Abdication escrita por oakenshield


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora (again)
Ps tem uma conhecida minha que está começando agora e eu adoraria se vocês pudessem dar uma olhada na fic dela, é muito interessante.
https://fanfiction.com.br/historia/603256/Inside
Obrigada e boa leitura!



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Melanie nem esperou Vincent ir embora para começar a arrumar as malas. Não queria mais vê-lo.

– Por favor, saia - ela pediu, respirando fundo. - Já ouvi tudo o que você tinha para dizer.

– Se você tivesse uma posição como a minha, entenderia.

– Provavelmente - ela dá de ombros e se vira para ele - ou talvez eu fosse uma pessoa que pensasse nas outras.

– Você já matou, Melanie. Eu vi. Não se faça de inocente, pois você não é.

Ela sabia disso. Havia matado, sim. Que direito tinha de julgar?

– Eu não tinha compromisso algum com aquelas pessoas - ela joga, mesmo sabendo que está errada. Isso não justificava seus atos. - Você deveria proteger o seu povo e não dizimá-los.

– Essa é a sua desculpa? - ele questiona, surpreso. - Pensei que você fosse mais esperta do que isso.

Ele a encara.

– Todos temos sangue nas mãos, seja de uma maneira ou de outra.

Ela suspira.

– Eu só quero ir embora em paz.

– Não.

– Vincent, saia.

Ela o puxa até a porta do apartamento e o empurra para fora. Ela percebe que há três homens fardados no corredor.

– Sinto muito, Melanie. Eu não queria que fosse assim, mas você não me dá escolha.

Eles entram em seu apartamento em um piscar de olhos. Melanie chuta um no rosto, mas os outros dois a agarram e ela sente uma picada no pescoço. Demora até ver uma agulha aos seus pés.

– Não se preocupe - Vincent passava os dedos pelos cabelos dela. - Tudo vai ficar bem.

E ela apagou.

+++

Andrew atravessa o enorme quarto e se aproxima assim que vê a mulher deitada na cama de casal.

– Andrew... você veio.

– Claro que eu vim, mãe.

Ela sorri e toca o rosto dele. Sempre foi branca, mas sua palidez agora é doentia.

– Agora você é do Primeiro Exército, assim como seu irmão. Pensei que poderiam ter mais o que fazer...

– Família é prioridade - ele fala, mesmo sabendo que isso jamais significou muito para ela.

– Eu sinto por ter sido tão omissa.

Ela vira a cabeça para o lado.

– Meu fim está próximo, Andrew. Tem algo que você precisa saber.

– Mãe...

Ela olha ao redor e se aproxima dele mesmo estando fraca. Aos sussurros, diz:

– Vincent é responsável por essa doença. Ele está me matando.

– Por que ele a mataria?

– Não sei. Pensei que seu pai fosse aliado dele. E com você e Josh trabalhando para ele... Vincent é inconstante.

Ele pega as mãos da mãe.

– Vamos comprar A Cura para você. Eu prometo.

– Andrew... ele proibiu a venda da Cura. Quem quer que seja contaminado irá morrer.

– Se eu falar com ele, tenho certeza que ele abrirá uma exceção para mim. Eu sempre fui leal e...

Ela sorri para ele. Um sorriso triste.

– Você deve ter ouvido falar dos Apátridas.

– Sim.

– Quando eu morrer, quero que você procure Conrad Beckering.

– O pai de Bea e Ben?

– Sim. Ele te dirá toda a verdade. Não confie em ninguém, está entendendo? - ela suspira. - Me prometa que você vai embora assim que eu for enterrada.

– Mãe...

– Me prometa, Drew. Não quero que olhe para trás. Simplesmente vá.

Ele assente.

– Eu o amo, Drew. Independente do sangue.

Ele a encara, confuso. Chiara aperta a mão do filho com força.

– Família é a nossa casa, família são as pessoas que amamos. Acima do sangue, sempre lembre disso.

