiro, profundamente. Não havia tempo para deixar os sentimentos nos controlar. Uma guerra estava ocorrendo e, enquanto continuávamos parados, diversos homens estavam perdendo suas vidas em nome de meu reino.

– Deixem as lamentações para depois. – digo, firmemente. – Elliot pode ter enganado a todos, mas ainda estamos em tempo de vencer essa guerra. Reúnam todos os aliados que conseguiram e ajudem os nossos soldados.

– Onde está Taynara? – pergunta Manu.

– Provavelmente, na torre que construíram enquanto eu estive fora, juntamente com Edgar, Gavin e Brooke. – respondo, voltando a subir em meu cavalo. – Manu, ainda não é o momento de ter sua vingança. – aconselho, observando o olhar determinado de minha cunhada. – Por mais que eu entenda a sua vontade de acabar com a vida dela, temos muitas prioridades a frente.

– Ally tem razão. – diz Prince, pegando na mão de sua namorada. – Diversos inocentes estão envolvidos nesse confronto. Primeiro, precisamos salvar o nosso povo e depois daremos um fim a vida miserável de cada um desses demônios.

– Prince... – vejo Manu sussurrar, encarando o namorado e parecendo controlar o sentimento de ódio.

– É uma promessa. - garante Prince, sorrindo confiante para Manu.

Manu sorri para meu irmão e o abraça. Ele beija a testa da morena e afunda seu rosto na curva do pescoço da namorada. Desvio meu olhar para os homens que lutavam mais à frente. Encontro Jade e suspiro aliviada por ver que a mulher ainda estava viva.

– Eu preciso ir. – digo, despertando meus amigos. – Tomem cuidado! Nos vemos no fim disso tudo.

– Aonde você vai? – pergunta Prince, preocupado.

– A guerra ainda não acabou. Eu preciso impedir que Egar e os outros consigam escapar mais uma vez. Eu não permitirei que eles destruam o meu reino, matem a maior parte dos homens e saiam ilesos daqui. – respondo, olhando seriamente para cada um de meus amigos. – Além disso, Brooke e eu temos assuntos pendentes a tratar.

– Volte viva. – pede Manu, olhando-me com carinho e preocupação.

– Digo o mesmo a vocês. – digo e não espero por respostas.

Dou um leve chute no lombo do cavalo e começo a galopar em direção a Jade. Através de sua crina, guio o animal até a mulher, que lutava com valentia contra dois homens de estaturas bem maiores que a sua.
Jade possuía uma habilidade de luta impressionante. Mesmo com a pesada armadura, ela se movia com graça e agilidade. Parecia não se importar com as dificuldades que os trajes proporcionavam.

No entanto, apesar de toda a destreza, ela parecia estar tendo problemas para enfrentar os dois homens ao mesmo tempo. Seu rosto estava repleto de ferimentos, sua armadura encharcada de sangue, que eu não sabia dizer se era somente dos inimigos, e respirava com dificuldade.
Apresso a cavalgada. Ultrapasso alguns soldados que lutavam bravamente contra nossos inimigos. Mais à frente, vejo um grupo de homens, preparando-se para me atacar. Ergo minha espada e passo a atingir seus pescoços.

Em poucos instantes, eu havia derrubado quatro homens, enquanto seguia em direção a Jade. Não demoro a estar bem perto da mulher, no entanto, surpreendo-me com o seu olhar determinado.

– Não, Ally! – grita a mulher, dando uma cotovelada no rosto de um dos homens. – Não interfira!

Paro, instantaneamente, assustada com a coragem que a mulher demonstrava. Ela estava decidida. De alguma forma, eu entendia seus sentimentos, por esse motivo, desisto de interferir, passando apenas a observá-la.
Um homem loiro de olhos verdes, aproxima-se de Jade por trás, enquanto seu companheiro, um homem negro e de olhos tão escuros quanto a noite, distraía a mulher.

– Jade! Cuidado! – grito, alarmada, quando o loiro estava prestes a atingi-la.

A morena, no momento em que ambos os homens iam acertá-la, joga seu corpo para o lado, fazendo as espadas dos dois guerreiros inimigos se chocassem com ferocidade.

