Ela saio comigo. Ela saio comigo! Ela saio comigo!!!

Pensava que seria muito mais difícil, depois que ela entregou Jack aos meus pais, eu a convidei para comer m hambúrguer comigo. Fui o mais educado o possível. E ela disse sim. Fiquei muito surpreso.

Antes eu pensava em, assim que eu conseguisse sair com ela eu a ensinaria o que ela realmente era, e o que ela poderia fazer. Mas não podia fazer isso hoje, já que Maria estava aproveitando esse tempo que eu estava distraindo ela, para exorcizar esse tal de Hector. E se ela o ver, tentará trazê-lo de volta.

Fui o mais gentio o possível com ela, depois que comemos, ela me pediu para deixá-la em casa, e eu simplesmente o fiz, alem disso a essa hora, esse Hector já teria sido exorcizado.

Quando chegamos em sua casa, havia vários carros de policia e ambulâncias. Assim como eu, Suzannah também ficou espantada. Ela saio do carro rapidamente, e foi em direção a um buraco, a origem de toda essa confusão.

Eu pensava em segui-la, mas tive uma idéia melhor. Grassas a um livro que eu estava estudando sobre deslocamento, eu me concentrei o Maximo o pocivel, e olhei para ela. Então eu já conseguia ouvir, eu ouvia os seus pensamentos.

Ela queria pular ali, queria ver o motivo de toda aquela confusão, mesmo já tendo uma idéia bem forte. Ela sabia que ali dentro daquele buraco, havia um corpo, de alguém chamado Jesse não entendi. Mas depois de ver o sentimento ao mencionar seu nome, eu percebi, que esse Jesse era o mesmo Hector que Maria havia mencionado. Não havia outras palavras para explicar, ela estava apaixonada por ele. Eu tenho total certeza, que, se seu padrasto Andy, não a tivesse pegado, ela iria ter pulado naquele buraco, e começando a ajudar a tirar aquele esqueleto dali.

Ela perguntou sobre sua mãe e o que era que estava acontecendo. Depois de uma resposta estúpida de um de seus irmãos, que, pelos seus pensamentos, só pude ver que ela o chamava de dunga, uma coisa caio de dentro do saco plástico preto (que era usado para colocar corpos) era um pano, velho e sujo, pela mente dela, eu conseguiu ver as iniciais MDS. Maria de Silva, ela pensou. Naquele instante, passou por sua mente todos os momentos que ela teve com esse Jesse, começando com uma coisa bem recente, dele limpando as lagrimas dela com esse lenço, mostrou os momentos difíceis que ele a ajudou, quando ela chegou nessa cidade, e teve que enfrentar um fantasma de uma garota que se suicidou, quando teve que ir a um hospital por ter entrado em uma briga contra alguns fantasmas que queriam matar o garoto que os matou, entre outros, depois de passar algumas dessas lembranças eu não agüentava mais.

Desfiz a conexão entre nos. Aquilo estava me machucando de mais, ver sua felicidade ali. Seus pensamentos achando que ele não retribuía seus sentimentos, a cara e os atos dele, que mostravam exatamente o contrario do que ela pensava. Aquilo doía demais! Ainda mais sabendo que, mesmo que ele gostasse dela, eles não seriam felizes juntos. Eu não me importava que ele não fosse feliz, alem do mais, ele já estava morto, ta tivera sua chance de ser feliz. Mas não deixaria que grassas a sua existência, ela não possa ser feliz com outra pessoa.

Abri a porta do carro e vomitei. Ela também devia ter vomitado ,já que isso é uma das coisas que mais gasta o cérebro, e durante a conexão tanto eu quanto ela fomos afetados .

Limpei minha boca e olhei em direção a Suzannah, sua mãe estava perguntando se ela estava bem. Ela tinha vomitado, como eu esperava. Ela foi para dentro de casa, e eu não pode mais vê-la. Tinha que ir para o hotel. Tinha que ter certeza que deu certo o que eu e Maria planejamos. Eu tinha que ter certeza que Suzannah teria chances de se apaixonar por uma pessoa que pudesse dar um futuro a ela, que pudesse levá-la ao baile de formatura, que pudesse apresentar aos pais, queria que ela tivesse a chance de se apaixonar por mim, ser feliz comigo.

Fui para o hotel, e quando cheguei no quarto fui perguntar o que Jack tinha feito enquanto eu estava fora. Sabia que ele me diria tudo.

- Paul, você não vai acreditar. – ele falou eufórico. – apareceu um fantasma aqui, e ela falou que tinha vindo a socorro da Suzi, que havia um fantasma que não a deixava em paz, e disse que ela ficaria muito feliz de eu fizesse um favor para ela. Ela me deu alguns ingredientes e disse que era para eu exorcizar esse fantasma, e me ensinou como fazê-lo. O cara falou umas coisas meios estranhas, ele disse, mi emossa, ou algo assim, eu não entendi muito bem. Ele parecia muito triste. – depois que Jack disse isso eu me lembrei de uma das cenas que eu vi nas lembranças de Suzannah. Era daquele tal Jesse chamando ela de mi hermossa.

Ele tinha desaparecido. Não voltaria mais. Tudo voltaria ao normal, a como sempre deveria ter sido.