Andrew não entende o que ela quer dizer, mas é tarde demais. Sua mãe não segura mais a sua mão.

Chiara Duninghan está morta.

+++

Melanie acorda com um sobressalto. Olha ao redor. Está em um quarto pequeno e sujo, além de escuro. A única janela ali foi coberta com tábuas e a luz entra em feixes através de frestas. A cama de solteiro é mais apertada do que a sua costumava ser na casa da mãe. É tudo o que tem no quarto: a porta, a pequena janela e a cama.

Ela olha para a porta. Não sabe quanto tempo fica assim: apenas encarando. Uma hora ela se abre e ao olhar para a janela ela vê as nuvens rosadas e o céu ainda claro, em um tom meio púrpura, o que indica que o dia está acabando. Quando volta a olhar para a porta, vê Vincent parado com um prato de comida em mãos.

– Trouxe comida para você - ele fala, colocando o prato no chão.

– Vá para o inferno você e a sua comida.

– Melanie, por favor, não dificulte tudo...

– Dificultar? Você é quem está dificultando. Você está matando o seu povo! Olhe tudo o que você está fazendo...

– Já ouvi o seu discurso moralista ontem.

– Você está destruindo não só o seu país, mas também a sua alma.

Ele a olha por alguns segundos. Ela não sabe quantos. Ficar presa naquele quarto a fez perder a noção básica do tempo. Porém quando Vincent a olha, tudo parece congelar.

Não é possível que depois de tudo o que esse demônio fez, eu ainda sinto algo por ele, ela pensa.

A morena quebra o contato visual.

– Provavelmente estaria se eu tivesse uma.

– Você tem - ela fala. Então percebe o que saiu da sua boca. Foi um reflexo, tão instantâneo... - Você tem - ela continuou -, eu sei.

Vincent a olha de uma forma diferente. Melanie não consegue fazer o mesmo por muito tempo, sempre acaba com tudo. Há algo em Vincent que a atrai e a repele ao mesmo tempo.

Ela olha par abaixo e vê que ele está com a mão estendida para ela. Na mão dele há um copo de vidro com água.

– Pra você não morrer de sede.

A raiva toma conta de Melanie. Ela estava ali, lutando contra a sua razão, a qual a dizia para matar o homem diante dela, e o que ele fazia? Simplesmente ignorava tudo como se realmente não tivesse alma.

Ela sequer pega o copo, apenas bate nele e o mesmo é arremessado para o chão, partindo-se em vários pedaços.

– Aquela é a sua alma - ela aponta para os cacos, irada. - Eu tentei concertá-la, colá-la de alguma forma, mas como pode ver é impossível remendar algo que já está quebrado há muito tempo.

Vincent olhou para o copo. Por um instante, Melanie podia jurar, ela viu algo passar por seus olhos. Um brilho que ela nunca havia visto antes. Decepção, talvez. Algo meio próximo de mágoa.

– Aquela - ele aponta para os cacos no chão - era a sua chance de sair daqui. Agora ela está tão destruída quanto esse copo.

Com essa sentença final, Vincent se retira do quarto, deixando Melanie no escuro.

+++

Ela acorda com um clarão invadindo o quarto. O clarão logo some e torna-se uma forma.

– Vamos.

– O quê?

– Temos um lugar para ir.

Melanie levanta e deixa Vincent a conduzir para fora. Havia várias portas no mesmo corredor, todas fechadas. Ela ouviu um som gutural de dor, um grito desesperado, além de um gemido. E foi então que ela percebeu que aquilo era uma espécie de prisão em casa.

O ódio e o nojo a invadiram no mesmo instante.

Eles subiram alguns lances de escada e estavam saindo por uma porta perto da cozinha. Ela jamais tinha a visto ali antes.

– A casa toda está sendo vigiada, então tentar fugir será perda de tempo. Se contar para alguém sobre as últimas horas, sua família sofrerá as consequências - ele fala rápido e seco. - Vá para o seu quarto. Vista preto.