Jade se levanta e dá um chute na costela do loiro, em seguida, gira sua perna e derruba o moreno com um chute em seu rosto. Os homens tentam se levantar, mas Jade não os dá chance. Rapidamente, ela enfia sua espada no pescoço do moreno e quando o loiro ia ataca-la, novamente, Jade retira sua espada e apunhala sua arma no peito do homem, matando-o, no mesmo instante.

Não tive tempo para verificar se a mulher estava bem. Logo, três homens me cercam. Eles sorriam com malicia e trocavam olhares, como uma matilha de lobos, prontos para devorarem sua presa.

Meu cavalo começa a ficar assustado e inquieto. Por estar machucada, era difícil controlá-lo. Acaricio seu pescoço, na tentativa de acalmá-lo, mas isso não parecia surtir efeito. Olho para Jade e ela já havia iniciado outra luta.

Desço do animal, antes que os homens me atacassem e sinto o revolver em minha cintura incomodar minha pele. Pondero em usar a arma, mas logo desisto. Eu só a usaria em último caso.

– Vejam quem está aqui: Rainha Allycia. É uma surpresa vê-la aqui. – diz um dos homens de cabelo cor de chocolate e pele branca como a neve, sorrindo ironicamente, enquanto faz uma estúpida reverência.

– O que Vossa Majestade deseja? – complementa o outro, com o cabelo claro e olhos castanhos intensos, dando um sorriso venenoso.

Todos seguravam suas espadas e já se encontravam em uma situação deplorável. Cobertos de ferimentos e sangue, a única proteção que eles ainda possuíam era a couraça.

– Há algo que podemos fazer para satisfazê-la? – fala o terceiro, um homem loiro e de olhos azuis, aproximando vagarosamente.

– A morte de vocês já é o suficiente. – respondo, ironicamente, colocando-me em posição de ataque.

Os três gargalham, parecendo achar graça a minha ameaça. Os homens a minha frente eram altos, musculosos e habilidosos em lutas. Não me surpreende que eles duvidassem de minhas habilidades.

– Sentimos muito, Majestade, mas isso não será possível. – continua o terceiro, estralando o pescoço. – Mas, podemos privá-la de uma morte lenta e dolorosa.

– Não será necessário. – respondo, erguendo minha espada. – Antes que tenham a chance de me atingirem de verdade, vocês já terão perdido alguns membros.

Um de meus soldados ataca o moreno alvo por trás, acertando seu ombro esquerdo. O inimigo se vira no mesmo instante, começando uma luta intensa com o mesmo.

Ataco o loiro, mas sou repelida por sua espada. O outro moreno tenta me acerta, mas consigo ser rápida o suficiente para evitar que me atingisse.

Afasto-me um pouco e pego uma espada que estava ao lado de um corpo. Volto a lutar, usando as suas espadas, conseguindo interceptar todos as investidas dos inimigos. Eu estava exausta, mas não podia me render.

Atinjo o rosto do loiro, fazendo um corte profundo que ia de sua orelha esquerda até a boca. O golpe desperta a fúria do homem. Permaneço firme, tentando não me assustar com sua expressão.

O moreno consegue fazer um corte superficial em meu braço, mas antes que recuasse com a espada, chuto seu tórax e, com a distração do homem, corto sua mão direita, fazendo a mesma cair e o sangue ser jorrado para todos os lados.

– Maldita! – grita, urrando de dor, enquanto segurava o pulso. – Acabe com ela, Chelsea! Mors monarchia!

O loiro avança com agilidade em minha direção, mas antes que ele me acertasse, ergo minha espada e bloqueio o seu ataque. Enquanto ouvíamos os gritos de dor vindo do moreno próximo de nós, continuei a empurrar minha espada, tentando vencê-lo pela força, mesmo sabendo que seria inútil.

Olho para meu soldado, no momento em que o inimigo o segurava, inconsciente, pelos cabelos. Com um sorriso satisfeito no rosto o moreno pega sua espada e corta a garganta do guerreiro, fazendo o corpo do mesmo cair para trás e restar apenas a cabeça em sua mão.

