Lupin escrita por Spooky Nurse


Capítulo 11
Cap. 9 – CPL – Centro de Pesquisa Licantrópica




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– Eles estão aguardando na sala três.

Eles assentiram e juntos marcharam pelos corredores da grande construção. - O centro de pesquisa se localizava no subsolo, no centro da floresta amazônica. - Eles andavam pelos corredores brancos com portas e vidros que davam visão aos pesquisadores e cientistas que tentavam criar uma poção ou estudavam a qualidade sanguínea de algum lobisomem.

Mais a frente eles avistaram uma grande porta dupla branca com o mesmo símbolo.

– Senhores. – disse Lupin assim que abriu a porta.

– Olá. – disseram os dois.

Um era alto e magro com cabelos loiros e olhos claros enquanto o outro era baixo e gorducho com uma barba grande.

– como vai Logan, Xavier? – perguntou Damon.

– bem, e espero que vocês também. – disse Logan.

– soubemos que estavam de ferias. – disse Xavier.

– pode se disser que sim. – disse Seth.

– vamos aos negócios? – perguntou Leah já impaciente com essa conversa sem fundamento.

E assim se passaram horas e mais horas de reunião. Eles já haviam ficado discutindo a mais de seis horas. Queriam levar uma filial do centro para Nova York, e Lupin se recusava a fazer isso, não via vantagens por mais que eles argumentassem o assunto. O centro estava bem por lá e não precisavam de mais espaço ou mais um centro. E seus cientistas estavam bem adiantados com a tentativa de descoberta para uma vacina. Depois de muito tempo eles acabaram se conformando que ela estava certa, o centro estava bem no Brasil e não era necessário outra ocupação.

Horas mais tarde eles se despediram e Lupin começou seu trabalho enquanto a matilha foi se deitar para descansar.

Ela foi ate suas acomodações e trocou sua roupa por uma mais apresentável para o trabalho de pesquisa. E se encaminhou para a sala de seu doutor e cientista chefe.

– Allan como está às coisas por aqui?

– esta tudo sobre controle. – disse ele. – o teste 2563PC está um pouco atrasado, parece que a poção causou uma reação alérgica aos Lobisomens de teste e eles ficaram essa ultima lua cheia transformados ate no período do dia, mas já resolvemos isso. – disse Allan a guiando pelas salas do corredor um.

– e a vacina? – perguntou ela.

– a 1480VA está adiantada, fizemos um teste essa lua cheia com o... – ele olhou uma planilha em sua mão. – Jonathan Steve, o décimo na lista de inscrição para voluntario. Ele foi mordido por – olhou a planilha novamente. – Lorsen Grayback chefe do centro de treinamento sete, estamos aguardando a próxima lua cheia para descobrirmos como a vacina reagirá.

– ótimo continuem assim.

– se ele se transformar o que faremos?

– o tranque na ala de treinamento sete para vermos como ele reagirá nas transformações treinadas, se ele se controlar bem o damos a escolha de ir ou ficar para continuar voluntario nos treinos e pesquisas.

– e se não se sair bem? – perguntou ele ainda anotando as instruções na planilha.

– o tranque no setor de testes científicos nove com os outros.

– sim senhora.

E assim ela se retirou para seu dormitório. Ela conseguiu refrear os pensamentos ate colocar a cabeça no travesseiro, mas assim que fez isso às lagrimas e as dores vieram. E assim ela ficou chorando e soluçando até que o sono chegou.

*

Carlinhos não estava diferente, sua mente forçava a se lembrar das ultimas palavras da loira.

“- minha felicidade sempre estará aqui, com você. – disse ela. – eu te amo... meu companheiro.”

Ele se arrependia de cada letra pronunciada, ele a amava e via agora o quanto deveria ter falado. Sua mente vagava pelos dias que passaram juntos nesses meses.

Eles corriam pelas arvores da floresta proibida, ela ria e ele tentava pega-la.

Quando conseguiu caíram no chão, ela por cima dele.

Olharam ao redor e notaram que estavam em uma clareira.

– seu sorriso é lindo. – disse ele.

– você é o motivo dele. – disse ela.

A como ele se sentia um trasgo ao deixá-la ir embora, ao deixá-la escapar pelos seus dedos. Ele não ligava, ele abriria mão de qualquer coisa por ela, ele não se importava de ter que aprender a se portar como um Malfoy, ele agiria assim por ela e só agora via isso.

Como fora burro.

Saiu de seus devaneios quando alguém bateu a porta e a abriu, era Remo.

– Carlinhos. – disse ele.

– não diga, eu sei.

– se sabe o que faz ai, chorando e se lamentando?

– e o que quer que eu faça? – perguntou o ruivo olhando o senhor a sua frente.

– vá atrás dela, vocês são companheiros um do outro. – disse ele. – vocês se amam. Não cometa o mesmo erro que eu quase cometi uma vez, corra atrás dela e a segure e nunca mais a solte.

– somos de mundos diferentes Remo...

– se vocês se amam mesmo saberão conciliar isso e levar esse amor adiante. – retrucou ele. – veja Draco e Astoria, mundos diferentes, pensamentos diferentes, e mesmo assim construíram uma linda família.

– você esta certo.

–ora, por favor... – começou Remo, mas parando ao ver o rapaz se levantando.

– vou amanha, amanha não, hoje mesmo, preciso de permissão do diretor e de um portal do ministro. – disse o ruivo. – obrigado Remo.

– não por isso Carlinhos. – disse o loiro risonho. – cuide bem da minha filha.

– claro. – gritou Carlinhos que já estava correndo em direção ao gabinete do diretor.

Ele iria atrás dela, ele diria que a amava e que quer ficar com ela, e não importa mais nada. Ele iria atrás da felicidade dele.


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