+++

Melanie colocou um vestido preto comportado e soltinho. A barriga começava a crescer e ela se sentia enjoada.

O caminho foi silencioso. O motorista dirigiria rápido, costurando em meio aos outros carros. Melanie notou poucas pessoas conhecidas, mas um aglomerado considerável. Todos de preto. Viu os Whitmore e os Beckering. Os McNaughton chegaram junto com ela e Vincent. Hillary e Kimberly já estavam lá.

– Use isto - ele entrega um óculos de sol a ela. - Assim não precisará encarar pessoas desagradáveis.

– Obrigada por tornar sua presença suportável.

Ele sorri sarcástico e sai do carro, a levando pelo braço. Eles estavam em um grande espaço verde, bem arborizado e não havia vento. Melanie notou lápides por todos os lados.

– Quem está sendo enterrado?

Vincent não respondeu, apenas a puxou. Ela procurou por todos os seus amigos e ficou aliviada ao ver eles ali: Tyler, Beatrice e Benjamin, Martin, até mesmo Jasmine. Ela logo acha Andrew e consegue respirar mais leve.

Josh não estava ali.

Era algo que Vincent faria caso Josh morresse: a levaria para o enterro dele, apenas pelo prazer de vê-la sofrer.

– De quem é esse enterro, Vincent?

– Pare com as perguntas.

– Melanie.

Ela vira-se para a voz conhecida.

– Andrew.

Ela vê os olhos azuis dele marcados pelo vermelho do choro. Sua voz soa embargada, como se guardasse todas as lágrimas para si.

Melanie sente a garganta apertar ao ver o caixão. Não achava Josh em lugar algum e seu estômago começava a revirar.

– Como você está? - ela pergunta, o abraçando.

– Eu estava lá. Sabe... quando aconteceu. Ela apertou a minha mão e morreu - ela? Melanie se questiona. Se Josh não havia morrido, quem de tão importante poderia ser para abalar tanto Andrew?

Ela pensa em Heather, mas ela a viu chorando mais cedo perto do caixão. Andrew a puxa para um abraço de novo.

– Ela me disse tudo sobre Vincent - ele sussurra. - Ele causou a morte da minha mãe.

A mãe de Andrew. Chiara.

Então ela o vê. Alto, loiro e com um belo terno. Sua expressão é dura, não demonstrava qualquer sinal de sofrimento. O alívio que inundou o peito de Melanie foi algo inexplicável.

– Você veio - Andrew fala.

– Nossa mãe morreu, eu tenho que ajudar a descer o caixão.

Ele parece tão frio, suas palavras congelavam.

– Já saiu a certidão de óbito? - Josh questiona.

– IC2023.

Melanie vê a surpresa nos olhos do mais velho.

– O quê?

– Infecção de Carrick - Andrew sussurra. Ele olha para os lados e vê que ninguém está próximo deles. - Vincent a matou.

É óbvio que Josh logo soube que era uma retaliação pelo erro que ele cometeu como Comandante. Por causa da sua distração, soldados rebeldes haviam passado pelas fronteiras de Meurer e a vida da sua mãe foi o preço da sua incompetência.

Chiara nunca gostou muito de Josh, algo raro, porque normalmente o primogênito homem deveria ser o queridinho da mãe. Quando entrou para o PMI, seu pai, na época um dos treinadores, conversava por holograma com sua mãe em uma noite na Diretoria e o loiro acabou descobrindo que era adotado. A única pessoa que sabia disso era Andrew, pois ele precisava conversar com alguém antes que enlouquecesse. E o único que confiava na época era seu irmão.

Porém, ver sua família (porque, sim, essa era a sua família. Mesmo que Chiara o desprezasse, ele ainda tinha o pai, que o idolatrava, e os irmãos) sofrendo o machucava de uma forma muito grande e não permitiria que isso se repetisse.