Ele segurava a cabeça do soldado e ria, malignamente, olhando para mim. O ódio se apossou de mim. Eu queria matar aquele homem com as minhas próprias mãos e fazê-lo pagar pelo que havia feito.

Dou um chute na parte íntima do loiro com quem eu lutava, fazendo o mesmo arregalar os olhos de dor e abaixar a guarda. Não espero muito tempo e enfio minha espada em seu pescoço. O moreno que eu havia arrancado a mão ameaça me atacar, mas sou mais rápida e, com a minha outra espada, atinjo sua testa.

Puxo as duas espadas, respirando com dificuldade. O homem me olha surpreso, mas logo assume a sua postura sarcástica anterior. Aperto o punhal das duas espadas, encharcadas pelo sangue dos dois homens.

– Nada mal, para uma princesinha mimada. – provoca o homem. – E até que você é uma gracinha. É uma pena que tenha que matar você. – continua, usando um falso tom de culpa. Ele se aproxima e sussurra: – Mors monarchia!

A chuva continuava a cair sobre a cidade, deixando o cenário ainda mais sombrio. O sangue e os corpos mortos estavam espalhados pelo local, enquanto inúmeras pessoas continuavam a lutar. O som de tiros e gritos era audíveis a todos. Os navios continuavam a travar uma intensa batalha entre si, causando diversas explosões.

– Eu já estou cansada de ouvir esse lema ridículo. – digo, avançando contra o homem, sentindo meu corpo reclamar pelos ferimentos.

O moreno tenta acertar minha perna, mas consigo impedir o golpe com a minha espada. Nos encaramos com intensidade e continuamos com a troca de ataques.

Ao longe, vejo Jade, Manu e Tyler, lutando bravamente contra alguns inimigos. Sorrio discretamente por ver que estávamos começando a obter a vantagem contra os homens de Edgar.

– Preste mais atenção em mim, Rainha Allycia. – sussurra o homem, dando uma cotovelada em minha barriga.

Afasto-me do homem, tentando recuperar a respiração. Insatisfeito, ele acerta um soco em meu rosto, derrubando-me no mesmo instante. Quando já estou no chão, o soldado passa a distribuir chutes em meu corpo. Controlo-me ao máximo para não soltar qualquer som. Eu não daria o gostinho dele me ver sofrer.

– Você está me deixando entediado, rainha. – fala o homem, dando um sorriso de falsa lamentação.

– Que eu saiba, eu não sou bobo da corte para te entreter. – digo, sorrindo irônica, cuspindo o sangue que estava em minha boca.

– Controle sua língua, rainha, pois, pelo que sei, sou eu que estou com a espada apontando para sua garganta. – diz o moreno, seriamente.

– Não por muito tempo. – sussurro, levantando lentamente.

No momento em que o soldado iria me acertar, uma flecha acerta seu pescoço e outra o seu peito. Ele ainda tenta me acertar, mas sou mais rápida e corto sua garganta, fazendo a cabeça cair.

Meu corpo ardia e tremia. Os ferimentos continuavam a sangrar e eu me sentia fraca como nunca. Minhas pernas cambaleavam e, se não fosse por Dez, eu teria ido de encontro ao chão.

– Ally, você está bem? – pergunta o ruivo, preocupado.

– Meu...meu pai...onde ele...? – gaguejo, fracamente, enquanto encaro os olhos de meu melhor amigo.

– Eu estou bem, Allycia. – fala meu pai, sendo ajudado por Trish. Eles se aproximam de mim e o homem sorri, parecendo orgulhoso.

– Graças a Deus. – sussurro, aliviada. Levanto com calma e percebo que Dez estava com um arco e uma bolsa de flechas. – Obrigada, Dez. Você salvou meu pai e a mim.

– Isso não importa agora. – diz o ruivo, sorrindo preocupado.

– O que houve? – pergunto, temendo o pior.

