Lupin escrita por Spooky Nurse
Os olhos de ambos estavam marejados, Remo não conseguia acreditar no que via, e sua felicidade eram palpáveis. Sem ligar para mais nada e ninguém, ele se jogou em um abraço apertado na mulher a sua frente.
– filhote.
– pai, eu senti tanto sua falta, tanto. - agora Lupin já chorava.
Ela esperou tanto tempo por esse dia, o dia de ve-lo de novo e abraçá-lo. Eles não se importavam para a platéia que se formavam ao redor deles, eles choravam e se abraçavam juntos.
– será que dá para alguém me explicar?
Lupin levantou os olhos para ver quem falou e avistou um rapaz de cabelo azul e uma mulher de cabelos loiros que estavam a meio caminho de ficarem vermelhos.
Soltou-se de Remo e foi ate eles.
– vocês são Ninphadora e Teddy Lupin? - eles assentiram e sem nada falar Lupin se atirou a eles lhes dando um abraço. - obrigada por cuidar dele, obrigada mesmo. - disse ela dando beijo em cada bochecha dos dois.
– acho que um resumo seria apropriado. - disse alguém que Lupin reconheceu como o Potter.
– claro, venham todos vamos nos sentar. - disse uma senhora gorducha e ruiva.
– não queremos estragar a noite de vocês. - disse Lupin agora se recompondo e ficando ao lado do pai junto com a matilha.
Ela na queria atrapalhá-los, eles eram uma família e com certeza eles seriam intrusos entre eles.
– faço questão, eles vão saber sedo ou tarde. - disse Remo a ela.
E sem poderem recusar, caminharam juntos ate uma das maiores mesas e juntaram mais uma com magia e todos se sentaram. Todos menos dois rapazes, que mais pareciam crianças.
– não, eu vou sentar ao lado da mamãe. - disse Seth.
– sai pirralho eu vou sentar aqui. - devolveu Damon.
– os dois. - disse Lupin. - Damon do lado esquerdo e Seth do direito.
Eles se sentaram e deram língua um pro outro.
– vocês parecem crianças. - disse Jack rindo.
– e Damon, não chame seu irmão de pirralho. – Disse Lupin o repreendendo.
Damon fechou a cara, mas assentiu se calando.
– vamos às apresentações? – perguntou Lupin.
– claro. - disse Remo. - esses são os Potter's - começou apontando para um casal e um garoto. - Harry, Gina e Alvo.
– Prazer. - disse Lupin
– é bom vê-lo de novo. - disse Jack.
– esses são os Weasley. - apontou ele para o restante. - Arthur e Molly, Rony e Hermione e a filha Rose, Fred e George e a noiva Angelina, Gui e Fleur e a filha Victorie, Percy e o filho Jason, e Carlinhos.
Lupin olhou o rosto de cada um ate chegar a Carlinhos, foi ai que tudo parou, seu coração perdeu uma batida seus olhos procuraram o deles, era como se ela tivesse encontrado a parte que faltava dela, como se o mundo todo se resumisse a conseguir um único sorriso daquele homem. O rapaz tinha o mesmo físico dos gêmeos, mais baixo e mais forte do que Percy e Rony, que eram compridos e magros. Seu rosto era largo e bem-humorado, castigado pelo sol e tão sardento que quase parecia bronzeado; os braços eram musculosos; e em um deles havia uma grande e reluzente queimadura.
Ouviu um pigarro e olhou para o lado onde seu filho Jack sorria grandemente.
– é... Prazer. - disse Lupin. - é... Deixe apresentar minha família, esse é Seth Lupin, Jack Lupin e sua companheira Leah Lupin, e o outro é o Damon Lupin.
– perrdon, más não é um poco joven parra serr mãe de trres rapazes? - perguntou a garota Fleur.
Lupin riu gostosamente.
– tudo bem eu entendo. - disse ela. - todos eles são adotados. Jack e Leah chegaram a mim com 14 anos, eles já estavam juntos, não tinham para onde ir, onde nasceram sofriam preconceito, eu os entendia então os adotei, Seth chegou a mim antes, ele tinha nove anos o encontrei na floresta totalmente machucado, o curei e descobri que ele havia sido abandonado pelos pais, então o trouxe para a família. Eu já estava com Damon quando Seth chegou, Damon entrou para a família com 14 anos, ele não precisava ter ficado comigo tinha para onde ir, mas...
– mas eu preferi ficar, eu vi o quanto ela era sozinha. - respondeu Damon.
– e esta comigo desde então, às vezes acho que ele só ficou para me castigar pelo que fiz a ele.
– claro que sim, ninguém mandou fazer aquilo, agora para pagar terá que me aturar te chamando de mãe pro resto da vida. - disse ele rindo.
– nos a chamamos de mãe por admiração, - respondeu Jack - a conhecemos quando ela lutava pela causa dos Lobisomens no Brasil, ela tentava parar o preconceito.
– e conseguiu. - falou Leah. - ela foi incrível, hoje o Brasil é o pais mais misturado do mundo, ninguém liga para saber se é sangue puro ou mestiço, ou se é Lobisomem, lá se tornou o melhor lugar para eles levarem uma vida. – contou a garota.
Ninguém parecia notar, mas Remo a olhava com um orgulho que transbordava do rosto, ele nunca poderia pensar que aquela garotinha que ele encontrou em uma maca, se tornaria uma mulher forte com uma família linda.
– eu a chamo de mãe por respeito e carinho. - começou Damon. - ela poderia ter me abandonado da forma que me deixou e achou, não precisava me aturar ate hoje, mas aqui estamos nós, ela adquiriu meu respeito pela forma de levar a vida e meu carinho por estar ao nosso lado.
– e eu a chamo de mãe por amor e devoção. - disse Seth. - ela é minha heroína, e meu anjo da guarda.
Os olhos da mulher Lupin, já estavam marejados, ela nunca pensou que isso se tornasse real, seus filhotes e seu pai.
– espera. - disse a garota Hermione. - como você lutou e conseguiu essa igualdade.
– com muita luta por parte da mamãe, nos tornamos uma das famílias mais respeitadas e temidas do Brasil. – disse Damon.
– os Lupin's são conhecidos em todos os lugares lá. – continuou Leah.
– e como conseguiram isso? - perguntou Arthur visivelmente interessado.
– me tornei a chefe de Auror’s mais nova do mundo, assumindo o posto com dezenove anos. Tornei-me milionária com o meu trabalho e minhas pesquisas. E é claro somos a única matilha de Lobisomens do mundo. - disse ela sorrindo e fazendo todos engasgarem e tossissem.
Todos os olhavam com um misto de curiosidade, surpresa e susto. Remo a olhava sem entender o porquê de ela ter dito sobre isso, mas ficou feliz em ver que ela dizia sobre o assunto com um sorriso radiante no rosto.
– Temos orgulho do que somos. – disse Lupin dando de ombros.
– e você, também é? – perguntou Teddy se dirigindo a Leah.
– não, sou descendente de duas gerações, meu avo era e meu pai era. - disse Leah. - mas eu não herdei a parte da transformação. – disse ela rindo.
– Agora vão lá, façam a pergunta que tanto querem. - disse Damon.
– porque o chamou de pai? - Tonks havia se pronunciado pela primeira vez.
Todos dobraram a atenção na conversa, essa era a pergunta chave, todos queriam saber e entender o motivo dela ter o chamado de pai, e dele tê-la chamado de filhote.
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