– Ela recebeu as vacinas. Não tinha chance alguma de contrair os vírus.

– Ela me contou que Vincent suspendeu as vacinas há muito tempo.

– Como é?

– Ele disse que não nos afetaria mais, que já éramos imunes. Então suspendeu as doses de todos.

– Isso quer dizer que ninguém está protegido - o mais velho sussurra. - É tudo minha culpa.

– Josh...

– Nossa mãe...

Ele para.

– O que você faz aqui?

– Vim para o funeral de uma velha conhecida - ele responde como se fosse óbvio.

Josh cerra as mãos em punhos.

– Você não tem o direito...

– Eu tenho todo o direito. Esse estado é meu - Vincent se aproxima. - Você falhou, Comandante Duninghan. Militares não podem falhar. Isso aqui é apenas um treinamento, mas na verdadeira guerra, uma falha pode matar milhares.

– Suas falhas mataram milhares - Andrew rosna. - Sua ganância acabou conosco.

– Minhas atitudes salvaram a vida de gente como vocês, se as consideram falhas, o problema é de vocês. É fácil reclamar quando seu traseiro está a salvo e é outra pessoa que tem que fazer o trabalho sujo.

– Vocês podem parar? - Melanie sussurra. - Isso aqui é um enterro, não um campo de guerra.

– Em breve será um, querida, graças a falha de Joshua - Vincent suspira -, mas Melanie está certa. Devemos prestar nossas condolências hoje.

– Você não vai ficar aqui - Andrew fala. - O assassino da minha mãe nã...

– A Praga matou sua mãe.

– Vincent, por favor - Melanie pede, segurando o seu braço. - Hoje não.

Ele começa a se afastar, a levando com ele.

– Melanie fica - Josh intervém.

A morena olha para Vincent.

– Eu fico.

Ele se aproxima do ouvido dele.

– Eu tenho meus homens infiltrados no setor da sua família. Meu mais rápido sinal e... você sabe.

Ela assente e se afasta. Vincent sorri para ela e se aproxima para beijá-la. Melanie se afasta e os lábios de Vincent tocam sua bochecha. Ela segura a vontade de vomitar.

– Se cuide, querida. Sua família pode ficar preocupada.

+++

Depois do enterro, Andrew a chamou para ir até a sua casa. Ela aceitou, precisava conversar.

Sentia que estava extrapolando. Ele havia perdido sua mãe e ali estava ela, trazendo mais problemas. Mas confiava nele e precisava conversa com alguém.

Contou tudo sobre sua conversa com Vincent, tudo o que descobriu, as ameaças que ele fazia constantemente a ela, quando ele a dopou e a trancou em um quarto escuro.

– Esse homem é um demônio - Andrew levanta, está mais do que irritado. Ódio estampa em seu rosto. - Temos que fazer algo a respeito.

– Mas o quê? Ele ameaçou minha família, Drew, e o filho que eu carrego pode ser dele. Eu simplesmente não posso...

– Você lembra que eu te contei que ele me contratou pra te encontrar?

– Sim.

– Ele sempre soube da sua aptidão com armas. Na verdade, foi ele quem a criou.

– Como é?

– Você acha que a sua madrinha simplesmente conseguiria desviar ar armas da fábrica para você treinar? Ninguém consegue roubar nada aqui, Melanie. Vincent fornecia armas para ela.

– Mas... A Praga acabou com a família de Jessica. Ela odeia Vincent.

– Sabe o que ele fez com Josh? Matar nossa mãe por causa de uma falha militar... Então: Jessica falhou e Vincent a puniu.

– Falhou... falhou como?

Andrew fica em silêncio.

– Se Jessica trabalha para Vincent e estiver infiltrada na minha casa, eu tenho que saber.

+++

Herbert caminha de um lado para o outro. Não conseguia acreditar no que estava ouvindo.

– Vincent não faria isso. Não depois de tudo o que eu fiz por ele.

