Lupin escrita por Spooky Nurse


Capítulo 12
Cap. 10 – Um Pedido


Notas iniciais do capítulo

capitulo pequeno, espero que gostem, escrevi ele ouvindo magnet - vocaloid...



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– Tem certeza disso Allan?

Eles estavam na sala de pesquisa treze, alguns Lobisomens estavam tendo reações adversas a vacina e ao experimento de cura. E isso só deixava Lupin mais agitada, fazia uma semana que havia voltado de Londres, e o fato de estar longe de seu companheiro a deixava irritadiça, agitada, e até um pouco depressiva.

– tenho. – respondeu o doutor com um suspiro pesado. – Um dos que sofreram com a alergia do teste da 2563PC faleceu esta manhã, os outros estão bem.

– é uma perda. – disse Lupin suspirando.

– um de cinco morreu pelo teste, não é uma porcentagem ruim. – disse Damon fazendo suas anotações.

– é uma perda que sabíamos que aconteceria. – reconfortou Leah.

– Bom, contate a família dele e...

Lupin não pode terminar, pois a sirene do hall havia disparado. Eles se olharam por um tempo.

– Os sócios voltaram? – perguntou Seth franzindo o cenho em confusão.

– talvez seja Joaquim. – chutou Jack.

Eles deram as costas a Allan e foram caminhando ate o hall. Qual foi a surpresa deles ao ver um cabelo ruivo bagunçado de braços cruzados e olhar impaciente.

Vanessa, a recepcionista e secretária veio correndo na direção deles.

– Senhora eu tentei falar mais... – começou a secretaria que foi logo interrompida.

– Carlinhos? – perguntou Lupin. – o que faz aqui?

– eu sinto muito. – disparou ele com um olhar suplicante se aproximando a passos rápidos. – sinto muito eu fui burro, um trasgo, eu deveria ter dito isso há muito tempo...

– o que? – ela não estava entendendo nada.

– eu te amo Laura, amo tanto que me assusta. – soltou ele. – nunca senti isso, não tinha idéia de como agir. Eu te amo, e nunca mais vou deixar você ir.

Os olhos de Laura já estavam marejados enquanto fitava um ruivo totalmente desconcertado. Ela esqueceu tudo e todos e se focou somente nele.

– eu também te amo ruivo. – disse ela pulando nele para um beijo.

O beijo foi suave, leve, cheio de amor e saudade, salgado pelas lagrimas de felicidade que agora corriam livremente pelo rosto dela.

– casa comigo? – perguntou ele assim que eles se separaram.

– o que?

Ele a soltou e colocou a mão no bolso tirando uma caixinha azul de veludo, ela o olhava incrédula e com um sorriso bobo no rosto. Ele se ajoelhou a sua frente e pegou sua mão. A matilha formara um semi circulo atrás da mãe.

– Laura Lupin, me permita te amar para sempre e sempre. – dizia ele. – e te fazer a mulher mais feliz do mundo?

Ela chorava, as lagrimas corriam livremente pelos olhos dela, sua vida não poderia ser mais perfeita, uma família linda, uma carreira perfeita, reencontrou seu pai e conheceu seu amor.

– sim, claro que sim. – disse ela.

Ele tirou um lindo anel prata com um pequeno rubi incrustado, colocou no anelar da mão direita da loira e se levantou preenchendo o rosto dela de beijos até chegar mais uma vez na boca.

Eles estavam felizes e completos.

*

A marcha lenta da cerimônia tocava, e em passos curtos ela era levada por Remo em direção ao corredor de pétalas rosa na grama alta onde o casamento estava sendo realizado.

Ela olhou para o lado.

– não me deixe cair, pai. – sussurrou ela. Remo passou a mão pelo braço da loira e apertou tentando passar força.

– nunca. – sussurrou de volta.

O coração dela batia descompassado, e suas mãos suavam pelo nervosismo, mas assim que levantou a cabeça e viu o rosto de seu amado a frente, com um terno preto e com o cabelo ruivo penteado e arrumado, tudo ao seu redor parou, os ruídos sumiram, os murmúrios silenciaram e seu coração pareceu parar por completo, tudo que ela via era os olhos azuis de Carlinhos.

A única coisa que a impedia de correr até ele era a mão de Remo que a segurava ao lado. Ela passou os olhos pelos convidados, amigos e família de Carlinhos lotavam o lado direito de cabeças ruivas e morenas. No lado esquerdo, continham os cientistas, sócios, voluntários do CPL e ou Lobisomens conhecidos e amigos.

Ela só se deu conta que chorava quando Carlinhos esticou a mão e limpou uma lagrima que escorria pela bochecha da loira.

– eu te amo. – ele sussurrou.

– eu muito mais. – respondeu ela.

E ali eles sabiam que juravam estar sempre juntos. O amor deles sempre seria verdadeiro. Ele se inclinou e a beijou com ternura, com adoração, se esqueceram da multidão e as mãos de Laura foram para os cabelos do ruivo o puxando mais para perto.

Então a multidão explodiu em aplausos os fazendo parar o beijo. Eles se olharam por um tempo, um olhar intenso e apaixonante que mostrava a qualquer um que o amor ali seria infinito.


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