Andei até avistar Frederick, eu estava com o garotinho então decidi levá-lo até ele.

– oi Elize... quem é o garoto?

– este é o... – me lembrei que não perguntei seu nome.

– Isaac senhor. – ele estava nervoso.

– onde ele estava?

– se perdeu em meio aos rebeldes e veio parar aqui. Você sabe onde ele poderia passar a noite?

– hm... não sei. Pergunte ao príncipe Alberto.

Andamos até o quarto de Albert onde pude ouvir sua voz. Estava vermelha mas bati na porta mesmo assim.

– príncipe Alberto?

Ele abriu.

– sim?

– esse garotinho se perdeu ao meio dos rebeldes e veio parar aqui. Ele poderia passar a noite no castelo?

– claro. Já vou levar o colchão para seu quarto.

Espera aí, o que?

– para o MEU quarto?

– para o meu que não é.

E bateu a porta. Se eu fosse um sulista atirava nele.

Andamos até meu quarto onde o colchão já estava lá.

– obrigada senhorita. – Isaac disse. – nunca dormi em um quarto de verdade antes.

Ele estava deslumbrado e parecia não se importar que iria dormir em um colchão.

– pode me chamar de Elizabeth, ou só de Elize. – sorri.

Ele observou meus livros.

– você sabe ler?

– sei. – seus olhos brilharam.

– você me ensina?! Eu sempre quis ler! Sempre achei os livros tão interessantes!

– eh, claro.

Mesmo não sabendo com fazer isso, concordei.

– muito obrigada Eliza! – ele estava muito alegre.

Deitou e se enrolou nas cobertas.

E estou a escrever agora. É melhor dormir, tenho um dia cheio amanhã.