– Acho que foi por isso que ele não o escolheu. Você sabe... para pagar pelo meu erro.

Herbert toca o ombro do filho mais velho.

– As pessoas erram, Josh. E as pessoas ao nosso redor não deveriam sofrer as consequências por algo que fizemos. Sua mãe não merecia o que aconteceu com ela. Vincent não tinha esse direito. E isso não vai ficar assim.

– Você irá matá-lo?

– Claro que não. Fingirei que não sei de nada.

– O quê?

– As vezes, quando estamos feridos, temos que nos fazer de cachorro morto para não sermos pisoteados. E, então, quando nos recuperarmos, faremos justiça.

+++

– Onde está a sua prostituta?

Kimberly, em um vestido negro um pouco acima do joelho, está no topo da escada. Vincent, no andar abaixo. Eles trocam farpas à distância.

– Melanie não é uma prostituta.

– Uma puta moralista. Realmente, você escolhe muito bem suas companhias - ela bate palmas enquanto começa a descer os degraus. - Todo esse circo por causa daqueles favelados mortos. Odeio como essas pessoas bancam as justiceiras.

– Você nunca ligou pra nada mesmo.

– Na Rússia, meu pai mandava matar todos que se opossem a ele. Você é mole demais com esses rebeldes, por isso que eles acham que tem direito a alguma coisa.

– Eu te livrei desse homem e você fala dele dentro da minha casa...

– Meu pai nunca abusou de mim como fez com as minhas irmãs. Eu sou a única com nome estrangeiro. O nome de minha mãe, ele dizia. Era diferente. Sempre fui a mais inteligente e ele me respeitou como nunca fez com ninguém. Eu praticamente reinava na Rússia.

– Então por que você parecia tão desesperada para partir quando eu a encontrei?

– Porque eu descobri a nojeira que ele fazia com minhas irmãs. Não queria viver ao lado de um homem assim, mas parece que troquei um monstro por outro.

Vincent deixa o silêncio assumir o local antes que faça alguma besteira.

– Por que estamos tendo essa conversa, afinal?

– Porque sua puta moralista está o deixando, seu corno idiota. Já é madrugada e ela ainda não voltou.

– Desde quando você controla os horários de Melanie?

– Ela não o entende, Vincent.. Não entende o que um governante deve fazer pelo seu estado. Tudo em prol de um bem maior.

– E você entende.

– Eu vivi com monstros a minha vida toda. Sei muito bem o que é ter que fazer sacrifícios para sobreviver.

– Você está me propondo uma aliança, Kimberly?

– Não. Eu só queria te dizer que o seu coração foi a sua fraqueza. Ou o que você tem no meio das pernas, não sei. Você caiu de amores por uma mulher que jamais vai sentir algo por você que não seja asco. A sua derrota é o meu prêmio.

– De onde surgiu esse ódio todo?

– Do dia em que você decidiu abrir mão do nosso casamento e abraçou os seus caprichos.

– Então é sobre isso? Vingança?

– Isso, Vincent, é uma mulher russa contemplando a queda do seu inimigo sem precisar mover um dedo. Vê-lo quebrado é o suficiente para mim.

Ela acabou com qualquer confiança que Melanie um dia poderia ter nele. Sem precisar mover um dedo, as palavras dela remoem em sua cabeça. Isso não significa que não tenha mandado alguém fazer o trabalho sujo por ela.

Todos o culpavam por uma morte que ele não tinha cometido.

– Chiara era sua amiga... como você...

Kimberly espera que ele diga, mas sabe que as peças do quebra-cabeça estão encaixadas agora. Quem mais, além do Senhor de Meurer, teria tamanho acesso à Praga? Somente a Senhora de Meurer.

– Você matou Chiara Duninghan.

Kimberly sorri.

– E isso foi apenas o começo.


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Notas finais do capítulo

E então? Me digam o que vocês estão achando.



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