– Dallas e Cassidy foram atrás de Taynara. Ele quer impedir a irmã de continuar com essa loucura. Cassy ainda tentou fazer o namorado desistir da ideia, mas ele estava relutante quanto a isso. – responde Trish, mordendo o lábio inferior. – Estou preocupada com o que pode acontecer. Não sabemos do que aquela louca é capaz de fazer.

– Ally! Problemas. – fala Jade, se aproximando de nós.

Meu pai encarava-nos sem dizer uma só palavra. Ele estava repleto de ferimentos e seu olhar era cansado. Nem parecia o mesmo homem imponente que demonstrava ser a maior parte do tempo. As lembranças de Emily retornam a minha mente e, por mais que ele fosse meu pai, eu não consigo evitar sentir nojo de suas ações. Emily pode ter sido uma das piores assassinas da Europa, mas ninguém merecia passar pelo que ela passou.

Suspiro frustrada. Podíamos estar longe do centro da batalha, mas a guerra ainda ocorria ao nosso redor. Minha tropa precisava de mim e assuntos do passado não poderiam ocupar a minha mente em um momento tão decisivo como agora. Olho para Jade e coloco minha espada em minha cintura.

– O que aconteceu? – questiono, assumindo uma postura mais rígida.

– Alguns dos nossos soldados acabaram de informar que Austin e um garoto chamado Elliot estão lutando intensamente na parte mais obscura da Floresta Bávara¹ . – avisa Jade, limpando o sangue que escorria de seu nariz.

– Elliot e Austin? – murmura Trish, olhando assustada para mim. – Isso não vai acabar bem.

– E não é só isso. – continua Jade. – Vi alguns homens de Edgar indo na mesma direção. Eles estão portando armas e fizeram a rainha Victória, Cecília e Penny como reféns. Eu rezo para que esteja errada, mas acredito que aquela floresta, mais uma vez, será testemunha de uma carnificina.

Meu pai se solta de Trish e coloca as mãos na cabeça, começando a entrar em desespero. Trish começa a chorar e se agarra a Dez, em choque pelas palavras de Jade. O ruivo me olha assustado e sua única reação é apertar a namorada contra si. Eu não sabia o que pensar. Minha mãe, minhas melhores amigas e o homem que eu amo estavam prestes a serem mortos.

– Rainha, seu povo espera por ordens. - chama Jade, incentivando-me a manter a calma. Eu não podia me deixar abalar. - O que devemos fazer?

– Alerte a Lawrence, Prince, Manu, Tyler e Nina sobre o ocorrido. Quero eles aqui o mais rápido possível. Avise que eles partirão comigo ao encontro de Austin e as reféns. - ordeno, duramente. A mulher monta em um cavalo próximo de nós e começa a cavalgar em busca de nossos amigos. - Dez e Trish, voltem ao castelo com meu pai e encontrem Diane. Ajudem-na a cuidar dos feridos e a proteger o local. Alguns inimigos devem estar em torno do palácio. Conto com vocês para eliminá-los. - o casal concorda com as minhas ordens, mas meu pai os impedem de prosseguirem.

– Não seja tola. Eu irei com você e não há nada que possa fazer para me convencer do contrário. - dita Lester, olhando duramente para mim, deixando claro que sua decisão havia sido tomada. - Eu mesmo acabarei com Edgar e darei um fim ao que se iniciou a quarenta anos atrás.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Floresta Bávara¹: Floresta da fronteira entre o estado alemão da Baviera e a República Checa. Como a fic é baseada na Alemanha, eu resolvi colocar essa floresta, que por sinal é linda!!

***
E então? O que acharam? Críticas, elogios, erros ortográficos? Oi Cupcakes *0*!! Eu estou bem ansiosa para saber como eu me sair nesse capítulo XD! Como podem ver, ele foi basicamente sangue e pancadaria e, como todos sabem, eu tenho dificuldade para escrever cenas de ação, no entanto, graças as minhas lindas leitoras, eu venho evoluindo!! Por favor, pessoal, deixe a opinião de vocês, pois isso me incentiva muito a escrever!! Enfim, espero que tenham gostado e que venha a meta de atingir 1.000 comentários até o fim da fic kkk'!! Beijocas Cupcakes ♥

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